Nestas sombras em que ando

A lua observa-me com lágrimas triste da noite

Enquanto eu a admiro em siléncio

Com minhas asas descolores

Até tua luz voltar

Essa luz pura que vem de tua alma

Luz que deu-me cor as asas

Asas de anjo caído que não pedi ser

Essa luz cálida como a que tinham meus irmãos

Luz que almejo guardar com minha alma

Minha alma sem luz que sobrevive no frio da solidão

Minha alma sem ti, sem calor nem sentimento por mais ninguém

Prometo lhe buscar neste mar de destinos confusos

Entrelaçados pelas vidas alheias que se chocam

Prometo que não vou desistir antes de saber

Saber se você, mortal, deseja a alma de um exilado

Se almeja o sentimento que um anjo caido quer lhe dar