Meu Coração é eternamente Seu! escrita por Danyny


Capítulo 4
Monstro.


Notas iniciais do capítulo

Aaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh eu estou muito feliz! Tem um monte de leitoras novas!

Sejão muuuuuuuuuuuuito bem vindas: tlgdmhb,laralineblack97, Nahila, 5341719, Natyfofy e Lyra1018. E muuuuuito obrigada!

E é claro: Obrigadaaaaaaa as leitoras que já estão me acompanhando:Natyy-Cullen, GEGEd3 e Carol_Cullen!

Muito obrigada meeeeeeeesmo meninas!

LEIAM AS NOTAS FINAIS! É MUITO IMPORTANTE!
Boa leitura!



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No capitulo anterior…

- Eu te amo meu amor... nunca se esqueça disso. Eu prometo que você vai ficar bem. – ouvi a voz de Renee, como se ela tivesse muito longe.

Eu não ouvia mais, não sentia, não via. Nada, só a escuridão.

Eu também te amo... Renee, Charlie,.... Edward. – foi o meu ultimo pensamento, antes de perder a consciência.

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Capitulo: 4 Monstro.

Eu estava voltando a sentir o meu corpo, a recuperar a consciência, a sentir cheiros, e ouvir sons ao meu redor.

Parecia que eu havia dormido dias.  Sentia o meu corpo meio rígido, como se tivesse ficado em uma mesma posição por muito tempo.

Lentamente fui abrindo os meus olhos, e encarei um céu cinza, parecia que era fim de tarde, mas em Forks não dava pra saber o céu sempre estava nublado.

Estranhando eu estar em outro lugar que com certeza, não era o meu quarto me sentei, e olhei ao meu redor.

Ofeguei alto.

Eu queria que fosse uma brincadeira de muito mau gosto que estavam fazendo comigo. O que eu estava fazendo em um cemitério?

Então as minhas memórias me invadirão.

Charlie desmaiado com uma poça de sangue em baixo de si, e com um vampiro drenando todo o seu sangue. Charlie, que agora estava morto.

Minha mãe, que Victoria a machucou tanto, com certeza também estaria morta.

As minhas lagrimas quentes corriam silenciosamente pelo meu rosto como um torneira aberta.

Mas e se... Renee era uma hibrida e falou que tinha a pele tão impenetrável quanto á de qualquer vampiro, talvez... Talvez ela estivesse viva! Talvez ela possa se curar, afinal ela não foi queimada.

Mas todas as minhas esperanças desaparecerão quando eu levantei um pouco mais o rosto e focalizei a minha frente duas lapides. As lapides de meus pais.

Me levantei, e caminhei devagar na direção delas.

Agora eu soluçava violentamente.

Sim, agora definitivamente eu tinha perdido tudo. Não tinha mais meus pais, não tinha mais as pessoas que eu amava e que me amavam. Estava completamente sozinha.

Virei o meu rosto por um momento não querendo acreditar naquilo. Esse gesto fez os meus olhos arregalarem e o meu corpo paralisar.

Ali, do lado do tumulo de Renee. Havia uma outra lapide com um nome muito familiar.  Isabella Marie Swan.

Eu estava morta? Bem que eu poderia estar...

Mas eu não estava preocupada com o meu tumulo. O que importava se eu estava viva ou morta? O que importava se eu tinha virado um fantasma ou zumbi? Realmente eu não dava à mínima pelo o que eu me tornara fisicamente.

Mas eu sabia o que eu havia me tornado por dentro, e era isso que realmente contava.

Eu sou um verdadeiro monstro.

A culpa disso tudo era minha, era a mim que Victoria queria e não a eles. Por minha culpa eles sofreram. Por minha causa eles perderam a vida deles.

E até mesmo agora que eles tinham partido, eu só conseguia pensar em mim mesma. Pensar o que eu ira fazer sozinha. Pensar em como eu ia sentir a falta deles.

Eu estava com nojo de mim mesma! Agora eu posso entender por que os Cullen me deixaram. Quem iria querer conviver com uma pessoa tão mesquinha e egoísta como eu? Quem iria amar um monstro? Ninguém.

Eu só conseguia machucar as pessoas. Mas talvez eu pudesse dar um jeito nisso.

É claro que isso nunca iria redimir o mal que eu fiz as pessoas que eu amava. Mas talvez poupa-se outras pessoas, que não mereciam ser machucadas.

Eu iria cometer o meu ultimo ato egoísta. Eu iria tirar toda essa dor que me consumia. Que agora estava verdadeiramente insuportável.

Eu só precisava que Edward existisse, para sobreviver, por mais que me doesse ficar sem ele, eu era capaz disso. Mas era por muito pouco. Agora, a minha única razão para eu permanecer viva, não existia mais. Meus pais haviam morrido. A ultima fina e frágil linha que me segurava em minha vida havia sido cortada.

