I Will Always Love You escrita por isabellatmassei, Carol Cullen


Capítulo 1
Ill always love you


Notas iniciais do capítulo

http://www.youtube.com/watch?v=cGs8vtjDxxY
(não é virus)
essa é a musica da fic



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Eu não queria nem imaginar os motivos para eu estar vendo aquela cena, eu havia vindo com intenção de fazer uma surpresa, mas quem foi surpreendida havia sido eu, minhas lagrimas escorriam pelo rosto quente e vermelho, eu não sabia o que estava acontecendo comigo, ele nunca me havia contato, então, porque fui me iludir por um relacionamento online?

Quatro semanas atrás...

Acordar em dia de semana era a pior coisa que existia para mim, eu não sabia realmente o que estava acontecendo comigo, mas a espera do final de semana abrangia todas as partes do meu ser, Edward Masen, era o nome, a voz e os olhos que não saiam da minha cabeça, não morava muito longe de mim, era a pessoa ideal para mim, era alto, de cabelos em coloração estranha mais parecido com o cobre avermelhado, seu sorriso enchia meu coração de felicidade e meu estomago de borboletas, eu pensava nele a cada momento do meu dia, namorávamos a três meses, Edward trabalhava duro como bombeiro em Port. Angeles, não era rico e isso me deixava feliz, caras ricos não sabem o que é ter seu próprio dinheiro já que usam e abusam do dinheiro do pai, são folgados e metidos, eu sei, eu conhecia alguns deles.

Exemplo, Jasper Hale e Alice Cullen Hale, Alice sua esposa era muito doce e simpática, mas nunca trabalhou em sua vida, faz compras três vezes por semana, Jasper nunca foi rico, casou com Alice por interesse e ela mesmo sabendo da verdade aceitou seu pedido, trabalho com imóveis, vendo mansões e apartamentos  nos melhores bairros de Nova York, o mais vendido, Upper West Side, ali que Alice e Jasper vivem.

Eu sorria falsamente aos dois  enquanto examinavam minuciosamente mais uma locação anual, aqueles dois trocavam de casas como se bebe água, mais ali ainda não esta bom, vamos fazer uma reforma aqui antes, talvez duas reformas, quem vê Alice Cullen nunca esquece, a pessoa mais bem vestida que eu conheço ou já conheci, enquanto Jasper examinava e reclamava da locação ela procurava outros apartamentos no mapa de Upper West Side, toda vez que olhava o mapa desviava o olhar do meu amado Brooklin, as vezes colocava a mão impedindo de ver aquele lugar.

Mal sabia ela que eu morava ali.

E vamos nós a mais uma casa.

O fim do dia clamava por mim, entrei em meu apartamento pequeno, tirei os sapatos de salto dos meus pés, tirei minha roupa devagar deixando cair por meu corpo enquanto seguia até o banheiro apertado, antes enrolei uma toalha em volta de mim e tapei a janela com o furo, o problema de se ter vizinhos colados a sua casa é ter adolescentes com hormônios a flor da pele, já cheguei a mandar tchauzinho a adolescentes de 16 anos que estavam com binóculos a mão, liguei o chuveiro na água quente a deixando relaxar meu corpo cansado.

Desliguei o chuveiro, liguei a TV pequena e sintonizei na CNN para ver algumas noticias do dia a dia, minha TV só pegava três canais já que algum vândalo cortou o fio que a ligava a TV a cabo, acabei por cancelar, nunca conseguia ficar com uma televisão decente por mais de três dias, e CNN é o melhor dali se comparado com um canal infantil e um canal culinário, desliguei me cansando de ouvir sobre o acidente na ponte de São Francisco, talvez mais algum suicida, nada que me interessasse, sorri e fui de encontro com minha prateleira de livros velhos e empoeirados, sabia que não tinha de acordar cedo, e sabendo que amanhã falaria com ele e domingo eu o veria não me deixava dormir tão cedo, acabei por adormecer em algum momento com um livro qualquer nas mãos.

Pov. Edward Masen Cullen.

