The Chosen One escrita por Ducta


Capítulo 28
The Last Breath


Notas iniciais do capítulo

Primeiro de tudo, perdão pela demora, sei que tá ficando chato já ): Próximo capítulo tem ação, prometo.



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Justin

Eu queria dizer que tive uma noite tranqüila de sono, mas eu não dormi. Eu fiquei um tempo vagando pelo salão escuro do restaurante até que eu ouvi um barulho vindo das escadas.

Eu fiquei curioso ao ver Alethia descendo as escadas com sua mochila nas costas e os cabelos loiros esvoaçando pra lá e pra cá conforme ela corria pela escada.

“Onde ela vai?” – Me perguntei. Não fiz barulho algum, apenas a observei sair do salão.

As portas estavam abertas, eu não me surpreendi que estivessem. Não passaria ninguém pra entrar e ninguém vai a lugar nenhum se sair.

Eu caminhei cuidadosamente pelo salão e vi que Alethia parara no estacionamento. Ela tinha uma espada na mão e olhava vingativamente para o telefone público do estacionamento. Alethia começou a agredir o telefone com a espada treinando alguns golpes, sem parecer se importar com os ruídos que o telefone fazia em protesto. E observá-la me divertiu. Não porque ela fosse ruim com a espada, pelo contrário, mas é que a cada estocada da espada contra o telefone era um xingamento pra mim. Ela ficou assim até o dia clarear, e eu fiquei lá, escondido a observando.

Até que ela finalmente pareceu cansada e sentou no chão com os cotovelos apoiados nos joelhos e a cabeça baixa enquanto ofegava. Talvez eu devesse entrar e fingir que nunca estive ali, mas eu não quis. Alethia se levantou e estava voltando pro restaurante. Ainda dava tempo de correr, mas eu continuei lá parado. E ela se assustou quando me viu.

- Bom dia. – Eu disse.

- Você está aí desde quando? – Ela perguntou.

- Faz bastante tempo. – Respondi.

Ela me olhou por um tempo e então abriu a boca, mas não disse nada. E repetiu esse último gesto algumas vezes. Então me deu as costas, mas alguns passos depois ela voltou-se pra mim.

- Chega! – Ela disse em voz alta.

- Oi? – perguntei.

- Olha aqui, eu to cansada de você! Você tá achando que eu sou o quê hein? Seu brinquedinho?  - Acho que foi nesse ponto que ela começou a gritar – MEUS SENTIMENTOS NÃO SÃO RECICLAVEIS SABE? EU NÃO VOU DEIXAR VOCÊ BRINCAR COMIGO! EU NÃO TENHO SANGUE DE BARATA PRA DEIXAR VOCÊ FAZER O QUE QUISER COMIGO QUANDO QUISER, TÁ ME ESCUTANDO? – Nesse ponto ela começou a ficar com o rosto vermelho, eu não sei se de raiva ou se era porque ela mal respirava entre as frases – VOCÊ TÁ ACHANDO QUE É QUEM PRA SIMPLESMENTE ME PUXAR E ME BEIJAR DO NADA?! NÃO É PORQUE VOCÊ JÁ FOI MEU NAMORADO QUE VOCÊ TEM O DIREITO DE ME BEIJAR QUANDO VOCÊ QUISER! SE VOCÊ FIZER ISSO MAIS UMA VEZ EU VOU QUEBRAR VOCÊ NO MEIO, ENTENDEU?!

Eu confesso que fiquei meio surpreso com o acesso de raiva de Alethia, mas ao mesmo tempo me senti aliviado. Tenho que confessar que queria muito ouvir isso dela há algum tempo, queria que ela reagisse...

- Você me beijou de volta. – Eu disse em voz suficientemente alta pra que ela pudesse me ouvir.

- É justamente por isso que eu não vou deixar você brincar comigo. – Ela disse mais calma. – Você sabe que eu gosto de você.

