Amigos e Amantes escrita por Najayra
Notas iniciais do capítulo
Pois é pessoas. Chegamos ao último capitulo da fic Amigos e Amantes! o/
Eu estava deitada de bruços, nua sob os lençóis. Acordei meio perdida e levei um tempo até lembrar de tudo o que aconteceu e porque eu estava ali. Quando toda a lembrança daquela noite veio a minha mente, eu abri o maior dos sorrisos e virei na cama, me espreguiçando.
- Sabia que eu adoro esse sorriso? – Lutt dizia encostado à porta do quarto, vestindo uma calça e com uma xícara na mão. Eu ergui o corpo, sentando na cama. Eu só esqueci que estava nua, precisei do olhar desejoso de Lutt, admirando meus seios, para me tocar e me cobrir com o lençol.
- Ai, ai. – ele ria de minha atitude envergonhada – Solte esse lençol, você é linda!
- E o que isso tem a ver com o lençol?
- Eu te elogiei, mereço um prêmio. – eu ri da brincadeira. Ele pegou uma blusa social branca e jogou para mim.
- Ok, então. Vista isso e vem tomar café.
- Você veste a calça e eu fico com a blusa?
- É para combinar, amor. – ele riu da própria piada – Queria realmente ficar com a calça e eu com a blusa?
- Não faz pergunta idiota. – eu ri da bobeira e levantei após vestir a blusa. Saí do quarto em direção ao banheiro.
- Deixe-me ver em que estado você me deixou. – eu estava em frente ao espelho analisando minha cara amassada pelo travesseiro, ele chegou por trás e me abraçou pela cintura.
- Você está ainda mais linda agora... E relaxa, vai ouvir elogios o tempo todo a partir de agora. – ele sussurrava em minha orelha, depois mordeu de leve meu pescoço e voltou para a sala.
Lavei o rosto para despertar de vez e o segui. Na mesa, tinha um café-da-manhã bem interessante. Variedades de pães, frios, bebidas, etc. Eu olhei e levantei uma sobrancelha.
- Comprou tudo na padaria da outra rua, não é?
- Não corta o meu barato! – eu ri por ter acertado e fui até ele. Abracei-o e deu vários selinhos.
- Obrigada pelo café.
- De nada. – ele me deu um selinho mais demorado.
Sentei à mesa e comecei a preparar meu prato. Peguei um croissant, um pão doce e um suco de laranja. Enquanto eu mordia pequenos pedaços, ele me observava atentamente.
- Lutt, está me constrangendo...
- Essa é a intenção. – eu corei virando o rosto e ele riu. Mas logo seu sorriso se perdeu.
- O que foi? – perguntei.
- Terei que falar com a Laila.
- Pra quê avisar?
- Ah, claro! Vamos continuar chifrando a garota.
- E por que iremos chegar e dizer: “olha, dormimos juntos, então você está fora do jogo”?
- Porque quero me livrar dela para ficar com você.
- Agora me convenceu. – ele riu.
- Pode deixar que você não vai falar com ela, irei sozinho.
- Por quê?
- Por quê o quê?
- Eu queria falar com ela!
- Tenho certeza de que vocês iriam conversar de maneira civilizada.
- Eu iria ser bem civilizada, sim senhor!
- Ah, é? De que maneira?
- Primeiro, iria achar um lugar legal para ir, depois eu iria tratá-la com muito carinho.
- Até imagino... Como seria esse encontro tão fantástico?
- Em uma usina nuclear. – ele riu muito.
- Quanto carinho!
- Eu iria jogá-la dentro de um balde de urânio radioativo. Seria bem divertido! – ele riu novamente e inclinou um pouco sobre a mesa, estendeu o braço para acariciar meu rosto.
- Por isso que eu amo você.
- Por que eu sou uma homicida, psicopata, vingativa e original?
- Não. – ele não se agüentava de tanto rir – Porque você é assim. Natural, bonita e minha. – ele passou a mão em minha nuca e puxou meu rosto para me beijar.
- Só por isso? – eu disse após o beijo e com um sorriso no rosto.
- O resto eu falo depois. Temos tempo.
Estávamos no maior “love”. Acabei meu café e catei minha roupa pela casa, há há! Já estávamos saindo, ele disse que me levaria em casa e depois marcaria um encontro com Laila. Eu não gostei da ideia, mas ele me acalmou e acabou me convencendo. Estávamos a meio metro de distância da porta e a Laila aparece, abrindo a porta da casa do Lutt, NA MORAL! Olhei para ele com uma cara de poucos amigos.
- Você deu a chave da sua casa para ela?
- Er... – ele limpou a garganta – Pois é. Vai na frente então, ok?