Acordei com Brigitta me chamando mais uma vez, a manhã de sexta feira me alegrava, sábado estava quase ali e eu estava louca para escrever pra minha Bella, terminando meu banho fui tomar café da manhã junto de minha mãe, e falar com Alice pelo telefone, eu adoro aquela baixinha a única que me ama de verdade nessa família, sou filho de um dos homens mais ricos de todo o país, Carlisle Cullen, formado em medicina preferiu trabalhar na área de seu pai e pretende que eu faça o mesmo, assim como a tradição da família diz, tenho que casar com uma mulher fútil e sem cérebro escolhida pela minha família e ela seria, Tanya Denali.

Um dia ainda mesmo que tivesse de trabalhar duro uma vida junto dela, Isabella Swan, a conheci em um site para a faculdade de Harvard, tenho um sonho de cursar direito nesse verão, mas meu pai, mais uma vez escolhe por mim e será, administração.

Tomei um copo de suco, comi umas torradas com geléia e pasta de amendoim e sai para minha aula de tênis

Sai na avenida principal, o sinal passou ao verde e o transito não se mexia, decide sair do carro ver o que o ocorria, uma garota de estatura media, cabelos chocolate e rosto com feições únicas xingava um motorista que havia passado no sinal vermelho e quase havia a atropelado, eu a conhecia, Bella.

Eu não sabia que atitude tomar, claro, eu queria a abraçar e a chacoalhar pra dizer: Ei, sou eu meu amor, mas tive medo da reação dela e apenas entrei no meu carro. Os poucos minutos que ela continuou discutindo foram assistidos por um admirador nada secreto, eu.

 

Chegar no campo sempre me acalmava, mas ver minha Bella de manhã foi como qualquer luz, maior até que o próprio sol, e me concentrar em bolas e raquetes nunca daria certo

 

Cansei de errar os saques e as defesas e segui em direção a uma praia que ficava ali perto, me sentei na areia e fiquei pensando se o que fazia com ela era o certo, eu sabia a resposta, mas eu a amava, então porque não falar a verdade, ah claro, seria muito fácil chegar para a mulher que amo e dizer.

Ah, me desculpe, eu não sou aquilo que você pensava ser, na verdade eu sou um dos caras riquinhos e metidos que você tanto odeia, e pior, eu sou um magnata Cullen”

Nunca poderia fazer algo do tipo, as ondas me acalmavam, o mar era relaxante, tirei os sapatos, os segurei em minhas mãos e comecei a andar pela areia molhada, as vezes sentindo a água bater sobre meus pés cansados.

Olhei o céu e este já escurecia, sexta feira, finalmente era sexta feira e eu poderia vê-la a noite, mesmo que por uma tela de vidro, segui em direção ao meu carro que não estava muito longe dali, coloquei a chave na ignição e fui pra casa.

POV. Bella.

Acordei atrasada, sexta feira, já era sexta feira e a noite eu poderia vê-lo, sentia tantas saudades que mal esperava o domingo chegar, sai em direção a avenida principal, o sinal dos pedestres estava aceso o que me facilitava muito, tudo o que ouvi foi um buzina e um freio entrando em ação.

- Ei, você não sabe o que significa sinal vermelho, não?

- Ei, eu não vi você, ok? Agora sai do meu caminho moça, estou com pressa.

- Como se eu não estivesse.

Uma sensação estranha estava em meu corpo, eu sentia como se estivesse sendo vigiada, olhei em meu relógio de pulso e faltava cinco minutos para eu me atrasar, deixei o homem  falando sozinho e segui em direção ao meu trabalho.

Terminei meu trabalho no fim da tarde, arrumei meus cabelos bagunçados em um coque e peguei o taxi pro meu apartamento, estava com tanta pressa pela manhã que mal lembrei do taxi, apesar que isso poderia ser impossível, em nova York é impossível pegar algum taxi pela manhã.

Cheguei em meu apartamento pequeno, tomei um banho e liguei o computador, e lá estava ele, seu indicador do site de Harvard dizia, online, eu sorria, ofereci imagem por Web cam e ele aceitou.

Ver seu rosto depois de uma semana inteira me fazia sorrir feito uma adolescente, não como uma mulher com quase 22 anos, nós não conversamos por 2 minutos, ficamos apenas olhando um para o outro.

