Percy Jackson e o Enigma de Afrodite escrita por Anne Sophie


Capítulo 20
Quase faço um mexido de Nova York.


Notas iniciais do capítulo

Heys, monólogo lá embaixo! Boa leitura :DDDD



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Quando abri meus olhos vi que já estava de volta à praça. Parecia que o tempo todo que estive "fora" aqui congelou como se fosse alguém dando stop em um filme. Estremeci ao pensar que meu querido avô Cronos também consegue fazer esse tipo de coisa.

Ignorando os meus pensamentos inúteis comecei a pensar em algum jeito para andar uma M.I. para Annabeth o mais rápido o possível. Água eu já tinha, só faltava luz. A benção é a chave de tudo, você vai saber o que fazer na hora, Apolo me disse. Legal, falou tudo, super útil.

Bufei de estresse. O tempo passando e eu discutindo comigo mesmo. Decidi partir pro ponto final logo. Olhei para o céu como se fosse desafiá-lo, afastei minhas pernas, estiquei os braços para baixo, cerrei os punhos e fiz a maior concentração possível que eu tinha, que já era pouca.

Abri os olhos depois de uns segundos, esperando ver um maior solzão depois do meu esforço. Mas nada, nada aconteceu. O máximo que eu consegui foi canalizar a água do chafariz para fora. Grunhi irritado.

- Mas que droga, será que não dá pra sair uma porcaria de raio solar? - Berrei em plenos pulmões. O casal que estava se agarrando olhou assustado para mim, recolheu os pertences e saiu correndo como se eu fosse louco. Os mendigos acordaram e começaram a me xingar, mas depois voltaram a dormir. O senhor velhinho nem se moveu, acho que é surdo, coitado. Até assustei os pombos que ele alimentava, mas ele pareceu não ligar.

Suspirei e esfreguei as mãos, tentando conseguir concentração de novo. Um dos pombos que estava sendo alimentado passou perto de mim e simplesmente cagou do meu lado. Lindo, pombo, lindo. Ignorei e fechei os olhos novamente, me concentrando o máximo o possível. Nada.

- Ah, qual é, daqui a pouco vou ter que fazer a dança do Sol? - Perguntei olhando para cima. Uma ventania bateu e bagunçou meus cabelos, mas não parecia um vento qualquer. Junto com ele veio um sussurro, como se alguém tentasse falar comigo. Cante para o deus da música,essa é boa, agora vou ter que cantarolar?

Mas aí eu pensei em Will Solace e seus irmãos, filhos de Apolo. Eles cantarolavam em grego antigo para fazerem magias com o poder de seu pai. É algo lógico. Mas o problema é que eu não sou filho de Apolo e muito menos sei uma canção em grego.

A benção é a chave de tudo.Hum, acho que faz sentido, mas não sei se vai dar certo.

Sentei-me no chão imundo da praça e fechei os olhos. Ergui a cabeça para cima e as mãos também, como se fosse uma prece. Comecei a cantar com minha horrorosa voz desafinada, era o que tinha. Improvisei em voz baixa: 

Ó Sol, que se faz aquece sempre, 

Mostre sua face e se faça presente, 

Sua luz nos ilumina e nos guia, 

De força para seguir a nossa vida,

Venha nos envolver com o seu calor, 

Pelo menos um raio de Sol,

Conceda-me, por favor.

Senti uma dor alucinante na minha cabeça e fui interrompido de continuar a cantar, parecia que estavam puxando o meu cérebro para fora dela. Levei as mãos à cabeça e soltei um urro de dor. Bem no fundo ouvi outra voz masculina que identifiquei como Apolo. Isso, garoto! Agora deixe a bênção cuidar disso, se concentre no máximo, não abra os olhos nenhuma vez.

Tentei fazer o que ele havia me dito, mas a dor continuava insuportável. Concentrei-me o máximo o possível e depois de um tempo senti a dor aliviar e mesmo com os olhos fechados eu podia ver a claridade do lado de fora. Mas eu queria mais, eu queria ver o meu limite.

Continuei a me esforçar e a cantarolar baixinho, e cada vez mais ficava mais claro e quente. Decidi abrir os olhos para ver o resultado. Não era bem o que eu esperava.

O céu estava muito claro por causa dos raios solares, as nuvens lá em cima quase haviam evaporado, o calor era tanto que quando você olhava para o chão via o calor tremeluzir no asfalto. Os mendigos saíram correndo falando que era o Apocalipse chegando e o velhinho havia desaparecido. Era só eu no parque.

Um passarinho saiu voando desesperado do ninho porque a árvore onde estava começou a pegar fogo, mas infelizmente quando foi levantar vôo ele deixou um dos seus ovos cair. Esse ovo depois de chegar ao chão começou a borbulhar e tomar forma. Eu tinha conseguido fritar um ovo no asfalto! Daqui a pouco eu iria fazer um mexido de Nova York!

Comecei a andar em círculos vendo o estrago que eu havia feito, árvores pegando fogo, pessoas e bichos correndo e voando, até a água do chafariz estava evaporando. E eu só queria um raiozinho de nada!

- Para, para! Eu não quero tanto, PARA! - Comecei a berrar para o céu na tentativa de melhorar a situação, mas não adiantava, estava ficando cada vez mais quente. Eu sentia os meus pés assando dentro dos meus tênis.

Iiih primo, exagerou, hein! Concentra, concentra, fecha os olhos e pede com jeitinho, é só ir na onda e pegar jacaré, bicho!

