POV Annabel

- Annabel, querida, você já ouviu falar em vampiros? – Aquela pergunta me pegou desprevenida meu pai já tinha ouvido esse boato na cidade e tinha me falado, mas eu sempre achei que fossem boatos. – Pela sua cara vejo que já deve ter ouvido falar.

- Mas o que isso tem haver com á nossa conversa. – Eu perguntei.

- Calma querida, não coloque o boi na frente da carroça. Você nunca reparou nada de errado com o Alexander?

- Sim.

- E o que seria?

- A pele dele está sempre fria e a cor de seus olhos era estranha, elas eram como ouro derretido, mas hoje eles estavam vermelhos.

- E o que você sabe sobre vampiros?

- Não muito, só que eles são seres da noite e se alimentam de sangue humano.

- Bom isso é verdade. – Aro disse sorrindo. – mas não somos seres somente da noite, podemos sair de dia se não tiver sol. – Quando ele disse isso eu fiquei com medo, quando percebi a onde ele queria chegar com essa conversa.

- Você são vampiros? – Eu disse andando para trás. – Por favor, não me matem! – Eu disse já sentindo minhas lagrimas de desesperou caindo.

- Sim Annabel nos somos vampiros, mas não pretendemos te matar, não por enquanto.

- E o que vocês querem de mim?

- Nos queremos que você se junte a nos!

- Pra que?

- Nos somos queremos colocar ordem nos vampiros Annabel, e para isso precisamos de humanos que tenha dons, e você é um desses humanos.

Agora eu comecei a entender tudo que eu e Alexander tivemos não passou de um plano para me trazer para esses vampiros. Comecei a chorar descontroladamente e cai no chão se ter forças para me levantar. Por que meu coração sempre é quebrado pelas pessoas que eu mais amo? Por quê?

Senti braços fortes me circularam e não importei com quem ou o que era simplesmente abrace de volta. Quando já estava mais calma me soltei dos braços de quem estava me abraçando e vi que era a esposa de Marcus, Didyme, ela me deu um sorriso que eu tentei retribuir que eu acho que acabou sendo uma careta.

- Annabel se você quiser podemos terminar essa conversa mais tarde. – Aro me disse.

- Não Aro! – Eu disse determinada.

- Determinada, Annabel você me surpreende cada vez mais.

- Que bom que gosta Aro, pois estou interessada a ajudar vocês.

- Tem certeza querida?

- Nunca tive tanta surpresa em toda minha vida! – Eu disse com firmeza.

 - Que bom, estamos ansiosos para te receber. Não é irmãos? – Caius e Marcus apenas concordaram com a cabeça e sorriram, e Didyme também olhou para mim sorrindo. – Mas antes tenho que te falar como vai ser sua transformação, e como você vai ficar depois dela.

Eu apenas concordei com a cabeça, e Aro começou á me falar, que a transformação seria dolorida, ele disse que vai ser á pior dor que eu já senti na minha vida, ele também falou que assim que eu “acordar” eu irei sentir minha garganta ardendo, que seria sangue humano.

- Aro? – Eu lhe interrompi.

- Sim querida?

- Por que quando eu conheci o Alexander os olhos dele não eram vermelhos?

- Porque tem vampiros que se alimentam de sangue de animal, pó isso, os olhos dele não eram vermelhos.

- Quando eu me transformar vou poder me alimentar de sangue de animal?

- Se você gostar!

Depois desse pequeno dialogo, Aro começou a me explicar o que aconteceria se eu andasse no sol, o que eu achei bem legal, pois irei brilhar depois ele começou a me explicar as regras, que eu não poderia chamar a atenção de nenhum humano, não o deixarele descobrir que os vampiros existem, também não poderia transformar crianças em vampiros, o que eu não cogitaria em nenhuma hipótese, e dentre outras.

Aro ainda ficou mais uma hora me explicando como seria minha “nova vida”, e eu fiquei escutando atentamente e guardando tudo o que fosse possível.

- Então querida ainda quer ser uma vampira. - Aro me perguntou depois dele ter acabado de falar sobre tudo desse novo mundo.

- Claro que quero Aro. - Eu estava com medo, mas vou ser forte, tenho que me vingar de Alexander por ele ter brincado com meus sentimentos, eu não vou deixar barato.

- Então me acompanhe querida, e ira conhecer um mundo totalmente diferente do seu.

Eu segui Aro se pensar duas vezes. As pessoas que me aguarde, sendo humanas ou não, irei mostrar para elas a nova Annabel Charlote Gardeners.