  Estou ansioso para te ver neste domingo.  No meu apartamento em Port. Angeles ou no seu em Nova York ?

Onde nos vimos da ultima vez?

Aqui

Então porque não vem a minha Nova York dessa vez, só me avise quando estiver chegando.

O resto da noite preenchemos por nossas semanas lotadas, eu contei a ele sobre o dia de hoje e ele sobre os incêndios que teve de deter em Port. Angeles.

Acordar no sábado só me lembrava que o domingo estava próximo. E se domingo estava próximo, meu coração já pesava dentro do peito. Edward Masen era a razão de meu suor frio e de minha tremedeira matinal. Ele de algum modo mexia com minha cabeça, e eu só sabia de uma coisa: Ele era o homem da minha vida.

Hoje eu iria encontrar mais uma vez com o casal Cullen Hale – Alice e Jasper, e já sabia exatamente o que dizer sobre cada uma das casas as quais eles iam visitar: É perfeita para os dois. Mas eu sabia que isso não seria o suficiente para sair mais cedo, eles arranjavam defeitos e roubavam mais de meu tempo.

Quando chegaram no lugar marcado eu não pude deixar de perceber a riqueza de detalhes na roupa de Alice. Além de se vestir bem, ela dava a impressão de cuidar muito bem dos cabelos e pele... Uma típica Cullen.

Eu tinha um ressentimento muito passado quanto essa família. Quando era pequena, papai Charlie trabalhava para o Sr. Carlisle, e muitas vezes cheguei a ir ao trabalho de papai para não ficar sozinha em casa. O Sr. Cullen era um magnata arrogante que só se sentia bem passando por cima dos empregados. Papai foi trabalhar certa tarde passando muito mal, Sr. Cullen o tratou mal na frente de todos, disse que ele era um imprestável, e apontou o dedo pra mim dizendo que eu era o maior problema na vida dele. A maior despesa.

Tentei não relacionar Alice com o pai idiota, mas era praticamente impossível. Os Cullen vieram ao mundo para menosprezar os demais.

Quando estava chegando em meu trabalho, senti meu celular tremer na parte detrás da calça e estendi minha mão para pegar. Era uma mensagem de Edward. Sorri e apertei a tecla OK para lê-la.

É amanha. Te amo, beijos.

A felicidade não cabia dentro de meu peito. Tentei não parecer tão estranhamente feliz, mas todos que passavam por mim reparavam e sorriam de volta. Edward, meu Edward estava contando as horas como eu.

Mas o dia em si foi uma droga. Aturei as implicâncias do casal Hale Cullen e tive de sorrir por motivos idiotas, que nem diziam a respeito de meu amor.

Quando enfim cheguei em casa pude ver o quão ansiosa ficava quando falava, ou pensava em Edward. Liguei o computador e chinguei o céu e inferno quando vi que ele não estava online. Mas algo me fez sorrir, seu subnick.

Amanha verei meu amor verdadeiro.

Desliguei meu computador de meia tigela e corri tomar um banho. Quanto mais cedo dormisse, mas rápido veria a razão de estar assim tão alegre. Tomei o banho mais rápido que já tinha visto e me coloquei na cama exatamente 21:00.

¨¨¨¨¨¨¨

O dia amanheceu com pássaros cantando do lado de fora da janela, e meu sorriso ainda intacto no rosto. ERA HOJE!

Levantei em um salto e sai saltitando pela casa atrás de alguma comida não tão pesada para não me inchar. Não queria ficar menos perfeita para meu Edward.

Tomei meu banho, coloquei minha 2ª melhor roupa (a primeira tinha usado na primeira vez em que nos vimos) e passei um brilho nos lábios. Eu sabia que ele não gostava de maquiagens fortes, e eu mesma não gostava de me ver em tal modo.

Quando estava dando uma última geral na casa, a campainha tocou e fez todo meu corpo gelar em reconhecimento: Era Edward na porta. Corri até a porta e dei a ultima ajeitada em meu cabelo.

- Oi – sorriu ele com total vergonha me chamando para um abraço

Me envolvi em seus braços e senti o cheiro mais gostoso de todo o universo. Ele cheirava tão bem.

