Almost Easy escrita por Littlelion


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Mil anos depois, e aqui estou eu, vivinha da silva e pronta para postar mais um cap da fic!Eu sei, demorei muito. Mas antes tarde do que nunca.Peço que me desculpem pela demora e espero que gostem.



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-------- {Jensen pov’s}

“Gracielle Nogueira, bibliotecária da Universidade Estadual de Direito foi presa, acusada de matar homens entre 18 e 32 anos. Ainda não se sabe quantos, ao certo, foram as vítimas de Gracielle. Ela irá a julgamento e poderá pegar e poderá pegar de 25 anos à perpétua.[...]”

Grace, Grace, você nunca foi muito esperta, mas tinhas uns olhos lindos. Agora terei que te riscar da minha lista.

“[...] O policial responsável por sua prisão é Leonardo Breack, mais conhecido como Leo, que chegou bem a tempo de salvar seu irmão mais novo, Sammuel Breack, que seria a próxima vítima da Assassina Feminista.[...]”

A imprensa está ficando cada vez mais criativa. Grace certamente deveria ter rido de como a chamaram. Observei a foto do policial por uns segundos, até me lembrar de onde eu já o tinha visto. Quem diria! Esse tal de Leo tinha coisa melhor a fazer do que ajudar uma vítima de tentativa de homicídio. Se bem que a vítima, na verdade, era o assassino. Então acho que não tenho direito de ficar com raiva dele, mas ainda assim, me sinto trocado.

-- Agora eu fiquei magoado! – falar sozinho não era meu forte, mas se a maioria fala, por quê não tentar?! – Talvez porque seja idiotice! – imagino que quando começamos a discutir com nós mesmo é um sinal de que devemos fazer outra coisa bastante comum: ir a um psicólogo!

--Disse algo? – não foi exatamente por ter começado a discutir comigo mesmo que acabei indo parar lá, mas por insistência de Doug, um policial que eu conheci há dois anos e que tinha insistido em ser meu amigo. Vou logo avisando que seu nome verdadeiro é John, mas, tente imaginar um cara de meia idade, com uma enorme barriga de cerveja, calvo e achatado, que sempre anda com o uniforme de polícia chamado de John. Até para mim é impossível, e olha que eu tenho uma imaginação bastante fértil. Claro, que ela funciona melhor quando se trata de meus Hobbies

-- Não, nada. – confirmar só faria com que um jorro de perguntas caísse em cima de mim, e, respondê-las resultaria em uma enorme dor de cabeça.

--Bom, gostaria de ouvi-lo. Já se passaram 20 minutos desde o início desta seção e você ficou apenas olhando para o jornal em cima da mesa. – 20 minutos?! Agora estou animado! Terei que agüentar só mais 40 minutos na brincadeira do mudo e aí eu ganho o doce! – Queria saber mais sobre você. Como vai sua família? Quando foi a ultima vez que você falou com seus pais? Tem uma rotina? Anda estressado? O que faz nos tempos livres? Formou-se em quê? Onde trabalha? – pelo visto não adiantou muito manter-me calado e negar naquela hora só fez adiar o inevitável.

Suspirei fundo, segurando a vontade de responder apenas uma das perguntas: “O que faz nos tempos livres?”. Ah... Depende. Geralmente disseco corpos, e a maioria eu encontro vivo. Mas tem vezes que eu me canso e decido mudar um pouco. Assim como também saio com algumas meninas, para parecer um cara qualquer. O problema de responder é que significaria ser mais burro que Grace. E isso era o mesmo que ultrapassar o cúmulo da burrice. Sem querer ofender, Grace.

Não gosto de psicólogos. Geralmente acham que tem a resposta para tudo. Não que a ciência e o estudo por trás estejam errados. De fato, o que as pessoas se tornam, seus traumas e como ela age em determinadas situações, são conseqüências de coisas ocorridas na infância, de palavras que lhe foram ditas, de coisas que viram. Isso se emprega perfeitamente a mim. O que eu sou e o que eu faço podem ser explicados com a minha infância. Não que eu culpe meu pai ou minha mãe. Mas podemos dizer que minha infância não foi das melhores. Se é que eu tive uma.

O problema dessa ciência é que ela ainda não pode nos explicar o porquê das mudanças de reações de uma pessoa pra outra. Mesmo que tenham passados parecidos. Pois eu tenho um irmão gêmeo que teve o mesmo tratamento que eu, ou até pior, mas ele não teve as mesmas inclinações para o perfeccionismo.

Por quê?

Por que duas irmãs não decidem fazer a mesma coisa? Não gostam das mesmas coisas? Se elas nasceram e cresceram no mesmo meio, deviam pensar, no mínimo, em coisas parecidas. Por que as diferenças no comportamento? Um dia eu ainda vou saber essas respostas.

