Levantei-me cedo, vesti uns shorts de ganga escura, um top às riscas vermelhas e brancas, calcei umas all stars vermelhas, fiz uma tranças grega e sai do quarto. Peguei no pequeno almoço e sentei numa mesa calmamente, quando alguém me assusta. Virei me mais que rápido para trás disposta a partir a cara ao imbecil. Quando para minha surpresa ou melhor dizendo tristeza dou de caras com o Cullen todo sorridente e lindo de morrer, nos seus jeans azuis escuros, na sua camisa social branca dobrada nas mangas, óculos de sol e aquele cabelo mais rebelde que nunca.

-Gostou?- perguntou com aquele sorriso convencido no rosto. Suspirei.

-Odiei. – menti muito mal, ele gargalhou, enquanto se sentava ao meu lado. – Quem deu autorização para te sentares.

-Isto é publico.

-Então eu saio. – Ia levantar-me mas ele agarrou-me no braço.

-Fica Bella, eu não te vou chatear. –voltei a sentar-me. – Na verdade tenho uma proposta para te fazer.

- Uma proposta? Para mim?

-Sim. – Fiz sinal para que continua-se. – O Emmett e o Jasper decidiram sair hoje para explorar a cidade e há um bar aqui perto que dizem ser muito bom. Queria saber se…

-Espera. Estás a convidar-me para ir com vocês? – Eu não podia estar a ouvir bem.

-sim a ti e á Alice. – Fiquei a olhar para ele. – Fecha a boca, que entra mosca, Bella. – Fechei-a mecanicamente. – Foi ideia do Jasper e do Emmett.

-Ahah, Okey, nós vamos.

-Então às 9 no estacionamento.

-Okey, lá estaremos. – ele levantou-se e saiu do refeitório. A Alice chegou pouco depois, e fez um escândalo quando soube que eu decidi algo por ela, mas quando ouviu a palavra bar ou terá sido Jasper, devo estar a alucinar.

Sei que ela passou as aulas todas a pensar no que iriamos vestir.

-Que tipo de bar é? – perguntou ao Jasper na hora de almoço.

-Normal. – respondeu sem saber sequer do que ela estava a falar. Ri, ela olhou para mim com aquele género de olhar matador que deixa qualquer um assustado.

-Que tipo de roupa devemos levar? – perguntou.

-Eu é que sei. – Virou-se para o prato.

-Edward? – Chamou já sem esperança.

-A música é pop, country por ai.

- Obrigada. – Disse e levantou as mãos para o alto, toda dramática. Muito ALICE.

Depois das aulas da tarde rebocou-me para o quarto. Decidida a encontrar a roupa ideal para hoje à noite. Abriu o meu armário e começou a tirar tudo o que era vestido, eu fiquei deitada na cama dela, apenas assistindo a maluca atirar tudo pelo ar.

-Alice, sabes que a seguir vais ter de arrumar isso tudo. – ela resmungou, mas não se deu ao trabalho de me olhar. Passado algum tempo começou a gritar e a saltar toda feliz

-Encontrei, este é perfeito. – Mostrou-me um vestido verde água, caicai com um folho na zona do peito, um cinto castanho e soltinho. Nem me lembrava que o tinha.

-Não sei Ally.- Disse insegura.

-Mas sei eu, vai ficar perfeito com estas botas de cano alto castanhas. – Saltitou pelo quarto até á comoda. – Vamos encaracolar esse cabelo e fazer uma make up leve. – Passei o resto da tarde sendo a barbie da Alice. Mas o resultado valeu totalmente a pena, a baixinha é tagarela e mandona mas sabe o que faz. Chegamos ao estacionamento às 9 como combinado, eles já lá estavam. Senti os olhos do Edward sobre mim, desviei o olhar para o outro lado do estacionamento, quem me dera não o ter feito.

-Ally, olha quem vem na nossa direcção. – Sussurrei para que só ela ouvisse.

-Vamos lá embora de uma vez. – a Ally puxou-os rapidamente para sairmos dali.

Já longe do colégio pudemos abrandar o passo.

-Com a presa da Alice nem pude elogiar-te. – Edward disse ao meu lado. A Alice, o Emm e o Jasper iam mais à frente.

-Então Edward, já foste ao tal bar? – Mudei de assunto.

