O Recomeço escrita por Lost Satellite


Capítulo 24
Natal, presentes e um noivado.


Notas iniciais do capítulo

Hmm, capitulo novo, para os Dramione's fanfiqueiros de plantao!


Adorooooo!

Obrigada leitores lindos, tenho recebido cada review maravilhoso, sem contar a recomendação linda que a Ashley Malfoy e Wendy Cullen fizeram! obrigada meninas vocês são demais!

Capitulo dedicado ao romance! (suspiros)

PS: Boa Leitura.

Hey recomendo ler ouvindo a música: Put a record on - Unkle Bon



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Hermione estava com todas as coisas prontas quando desceu para o salão comunal da Grifinória, voltaria para trás se tivesse percebido a presença de Draco Malfoy sentado em uma poltrona aguardando a sua chegada.

“Draco o que faz aqui? Como entrou aqui?” Ela perguntou curiosa pelo fato dele, um Sonserino estar sentado na sala comunal da Grifinória.

“Como entrei aqui, isso realmente não importa. Vim falar com você antes de partir.”

“Vai passar o natal com sua mãe imagino?” Ela perguntou sentando-se frente a ele.

“Vou, preciso dar um tempo dessa escola... não sei se voltarei depois das festas.” Essa resposta pegou Hermione de surpresa.

“Como assim, não vai voltar?”

“Com toda essa história, minha mãe precisa que eu assuma os negócios da família, e como eu fiz o último ano no ano passado. Serei dispensado para assumir os negócios da família.” Ele estava um pouco sério e triste.

“Eu lamento pelo que teve que passar.” Hermione disse com a voz falha.

“Eu lamento, Stevens a envolveu nessa história toda por minha culpa. Jamais me perdoaria se ela tivesse feito algo a você.”

“Estamos bem, quero dizer, Rony se machucou um pouco, mas nada sério e a Parkinson...” Não encontrou resposta para isso.

“Hermione quero ser sincero com você, meu ano letivo tem sido a melhor e uma das piores coisas pelas quais já passei, em grande resumo, você é quem tem me salvado esse ano. Tem-me salvado de mim mesmo.”

“Draco, eu...” Mas ele a silenciou com o dedo, tocando levemente em seus lábios.

“Se houvesse alguma garantia de que, em todas as minhas noites, exaustas ou não, eu sonharia contigo, daria minha vida e um pouco mais para não acordar nem por um segundo sequer...” Houve um breve silencio entre eles, até Draco voltar a se pronunciar. “Estou cansado de correr atrás de você, mas ainda que estivesse morrendo, eu jamais a deixaria, às vezes acho que é um erro amá-la assim, então percebo que se é errado amar você, então meu coração nunca vai agir certo. Eu a amo.”

Hermione segurou a mão dele, olhando em seus olhos, Draco mantinha um olhar firme e sério, seus olhos brilhavam o azul acinzentado de seus olhos jamais esteve tão vivo.

“Quero contar algo pra você. Eu menti sobre o que aconteceu com a gente aqui em Hogwarts, apesar de não ter a total certeza do que houve entre nós, me lembro de momentos o suficiente, pra afirmar com todas as palavras que eu me lembro.”

“Então você se lembra de tudo, não foi ilusão minha?!”

“Menti com esperança de te esquecer.” A essa altura da conversa Hermione chorava silenciosamente, as lagrimas corriam pelo seu rosto.

“Então essa é a verdade?”

“A verdade é que eu não consigo te esquecer, ainda que eu tente. Eu tentei, tentei de verdade, mas não deu. E por mais que eu tente me apaixonar por outro garoto, por mais que existam milhares de homens perfeitos no mundo, é só você quem pode me fazer feliz, é só você quem eu amo.”

Não foi preciso dizer mais nada para que Draco silenciasse os lábios de Hermione com um beijo. Um beijo diferente que tinha sabor de esperança, de alegria, de amor. Era assim que ele sentia-se, amado.

Quando o ar faltou aos pulmões, Draco percebeu o quanto ele havia esperado por aquilo, o quanto aquilo havia lhe custado, e teria talvez que abrir mão.

“Como vamos ficar?” Ela perguntou a ele, afastando-se do seu toque.

