Stormy Nights escrita por GiuhBatiston


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Como hoje eu estou boazinha e vcs realmente merecem, decidi postar mais um capítulo...



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Capitulo 30

Queria me bater por sair gritando por ai. Custava ficar um pouco calada, Rose?

-Era isso o que você escondia de mim? – ele me perguntou

-Adrian... – Dimitri começou a dizer mas Adrian o interrompeu

-Estou falando com a Rose.

-Sim. Mas ela é minha garota e eu devo protege-la. – Dimitri estava ficando super protetor demais pro meu gosto...

-Protege-la de quem? De mim? Você acha que eu sou o que? O lobo mau?

-Não é fisicamente que eu estou falando. Eu sei que você vai magoar os sentimentos dela. De novo.

-Você esta sugerindo o que? Acha que eu não seria capaz de assumir um filho só por que ele seria um Dhampir? Se você pensa isso se enganou muito feio Belikov! – Adrian disse friamente

-Ele não é seu filho! – rosnou

-Seu é que não!

-Ei! Dá pra vocês pararem? – interrompi. – Adrian, não é bem isso. Lissa vai poder te explicar melhor, mas parece que os shadow Kiss podem ter filhos com outro Dhampir.

-O que nos deixa numa situação não muito melhor. – Adrian disse sarcasticamente.

-O que você espera que eu faça? – perguntei-lhe

-Você pode fazer um exame de DNA. – argumentou

-Não quero! É meu filho, não um experimento cientifico.

-Então o que você planeja fazer? – me perguntou

-Posso esperar ele nascer. E além do mais, não tem o que discutir. Quem vai criar meu filho vai ser o Dimitri, quem é efetivamente o pai desse criança é ele! – exclamei

-Você não pode fazer isso! – Adrian parecia furioso

-Chega dessa discussão! – Dimitri interviu. – Adrian, esse estresse todo não faz bem a Rose nem ao bebê. Será que podemos conversar mais tarde? Apenas eu e você. – tentei argumentar contra, mas Dimitri foi irredutível, e Adrian também aceitou a proposta.

Fui pro meu quarto revoltada e contrariada. Dimitri não tinha o direito de tomar minhas decisões por mim, isso não estava certo! Ah, mas ele ia se ver comigo! Andei de um lado pro outro no meu quarto, estava quase abrindo um buraco no chão, mas as horas não pareciam passar, ou então o relógio se recusava a andar. Duas horas depois eu estava me sentindo exausta. Peguei meu mp3 e fui ouvir musica. Estava ouvindo Aerosmith no máximo, quando Lissa puxou o fone e praticamente gritou no meu ouvido.

-Eu estou te gritando as uns quinze minutos, você não ouviu? – ela parecia revoltada e estava vermelha e ofegante

-Liss... O que houve?

-Eu vim quase que correndo pra cá. Adrian me disse que ele e Dimitri iam conversar hoje.

-É, eu sei. – e então contei a ela sobre a briga entre mim e Adrian e a disposição de Dimitri de tentar entrar em acordo com o Adrian.

-Você não devia ficar tão irritada. – argumentou – Dimitri apenas quer o melhor pra você e pro bebê. E ele esta certo, fazer muito esforço nesses primeiros meses pode fazer muito mal pro bebê.

-Tá, mas ele tinha que ser tão autoritário assim?

-Rose. Não fique chateada com ele. Aposto que Dimitri não fez isso por mal.

-Não é fácil pra mim Liss, aceitar ordens dos outros. Nunca gostei disso. Dimitri precisa entender que, não é por que eu o amo que vou fazer tudo o que ele quiser.

-Você sabe muito bem que não foi essa a intenção dele. Ele apenas queria te proteger. Dimitri é um bom homem, te ama incondicionalmente e vai ser o pai do seu filho. Acho que você deveria ser mais flexível com ele. – Talvez Lissa estivesse certa, mas eu não iria ceder assim tão fácil. Dimitri ainda teria muito que me convencer de que ele não faria isso novamente!

A noite se arrastava enquanto eu permanecia esperando que Dimitri viesse me dar uma explicação. Por fim, me cansei de ficar lá esperando e decidi ir até lavanderia levar umas roupas pra lavar. Já tinha batido o toque de recolher e provavelmente estaria vazia. Não levei muitas roupas, o que significou que, não precisaria encher a maquina mais de uma vez. Estava esperando as roupas baterem, é incrível como isso pode demorar um século! Então senti um corpo colando ao meu enquanto uma voz conhecida dizia:

-Você não sabe como fica incrivelmente sexy nesse papel de dona de casa. – disse-me

-O que pra sua infelicidade eu não sou! – Dimitri estava mesmo tentando me seduzir e fugir da bronca? Me virei de modo a ficar de frente pra ele. Pena que a diferença de altura me dificultava olhar em seus olhos. – Antes de mais nada, quero que você saiba que eu não gostei nem um pouco da forma como você me tratou mais cedo. Eu não sou nenhuma criança, nem vou ficar me submetendo a homem nenhum, mesmo que esse homem seja o pai do filho e o cara por quem eu sou louca a quase dez anos.