- Ok. – Laila não conseguia entender porque eu estava lá, só conseguia espumar de ódio. Eu como sou uma boa moça, tentei acalmá-la. – Até mais tarde então. – eu peguei o rosto de Lutt com uma mão e o beijei. Cessei e olhei para Laila com um sorriso desaforado e vingativo.
- Tchauzinho, “namorada”... – Sussurrei para ela quando passei pela porta.
Peguei o metrô, subida até o apartamento de Viviam e entrei. Ela já estava deitada no sofá jogando sudoku.
- Papelzinho difícil, hein? Pelo menos o trouxe para mim?
- Sabe que eu nem lembrei?
- Vou te contar, Desirée! – fui até o sofá e sentei na beirada ao lado dela, com um sorriso enorme no rosto. – Pele bonita... Fez sexo?
- Viviam, fico indignada com suas perguntas, mas enfim... Sim, eu fiz.
- Nem precisava responder. Você não passou a noite na casa do Lutt contando histórias para ele. É meio óbvio o que vocês fizeram.
- Tanto faz...
- Agora, vocês finalmente vão ficar juntos! – ela animou rapidamente e voltou a jogar.
- Parece que sim. Mas e você?
- Desirée, namorado a gente arruma outro. Agora... Amor não. Cuide do seu Lutt e deixa que eu me viro. – eu deitei sobre ela e a abracei.
- Amo muito você, sabia?
- Sabia, minha amiga. Também amo você, não esquece.
A campainha então tocou.
- Oh, é o seu Romeu, Dona Julieta.
- Finalmente! – fui eufórica até a porta.
- Finalmente digo eu! – ela se sentou e apoiou os braços sobre o encosto do sofá, olhando para mim.
Quando abri a porta, Lutt sorriu e rapidamente me abraçou, me erguendo do chão. Eu retribuí a mais, com um beijo ardente.
- O que é tudo isso?
- Saudade.
- Hum... Irei viajar para a Bélgica por um ano...
- Idiota. – cortei sua piada rindo um pouco.
- Ainda bem que a antiga Desirée não mudou nada. – disse Viviam.
- Como assim? – olhei para ela, Lutt havia entendido a ironia e ria dela.
- Vocês continuam trocando apelidos carinhosos. – eu ri com Lutt, dessa vez.
- Mas então, vocês vão morar juntos, certo?
- Mas e você? – perguntei preocupada.
- Eu ficarei bem, quero mais espaço para os meus “amigos”.
- Ah... Tá... – Lutt e eu dissemos em uníssono.
- Vá fazer as malas então. – ele disse baixinho e me deu um selinho.
- Amo você.
- Eu disse que você iria repetir isso!
- Mas é muito bobo! – eu o abracei e o beijei novamente. Eu o puxei para meu quarto e corri para fazer as malas. Ele se deitou na minha cama.
- Folgado.
- Ora, ora.
- Como foi com a Laila? – perguntei.
- Ela gritou, esperneou, mas o que eu posso fazer? – olhei para ele maliciosa e me deitei sobre ele.
- Pode me dar mais um beijo.
- Há! Você terá vários beijos de agora em diante. E outras cossitas más...
- Mal posso esperar. – mordi de leve o lábio dele e voltei a arrumar a mala.
Tudo pronto, eu fui me despedir de Viviam.
- Amiga, não se isole do mundo. Vá lá ficar com a gente.
- E servir de vela? Não, obrigada. – nós rimos.
- Tchau, Viviam. Valeu o empurrãozinho.
- Disponha, Lutt. – eles se abraçaram.
- Tchau, amiga. – eu a abracei.
- Tchau, minha irmãzinha teimosa. – eu ri da fala dela.
Nós saímos da casa e fomos para nosso novo lar. Chegamos ao apartamento e eu coloquei minha mala dentro do quarto dele.
- Terei que arrumar espaço no armário.
- Terá é que comprar um armário novo.
- Ah, é. Esqueci que minha namorada é consumista compulsiva.
- Também te amo... – eu disse de modo sarcástico. Ele veio até mim e começou a me beijar. Enquanto ele brincava com meu cabelo, ele deu uma olhada de canto de olho para a cama. Eu fiz o mesmo e sorri.
- E que tal se...
- Aham. – ele riu e se jogou comigo na cama.
- Pois é. Tudo está bem quando acaba em sexo – ele disse.
- Lutt...
- Que foi?
- Você é impossível. – nós rimos e continuamos nosso “trabalho”.
Mas realmente... Tudo está bem, quando acaba BEM!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Obrigada por terem acompanhado essa história. Espero que tenham gostado e aviso que ela está concluída, porém, creio que haverá OVA's.
Obrigada pelo carinho S2