Sangue em Uma Noite de Chuva escrita por Ingrid-chan


Capítulo 4
Ratos malditos




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            Kami-sama, eu já estava me esquecendo do Satori-sama, tinha que me apressar, então subi em uma árvore e saí correndo em direção ao esconderijo, que aliás, quando eu cheguei, com Rakuda atrás de mim, estava uma completa bagunça.

            A única coisa que sei é que fiquei com a maior cara de WTF do mundo.

XXX

Entrei correndo e fui direto pro meu quarto, se não estivesse tudo no lugar, tenho pena de quem tiver mexido.

            Entrei no quarto e não pareia faltar nada, a não ser por uma pequena coisa que eu havia deixado no meu criado-mudo, coisa esta que se eu não tivesse verificado de imediato nem notaria a ausência.

            -Itachi! – gritei chamando meu tio, que a 3 anos descobri ainda estar vivo, meu tom era de pura fúria.

            Atravessei o enorme corredor a passos largos, e com um chute arremessei a porta dele longe.

            -Onde está?! – perguntei serrando os punhos.

            Meu tio estava deitado e lendo, ele havia feito um transplante com olhos que não possuíam o sharingan, mas graças ao meu, pude fazer com que ele tivesse de volta o poder dos olhos, só não faço isso com os outros porque eles precisariam ter nascido com os originais.

            -Onde está o que?

            -Onde está o meu caderno de jutsus, o que mais seria? – desembainhei a espada e me aproximei dele.

            -E por que justo eu estaria com o seu caderninho em pirralha? – largou o livro em cima do criado-mudo ao lado da cama dele.

            -Simplesmente porque você era o único que sabia da existência dele, e todos os meus projetos estão lá dentro.

            A maioria dos ninjas cria seus jutsus na prática, eu não, crio primeiro toda a teoria, depois que estiver completa, eu a texto na prática, foi assim que criei o método dos olhos de Itachi, já que acabei por herdar os talentos médicos da minha mãe e o sharingan do meu pai.

            -E por que diabos o esconderijo está essa bagunça?

            -Temkos alguns pequenos invasores, e provavelmente foram eles que pegaram o seu precioso caderno.

            -E como alguém pode ter descoberto o local do esconderijo?

            -Não uma pessoa, uma pestezinha que está infernizando a todos nós. Uma grande infestação de ratos ladrões.

            Escutei o barulho de louça quebrando e saí do quarto, indo na direção da sala, que era de onde vinha o som.

            Era Yue, só de toalha, correndo atrás de um rato que carregava sua cueca.

            Caí na gargalhada, um nukenin nu perseguindo um rato.

            -Vem logo e me ajuda Uchiha! – disse ele com uma veia saltando na testa.

            -Não. Me. Chame. De. Uchiha! – concentrei o chacka no punho e soquei o chão, fazendo com que uma descarga elétrica percorresse o chão de toda a sala, matando o rato e deixando algumas queimaduras em Yue. – Yue-kun, o que aconteceu? – perguntei cinicamente me aproximando dele. – parece que levou um choque. E o que é isso? – com a ponta de uma kunai peguei a cueca dele da boca do rato. – essa cueca é sua?

            -Deixa eu adivinhar. – Sasori apareceu com um copo de água na mão. – ele te chamou de Uchiha?

            Soube que ele, antes mesmo de eu ter nascido, perdeu uma luta pra minha mãe, e até hoje tanto Konoha quanto Suna acham que ele está morto.

            -Exatamente. – respondi. – Sobrou alguma coisa do café da manhã? – perguntei enquanto ia para a cozinha.

            -Talvez alguns dangos, mas eu não comeria se fosse você.

            -Por quê?

            -Kisame cozinhou hoje, tudo está com gosto de peixe.

            Me seguiu até a cozinha e ficou esperando para ver o que eu ia fazer.

            -Conte para alguém, e eu te mato. – ameacei enquanto fazia alguns selos em frente a uma parede, onde se abriu uma gaveta de onde eu retirei um pacote de biscoitos, fechei a parede voltou a ficar como se nada houvesse acontecido.

            -Não conto se você me deixar pegar um.

            Antes que ele pudesse pegar um dos meus biscoitos, vi um caderno passando bem rápido atrás da geladeira.

            Entreguei o pacote para Sasori e comecei a procurar pelo rato.

            -Rato maldito! – descarreguei uma onda de choque pela cozinha, que só não afetou Sasori porque ele é de madeira.

            Arrastei a geladeira e peguei o meu caderno da boca do rato morto, peguei de volta meus biscoitos, que agora graças a Sasori estavam pela metade, e voltei para o meu quarto. Tinha que terminar alguns projetos.


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Notas finais do capítulo

@MadeinShit

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