No caso do meu irmão, era fácil:

-- Ele tinha uma inclinação para o masoquismo, por isso! – falar com nós mesmos é parecido com fumar cigarro, quando começa é difícil parar. Sorri de canto.

-- Quem? – uma voz masculina veio da direção da porta – Vejo que a conversa anda “a mil”! – Doug entrou na pequena sala com um sorriso de uma orelha a outra.

--Também estou interessado em saber, mas o Sr. Carter não está disposto a se abrir para mim. – uma das condições para ser considerado um universitário comum é saber tirar malícias até das frases mais improváveis e simples. É a famosa “mente poluída”. E depois de morar três anos com vinte universitários, eu acabei adquirindo essa habilidade. Sinceramente, não me orgulho muito disso, mas por incrível que pareça, já me foi útil. Mas acredito que mesmo sem esses conhecimentos eu teria distorcido o que o Dr.James disse, levando para o lado da malícia. Juro que tentei evitar. Mas, em minha defesa, a sociedade, influencia, e muito, no nosso jeito de agir ou pensar. Até mesmo no meu. Outra coisa, quero deixar bem claro que eu não me abro para ninguém. Os outros que se abrem para mim.

Doug olhou para mim e caiu na gargalhada, o que significava que ele também não havia tido pensamentos puros sobre o que o psicólogo tinha dito.

-- Só entrei para avisar que o almoço é por minha conta hoje. – Doug disse depois de respirar fundo – Isso vale para os dois.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa o Dr.James respondeu:

-- Dessa vez eu passo, Doug – até ele chamava John pelo apelido que dei, agora eu estou emocionado – Tenho mais cinco pacientes depois do Sr.Carter.

-- Então fica para a próxima, James – John falou, depois, virando-se para mim, completou – Mas você não me escapa. Arranjei uma casa para você. E a um preço que cabe no bolso.

-- Certo. – com esse ultimo argumento era difícil contestar, estava cada vez mais difícil achar uma casa o preço razoável e eu não deixaria a oportunidade de almoçar de graça passar.

-- Combinado, estou te esperando aqui fora. – dito isso, Doug saiu da sala, fazendo com que o silêncio tomasse o recinto.

Quanto tempo a mais preciso ficar aqui? Já havia decorado onde cada móvel estava e o que estava em cima deles. A sala era pequena, não deixando a possibilidade de colocar muitos móveis ou enfeites. Só tinha duas cadeiras grandes, uma de frente para a outra, com uma mesa entre elas, onde se encontrava o jornal, um gravador, um bloco de anotações e umas canetas. Tinha também um sofá de dois lugares que já precisava ser trocado. Embutida na parede do lado oposto a janela havia uma estante com inúmeros livros sobre psicologia, estudo da mente, e direto. Tinha apenas um vaso com planta e esta já estava seca.

Suspirei novamente.

-- No que está pensando? – James me perguntou, ele tinha uma aparência simpática. Era magro e alto, de olhos de um castanho claro e de cabelos grisalhos. Usava uma calça jeans desbotada e uma camiseta pólo, certamente, para não intimidar seus pacientes, que eram, em sua maioria, jovens.

Absorvi a pergunta, mas o que me veio em mente foi um pensamento novo.

“Eu tinha medo de mim mesmo depois de um de meus showzinhos!”

Até agora, desde que começou essa seção, eu não pensei em nada louvável. Na verdade, o nível de meus pensamentos decaiu muito. Estava até discutindo comigo mesmo! É nesses momentos que eu começo a achar que tenho sérios problemas. Mas, talvez um dos motivos de pensamentos tão desconexos e insanos estarem atormentando meu estado de espírito, seja para que o psicólogo que estava sentado a minha frente não percebe o que eu realmente sou.

É, pode ser uma desculpa esfarrapada, mas é válida.

Mas já está mais que na hora de parar de pensar em banalidades. Ou acabariam me internando na Casa Verde¹. Se eu não der uma resposta satisfatória, ficarei em observação. E ninguém com os mesmos hobbies que eu gosta de ser observado!

-- Dr.James peço desculpas por fazê-lo perder seu tempo, mas estou bem! – pela expressão que ele fez pude ver que a resposta o pegou de surpresa.

-- Está disposto a conversar, para que os próximos minutos não sejam perdidos? – era isso ou atrasar meu almoço. Concordei com a cabeça – Ótimo, então me fale sobre você! Conte-me sobre sua família. Fale tudo o que lhe vier em mente.

E, novamente, eu me calei.

Esse é outro motivo de eu não gostar nem um pouco de psicólogos. Eles querem saber demais!

“Por que você não o mata?”