-Desculpe-me. – ele parecia sincero. – Eu sei que fui rude e autoritário e que você não gosta disso. Mas você precisa entender que eu só quero cuidar de você.

-Então prometa-me que você nunca mais fará isso, nem será super protetor. Já sou muito grande e sei me cuidar sozinha. – acho que eu nunca agira de forma tão adulta antes. Há algumas semanas eu apenas xingaria meia dúzia de palavrões, daria uns socos nele e iria embora. Pau da vida. Mas agora eu conseguia conversar e entrar em comum acordo. Acho que a gravidez estava fazendo com que eu ficasse mais madura...

-Prometo apenas se você me prometer que vai tomar mais cuidado. Não quero que aconteça nada com você e com o bebê. – eu suspirei

-Prometo. Sem mais dramas?

-Sem mais dramas. – ele concordou rindo. – E desde quando você é tão adulta e controlada?

-Acho que desde agora. Por que há um minuto atrás eu seria capaz de estrangula-lo com minhas próprias mãos. – ele deu um sorriso enorme. Parecia que a conversa com Adrian fora satisfatória. – Pelo visto vocês dois não se mataram.

-Não. Tivemos uma boa conversa e chegamos a uma conclusão.

-Conte-me. – pedi

-Ele diz que não vai fazer pressão nem exigir nada, mas que quer que você o deixe ciente de como anda a gestação e depois que o bebê nascer, se for filho dele – o que eu espero que não seja – ele diz que só quer contato com o bebê. Que eu posso assumir e ser efetivamente o pai do bebê.

-Você sabe que isso vai ser muito estranho, não sabe? – perguntei

-Sim, eu sei. Mas foi o melhor acordo que eu consegui. E ainda sim, com uma condição.

-Que condição? – perguntei, minha curiosidade aguçada

-Não posso dizer qual é ainda. Digamos que será uma surpresa de aniversario.

-Então vocês vão prosseguir com o plano? – perguntei meio desanimada

-Claro que sim! Será uma festa e tanto!

-Festa? – perguntei com a sobrancelha levantada

-O tema ainda é surpresa. Mas Lissa disse que não teria problema você saber desse pequeno detalhe. Ah, sim, a data e o local ainda serão surpresa.

-Por que vocês gostam tanto de me torturar? – perguntei com um falso suspiro fingido

-Torturar? – perguntou com um sorriso malvado no rosto

-Sim, torturar. O que custa me contar o que vocês planejam fazer no meu aniversario?

-Rose, pare de ser reclamona e dramática. Você vai gostar. – ele deu uma pausa e eu senti seu olhar percorrendo meu corpo. Aquele olhar que me deixava toda arrepiada e excitada. – Agora, eu acho que vou te torturar um pouquinho. – ele sorriu. Em seguida ele puxou-me para si, nossos corpos colando um no outro. Sua boca apoderou-se da minha, faminta e minhas mãos aposaram de seu cabelo. Era incrível como mesmo no fim do dia ele continuava cheiroso, com aquele perfume que me deixava tonta de desejo. Apertei-me contra ele e ele me prendeu na parede, sua boca explorava cada canto da minha boca, como se cada beijo explorasse um local novo. Entrelacei minhas pernas em sua cintura, eu estava ofegante e com a pulsação acelerada. Dimitri soltou-me por um minuto e trancou as portas da lavanderia. Arranquei suas roupas quase rasgando-as, enquanto ele se apoderava novamente da minha boca. Seu beijo voraz me causava mais sensações do que uma luta com cem strigoi. Ele colocou-me sentada em uma das maquinas e eu enrolei minhas pernas novamente em sua cintura, agora apenas finas peças de roupas nos separavam do prazer total...

Horas mais tarde eu me encontrava no quarto de Dimitri, deitada em seus braços do jeito que eu amava ficar. Ele já estava dormindo, mas eu ainda não conseguira descansar a mente da nossa noite. Acho que nunca fizéramos sexo daquela forma, meu corpo parecia não se cansar do dele e sempre descobria formas novas de lhe proporcionar prazer. Eu amava estar assim com Dimitri, conectados física e mentalmente. Ele parecia o único capaz de me conhecer realmente bem e encontrar todos os meus pontos sensíveis. Definitivamente sexo nunca fora tão bom, pensei antes de fechar os olhos e adormecer.


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Notas finais do capítulo

Bjim girls e até o próximo capítulo