Eu precisei fechar meus olhos para me concentrar em não gritar que eu gostava dela também, que eu a amava, que sentia muito e queria ela de volta. Acho que precisei de mais tempo do que pensei pra isso, porque ela chamou meu nome.

- Desculpe. – Eu disse por fim. – Você está certa, eu não deveria ter feito isso.

- Nenhuma das duas vezes. – Ela disse.

- Eu vou ficar longe de você a partir de agora.

- Você não devia ter tentado de novo.

- Eu te machuquei de novo? – Perguntei.

Ela balançou a cabeça positivamente. Eu percebi que estava estragando tudo de novo, pra mim e pra ela. Eu não deveria ter mexido em nada. Estava tudo indo tão bem...

Alethia ia dizer alguma coisa, mas um barulho na escada nos distraiu, era a moça do balcão.

- Caíram da cama? – Ela perguntou, mas não ficou pra pegar a resposta. Sumiu em uma porta atrás do balcão.

E lá estávamos nós nos olhando naquele silêncio incômodo. Eu deveria falar alguma coisa? Talvez tentar dizer que não fiz por mal, que não tive escolha... Não. Ela perguntaria porque eu não tive escolha e eu teria que contar tudo pra ela. Seja o que os deuses quiserem, eu me prometi naquele momento não abrir mais minha boca pra puxar assunto com a Alethia.

- Você vai continuar me escondendo? – Alethia perguntou baixinho.

- Vou. – Respondi.

- Por quê?

- Vai Ser mais seguro pra você.

- Eu não vejo motivos pra você continuar a me esconder.

- Eu não quero te causar mais dor, entende? Eu queria você longe por um motivo simples, mas agora você está aqui e está tudo difícil outra vez! Eu só queria saber o que fazer...

Ela ficou me olhando por tempo, me analisando, então, em um tom decidido ela disse:

- Olha dentro dos meus olhos e diz que você está me protegendo de alguma coisa mais perigosa do que eu poderia entender e eu juro pelo Estige que te deixo em paz.

Alethia.

Justin não olhou nos meus olhos quando respondeu:

- A dor que você pode sentir é algo que você não pode entender ainda.

- Justin, nós vamos morrer. – Eu insisti.

- Eu não vou deixar você morrer. – Ele disse finalmente me olhando. – Eu juro pelo...

- Não! – Eu interrompi – Não faça um juramento que você não pode cumprir. Se eu morrer, coisas piores do que a morte vão acontecer com você.

- Tudo o que me restou foi você, se você morrer, porque eu vou querer continuar a viver?

Eu não tive resposta pra ele, eu sequer conseguia formular uma frase inteira em minha cabeça. Mas eu não precisei responder por que os outros apareceram no topo da escada aos poucos. Primeiro vieram Jean e Leon, de mãos dadas. Jean não tirava os olhos dele, ela parecia ter chorado antes de dormir porque seus olhos estavam inchados. Leon não parecia nem que dormira. Ele parecia mais pálido que antes, doente. Seus olhos atingiram um cinza tão escuro quanto o céu em um dia de tempestade, seus cabelos loiros brilhantes de outrora se transformaram em um tom opaco de palha seca. Por um momento eu cheguei a pensar que Jean segurava a mão de Leon por simplesmente medo de que ele acabasse caindo da escada.  Eles se sentaram isolados em uma mesa do fundo do salão. Eu os observei por um tempo. Jean sussurrou alguma coisa para Leon, mas ele negou e Jean pareceu que ia começar a chorar.

Então Lucas apareceu com Gállates e Thalia. Lucas ainda estava sonolento, Thalia estava bem acordada, mas muito concentrada em alguma coisa que somente ela podia ver. E tinha Gállates, que estava olhando pra mim e Justin. Eu olhei para Justin pelo canto dos olhos e me senti culpada, não deveria ter dito a ele sobre meu falso namoro com Gállates. Eu teria que contar a Gállates a verdade, mas não agora.