Ótimo! Era só o que me faltava! Saí dos pensamentos banais para os instintivos!

São esses tipos de pensamentos que fazem meus “colegas de trabalho” serem pegos. São esses instintos que impulsivos que levam pessoas como eu para a cadeira elétrica! Mas eu não sou como a maioria.

Sou um pouquinho mais requintado. Isso para não dizer: muito mais.

“Vamos lá! Sei que quer colocá-lo em sua coleção!”

Na verdade, não. O Dr.James não tinha nada que me interessasse. Se eu o colocasse na minha coleção, seria para aperfeiçoá-lo. Só que daria trabalho. Eu teria que refazer a lista, segui-lo até saber sua rotina, como se fosse minha, até chegar o momento certo. Só então brincaríamos de gato e rato. E adivinha quem seria o rato?

“É muito bom vê-lo de novo!”

Sorri de canto. Seja bem vindo, Lado Negro!

-- Jensen, converse comigo. – era tão bom ver as coisas com clareza de novo. – Me diga o que te vem em mente – ah! Muitas coisas. Mas nenhuma boa o suficiente para ser dita em voz alta. Meus pensamentos são mórbidos demais para que alguém como você consiga entender. Flashes daquela noite me vem a mente, do que eu fiz, de como eu fiz! Nem acredito que já se passou um mês. Lembro como se fosse ontem. O prazer que eu senti no momento, a emoção de rasgar a carne de alguém, o Show havia sido de matar! E eu adorava aquilo.

Agora tente explicar isso a um psicólogo que é melhor amigo de um policial que teve os pais mortos por um sereal killer que ainda está a solta!

Não, não fui eu! Dessa vez sou inocente.

--Dr.James, estou de férias no momento, mas no meu trabalho já vi muitas mortes. Muitas vezes, mortes horríveis. Por isso já não me abalo mais. – disse, francamente – Sei que é um pouco diferente quando nós somos as vítimas, mas acredite, estou bem!

-- E qual é seu trabalho?

-- Conhece CSI?

--Sim...

--Troque o “I” pelo “A”. Esse é meu trabalho. – agora meu hobby, é uma coisa bem diferente. E novamente um sorriso se formou em meu rosto.

-- Interessante. Você perece gostar do que faz. – comentou ao notar meu sorriso.

-- Estaria mentindo se dissesse que não.

-- E quantos casos já resolveu? – me sinto como as senhoras que não tem nada mais para fazer e vão fofocar sobre a vida alheia. E dessa vez, a vítima sou eu!

-- Poucos. Meu parceiro foi morto em nosso quarto caso juntos – dessa vez a culpa foi minha – e meu chefe decidiu me afastar por um tempo, até que o culpado fosse preso. Pois segundo ele, eu seria a próxima vítima. Volto a trabalhar no meio do ano, só que como legista. Recupero meu cargo como CSA no começo do próximo ano se o assassino não for pego.

--E como você se sente com a perda do seu parceiro?

-- Não nos dávamos muito bem, mas também não queria que morresse – é...eu não queria, eu desejava que ele morresse, mas como ninguém agia, eu tive que fazer tudo. Era tamanha a imperfeição, que poderia até ser contagioso. Apenas suas mãos eram perfeitas.

--Entendo...

-- A conversa foi boa, mas tenho que ir. Meu almoço já está virando lanche da tarde! – falei, me levantando.

-- Mas ainda não tenho certeza se você está bem...

-- Então faremos o seguinte, me medique o Gardenal, como o resto fez, e em troca juro que não entro em depressão ou tento me matar. – sorri, com a idéia. Andei em direção a porta.

-- Não pense que não notei suas tentativas de desviar o assunto sobre sua família – disse o Dr.James – Depois gostaria de encontrá-lo de novo para discutirmos mais.

Eu realmente odeio psicólogos.

Saí da pequena sala, fechando a porta atrás de mim. John estava me esperando em um banco afastado, lendo o jornal do dia, quando me viu, comentou:

-- A justiça desse país anda mais lenta que uma lesma1 Essa maluca foi pega há um mês e só agora vai a julgamento.

-- Deve ser porque os juízes estavam ocupados demais mandando terroristas para a cadeira elétrica. – comentei dando de ombros.

--Verdade. Parece que esses últimos dois meses foram os meses dos terroristas. Mas ainda assim! Ela tinha matado 19 homens desde que começou a trabalhar na faculdade! E só foram descobrir quando ela já estava de olho na vigésima vítima! – Doug parecia realmente incrédulo com isso. Eu, por outro lado, estava incrédulo por pegarem minha vítima de olhos perfeitos e, infelizmente, invadir o presídio feminino estava fora de cogitação. – Se você não tivesse afastado, com certeza teria pegado ela antes da segunda vítima aparecer! – algo me diz que o correto seria “desaparecer”. O problema era que, com o afastamento, decidi voltar para a Academia para ser legista, já que CSA ia demorar um pouco mais.