- Vamos entrar – disse puxando ele pra dentro de minha casa

Eu não podia descrever qual a reação dele quando viu meu singelo apartamento. Ele não parecia conhecer tal simplicidade, mas vendo minha indagação estampada na cara, logo sorriu e sentou-se em meu sofá.

- Sabe, você devia vir mais vezes... – comecei a dizer mas fui interrompida por beijos frenéticos de Eddie.

Enquanto nos beijávamos eu brincava com o botão de sua camisa, mas apenas brincava. Edward sabia mais do que ninguém que Isabella Swan jamais faria sexo antes do casamento.

- Ok, é melhor não brincar com meu poder de rendição... Você me faz querer coisas que não devo – sussurrou ele em meu ouvido

Rindo, me levantei e fui até a cozinha pegar algo para bebermos.

- Café? – gritei

- Me vê um grande copo de Isabella, por favor...

Revirei os olhos com tamanha crueldade a qual ele me submetia. Ele sabia que se pedisse com jeito eu me entregaria sem pestanejar.

Fui até a sala com uma xícara em cada mão e o servi.

- Isabella estava em falta...

- Mas eu vejo uma bem aqui na minha frente – ele agarrou minhas pernas fazendo derrubar café em minha blusa

- Quente, quente, quente – eu pulava e tentava a todo custo parar a queimação que doía contra minha pele

Edward, assustado, levantou-se do sofá e me ajudou a tirar a blusa cheia de café, deixando-me mais a mostra do que o necessário.

- Parou de queimar? – eu sabia que ele falava sério, mas não conseguia deixar de notar o tom zombeteiro

- É, acho que sim – disse e corri colocar uma blusa. Me expor assim não era nada bom perto de Edward.

E nosso encontro se resumiu a beijos languidos e tranqüilos. Abraços apertados que demonstravam um afeto que eu queria sentir a todo instante. Seus olhos brilhavam toda vez que sorria para ele, e tenho de dizer que a mesma reação acontecia comigo.

Edward se despidiu de mim às 20:00 e deixou bem claro que me veria logo. Apenas o abracei forte e concordei.

E denovo me sentia sozinha no mundo. Era estranho como longe dele eu me sentia uma ninguém em seu mundo nada. Edward era minha alma gêmea.

O que fiz a seguir? Me deitei no sofá assistindo CNN e dormi com os repórteres falando sobre algum terrorista maluco de nome Osama Bin Laden.

 (...)

Uma semana havia se passado e durante toda a semana era difícil estabelecer contato com meu Edward. Ou ele estava muito ocupado com problemas familiares, ou trabalhando demais. Quando enfim falei com ele, ele estava em uma terrível barulheira, e a única coisa que pude ouvir foi a voz de uma mulher.

Isabella Swan não é nem um pouco ciumenta, ainda mais com o que não a pertence. Apenas desliguei o telefone e quando ele retornou eu apenas disse que tinha caído a ligação.

Edward não me ligou mais. Edward era muito ocupado pra mim, era isso? Deixei de lado pensamentos possessivos e me foquei no que importava: Emprego e... Só.

Quando estava indo para o emprego, vi nitidamente Edward estampado em todos os jornais matutinos. Meu Edward, que se diferenciava do meu conhecido por um simples sobrenome... CULLEN. Roguei praga para o céu e inferno enquanto comprava o jornal e via a manchete com total desgosto:

“Edward Masen Cullen esta prestes a se casar com Tanya Denali. O noivado está marcado para este sábado na grande mansão Cullen. Carlisle Cullen, o grande magnata, diz estar muito feliz com o casamento de seu único filho. Alice Cullen Hale, irmã de Edward, diz que está muito contente que o irmão tenha sossegado de vez. Ambos contam com uma grande quantidade de convidados...”

Parei de ler. Não precisava ler mais para saber que estávamos falando do mesmo Edward. A foto não deixava duvidas, mas realmente acreditava que pudesse ser mentira, que fosse só coincidência, mas não, Edward Masen era um Cullen. O odiável e desprezível filho de Carlisle, a quem eu nunca havia sequer olhado com carinho, eu sabia que quando crescesse ia ficar igual ao pai.