“Lamento, mas eu realmente preciso deixar Hogwarts...”

“Ou seja, não ficamos!”

“Não vamos nos concentrar no futuro, pois ele traz ansiedade, nem no passado, pois ele traz a angustia, vamos só viver o presente. E o presente é você me encontrar num pub de Londres no dia seguinte ao natal. Seria perfeito!” Ele sorriu galanteador esperando uma resposta.

“Seria, mas por hora irei para minha casa, meus pais estão me  esperando. Temos que ir.”

“Hermione, só pra garantir... Eu amo você.”  Ele fechou  os olhos quando ela o abraçou sentir o perfume dos cabelos dela era revigorante.

“Vou sentir falta da sua arrogância por aqui.” Ela disse numa tentativa de rir do que falou.

“E eu da sua birra e inteligência.” Ela finalmente riu. “Promete que vai me encontrar?” Ele perguntou fitando seus olhos. Ela pareceu meditar um pouco, deixando-o impaciente e preocupado.

“Pode ser.” Ela disse fechando os olhos e escondendo o rosto em seu peito, numa tentativa de memorizar o seu perfume.

“Eu mando uma coruja pra você, avisando onde e a que horas. Só pra garantir não avise aos seus amigos, com exceção da ruiva.”

“Se você se sentir melhor assim.” Ficaram ali abraçados no meio do salão comunal, um momento que parecia pertencer a uma realidade completamente diferente da deles.

Ela logo pode ver os rostos felizes de seus pais a esperando na plataforma 9 ¾. Desceu tão depressa para abraçá-los que sequer acompanhou os amigos.

“Filha!” Exclamaram o senhor e a senhora Granger, quando recebiam em seus braços a filha to amada por eles.

“Que saudades!” A senhora Granger segurou o rosto da filha, analisando cada traço e linha. “Você está tão magra, aposto que não tem se alimentado direito!” A senhora Weasley, lembrava em muito a senhora Weasley.

“Finalmente a garotinha do papai está indo pra casa.” O senhor Granger afagava o rosto da filha. Só Deus sabe o quanto eles amavam a filha.

“Mãe, eu me alimento bem sim, e papai não sou mais uma garotinha.” Ela dizia sorrindo radiante.

“Pra mim você sempre será aquela garotinha que voltava da escola falando sem parar as novidades.” Ele riu gostoso ao se recordar do passado.

Nevava muito naquela manhã de natal em Londres, Hermione acordou com o suave perfume de biscoitos assando. Estava em casa e isso era bom demais. Saiu da cama, e ainda de pijama desceu as escadas, ao chegar à sala deu de cara com seu pai sentado numa poltrona lendo o seu costumeiro jornal matinal.

“Bom dia.” Disse ele notando a presença da garota na sala.

“Bom dia, Feliz Natal.” Ela disse abraçando seu pai.

“Feliz Natal querida. Agora veja só o que temos aqui.” Dizia ele enquanto segurava um pequeno embrulho.

“Mas não precisava.” Ela disse enquanto o pai lhe entregava o embrulho.

“Mas esse não é o meu, chegou hoje de manhã junto com um pergaminho, uma coruja quem trouxe.” Ele dizia segurando também o pergaminho.

Hermione não reconheceu de imediato a caligrafia. Sentou-se próxima a arvore de natal da família para ler o pergaminho.

Querida Hermione,

Primeiramente gostaria de lhe desejar um Feliz Natal, gostaria muito de poder pessoalmente estar aí para lhe desejar esses singelos comprimentos. Envio-lhe este pequeno presente, porém para descobrir o que é, terá de me encontrar, estarei lhe aguardando com a chave do presente, a caixinha é também a chave de um portal, trará você direto para mim, amanhã às 16 horas, esteja pronta.

Com amor, D. Malfoy.

Hermione sorriu abobalhada com a surpresa, com todo cuidado tirou o papel de embrulho da pequena caixinha, apenas para constatar que precisava de uma pequenina chave para abri-la.

“E então de que se trata?” Perguntou seu pai trazendo Hermione de volta à realidade. “É do Potter?”

“Não, é de um amigo de Hogwarts.” Ela levantou-se indo em direção a cozinha onde sua mãe estava.