-- Está me vangloriando demais. – respondi, mas, sim, eu provavelmente já a teria pego se não tivesse sido afastado, mas não para mandá-la para a cadeia. 

--Ainda bem que Sam é um garoto esperto. Se não fosse por ele a Assassina Feminista ainda estaria a solta! – disse, colocando o jornal na mesa ao lado da cadeira onde estava sentado, se levantando em seguida – Vamos.

-- Sam?! Quem prendeu Gracielle não foi um tal de Leonardo? – começamos a seguir em direção a saída. Era muito bom andar sem sentir dores. Todos os meus ossos já estavam no lugar e só restaram cicatrizes dos cortes mais profundos. Estava pronto para a ação novamente. Mas desta vez eu teria mais cuidado.

-- Leo prendeu, mas o plano foi de Sam – John falou, como um pai orgulhoso do bom trabalho de seu filho.

 -- Pelo visto, você os conhece bastante bem.

-- Sim. Conheço. Participei da Academia de Polícia com Leo, já fomos parceiros. Conheci Sam na época da morte dos pais deles. Simpatizei muito com ele, talvez por ter perdido meus pais com a mesma idade que ele perdera os dele. Mas tenho que admitir que no começo o julguei mau. – já estávamos fora do prédio e seguíamos em direção ao carro patrulha de Doug. Seu parceiro estava acompanhando o nascimento de seu segundo filho. Entramos na viatura e seguimos no sentido do restaurante favorito de Doug: o Spelunk’s.

-- Julgou mau...? – incentivei o progresso da conversa.

--É... Ele parecia lerdo, um pouco avoado. Sabe como é. Sonhava demais. Mas na realidade é um garoto bastante esperto e sempre foi o melhor da sala. Quer ser detetive e está no segundo ano de direito, na verdade, acabou de terminar o segundo. Seu maior sonho é ser um detetive brilhante, e resolver os casos mais complicados. Ele gosta de desafios.

--Bom, acho que ele errou o curso.

-- Ele participa da academia, mas só à noite. Sam afirma que é importante saber as leis e no curso eles também ensinam um pouco de política. – Doug tinha um imenso sorriso no rosto – Acho que vocês se dariam muito bem. Na verdade... Eu realmente espero que vocês se dêem bem. Já que você, se gostar da casa e do preço, terá que dividi-la com ele.

-- Bom, eu tenho que ver como é a casa. E de preferência ver o preço e formas de pagamento. Não sei se você lembra mas ando sem dinheiro – meus planos era de morar sozinho, mas sair de 20 vizinhos, para um, era um grande avanço – Mas não precisa dar tantos rodeios e elogiá-lo tanto, só pra eu não recusar a idéia de ter um “colega de quarto” logo de primeira.

-- É que você estava querendo morar sozinho. Então pensei que o melhor a fazer era contar um pouco do Sam, antes de falar logo na bucha que quero que você more com ele.

-- Quer?! Isso está me parecendo uma ordem.

-- Sam tem apenas 18 e já está querendo morar sozinho. Leo é muito ciumento e super protetor com ele, então pediu para eu arranjar uma casa e um parceiro de aluguel confiável, para que Sam não ficasse só. – disse, olhando para mim por um tempo, assim que estacionou na garagem do restaurante – Confio muito em você, Jensen. Você é inteligente e pode servir de inspiração para o Sam. Tenho certeza que vocês se darão bem.  

Não sei de onde veio a idéia, mas ela apareceu junto com uma imagem, no mínimo cômica. Quando Doug disse que eu e este tal de Sam poderíamos nos dar bem e que queria que eu morasse com ele, me senti como em um programa de encontro arranjado. E a imagem consistia em mim sentado, em uma mesa de algum restaurante, onde qualquer garota adoraria ser levada, com um cara loiro sentado a minha frente. Balancei a cabeça, na tentativa de apagar a imagem.

Era quase como se eu estivesse sob pressão. Contive a gargalhada sinistra que tentou escapar quando John disse que confiava em mim, e, como um bom amigo, concordei.

Só não venha reclamar se sua filhinha aparecer grávida.

-- É... Talvez. – Sammuel, hein?! Então foi você que mandou a mensagem para aquele policial loiro de 1,83m, seu irmão, Leonardo. Foi você que me obrigou a alterar minha lista. Acho que será realmente interessante te conhecer.

Só espero que seus olhos também sejam perfeitos. 

----------------{ Jensen pov's off}


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Notas finais do capítulo

Bom... é isso aí.Espero realmente que gostem.Me desculpem pelos erros >.



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