Untied Laces escrita por Luisa Hale, Dani Ferraz


Capítulo 15
Carlisle Cullen


Notas iniciais do capítulo

Me descupem por não ter posto esses dias, mas tive que viajar.
Espero que gostem desse cap.



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POV Annabel

Em 1851,

 Já faz mais de oito séculos que me tornei vampira, estou com os Volturi dês de minha transformação, e também faz oito séculos que tive minha maior desilusão amorosa, e acabei matando Alexander.

Hoje estou em Paris, na França, como Aro, Caius e Marcus não precisam de minha ajuda, já que agora eles têm muitos vampiros na guarda, eu viajo pelo mundo, eu virei em vários lugares, mas o que mais me encantou foi Paris, é uma cidade que tem seu ar romântico, e o que mais preciso na minha existência é um pouco de romance.

Conheci vários homens de todos os tipos e idades, mas nenhum deles me interessou, já tive vários casos, mas nada muito serio. O vampiro que mais me encantou nesses anos todos foi Dimitri ele tem uma doçura e um carinho que só ele tem, tivemos um caso depois que ele se juntou na guarda, ele foi o segundo que Aro transformou, foi com ele que perdi minha virgindade, ele foi tão carinhoso e cuidadoso, nosso caso não durou muito, eu não o amava e nem ele á mim.

Depois de muitos anos você simplesmente esquece o que você viveu enquanto era humana, eu voltei para visitar meus pais depois de dois anos, quando cheguei ao lugar onde deveria ter uma casa vi que só tinha restos de que um dia foi uma casa, logo depois fui para á cidade e fiquei sabendo que dois messes depois que eu me casei a casa pegou fogo á noite, minha mãe e meu pai estavam dormindo eles acabaram morrendo.

Quando voltei para Volterra contei para Aro o que tinha acontecido ele me falou que logo eu iria esquecer e sempre que eu precisar de algo era só falar com ele, considero Aro meu pai, Caius e Marcus meus tios, eles também meu consideram assim, pois sempre que vão me apresentar para alguém falam que eu sou a princesa dos Volturi, no castelo todos me respeitam como tal mesmo eu sempre falando que sou apenas uma vampira que faz parte da guarda.

Falando em guarda, Aro me acha fascinante, pois tenho vários poderes, consigo paralisar vampiros e humanos, consigo ler a mente de vampiros e humanos, posso tortura qualquer ser com a mente, posso passar meus pensamentos para qualquer um, tenho um escudo mental e físico, posso prever o futuro das pessoas e também posso ver seu passado se tocar nela e posso mudar meu corpo, somente minhas características de quando eu era humana, como meus olhos que ao invés de ficarem vermelho eles ficam azuis, como eram quando eu era humana, o bom é que eu posso usar os poderes que eu quiser na hora que eu quiser, quando estou com muita dor de cabeça simplesmente posso parar de escutar os pensamentos.

Por eu ter vários poderes Aro não conseguem explicar, mas também por eu ter que tomar sangue humano, já que eu passo mal toda vez que tomo sangue de animal. Também não tenho uma teoria, mas não me importo, o sangue de humano é mil vezes melhor que o de animal.

Decidi sair do hotel, ainda é de manhã, mas não me importo o sol não me afeta graças ao meu escudo. Sai do hotel e comecei á caminhar pela cidade, como eu adorava cada canto dessa cidade, por onde eu passava todos os homens me olhava, isso é o que mais me irrita os homens não mudam com o passar dos séculos eu acho que eles até que pioro, eu ignorava todos os que me olhavam e tinha certeza se eles soubessem o que eu sou eles não ficariam me olhando, ainda bem que eles tem instinto de auto preservação, pois nenhum deles tem coragem de se aproximar de mim, quando algum tem coragem eles não têm mais que alguns minutos de vida e quando estou de bom humor eles tem algumas horas esses são os que têm mais sorte já que morrem em minha cama.

Fiquei apenas andando pela cidade e nem vi as horas passando, e quando percebi já estava de noite e decidi voltar para o hotel, quando estava chegando ao hotel, que era perto de uma floresta, vi um homem sair da floresta quando ele percebeu que eu estava olhando para ele se virou para mim, levei um surto na hora, vi que seus olhos eram dourados, igual ao de Alexander quando ele alimentava de sangue de animal, não consegui me conter e soltei um rosnado.

Acho que ele também ficou surpreso quando eu soltei o rosnado, pois se afastou alguns passos, ele claro não deve ter percebido que eu era humana, pois meus olhos eram azuis.  

- O que você é? – Ele me pergunta ainda surpreso.

- O mesmo que você.