- Oi. – Ele disse me olhando. – Porque você está suada?

- Eu treinei um pouco a noite. – Eu disse balançando um pouco a espada.

- Ah.

- Eu vou atrás da Sarah. – Justin disse saindo do meu lado rapidamente.

- O que estava acontecendo? – Gállates perguntou.

- Nada, nós só conversamos um pouco.

- Resolveu alguma coisa?

- Você acha que poderia?

- Não. – Ele concluiu.

Eu assenti.

Gállates segurou minha mão e me conduziu pra uma das mesas perto dos outros. Justin e Sarah não demoraram a se juntar anos. Ninguém falava. O sol começava a brilhar lá fora em uma afronta direta conosco. Todos estavam mergulhados nos próprios pensamentos, com exceção de Leon e Jean que pareciam ter uma conversa silenciosa.

Até serviram o café, mas ele ficou intocado em cima da mesa.

- Já que ninguém vai comer, acho melhor irmos de uma vez. Vai ser melhor se aproveitarmos toda luz do sol que pudermos. – Lucas disse em voz baixa, finalmente quebrando o silêncio.

- Você tem razão. – Thalia disse.

O resto de nós permaneceu em silêncio quando se levantou. A partir daí, tudo virou um borrão. Nós subimos para os quartos e reunimos nossas coisas, depois voltamos ao restaurante e espalhamos tudo o que poderia ser útil no balcão. Leon, Lucas, Gállates, Thalia e Justin começaram uma discussão sobre o que aconteceria e o que cada um deveria fazer, mas eu não prestava atenção. Sobraram então eu, Jean e Sarah afastadas da conversa. Jean ainda olhava para Leon, eu quase perguntei a ela o que estava acontecendo, então algo em Sarah me chamou a atenção: o jeito que ela trançava seus longos cabelos loiros de lado enquanto seus olhos castanho-esverdeados rondavam Justin com ternura e... Epa. Espera um instante. Ela não era loira, muito menos de olhos esverdeados. Como os cabelos dela passaram de negros pra loiros em uma noite?

- Jean. – Chamei com meus olhos ainda em Sarah.

- O quê?

- Como isso aconteceu?

- Isso o que?

- O cabelo da Sarah! – sussurrei – Como ninguém percebeu?

- O que tem o cabelo dela?

- Você está brincando comigo?

- Está loiro oras, - Jean disse naturalmente – Como sempre.

- Como sempre? – Repeti mais alto do que pretendia, mas felizmente ninguém me deu atenção.

- É, ué.

- O cabelo dela era preto.

- Não era não.

- Era sim.

- Não...

- Sim! E não olha pra mim como se eu fosse doida!

- Tá legal. – Jean disse bem devagar. – Se realmente mudou alguma coisa, como você está dizendo, só pode estar acontecendo uma coisa.

- O quê?

- Ela deve ser filha de Afrodite.

- E no que isso responde minha questão?

- Afrodite aparece pra cada pessoa de acordo com o padrão de beleza de cada um, por isso ela é linda pra todo mundo. Alguns de seus filhos podem mudar quando estão realmente gostando de alguém, sabe, pra se adequar aos padrões de beleza da pessoa. Foi o que Leon me disse uma vez.

- E como só eu vi que ela mudou?

- Você deve ser imune aos encantos dela. – Jean riu-se. – Acho que está bem claro pra quem ela está se adequando, não é?

Eu não sabia como reagir a essa informação. É claro que eu sabia o quão conquistador Justin poderia ser, mesmo que não quisesse. Mas saber que alguém estava tentando se parecer comigo para chamar a atenção dele é meio difícil de processar.

Então a falação cessou. E eu os olhei.

- Então, qual é o plano? – Perguntei.

- Não chegamos a conclusão nenhuma. – Thalia disse.

- Vamos de uma vez. – Lucas disse.

