Motorista Particular escrita por Anna


Capítulo 8
Freemans Restaurant


Notas iniciais do capítulo

OII, entaum dpois qro reviews me falando sobre oq axaram... bjoos ;*



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POV. Edward

Merda. Aonde eu poderia levar uma mulher como ela? Os únicos lugares onde eu já havia levado mulheres era para o motel ou pra meu apartamento, mas com ela deveria ser diferente. É claro que eu não a levaria para o motel, mesmo não sendo uma má idéia, muito menos pra meu apartamento, se ela o visse sacaria que eu não era motorista droga nenhuma, com um apartamento caro como aquele.

Eu conhecia um restaurante romântico em Nova York, o Robert, no West Side, em pleno Columbus Circle, é um lugar bem bacana, moderno, com decoração contemporânea e uma bela vista para o Central Park, mas era muito caro. Eu pagaria tranquilamente, mas mais uma vez ela desconfiaria. O lugar precisaria ser um pouco mais barato e simples, quase careta.

Claro! Como não havia pensado nisso antes... Havia um pequeno restaurante chamado Freemans escondido no East Side. Era pequeno e quase invisível se você passasse atrasado pela 8 Rivington St. Era perfeito pra jantares mais simples e mesmo assim romântico, ela ficaria impressionada com a minha descrição.

 

POV. Bella

Entramos pela pequena porta, havia luzes por todos os lados como no natal, e o lugar parecia aconchegante, nunca havia estado aqui antes, com a correria que a minha vida estava eu não fazia mais nada pra mim. Parei ao lado de Edward esperando que ele falasse com uma moça pra pegar uma mesa.

Ele conseguira uma perto da grande janela onde eu poderia ver a chuva, que agora não me incomodava mais. Ele puxou a cadeira pra que eu me sentasse, um truque dos homes pra nos olhar por trás ou apenas um ato educado? Parecia-me mais a segunda opção agora.

Edward sentou-se bem á minha frente, ele me fitava curioso, como se quisesse saber o que eu havia achado do lugar.

- É bem legal... – afirmei tentando não demonstrar interesse – nunca vim aqui antes.

- Sim, esse lugar é meio escondido por aqui, mas é bem popular. – ele sorriu.

Eu queria puxá-lo e colocá-lo contra a parede ali mesmo, era um impulso horrivelmente forte que me fazia querê-lo, mas eu não poderia dar o braço a torcer assim tão facilmente, ou então ele saberia a atração que exercia sobre mim e depois iria embora como todos os outros. Eu precisava moldá-lo assim como havia feito com James. A garçonete o estava engolindo com os olhos enquanto eu me imaginava sobre ele.

- Eu pensei que pedíamos os pratos aqui, não que os funcionários se “serviam” dos clientes, se é que me entende senhorita... – falei num tom frio enquanto olhava para o cardápio.

A mulher desviou o olhar assustada e Edward riu, ele não olhava pra mulher ele olhava para o cardápio e ás vezes me olhava rapidamente.

- Eu vou querer um Death in the Afternoon . – ele disse me fitando esperando que eu respondesse.

- O mesmo pra mim. – eu disse decidida sem olhar pra ele.

Nossos olhares se encontraram rapidamente.

 

POV. Edward

Como ela poderia beber a essa hora? A bebida não era uma das mais fortes, mas pra uma mulher... Eu quase me esquecia à que mulher me referia. A garçonete piscou pra mim do balcão, eu pegaria o telefone dela depois, precisava aliviar a tensão e ela era sexy.

Não tanto quanto Bella, ela me tirava do sério fitando-me com seus olhos cor de chocolate, aquilo me matava, como ela fazia aquilo comigo? Eu estava a ponto de começar a suar, o trabalho tinha sido apenas com homens até agora e ter uma mulher como ela por perto o tempo todo era angustiante, eu a desejava, mas não a teria, até o momento em que ela implorasse, ai sim eu tiraria tudo o que ela tem e estaria livre de Carlisle pra sempre.

O coquetel já estava sobre a mesa eu bebia lentamente jogando meu olhar pra ela enquanto ela lambia os lábios, como se pudesse piorar meu estado.

- Bom não é? – perguntei olhando pro resto da bebida no copo dela, ela era rápida pra isso.

- Delicioso... – ela afirmou, pensei na resposta por um momento me parecia ter duplo sentido, droga.

- É – afirmei bebendo o resto do meu copo rapidamente.

- Então como conheceu esse lugar? – ela perguntou desconfiada.

E agora? Eu responderia: Eu conheci de uma revista que eu lia enquanto esperava que meu chefe, que por acaso quer que eu de um golpe na senhorita, não me atendia na droga do seu escritório. Não eu precisava de uma resposta rápida e convincente.

- É o lugar favorito do meu... Irmão. – eu disse. Estúpido!

- Ah você tem um irmão... E ele se parece com você? – ela me perguntou apoiando a cabeça sobre a mão direita.

- Um pouco.  Emmett é bem mais forte. – eu gargalhei, mas era de nervoso.

Como eu poderia envolver ele nessa merda toda, eu estava ferrado, ele me mataria. Emmett era filho de Carlisle, e por sinal não era meu irmão, mas éramos bem amigos, ele era o tipo marido careta e certinho e vivia com sua esposa Rosalie em Nova York, ele nunca quis se envolver com o pai, mas eu o conheci por acaso.

- Quero conhecê-lo – ela sorriu.

- Um dia quem sabe... – sorri e movi o dedo chamando a garçonete pra pedir outro coquetel. – Ele é bem ocupado sabe... – Continuei tentando remediar a situação.

 

“É repugnante como eu te amo

Eu não aguento, eu deveria te odiar

Porque você está sujando o meu nome.

Tenho que andar com minha conversa, minha fama, mas eu só quero tocar seu rosto.

É repugnante.”

(Disgustin)


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Notas finais do capítulo

Os restaurantes: Robert e Freemans existem de verdade em Nova York e são bem populares por lá, se quiser saber mais é só entrar nos sites, lá tem fotos e fala sobre o cardápio.
http://www.robertnyc.com/
http://www.freemansrestaurant.com/

O coquetel Death in the Afternoon, é original do Freemans, é
Champagne & Absinthe sobre gelo picado.