- Claro que não, seus olhos são azuis. E como você sabe o que eu sou?

- Como eu disse, sou o mesmo que você, e meus olhos são vermelhos. – Enquanto dizia mudei meus olhos para o natural.

- Como você faz isso?

- Alguns vampiros têm poderes ou dons, como preferir, um de meus poderes faz com que eu possa ter características de quando eu era humana.

- Você disse que tem um dos, quantos poderes você tem?

- Alguns.

Eu simplesmente disse e fiquei encarando ele, ele fez a mesma coisa, fiquei analisando sua postura, pelo que pode ver ele parecia um nobre, pois vestia vestes elegantes e tinha uma postura ereta. Ele também ficou me analisando e vi pela sua mente que ele estava tentando descobri o que eu queria dele.

- Qual é o seu nome? – Eu lhe perguntei.

- Carlisle Cullen.

- Carlisle. – Quando disse aquele nome senti meu estômago enrolar, por que eu senti aquela sensação?

- Sim, e o seu?

- Annabel Volturi. – Dês que me juntei aos Volturi uso esse sobrenome, Aro ate me deu um colar com o símbolo dos Volturi.

- Volturi? Essa não é á família real de nosso mundo?

- Sim, sou Annabel Volturi, á princesa dos Volturi. – Quando eu disse isso ele parque ficou me olhado.

- Princesa. – Ele disse fazendo uma referencia.

- Não precisa fazer isso, Carlisle.

- Bom já que estamos conversando, você deve estar se perguntando como meus olhos podem ser dourados e não vermelhos? – Ele me perguntou quando começamos á andar, e meus olhos já estavam azuis.

- Para falar á verdade não. – Eu lhe disse.

- Como?

- Eu sei que você se alimenta de sangue de animal.

- Como você sabe? Seus olhos são vermelhos.

- Eu conheci um vampiro que se alimentava de sangue animal.

- Poderia me apresentar para ele?

- Não, eu o matei há oito séculos. – Eu disse dando um sorriso sombrio. – Mas de qualquer jeito, ele não gostava desse tipo de sangue.

- Então por que ele tomava?

- Para poder se aproximar de mim quando eu era humana, e me levar para Volterra para Aro poder me transformar.

Continuamos á conversar ele me contou como foi transformado, que fazia um século e meio e quando ele foi mordido ele morava em Londres e tinha 29 anos e quando também me falou que quando viu no que tinha se tornado quis se matar de qualquer jeito, ele me falou que pulou de um penhasco, tento se matar asfixiado de baixo d’ água foi quando viu que vampiros não precisam respirar e de outras formas uma mais engraçada que á outra sem entrar em muitos detalhes, ele também me contou que começou a tomar sangue de animal porque não queria se sentir um monstro que matava humanos, ele se desculpou depois, mas lhe disse que ele fez uma escolha e que ele tem sua opinião e eu tenho a minha. Eu também lhe contei sobre minha vida, de como fui transformada ate quando eu matei Alexander, também não quis entrar em muitos detalhes.

Quando vi já estava no hotel e me despedi de Carlisle e combinamos de sir amanhã para poder conversar mais. Entrei no hotel e fui direto para meu quarto, quando cheguei me joguei na minha cama e fiquei pensando em Carlisle, ele era tão lindo, educado, carinhoso, elegante, delicado, ele era simplesmente perfeito.

Na aquela noite sonhei com Carlisle em uma careira e nos estava conversado, rindo e beijando, como eu queria beijar ele de verdade, e não em um sonho. Acordei e vi que já eram quase dez e meia, tinha combinado com Carlisle de nos encontrarmos ás onze.

Levantei apressadamente e comecei á me arrumar, coloquei um vestido de um branco meio pasta com desenhos de flores os ombros ficavam de fora, deixei meus cabelos soltos, eles estavam com cachos e muito bonito.

Decidi para esperar Carlisle no hall do hotel, não fiquei nem dois minutos e ele chegou, mais um ponto para ele por ser pontual, ele me deu seu braço e eu aceitei. Saímos do hotel e começamos á andar em direção da cidade, não deu nem meia hora e já estávamos lá.

- Então o que quer fazer? – Carlisle me perguntou, quando nos sentamos em um banco na praça principal.

- Nada. – Eu lhe respondi. – Podemos apenas ficar sentado aqui conversando.

- Por mim tudo bem, sobre o que quer conversar?

- Sei lá, me conta como era foi sua transformação?

