Amigos e Amantes escrita por Najayra


Capítulo 15
Capítulo 15 - Vida nova!


Notas iniciais do capítulo

Pois é pessoas. Chegamos ao último capitulo da fic Amigos e Amantes! o/



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Eu estava deitada de bruços, nua sob os lençóis. Acordei meio perdida e levei um tempo até lembrar de tudo o que aconteceu e porque eu estava ali. Quando toda a lembrança daquela noite veio a minha mente, eu abri o maior dos sorrisos e virei na cama, me espreguiçando.

 

- Sabia que eu adoro esse sorriso? – Lutt dizia encostado à porta do quarto, vestindo uma calça e com uma xícara na mão. Eu ergui o corpo, sentando na cama. Eu só esqueci que estava nua, precisei do olhar desejoso de Lutt, admirando meus seios, para me tocar e me cobrir com o lençol.

 

- Ai, ai. – ele ria de minha atitude envergonhada – Solte esse lençol, você é linda!

 

- E o que isso tem a ver com o lençol?

 

- Eu te elogiei, mereço um prêmio. – eu ri da brincadeira. Ele pegou uma blusa social branca e jogou para mim.

 

- Ok, então. Vista isso e vem tomar café.

 

- Você veste a calça e eu fico com a blusa?

 

- É para combinar, amor. – ele riu da própria piada – Queria realmente ficar com a calça e eu com a blusa?

 

- Não faz pergunta idiota. – eu ri da bobeira e levantei após vestir a blusa. Saí do quarto em direção ao banheiro.

 

- Deixe-me ver em que estado você me deixou. – eu estava em frente ao espelho analisando minha cara amassada pelo travesseiro, ele chegou por trás e me abraçou pela cintura.

 

- Você está ainda mais linda agora... E relaxa, vai ouvir elogios o tempo todo a partir de agora. – ele sussurrava em minha orelha, depois mordeu de leve meu pescoço e voltou para a sala.

 

Lavei o rosto para despertar de vez e o segui. Na mesa, tinha um café-da-manhã bem interessante. Variedades de pães, frios, bebidas, etc. Eu olhei e levantei uma sobrancelha.

 

- Comprou tudo na padaria da outra rua, não é?

 

- Não corta o meu barato! – eu ri por ter acertado e fui até ele. Abracei-o e deu vários selinhos.

 

- Obrigada pelo café.

 

- De nada. – ele me deu um selinho mais demorado.

 

Sentei à mesa e comecei a preparar meu prato. Peguei um croissant, um pão doce e um suco de laranja. Enquanto eu mordia pequenos pedaços, ele me observava atentamente.

 

- Lutt, está me constrangendo...

 

- Essa é a intenção. – eu corei virando o rosto e ele riu. Mas logo seu sorriso se perdeu.

 

- O que foi? – perguntei.

 

- Terei que falar com a Laila.

 

- Pra quê avisar?

 

- Ah, claro! Vamos continuar chifrando a garota.

 

- E por que iremos chegar e dizer: “olha, dormimos juntos, então você está fora do jogo”?

 

- Porque quero me livrar dela para ficar com você.

 

- Agora me convenceu. – ele riu.

 

- Pode deixar que você não vai falar com ela, irei sozinho.

 

- Por quê?

 

- Por quê o quê?

 

- Eu queria falar com ela!

 

- Tenho certeza de que vocês iriam conversar de maneira civilizada.

 

- Eu iria ser bem civilizada, sim senhor!

 

- Ah, é? De que maneira?

 

- Primeiro, iria achar um lugar legal para ir, depois eu iria tratá-la com muito carinho.

 

- Até imagino... Como seria esse encontro tão fantástico?

 

- Em uma usina nuclear. – ele riu muito.

 

- Quanto carinho!

 

- Eu iria jogá-la dentro de um balde de urânio radioativo. Seria bem divertido! – ele riu novamente e inclinou um pouco sobre a mesa, estendeu o braço para acariciar meu rosto.

 

- Por isso que eu amo você.

 

- Por que eu sou uma homicida, psicopata, vingativa e original?

 

- Não. – ele não se agüentava de tanto rir – Porque você é assim. Natural, bonita e minha. – ele passou a mão em minha nuca e puxou meu rosto para me beijar.

 

- Só por isso? – eu disse após o beijo e com um sorriso no rosto.

 

- O resto eu falo depois. Temos tempo.

 

Estávamos no maior “love”. Acabei meu café e catei minha roupa pela casa, há há!  Já estávamos saindo, ele disse que me levaria em casa e depois marcaria um encontro com Laila. Eu não gostei da ideia, mas ele me acalmou e acabou me convencendo. Estávamos a meio metro de distância da porta e a Laila aparece, abrindo a porta da casa do Lutt, NA MORAL! Olhei para ele com uma cara de poucos amigos.

 

- Você deu a chave da sua casa para ela?

 

- Er... – ele limpou a garganta – Pois é. Vai na frente então, ok?

