Talvez eu só queria brincar um pouquinho. Sorriu, Callum parecia sádica assim, tão parecida e tão diferente de seu primo. Oh Tom, achou que aquele bebê nunca lhe causaria problemas, seria sua maior arma, e acabou se tornando sua maior inimiga, atrás de Harry Potter, claro.

Nem uma semana se passara e a novata ainda causava arrepios com o seu olhar frio e distante, pior até que Draco Malfoy e sua arrogância brilhante, os dois não se suportavam e mais uma vez Malfoy a tentava.

Ela tinha que admitir, desde que Tom a tirou da casa dos Malfoy Draco mudara, e muito poderiamos dizer, e Callum gostava dessa mudança, ele sempre fora o garoto mimado, e ainda o era, mas ela adorava saber que além de mimado era um garoto astuto, e ela gostava disso.

- Gaunt! - Hermione Granger vinha correndo em direção a Callum, a mesma se virou esbarrando na garota de cabelos armados.

Ouch! Ouviu-se os resmungos.

- Que droga Granger! 

- Foi você que se virou e eu não vim aqui para discutir...

- Então o que foi? - Hermione tremeu um pouco com o olhar de Callum, mas, ora, ela é Hermione Granger e há quase 6 anos ela vem ajudando Harry e Rony em suas loucuras, um olhar não iria lhe matar.

- Eu só queria saber se você já ouviu falar no Príncipe Mestiço...

- Príncipe Mestiço? Olha Granger, se você quer brincar de adivinho vai atrás dos seus amiguinhos, porque acredite, eu não sou de brincadeiras. - E saiu pisando duro.

Enquanto isso..

— Acidinhas — disse Harry. A gárgula saltou para o lado; a parede oculta se abriu, e surgiuuma escada circular de pedra, na qual Harry pôs os pés para ser levado até a porta com a aldravade latão que dava acesso ao escritório de Dumbledore.

Harry bateu.

— Entre — ouviu-se a voz do diretor.

— Boa-noite, senhor — cumprimentou Harry, entrando no escritório.

— Ah, boa-noite, Harry. Sente-se — disse Dumbledore, sorrindo. — Espero que sua primeira semana na escola tenha sido prazerosa.

— Foi, obrigado, senhor.

— Deve ter andado muito ocupado, já recebeu uma detenção!

— Er... — começou Harry sem jeito, mas Dumbledore não parecia muito severo.

— Combinei com o professor Snape que você cumprirá sua detenção no próximo sábado.

— Certo — respondeu Harry, que tinha assuntos mais urgentes em sua cabeça do que adetenção de Snape, e agora procurava disfarçadamente alguma indicação do que Dumbledorepretendia fazer com ele naquela noite. 

O escritório circular tinha a aparência de sempre: os delicados instrumentos de prata sobre mesinhas de pernas finas soltavam fumaça e zumbiam; os antigos diretores e diretoras cochilavam em seus quadros; e a magnífica fênix do diretor, Fawkes,no poleiro atrás da porta, observava Harry com vivo interesse. 

Pelo visto, Dumbledore nem sequer abrira um espaço para duelar.

— Então, Harry — disse o diretor em tom objetivo. — Você certamente tem se perguntado o queplanejei para as suas... por falta de uma palavra melhor... aulas.