- Tudo bem, eu era filho único, meu pai era um pastor que caçava vampiros e bruxa, ele quando não conseguia nada começava á culpar pessoas inocentes e mandá-las para a fogueira, quando ele morreu eu assumi o seu trabalho, mas acabei sendo mais inteligente que ele, trabalhei anos até descobrir que tinha realmente tinha vampiros no esgoto de Londres, reuni pessoas que queriam ajudar, e fomos até lá, conseguimos matar muitos e também perdemos muitos, quando estávamos saindo do esgoto um vampiro me mordeu. Mesmo com a dor da transformação fui para um galpão de batatas que tinha lá perto, fiquei lá durante toda á transformação não gritei por medo de descobrirem que eu estava lá, depois quando a transformação terminou eu tentei me matar de todos os jeitos possíveis, como te falei. Me fale como conheceu o tal de Alexander e como se tornou uma vampira?

- Ta, mas vou logo avisando que faz muito tempo e eu não me lembro direito, eu tinha 15 anos na época, estava noiva de um conde, meu pai que tinha arranjado o casamento, ele ficava falando que eu estava muito velha e já estava na hora deu tomar um rumo na minha vida, o conde ficou lá em casa ate o dia do noivado, minha mãe entrou desesperada procurando minha irmã e eu lhe falei para olhar no quarto do conde ou algo assim, - Eu disse franzindo a testa tentando me lembrar. – Minha mãe saiu do quarto e foi ao quarto do conde, não sei o que aconteceu direito depois disso, só sei que levei minha mãe para meu quarto, ela estava chorando muito, também lembro que meu pai chegou ao quarto e falou que o noivado tinha sido cancelado e eu minha irmã e o conde tinham sido expulsos de casa.

- E como você conheceu o Alexander? – Carlisle me perguntou quando viu que eu não iria continuar.

- Não quero falar sobre ele, Carlisle. – Eu lhe respondi ainda dói falar de Alexander, mesmo depois de tantos anos ainda dói saber que fui traída pela pessoa que mais amei.

- Tudo bem. – Ficamos em silencio durante um tempo, ate que Carlisle falou – E seus pais você viu ele depois que foi transformada?

- Não, eles morreram em um incêndio.

- Sinto muito.

- Não sinta Carlisle, você não os conheceu. Mas me diga o que acontecei com sua mãe?

- Ela pegou uma doença depois que eu nasci e foi morrendo aos poucos.

- Que doença?

- Não sei. Mudando de assunto, não foi uma sorte não estar fazendo sol hoje?

- Para falar a verdade não.

- Por que não?

- Eu já tinha visto que não iria fazer sol hoje.

- Viu?

- Sim eu consigo ver o futuro, e vi que estaria um tempo perfeito para você sair e conversar comigo tranquilamente.

- Vai me dizer quais são os seus poderes?

- Para que você quer saber?

- Curiosidade.

- Tudo bem. Consigo paralisar tanto vampiros como humanos, consigo ler a mente de vampiros e humanos, posso tortura qualquer ser com a mente, posso passar meus pensamentos para qualquer um, tenho um escudo mental e físico, esse escudo físico ele me protege do sol também por isso não brilho como nenhum vampiro, posso prever o futuro das pessoas, ou de como vai ficar o tempo, e também posso ver seu passado se tocar nela e posso mudar meu corpo, somente minhas características de quando eu era humana, como meus olhos que ao invés de ficarem vermelho eles ficam azuis, como eram quando eu era humana, o bom é que eu posso usar os poderes que eu quiser na hora que eu quiser, quando estou com muita dor de cabeça simplesmente posso parar de escutar os pensamentos. Matei sua curiosidade?

- Matou como você tem muito poderes.

- Eu sei. – Eu lhe disse, logo em seguida de um sorriso malicioso e lhe falei. – Que bom que matei sua curiosidade, mas posso matar outras coisas, se você quiser.

- Eu adoraria, - Ele disse correspondendo meu sorriso. - Então vamos para o hotel?

- Claro.

 Eu simplesmente disse, me levantando e começando á andar, Carlisle logo se levantou e me segui, fomos andando em silencio para o hotel. Quando chegamos peguei a chave do meu quarto, quando chegamos lá Carlisle não me esperou abrir a porta e começou a beijar meu pescoço, quase deixei a chave cair, mas Carlisle já estava com a chave na mão e abriu a porta rapidamente.

Minha tarde e noite foi maravilhosa, Carlisle é um ótimo amante, ele é cuidadoso, carinhoso e delicado, como já havia dito antes ele é perfeito. Dormi quando já era uma hora da madrugada e sonhei de novo que estava beijando Carlisle, e dessa vez eu senti o gosto de seu beijo, pois eu realmente tinha beijado ele, na vida real.


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Notas finais do capítulo

Mandem reviews.
Ate o próximo cap.
beijos.



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