Então nós pegamos nossas coisas e saímos do prédio. O sol brilhava ainda fraco, porém muito claro. Era um dia bom para deitar sobre uma toalha de piquenique e olhar os desenhos nas nuvens.

Então eu notei que nós estávamos parados uns ao lado dos outros, tomando um último fôlego.

Leon e Jean estavam de mãos dadas outra vez e foram os primeiros a andar. Thalia foi em seguida, pela beira da estrada falando alguma coisa pra si mesma. Lucas foi o próximo a se mover; ele tirou uns pedaços de ferro retorcido e um alicate do bolso e começou a construir alguma coisa. Eu vi quando Gállates o olhou com um olhar que claramente perguntava “que tipo de pessoa anda com pedaços de ferro e alicate no bolso?”.

Ao lado de Gállates, Justin exalou alto e tirou um par de óculos de sol do bolso da mochila e os colocou.

- Vamos nessa. – Ele disse passando um braço pelos ombros de Sarah e meio que a arrastou com ele.

Gállates e eu nos olhamos.

- Você não vem? – Jean perguntou já há uns cinco ou seis metros à frente.

Gállates estendeu a mão pra mim ainda me olhando. Eu teria segurado as alças da minha mochila sem problema nenhum, mas por alguma razão, eu segurei a mão dele. E então nos juntamos a caminhada.

Eu não conseguia ver o final da estrada, ela simplesmente sumia em um horizonte distante. Ninguém falava outra vez. Eu comecei a pensar sobre o ponto em que a estrada desaparecia no meio do deserto. Talvez nem houvesse motivos pra que tivéssemos tanto medo. Talvez. Só talvez. Será que a água seria preta como dissera o homem da loja de mapas?

- O nome do lugar é Queda das Almas, uma cachoeira de águas pretas, com um monstro que come almas. – Eu disse em voz alta. – Como isso pode existir no meio do deserto? E o que será que... Epa.

- O que foi? – Justin perguntou.

- Gállates, o cara da loja de mapas indicou a Queda das Almas no mapa, como ele simplesmente sumiu no mesmo mapa?

Todo mundo se virou pra nós, Gállates me olhou como se tivesse visto um fantasma.

- Nós vamos descobrir lá na frente, não se preocupem. – Thalia disse.

- Ou se preocupem mais. – Lucas completou.

- Se eu não te conhecesse bem, poderia jurar pelo Estige que você está com medo, Sr. Daves.  – Leon disse em um sussurro fraco.

- Pode jurar então companheiro. – Lucas respondeu.

Jean e Justin riram pelo nariz.

A caminhada foi longa, o sol estava alto no céu quando começamos a nos aproximar de onde a estrada sumia. E um vento frio começou a soprar e fez um arrepio subir minha espinha.

- De onde diabos está vindo esse vento? – Justin perguntou tirando os óculos.

- Dali da frente. – Thalia disse indicando uma parede de névoa bem a frente.

Então eu me dei conta que a estrada em que eu pisara sumiu dando lugar ao chão árido, o que tornava o paredão de nevoa ainda mais estranho.

Não sei como explicar como ele era... Você já deixou o congelador aberto tanto tempo que começou a sair uma fumacinha gelada? Então, estava mais ou menos assim, só que a tal fumacinha era mais densa e fria. Nós agora estávamos tão perto que a névoa começou a nos rodear.

- Isso não é normal. – Lucas disse assustado, porém foi quem mais se aproximou do paredão.

- Vamos voltar. – Sarah disse.

- Não tem volta, lembra? – Leon disse.

Eu olhei para trás e vi que a estrada inteira havia sumido.

- O que pode acontecer aqui é que só temos duas opções – Leon disse. – Ou atravessamos a névoa, ou vagamos pelo deserto até cairmos mortos.

- Não sei vocês, mas eu estou cansada de andar. – Jean disse. – Voto em atravessar esse troço.