Não sei o que deu em mim. Talvez um choque de realidade me fez pegar o primeiro taxi a vista e correr para a mansão Cullen. Eu queria ver com meus próprios olhos, por mais que doesse. E eu sabia que estava sendo uma total idiota, mas sempre soube que era o tipo de pessoa que sofreria por amor.

Quando cheguei no portão disse ser uma empregada contratada. Levei uma bronca de meu suposto chefe por ter chegado atrasada, mas ele me deu o privilégio de servir pratos no salão principal, onde o Edward estaria. 

Olhei pela janela de vidro que separava a cozinha dos funcionários da sala principal, eu vi o que eu não imaginava, talvez ainda acreditasse no impossível. Então era verdade, Edward Masen também era um Cullen, um hipócrita mentiroso, e eu acreditei em suas palavras... as palavras, a voz que me fez se apaixonar por ele, me apaixonar por quem ele criou.

Eu não queria ficar mais ali, eu queria correr, eu queria gritar pra todo mundo saber a tristeza que estava em mim, eu queria me vingar, mas eu sabia que me vingar nunca daria certo, nunca me faria ser feliz por completo. Enquanto selava seus lábios nos de Tanya Denali, eu me afoguei nas lagrimas salgadas que caiam em meu rosto, tomei força em meu corpo e sai correndo.

Entrei em meu apartamento, liguei o computador e vi sua foto. Coloquei uma musica para tocar  e repetir varias vezes, a letra falava daquilo que eu queria que ele me dissesse neste momento, que ele poderia mudar, que ele sempre estaria comigo, não importa o que houvesse, não importasse nada, ele ficaria comigo, só comigo.

A noite em claro me fez ver, eu escutaria tudo o que ele tivesse para dizer, já passava das seis da manhã, sabia que estaria dormindo, talvez acompanhado. Sai em direção a uma lanchonete, não iria trabalhar hoje, mesmo assim decidi ir ao meu prédio.

As oito horas encontrei  Marie que sorria para todos no salão principal.

- Bom dia, Isabella

- Bom dia, cancele todas as visitas a casas de hoje, não pretendo atender ninguém, inclusive senhorita Alice que chegaria aqui as 8:30.

- Tudo bem.

Subi pelas escadas até entrar em meu escritório, olhei no relógio, 08h40min e o calendário colado na parede com um circulo em volta, seu aniversario, 11 de setembro de 2001.

Sai em direção do observatório no topo do prédio, peguei meu celular e cliquei em enviar mensagem.

Eu já sei sobre seu noivado, só quero conversar com você Edward Cullen, venha ao World Trade Center as 09h10min, estarei esperando por você. Prometo que nunca mais me verá, será como se eu nunca tivesse aparecido na sua vida.

Bella.

Comecei a digitar outra mensagem, mas parei, olhei pelo visor e minha Nova York, em pleno sol de terça feira, só tinha fumaça. Ouvi um chamado na caixa de som:

World Trade Center sul esta seguro, voltem a seus afazeres, não é preciso desespero.

Minha Nova York. Olhei a paisagem de pedra, não importa o que aconteça, eu sei que sempre irei amar meu Edward. Um impulso no prédio fez com que meu celular caísse num banco de areia ali perto, numa pracinha mínima. Eu só vi a fumaça outra vez, um impacto e uma luz branca na minha direção.

Pov. Edward

 

O jantar horrível da noite passada eu queria esquecer, em mais da metade do jantar eu só pensava em minha Bella, em como ela podia estar, era terça feira, meu aniversario e com ela que eu gostaria de comemorar

Acordei perto das 08h36min, tomei um banho, voltei ao meu quarto e uma luz no meu celular piscava, tinha uma mensagem da Bella.

Eu já sei sobre seu noivado, só quero conversar com você Edward Cullen, venha ao World Trade Center as 09h10min, estarei esperando por você. Prometo que nunca mais me verá, será como se eu nunca tivesse aparecido na sua vida.

Bella.