“Feliz Natal, querida.” Ela dizia enquanto segurava um prato com biscoitos que acabavam de serem retirados do forno.

A família Granger passou o café da manhã e o almoço juntos, alguns outros familiares dos Granger também apareceram. À tarde Hermione arrumou-se para ir até A Toca, como todos os anos, ela sempre ia para lá. Despediu-se dos familiares e saiu pela porta da frente, caminhou alguns metros até um beco, onde ela desaparatou. Ela se afastou em alta velocidade do beco, num turbilhão de vento e cor. Ao abrir os olhos, deparou-se com a tão conhecida casa dos Weasley. Conforme se aproximava da casa, pode ver pelas janelas pessoas andando de um lado para o outro na casa da família. Quando ela menos esperou, a porta da cozinha abriu-se com violência e um raio de cabelos vermelhos veio correndo em sua direção. Gina Weasley, sempre fora muito maluca.

“Hermione! Que bom que você veio!” Ela dizia se separando de um abraço quebra ossos que acabou de dar à amiga.

“Eu disse que viria, porque a surpresa?” Hermione analisou a menina ruiva a sua frente, ela estampava um sorriso que ia de orelha a orelha. Estava mais bonita do que o natural, se é que isso seria ainda mais possível. Mas foi no pequeno anel brilhante que saltava dos dedos dela que Hermione se surpreendeu. Gina vendo a cara intrigada de Hermione logo respondeu.

“Harry pediu minha mão.”

A senhora Weasley percebendo a presença da garota, saiu da casa para ir de encontro a ela, e se surpreendeu com os gritinhos que sua a filha e a amiga davam enquanto saltavam abraçadas. Provavelmente ela acabará de contar que ficará noiva. Depois que a senhora Weasley sufocou Hermione com seus famosos abraços de mãe, elas entraram e todos cumprimentaram Hermione.

“Harry, podia ter me contado, afinal sou sua amiga.” Ela dizia dando um tapinha no braço do amigo.

“Se eu soubesse que iria fazer o pedido, até lhe contaria antes.” Ele estava feliz, finalmente Harry podia ser feliz como alguém normal. “Foi bem de surpresa, comprei  o anel já fazia um tempo, pretendia dar a ela no baile, mas depois de tudo o que aconteceu, achei melhor fazer logo o pedido.” Ele sorria abobalhado.

“Onde está o Rony?” Hermione sentiu falta do amigo entre os familiares que estavam na cozinha.

“Está na sala, a senhora Weasley não deixa ele se locomover.” Harry riu ao se lembrar das ameaças que fez ao filho para que este ficasse quieto na sala.

“Ele está bem?” Ela perguntou um pouco receosa.

“Por que não vai até lá ver com seus próprios olhos?” Ele perguntou encarando a expressão estranha da amiga. “Vai fazer muito bem a ele. “ A garota continuou muda sem se mexer. “Qual é Hermione, são amigos, vão mesmo agir como crianças tolas e imaturas agora?!” Ele dizia um pouco irritado, enquanto guinchava Hermione até a sala de estar, onde um Rony emburrado estava sentado com um prato de biscoitos na mão.


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Notas finais do capítulo

Oie, beem, como eu sou totalmente imprevisível e maluca, tenho em mente algumas coisinhas para colocar aqui na fic!

Quando penso que logo vou termina-la me veem tantas ideias na cabeça, vocês não tem noção! kkk

Aposto que o encontro deles no proximo capitulo vai ser muito ... Adivinhem kkkk

É isso aí galera, nossa, percebi que o numero de leitores da fic caiu! =( Mas não faz mal, ainda que seja um só leitor vale a pena escrever pra voç! Até pra voç's invisiveis timidos/preguiçosos/dumal.

Hey, minha outra fic "Até que a Sogra nos Separe" está de volta também, com capitulo novinho!

Agora, por favor, vamos colocar combustível nessa joça pra ela andar pra frente! Que combustível??! Ora essa, REVIEW, REVIEW! tendeu...

PS: Eu to lendo tantas fic's legais que gostaria de indica-las, mas se alguém quiser alguma dica, entra em contato por uma M. P; ok's?

Abraços bem fortes! Até o próximo!

Bj's Alice_Potter