Os Opostos também se Atraem Vol. Iii escrita por estherly


Capítulo 69
Capítulo 69


Notas iniciais do capítulo

Oi minha gente.
Desculpe, mas eu estou muuuito ansiosa.
Esse capítulo é o penultimo. Ele explicará muuuuuita coisa que envolve tanto o primeiro, quanto o segundo e terceiro volume.
Revelaremos quem é o traidor!!!
Beijos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/94656/chapter/69

                Chegamos no templo. Eu estava cansada, afinal, tinha que carregar gêmeos. Subimos os milhares de escadas e chegamos no templo. Entramos no templo que já entramos antes. Mas desta vez ele estava inteiro. Iluminado e lindo com suas colunas brancas e lisas. Estava vazio.

- Onde está a medusa? – perguntou Marcelo vermelho.

- Por aqui! – disse Eros apontando para um buraco embaixo de uma moita.

- Eros! – gritou Isabelle correndo atrás dele. Fomos correndo atrás deles.

            Embaixo da moita havia um túnel. Muito bem planejado devia dizer. Belle já sumiu nele. Fomos pelo único caminho que tinha ali. O lugar era abafado. Jake, Lílian e Raul estavam na nossa frente. Scorpius e Marcelo vinham atrás de mim. Senti Scorpius colocar a mão no meu ombro. Me virei. O ar estava muito abafado e Scorpius respirava rapidamente.

- Amor, você está bem? – perguntei ajudando ele a se recompor. Ele respirou fundo.

- Vamos em frente. Quero matar a mulher pelo meu filho. – disse ele respirando fundo e andando. Olhei para Marcelo, damos ombros e seguimos.

            Passamos horas andando e nem sinal da Belle ou de Eros.

- BELLE! – gritava. Eu tinha medo por ela.

- AQUI! – gritou ela. Com as varinhas em punho, fomos até lá. Isabelle estava presa por um ciclope. – ELE É O TRAIDOR! – gritou apontando para Eros que estava sentado numa cadeira. Não falamos nada, nem ficamos surpresos. – Por que... – mas não foi preciso terminar de falar. Ela entendeu. – Vocês sabiam? – perguntou ela para nós. Eros ergueu a cabeça interessado no assunto. Todos respiraram fundos, ninguém tinha coragem de contar a verdade.

- Sabíamos sim. – eu disse. Ela me olhou abismada. – Não queríamos ti contar nada porque...

- GRAÇAS A MERLIN!- ouviram uma voz. Um silêncio reinou ali e todos se viraram para ver quem era. Rafaela. Um alívio se reinou em mim e vi que em Marcelo também.

- RAFA! – gritou Marcelo correndo para abraçar-la. Mas um ciclope o impediu. Marcelo se debatia. – POR MERLIN! ME SOLTE! – gritava ele. O ciclope se aproximou do rosto de Marcelo e cochichou algo no seu ouvido. Eu consegui ouvir.

- Rafaela falou de você. Não lute e conseguirá falar com ela. Eu sou o Cy. Prazer. Me desculpe fazer isso. – disse ele voltando a segurar Marcelo. Senti dois braços me segurarem. Ciclopes.

- Shííí... Pronto meu bem. Papai está aqui. – disse Rafaela. Papai? Marcelo era pai da Dallas, mas ela não estava morta? Deus, estava tudo confuso.

- Dallas... – murmurou Marcelo. Olhei para Rafaela e através da cerca eu vi Marcelly e Ryan (!) sentados na frente da grade olhando para os pais e Dallas no colo de Rafaela.

- Marcelo, ela não estava... Morta? – perguntei.

- Morta? Quem morta? – perguntou Rafaela nervosa.

- Ora, ora, ora... – disse uma voz. Rafaela abaixou o rosto e os bebês ficaram perto das pernas de Rafaela. Eros se ajoelhou no chão como uma reverência. O anel de família que Marcelo e Isabelle viram, realçava na mão daquele patife. Ele se levantou e encarou a mulher.

            Ainda olhando para baixo, vi que todos mantinham a cabeça para baixo. Sabíamos que estávamos diante da medusa. Havia uma mulher junto com ela. Alta, bela, também possuía cabelos cacheados, castanhos, armados e presos. Tinha os olhos azuis profundos. Ao seu lado, Medusa. Conseguia identificar-la pela cauda de cobra que ela tem.

- PERSÉFONE! – gritou Raul vermelho. A mulher se virou para ele surpresa. – SUA BRUXA!

- Calado Raul! – ordenou a mulher. Sem nunca perder a postura. – Ti dei a chance de rever o seu filho adotivo e é assim que me retribui? Me chamando de bruxa? – disse ela. Raul ficou sério.

- VOCÊ MATOU O MEU FILHO! – gritou ele.

- Não matei. Ele está ali! O meu filho, é o seu filho adotivo. – disse ela apontando para Eros que mexia com o punhal mais adiante. Bufei. Tudo rodava em torno do traidor patife. Senti um tapa no meu rosto. Senti o gosto do sangue se misturar com a minha saliva.