Como assim sabia do meu noivado? Era exatamente essa reação que eu poderia esperar dela. Li a mensagem varias vezes e mais vezes, já era 09:02, peguei minhas chaves e fui em direção ao caso, todo o centro de Nova York estava confuso.

Aquela cena pra mim poderia vir em câmera lenta, o rosto de bella, seu sorriso, seus lábios, seu jeito, suas bochechas coradas, mas eu só via policiais e fumaça, fumaça e mais fumaça.

Parei o carro a comando de um dos encarregados de proteção  do local.

Você não pode passar, ouvi um ataque nas torres gêmeas, World  Trade Center esta desmoronando, não sobrara ninguém vivo de lá.

Eu via tudo embaçado em lagrimas, Bella, Bella, Bella.

Eu gritei alto e fundo, a minha agonia não parava, eu chorava e gritava o mais alto que eu podia.

Eu iria contar a ela toda a verdade.

Eu não sou uma pessoa perfeita

Há muitas coisas que eu gostaria de não ter feito

Mas eu continuo aprendendo

Eu não pretendia fazer aquelas coisas com você

E então eu tenho que dizer antes de ir

Que eu apenas quero que você saiba

 

Eu iria dizer eu te amo milhões de vezes possível,

Eu encontrei uma razão para mim

Para mudar quem eu costumava ser

Uma razão para começar de novo

E a razão é você

 

A minha razão de viver já não estava mais respirando, seu coração quieto, e seu corpo preso entre os milhões de entulhos, seu sorriso que ficou preso para sempre,

Eu sinto muito ter te magoado

É algo com que devo conviver todos os dias

E toda a dor que eu te fiz passar

Eu gostaria de poder retirá-la completamente

E ser aquele que apanha todas as suas lágrimas

É por isso que eu preciso que você escute

 

Eu vivia em um mundo diferente do seu, eu não queria que o dinheiro de meu pai interferisse em meu romance e fui exatamente o que aconteceu, interferência, o dinheiro me fez mentir, o dinheiro me fez ficar com Tanya, o dinheiro a magoou.

Eu encontrei uma razão para mim

Para mudar quem eu costumava ser

Uma razão para começar de novo

E a razão é você

E a razão é você

E a razão é você

E a razão é você

 

Eu não sou uma pessoa perfeita

Eu nunca quis fazer aquelas coisas para você

E então eu tenho que dizer antes de ir

Que eu apenas quero que você saiba

 

Eu queria pedir perdão pra ela, sai correndo até uma praça não muito longe daquele prédio, apesar do local estar coberto de fumaça eu correria o risco, sentir em um banco de madeira, coloquei um pedaço da blusa sobre o nariz e voltei a chorar.

Senti algo abaixo de meu pé e peguei em mãos, isso nunca poderia estar inteiro depois de uma queda alta, cliquei em um botão e li a mensagem nunca enviada.

Não importa o que aconteça, eu sempre vou te amar...

E a câmera lenta voltou, fechei meus olhos e apaguei.

Quatro meses depois...

 O jornal local dizia...

As autoridades afirmam agora que 2.829 pessoas morreram no World Trade Center, incluindo os passageiros dos aviões dos vôos AA 11 e UA 175 e 453 funcionários de segurança pública que atenderam à emergência. Os mortos vieram de mais de 90 países de todo o mundo. Foram identificados os restos mortais de menos da metade das vítimas.

Eu sabia estava tudo acabado, finalmente eu disse não a meu pai, eu só queria ter minha vida, eu não vou me casar por obrigação, e Alice pode se separar a qualquer momento.

Ela ainda fica se lamentando, mal se importa com quem morreu ali, só com o fato de que ela poderia estar lá, cansado de lamentos sem importância eu olhei em seu rosto e falei:

- Alice, você não estava lá, tudo bem? Só que você não vê tantas pessoas inocentes que perderam a vida, você era para estar lá, mas não estava, agora já chega ok?

Ela abaixou a cabeça e ficou quieta finalmente, peguei as chaves  do carro e sai em direção aos entulhos do prédio, no dia da confusão, depois de inalar muita fumaça acabei  por desmaiar, peguei de meu bolso o celular e sorri.

Eu sempre vou te amar também Bella.


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Notas finais do capítulo

beijoos