- Então é isso, vamos atravessar de uma vez. – Thalia disse.

Mas ninguém se mexeu. Dava pra ver o medo estampado no rosto de todo mundo. Eu fui a primeira a me mexer, tirei meu gloss do bolso do casaco e o destampei, então estava segurando minha espada. Deixei minha mão cair ao lado do meu corpo e a espada raspou o chão terroso. Thalia tirou a mochila das costas e sua aljava de flechas e seu arco apareceram no lugar. Thalia puxou apenas uma flecha a segurou. Espadas e adagas apareceram nas mãos dos outros tirados de pequenos objetos em seus bolsos e mochilas.

- Vamos então? – Justin perguntou.

Jean virou-se para Leon meio desesperada.

- Você está bem? – ela perguntou.

- Forte como um minotauro. – Ele respondeu, mas a tossida no fim da frase arruinou a afirmação.

Jean pareceu mais assustada ainda.

Lucas moveu-se alguns passos e abraçou Leon sem dizer nada. Sarah passou os braços ao redor de Justin e ele beijou o topo da cabeça da garota.

- Sem sentimentalismos, por favor. – Thalia disse – Vamos enfrentar isso como semideuses.

- Como vai ser? – Gállates perguntou. – Cada um por si?

- Não. – Eu disse. – Já que fomos destinados a morrer juntos, vamos fazer isso direito. Todos juntos, agora.

E nós nos posicionamos uns ao lado dos outros outra vez, só que dessa vez foi um pouco constrangedor. A corrente começou com Gállates que passou o braço esquerdo ao redor da minha cintura com firmeza e fechou os dedos na lateral do meu casaco. Ao meu lado estava Justin, que passou seu braço por minha cintura também, abaixo do braço de Gállates, e deixou sua espada apontada para trás. Eu passei meus braços pelas costas deles e passei meu polegar direito pelo passa-cinto de Gállates, já que segurava minha espada, e fechei meus dedos na lateral do moletom de Justin. O braço de Sarah entrou abaixo do meu nas costas de Justin e eu vi os nós dos dedos dela ficarem vermelhos devido a força que ela usava para agarrar Justin. E o movimento se repetiu na seguinte ordem: Gállates, eu, Justin, Sarah, Thalia, Lucas, Jean e Leon, até que todos estivessem abraçados uns aos outros.

Meu coração começou a martelar pesadamente, chegando a doer, minha respiração ficou superficial e eu tive que fechar os olhos para me acalmar.

- Está tudo bem.  –Eu disse em voz baixa. – Está tudo bem.

- Vamos fazer isso enquanto podemos ficar de pé, minhas pernas estão parecendo marshmellow! – Lucas disse. Eu abri meus olhos e vi que ele fechara os dele.

Sarah começou a chorar baixinho, Thalia fazia uma prece rápida e baixa, talvez a Ártemis.

- No três. – Leon anunciou.

- Um. – Gállates disse em voz alta. Eu percebi o timbre trêmulo dele.

Eu olhei para os outros, todos estavam de olhos fechados, exceto Justin, que olhava para frente com uma coragem suicida brilhando nos olhos.

- Dois. – Lucas anunciou.

Minhas mãos começaram a tremer. Talvez eu morresse antes de atravessar essa névoa, de tão nervosa que eu estava. Parece uma tarefa simples, dar um passo, mas não estava sendo. Milhares de coisas começaram a correr pela minha cabeça e eu na consegui acompanhar nenhum pensamento, então eu me senti tonta.

- Três! – Leon gritou.

Tirar o pé do lugar não foi fácil para nenhum de nós porque todos falharam o passo.

Eu podia sentir o vento frio me abraçando agora, os braços de Justin e Gállates me agarram com mais força. Eu fechei meus olhos com força e apenas os braços dos meninos eram reais ao meu redor. E então, BUM! A pressão do ar baixou bruscamente e o chão se foi. 


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