 

- Ok. – Laila não conseguia entender porque eu estava lá, só conseguia espumar de ódio. Eu como sou uma boa moça, tentei acalmá-la. – Até mais tarde então. – eu peguei o rosto de Lutt com uma mão e o beijei. Cessei e olhei para Laila com um sorriso desaforado e vingativo.

 

- Tchauzinho, “namorada”... – Sussurrei para ela quando passei pela porta.

 

Peguei o metrô, subida até o apartamento de Viviam e entrei. Ela já estava deitada no sofá jogando sudoku.

 

- Papelzinho difícil, hein? Pelo menos o trouxe para mim?

 

- Sabe que eu nem lembrei?

 

- Vou te contar, Desirée! – fui até o sofá e sentei na beirada ao lado dela, com um sorriso enorme no rosto. – Pele bonita... Fez sexo?

 

- Viviam, fico indignada com suas perguntas, mas enfim... Sim, eu fiz.

 

- Nem precisava responder. Você não passou a noite na casa do Lutt contando histórias para ele. É meio óbvio o que vocês fizeram.

 

- Tanto faz...

 

- Agora, vocês finalmente vão ficar juntos! – ela animou rapidamente e voltou a jogar.

 

- Parece que sim. Mas e você?

 

- Desirée, namorado a gente arruma outro. Agora... Amor não. Cuide do seu Lutt e deixa que eu me viro. – eu deitei sobre ela e a abracei.

 

- Amo muito você, sabia?

 

- Sabia, minha amiga. Também amo você, não esquece.

 

A campainha então tocou.

 

- Oh, é o seu Romeu, Dona Julieta.

 

- Finalmente! – fui eufórica até a porta.

 

- Finalmente digo eu! – ela se sentou e apoiou os braços sobre o encosto do sofá, olhando para mim.

 

Quando abri a porta, Lutt sorriu e rapidamente me abraçou, me erguendo do chão. Eu retribuí a mais, com um beijo ardente.

 

- O que é tudo isso?

 

- Saudade.

 

- Hum... Irei viajar para a Bélgica por um ano...

 

- Idiota. – cortei sua piada rindo um pouco.

 

- Ainda bem que a antiga Desirée não mudou nada. – disse Viviam.

 

- Como assim? – olhei para ela, Lutt havia entendido a ironia e ria dela.

 

- Vocês continuam trocando apelidos carinhosos. – eu ri com Lutt, dessa vez.

 

- Mas então, vocês vão morar juntos, certo?

 

- Mas e você? – perguntei preocupada.

 

- Eu ficarei bem, quero mais espaço para os meus “amigos”.

 

- Ah... Tá... – Lutt e eu dissemos em uníssono.

 

- Vá fazer as malas então. – ele disse baixinho e me deu um selinho.

 

- Amo você.

 

- Eu disse que você iria repetir isso!

 

- Mas é muito bobo! – eu o abracei e o beijei novamente. Eu o puxei para meu quarto e corri para fazer as malas. Ele se deitou na minha cama.

 

- Folgado.

 

- Ora, ora.

 

- Como foi com a Laila? – perguntei.

 

- Ela gritou, esperneou, mas o que eu posso fazer? – olhei para ele maliciosa e me deitei sobre ele.

 

- Pode me dar mais um beijo.

 

- Há! Você terá vários beijos de agora em diante. E outras cossitas más...

 

- Mal posso esperar. – mordi de leve o lábio dele e voltei a arrumar a mala.

 

Tudo pronto, eu fui me despedir de Viviam.

 

- Amiga, não se isole do mundo. Vá lá ficar com a gente.

 

- E servir de vela? Não, obrigada. – nós rimos.

 

- Tchau, Viviam. Valeu o empurrãozinho.

 

- Disponha, Lutt. – eles se abraçaram.

 

- Tchau, amiga. – eu a abracei.

 

- Tchau, minha irmãzinha teimosa. – eu ri da fala dela.

 

Nós saímos da casa e fomos para nosso novo lar. Chegamos ao apartamento e eu coloquei minha mala dentro do quarto dele.

 

- Terei que arrumar espaço no armário.

 

- Terá é que comprar um armário novo.

 

- Ah, é. Esqueci que minha namorada é consumista compulsiva.

 

- Também te amo... – eu disse de modo sarcástico. Ele veio até mim e começou a me beijar. Enquanto ele brincava com meu cabelo, ele deu uma olhada de canto de olho para a cama. Eu fiz o mesmo e sorri.

 

- E que tal se...

 

- Aham. – ele riu e se jogou comigo na cama.

 

- Pois é. Tudo está bem quando acaba em sexo – ele disse.

 

- Lutt...

 

- Que foi?

 

- Você é impossível. – nós rimos e continuamos nosso “trabalho”.

 

Mas realmente... Tudo está bem, quando acaba BEM!


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Notas finais do capítulo

Obrigada por terem acompanhado essa história. Espero que tenham gostado e aviso que ela está concluída, porém, creio que haverá OVA's.
Obrigada pelo carinho S2



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