- Do que está rindo merdinha? – me perguntou a medusa.

- Merdinha? Ora medusa, achava que por ser velha, seria mais criativa. – eu disse.

- Como ousa me chamar com o nome da minha mãe? – perguntou ela se aproximando de mim e erguendo o meu queixo. Meu coração parou. Não podia abrir o olho, não podia abrir o olho. Algo nela me hipnotizava e me convencia a abrir os olhos. Sabia que não podia, mas era tentador. – COMO? – gritou ela sacudindo o meu queixo. Senti minha cabeça doer.

- Mãe? – perguntei.

- Minha mãe era uma mulher bela. – começou ela se afastando de mim. Consegui finalmente abrir os olhos, mas olhava para baixo. – Conquistava todos os homens que quisesse. Mas um dia. – começou ela se aproximando de mim. Na sua voz fúria e as cobras como cabelo, mostravam isso. – O maldito Poseídon se aproveitou da minha mãe e Atenas a transformou na Górgona. Mas, de uma coisa ninguém sabia. Minha mãe me esperava. Ela se escondeu com minhas tias e me teve. Mas depois aquele ser imundo matou-a. – disse ela.

- E por que estamos aqui? – perguntei. Queria desvendar aquela história de uma vez, nem que custasse minha vida.

- Primeiramente por causa dela. – disse ela e com o barulho do braço vi que ela apontava para a cerca onde estava Rafaela e os bebês. – Esse bebê é minha irmã. Filhas do mesmo pai. E eu queria matar o Scarpari. – disse ela se voltando para nós.

- Por quê? – perguntei. Ninguém ali tinha coragem para falar.

- Tirésias. – disse ela. – Você sabe a história dele não sabe?

- Alguns dizem que ele ficou cego por que deu a vitória a Zeus numa discussão entre ele e Hera. Enraivecida ela deixou ele cego, mas como ele deu a vitória a Zeus, Zeus deu a ele o dom de prever o futuro. Mas tem outra história que diz que ele ficou cego por que viu Atena se banhando nua. – disse.

- Ele ficou cego por que viu Atena nua. – disse ela. – E por causa disso, ele quis se vingar, e qual a melhor maneira de se vingar da pessoa quando se tem outra querendo se vingar dela também? – perguntou a mulher irônica.

- Quando eu me juntei a Colubri... – começou o homem. Colubri? Diabo de nome é esse? – Eu tinha visto o Scarpari junto com vocês na escola e depois ele com a irmã de Colubri.

- ELA NÃO É MINHA IRMÃ! – gritou Colubri. Ouvi líquidos serem lançados numa velocidade incrível. – Resolvi mandar a minha cobra. – disse ela. Cobra. Escola.

- Scamanta! – exclamei.

- Sim. – concordou ela. – Scamanta era a única cobra que era ligada ao meu cérebro. Cortei ela e mandei ela para o mundo de vocês. Na intenção de matar Scarpari. Mas acabei matando você. – disse ela rindo. Agora tudo fazia sentido.

            Scamanta era da Colubri, assim que mataram ela, Colubri ficou com raiva e seqüestrou os bebes. Dallas foi seqüestrada por ser filha de Poseidon e filha adotiva de Marcelo. Tudo se resume a Dallas. Eros é na verdade filha de Perséfone e o mesmo era o filho adotivo de Raul. Por isso ele foi levado.

“Ela tem que ter um motivo bem forte para ficar ao lado da mulher que você não pode olhar.”

“No final, tudo se resume a uma coisa. O ‘algo’ que deixa Perséfone presa...”

            Eros. Eros era o que deixava Perséfone presa a Colubri. Proteger o filho. Eros se aproximou de Belle por que foram namorados e etc. Por isso Ryan foi seqüestrado. A casa dela é protegida, só pode passar quem estiver autorizado e Eros estava. Olhei para sua mão. O anel. Quando Rafaela foi seqüestrada, Eros não estava na sala. BINGO! Mas...

- Como conseguiu fazer os sonhos em que eles estavam mortos, tão reais? – perguntei.

- Pisinoe. – respondeu Colubri indiferente. – Eu vi o jeito que o Malfoy era morto. Foi tão bom. E a imunda também. – disse Colubri. – Vamos rever? – perguntou ela. O sibilo das cobras era agonizante. Um som fino que esfaqueava seu ouvido.

- NÃO! – gritou Belle. Meu coração saltou. – Vamos fazer um trato.

- Como? Que tipo de trato? – perguntou Colubri se virando para ela.

- Eu morro no lugar deles. – disse Isabelle firme. Engoli em seco. Aquela loira era cabeça dura.

- Belle, não! – exclamou Lílian.

- Fechado. – disse Colubri. Meu coração falhou. Era o fim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam??
O último é muuit bom também.
Comentem!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Opostos também se Atraem Vol. Iii" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.