Rolei os olhos com essa fala de Apolo dentro da minha cabeça. Sério, da próxima vez que ele ficar desacordado, vou pedir pra ele ir para um templo budista, aí ele não vai ter que ficar falando que nem um surfista.

Apesar de estar com uma vontade imensa de ignorar o que Apolo disse, tive que fazer sua vontade. Ou era a minha paciência ou era Nova York. Optei por Nova York.

Fechei os olhos desesperado e tentei me concentrar perante o caos. Estava meio difícil, mas eu senti aquela dor na cabeça de novo. Era a hora.

Hey, Sol. Eu sei, eu pedi demais, mas será que pode diminuir um pouco a sua, hã, luminosidade, por favor?

Senti a dor aumentar e assim o calor do sol diminuir, estava dando certo. Abri os olhos, ainda estava claro, óbvio, eu queria isso, mas não estava mais tão quente assim. Suspirei aliviado.

- Valeu aí. - Falei para o Sol.

Estava pensando em sentar em um banco e descansar, mas aí eu lembrei que a situação era realmente urgente, então eu me virei para o chafariz, melhorei um pouco o jato de água, posicionando-o para ficar de frente para o sol, formando um arco-íris, peguei um dracma e o joguei na névoa feita, que ao entrar em contato com ela, sumiu.

- Ó Íris, deusa do arco-íris, aceite a minha oferenda! - A névoa tremeluziu um pouco. - Annabeth Chase. Acampamento Meio-Sangue, acho.

A névoa tremeluziu totalmente e logo em seguida consegui ver ao longe as colinas com as plantações de morango, mas eu via com mais clareza a arena. De repente aparece um borrão loiro na frente da imagem. Cerrei os olhos tentando identificar, mas o borrão era rápido. Com um movimento derrubou o oponente e eu vi quem era.

- Annabeth! - Falei um pouco alto. Não sei se foi para chamar a atenção dela ou por causa da felicidade em vê-la. Enfim, ela ouviu.

- Percy? - ela olhou em volta e focalizou em mim. - Percy! Senti sua falta!

Eu teria corado em outras situações, mas essa que eu estava vivendo estava pedindo o máximo de seriedade possível.

- Annabeth, eu estou com problemas. E dos sérios.

- Ai meus deuses, pra variar. - Ela embainhou a sua faca e se virou para mim. - Pode me contar.

- É a Rachel. Ela desmaiou. - Seu rosto ficou branco. - E o caso é sério.

- Isso é um grande problema. Conte-me.

Contei tudo sobre o que aconteceu, menos o beijo é claro. Quando eu falei sobre a fumaça verde que envolvia Rachel, de seus olhos verdes fluorescentes e de sua voz triplicada, Annabeth gelou. Quando terminei de contar a transmissão tremeluziu um pouco. O nosso tempo estava acabando.

- Percy, isso é muito, mas muito sério. Você já percebeu o que ela pode ser?

- Sim, de cara. - Ela trocou o peso de uma perna para a outra. Acho que era meio desconfortável falar sobre Rachel.

- É, é um problemão com "p" maiúsculo. Você tem que falar com Quíron.

- Annabeth, não dá tempo, eu tenho que ver Rachel, é urgente. Você fala com ele.

- Tá bom, eu falo com ele e depois eu te encontro.

Dei o endereço do hospital e trocamos umas palavras, logo depois a transmissão foi cortada. Olhei ao meu redor e milagrosamente achei um táxi. Saí em disparada atrás dele e entrei no carro com tudo. O motorista deve ter achado que eu era um assaltante entrando tão esbaforido, mas eu nem liguei.

- Para o hospital, por favor. É urgente. - Assim que eu falei a palavra urgente ele meteu o pé na tábua e saímos em disparada pelas ruas do Brooklyn. Espero estar vivo até chegar ao hospital.

#_________________________________________

Eu estou um dia e 1 hora e 22 minutos atrasada.

É estou melhorando!

UAHSUAHSAHSAUSHAUSH

Oks, oks, vocês querem me matar, mas saibam que tem fila u.u

Olha, eu sei que eu to de férias e coisa e tal, mas eu me esqueci completamente!

É sério, parecia que eu tinha postado antes de ontem! 

Mas aí eu recebi uma luz sobre a minha cabeça que me aconselhou ver a quanto tempo eu postei na fic. Quando eu fui ver, galerê, vocês nem sabem o surto que eu tive! UM MÊS! EU POSTEI HÁ UM MÊS ATRÁS! CAVALO!

E ISSO QUER DIZER QUE AS FÉRIAS ESTÃO ACABANDO!! NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!

Sério, me desculpem, mas eu já estou escrevendo o próximo capítulo!

Então, eu queria dizer que eu fiquei um pouco chateada com os reviews do capítulo passado. Foram tão poucos D:

E olha que eu me esforcei pra escrever aquele capítulo, até eu achei legal! E olha que eu acho que tudo que eu escrevo é uma bosta.

Ah e eu gostaria de pedir desculpa aos reviews não respondidos, mas é que eles são postados nos capítulos anteriores, então não tem como eu achar D:

Mas mesmo assim obrigada! Vocês são muito lindos por me mandarem review!

Oks, não vou encher o saco de vocês, então até o próximo capítulo!

Bjundas

P.S.: MANDEM REVIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIEWS

P.S.2: Por favor, se mandarem, postem no último capítulo postado, pra eu conseguir responder vocês :D


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