E eu não me importava de quebrar a promessa que eu havia feito a ele. Ele não se importa. Por que eu iria me importar? E, além disso, a promessa dele também foi quebrada no momento que ele a fez.

Nunca poderia ser como se ele não tivesse existido, isso era impossível.

 E para tirar essa dor de mim só havia um jeito: A morte. Ou pelo menos a tentativa dela afinal se eu fosse um fantasma não poderia morrer.

O que seria muito justo. Afinal eu merecia sofrer pelo resto da eternidade pelo que eu fiz.

- Eu amo vocês. Me desculpem, por tudo. – Eu sussurrei para as lapides de meus pais e me virei, para ir em busca de minha morte.

Eu não havia dado nem um passo, quando eu vejo alguém encostado em uma arvore muito perto de onde eu estava, olhando para mim com os olhos tristes.

Parecia ser um garoto de uns dezoito ou dezessete anos. Tinha cabelos castanhos escuros, e uma pele muito branca, com um rosto angelical que seria encantador, se não fossem pelos seus olhos vermelhos assustadores. Com certeza ele era um vampiro.

Que bom, afinal não vou ter que me esforçar muito para morrer, ele parece estar com sede. Eu pensei. Agora era só esperar ele me matar.

- Sinto muito. – Ele sussurrou bem baixinho. 

Me surpreendi por ver emoção em sua voz de sinos. Mas o que mais me deixou chocada foi o fato de eu poder ouvi-lo da distancia que ele estava sendo que ele havia sussurrado.

Eu continuei parada olhando para ele.

Ele devia saber o que aconteceu, e o porquê de eu estar aqui.

- Como... eu vim parar aqui? – Eu perguntei com a voz cortada por causa de meus soluços e do choro, que ainda não havia parado.

- Eu... – ele deu alguns passos em minha direção, até estar a dois metros de mim. - te desenterrei. - Ele disse olhando nos meus olhos.

- Como? – Eu realmente acho que escutei errado. Ele disse que me desenterrou?

Ele respirou fundo e disse.

- Foi assim que você se transformou. Você não apresentou nenhum sinal de que estava viva por três dias. Sabe... – ele deu um leve sorriso, quase imperceptível. – como aquele livro; Romeu e Julieta. Quando tal da Julieta toma o veneno. Não respira. O coração não bate. Essas coisas... Então os humanos te enterraram, pensando que você estava morta e eu desenterrei. – Ele disse isso dando de ombros, como se fosse à coisa mais normal do mundo.

Eu coloquei a mão no peito, verificando o meu coração.

- Mas o meu coração ainda bate. – eu disse com a voz ainda fraca pelo choro.

- É claro que bate. Como eu disse a sua transformação foi como a daquele livro. Quando a tal de Julieta acorda o coração dela volta a bater. – ele disse com um fraco sorriso no rosto.

- Mas os corações dos vampiros não batem. - eu disse.

Eu tinha certeza disso. Eu havia convivido com um vampiro. E se Renee me transformou em alguma coisa, tinha que seu em vampiro, afinal o pai dela era venenoso então ela deveria ser também.

Ele respirou fundo novamente.

- Não os corações dos vampiros não batem. Mas isso é uma longa historia. Agora temos que ir o seu avô esta ansioso para te conhecer. - ele disse.

- Meu avô mandou você vir me buscar? – perguntei com a voz incerta, eu não tinha nem idéia de quem meu avô era. Só que ele era um vampiro é claro.

- Sim. – ele disse.

- Mas... mas eu não posso ir com você, eu nem te conheço. – eu falei. Eu não podia confiar, em um vampiro, que apareci do nada em um cemitério falando que me desenterrou.

- Não seja por isso. Oi. Meu nome e Alec. O seu é Isabella, não é isso? – ele disse dando um sorriso realmente encantador.

- Bella. – eu corrigi automaticamente, olhando para ele. Quando ele sorria, tudo que havia de assustador nele desaparecia e ele se tornava apenas um lindo garoto com um rosto angelical. Bem... um vampiro na verdade.  

- Então, Bella.  – ele disse dano ênfase ao meu nome. - A sua mãe iria querer isso. Ela queria que você ficasse com o seu avô, caso alguma coisa acontecesse com ela. 

Ele tinha razão, minha mãe tinha falado sobre o meu avô, e prometeu que não iria permitir que eu ficasse sozinha ou desamparada. Era a ele que ela estava se referindo.

Eu somente assenti para Alec.

 - Então vamos. - Ele disse suavemente caminhando em direção a saída do cemitério.

Eu olhei mais uma vez para os túmulos de meus pais e segui Alec.

Se era esse o desejo de minha mãe, eu iria realizá-lo. Por mais que eu não quisesse. Eu devia isso a ela. Afinal ela morreu para me salvar. Não seria justo jogar fora o esforço que ela fez e a dor que sentiu para que eu ficasse viva.

E além do mais, eu tinha muitas perguntas que necessitavam de respostas.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam?
Mandem reviews! Please!
kisses