-Ficas tão linda envergonhada. – Tocou levemente na minha bochecha, devia estar mais vermelha que um tomate maduro. – E respondendo à tua pergunta, não nunca lá estive, nem eu nem nenhum deles. – Apontou para os rapazes. – Mas lá no colégio, toda gente fala num bar de rock e poucos falam deste, portanto decidimos vir a este. – Uma decisão contraia ao esperado, gostei. – Chegamos. - Anunciou o Emm, por fora ninguém dava nada por ele, mas por dentro era fantástico. Tudo muito simples e estilo country.

A música era agradável e algumas pessoas dançavam na pista de dança de madeira, o ambiente era descontraído ideal para relaxar.

Sentamo-nos numa mesa junto ao palco, pedimos umas cerveja e ficamos a conversar.

Quando tal, o Edward levanta-se e estendeu – me a mão. Fiquei a olhar para ele. – Anda só uma música. – um pouco descontraída de mais por causa da bebida, eu aceitei.

Sim, pela bebida! Eu sou fraquinha para o álcool.

Ele agarrou-me pela cintura e guiou-me até à pista. A música era lenta portanto fiquei com os braços envolta do pescoço do cullen e os dele envolta da minha cintura e movíamo-nos lentamente ao ritmo da musica.

-Desculpa, pelo que disse naquele dia. – Disse, junto ao pescoço dele. – Eu estava nervosa, sei que não é desculpa, mas talvez possamos começar de novo. – Sugeri, ele afastou-se um pouco e olhou-me nos olhos.

-Desculpas aceites, e também peço desculpa pelo beijo e pelo que disse a seguir.

-Desculpas aceites. – Imitei – o, ele riu-se. Dançamos mais algumas músicas, até nos voltarmos a sentar.

Um homem subiu ao palco com um microfone na mão e começou a falar:

-Boa noite, pessoal. Como devem saber, hoje é a noite do microfone aberto. Quem quer ser o primeiro a subir no palco? E que tal esta bonita jovem. – apontou para mim, eu negei com a cabeça, mas os meus amigos obrigaram-me a subir. – Agora escolhe alguém para cantar contigo. –nem precisei pensar – Edward… - chamei com a voz manhosa, ele riu e subiu ao palco.

-Espero que conheçam a música. – o homem abandonou o palco, e deixou-nos junto com um grupo de músico, um guitarista, um baterista e um teclista.

A música começou a tocar e eu reconheci-a, olhei para o Cullen e percebi que ele também a conhecia. “When You Say Nothing At All” Ronan Keating

It's amazing
How you can speak
Right to my heart
Without saying a word,
You can light up the dark
Try as I may
I could never explain
What I hear when
You don't say a thing

[Chorus:]
The smile on your face
Lets me know
That you need me
There's a truth
In your eyes
Saying you'll never leave me
The touch of your hand says
You'll catch me
Wherever I fall
You say it best
When you say
Nothing at all

All day long
I can hear people
Talking out loud (oooh)
But when you hold me near (hold me near)
You drown out the crowd (the crowd, the crowd)
Try as they may
They could never define
What's been said
Between your
Heart and mine

[Chorus x2]

(You say it best
When you say
Nothing at all
You say it best
When you say
Nothing at all)

The smile on your face
The truth in your eyes
The touch of your hand
Lets me know
That you need me

[Chorus]

(You say it best
When you say
Nothing at all
You say it best
When you say
Nothing at all)

The smile on your face
The truth in your eyes
The touch of your hand
Lets me know
That you need me

(You say it best
When you say
Nothing at all
You say it best
When you say
Nothing at all)

http://www.youtube.com/watch?v=Kar-Bt2v4H8

 Cantamos umas vezes olhando um para o outro, outras com os olhos postos no publico, que quando acabamos nos aplaudiu de pé. Agradecemos e saimos do palco super felizes, quando iamos para a nossa mesa, o dono do bar veio teuando iamos para a nossa mesa, o dono do bar veio ter comnosco.

-Queria fazer-vos uma proposta. – acentimos para que continua-se. – Uma vez por semana tinhamos atuações de uma banda, mas essa banda separou-se e agora não temos quem toque, queria saber se estam interessados em ocuparem o lugar deles, claro que eu pago por isso.