Como Sobreviver á Draco Malfoy escrita por Luana Araújo


Capítulo 7
Um futuro nada agradavel!


Notas iniciais do capítulo

como prometido ai está o capitulo 7!



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POV Hermione Granger

 

Eu deitei minha cabeça na carteira e esperei adormecer, o que não demorou mai que alguns segundos. Malfoy fez o mesmo.

Acordei em uma cama branca, abri meus olhos e vi que o quarto estava iluminado pela luz do sol, que entrava por uma grande janela. Olhei para meu corpo, devia ter uns trinta anos agora, já que meu corpo parecia mais adulto e meu rosto mais maduro e bonito. Levantei da cama e fui ao banheiro, me olhei no espelho, lavei meu rosto. Decidi saber um pouco sobre mim e mudar o que fosse necessário, ouvi a porta o meu quarto se abrir e fui ver quem era.

-Mamãe!

Uma menininha de uns 6 anos correu para meus braços e eu a peguei por impulso, ela me abraçou. A menina tinha uma pele muito clara, olhos castanhos e cabelos muito longos, ondulados e loiros, “Espera: LOIROS???”. Eu não acredito, Merlim só pode me odiar muito, como ele colocou cabelos loiros em minha filha?

-Oi querida!

Ela me olhou e beijou meu rosto dos dois lados, eu sorri. Ela foi até o banheiro e eu fiquei só olhando, ela voltou penteando os cabelos, que eu tinha que admitir; era muito bonitos, seus cachos caiam perfeitamente por suas costas. Ela me olhou.

-O que foi mamãe?

-É que eu não imaginei que minha filha fosse tão linda.

Ela me deu um enorme sorriso, subiu em minha suposta cama.

-Eu sei que sou linda! - ela disse.

Eu fiquei olhando para ela sem entender, eu conhecia aquele sorriso e o jeito de falar de algum lugar. Ela gargalhou, provavelmente achando minha expressão engraçada, e desceu da cama. Ficou me olhando.

-Você não vai se arrumar? - ela perguntou meiga.

-Pra quê?

-O papai tá chegando! - ela disse e correu para o banheiro de novo.

Deixou a escova de cabelo lá e voltou, pegou uma calça jeans e uma baby look branca no guarda-roupa e jogou para mim, isso é muito estranho, em que mundo uma filha de 6 anos escolhe a roupa da mãe? Eu peguei a roupa por reflexo. Ela tinha aparecia de uma menina de 6 anos e o jeito de uma adolescente. “Acho que eu não cuido muito bem da minha filha” pensei.

-Mamãe? Esta tudo bem? - ela perguntou.

-Sim querida! - eu respondi – eu sou uma boa mãe?

Eu precisava saber, talvez fosse isso que eu tinha que mudar no meu futuro, ser uma boa mãe. Ela me olhou chateada e desceu de meu braços.

-Claro que é! Mamãe, não deixe aquela idiota dizer esse tipo de coisa pra você, ela só quer estragar nossa família.

De quem minha pequenina estava falando, eu não sabia, mas ela era muito esperta pra uma garotinha e isso tava me espantando.

-Tudo bem, vamos nos arrumar e esperar seu pai chegar.

Eu estava ansiosa para saber com quem eu tinha me casado, devia ser alguém muito bonito e legal, pois minha filha era linda e tinha um jeito muito fofo e divertido.

Ela sorriu e me abraçou com força.

-Te amo mamãe!

-Também te amo minha linda.

Ela me levou ao quarto dela e me fez sentar na sua cama e ajudá-la a escolher uma roupa, era engraçado ver ela jogando as roupas e dizendo que tava velha ou fora de moda, eu ria muito com isso. Depois de meia hora ela escolheu um vestido lilás e uma sapatinha um puco mais clara, foi tomar banho e eu fui tomar o meu. Vesti a roupa que ela me deu e sai do quarto quando ouvi a campainha tocar. Desci as escadas rápido, olhando para o chão. Minha filha passou por mim correndo.

-Papai! - ela gritou.

Eu tentei ver o rosto do homem, mas não consegui, pois a garotinha tinha se jogado em seus braços, eles se abraçavam com muita força, eu conheci os cabelos loiros do homem em minha filha, percebi que ela tinha os braços fortes e parecia bonito, “Pelo menos isso!” pensei, mas eu ainda não havia visto seu rosto. Ele colocou minha filha no chão, pareci ansioso por me olhar também, ele me olhou e eu arfei, eu certamente arranquei as cuecas de Merlim e pintei as de rosa choque com bolinhas verde limão.

-MALFOY? - eu gritei.

-GRANGER? - ele gritou.

-O QUE VOCÊ FAZ AQUI? - gritamos juntos.

Começamos a falar coisas um para o outro e nós percebemos que, supostamente, nossa filha chorava, ele a pegou nos braços novamente, acariciou o rosto dela limpando as lagrimas, “Ótimo, ele sabia ser carinhoso!”, eu me aproximei deles.

-Qual o problema? - Malfoy perguntou.

-Vocês brigam muito, porque não conseguem ficar calmos por pelo menos algumas horas? Como uma família? - ela disse ainda soluçando.

-Desculpe meu amor! - dissemos eu e Malfoy.

Então quer dizer que eu era casada cm aquela doninha loira, tinha uma filha, mas vivíamos brigando. Eu fui até eles e á peguei no colo. Ela me olhou.

-Filha as vezes o casamento não dá certo para todos. - eu falei e ela colocou a mãozinha em meu rosto.

-Lembra quando a gente era feliz? Brincávamos muito juntos e vocês viviam se beijando. Vocês se amavam tanto.

Eu não acredito que era feliz ou apaixonada por esse loiro albino metido a gostoso, mas ela provavelmente sabia mais da minha vida do que eu. E o que eu disse sobre meu marido ser bonito; eu estava enganada.

-Filha? - ele chamou a chamou, ela estendeu os bracinhos pra ele, ele a pegou. - Você podia deixar eu conversar com sua mãe a sós?

-Só se vocês prometerem não matar um ao outro!

Malfoy gargalhou. Eu bem que gostaria de matar ele, ia ser prazeroso fazer isso.

-Nós vamos ficar bem, eu prometo.

Ele colocou a garota no chão e ela subiu as escadas correndo, ele me olhou e se aproximou de mim. Colocou a mão em minha cintura e suspirou.

-Eu sabia que você era apaixonada por mim, – ele disse em meu ouvido. - mas não imaginei que fosse me obrigar a casar com um truque tão velho.

Eu me afastei dele e o empurrei, ele caiu no sofá.

-Eu nunca vou amar você seu imbecil – eu disse irritada.

-Então me diz o motivo de ter uma filha comigo!

Ele se levantou do sofá e me olhou sarcástico.

-Eu não faço a menor ideia, mas pode apostar, eu vou descobrir e impedi isso!

-Acha que eu gosto de saber que estou casado com uma sangue-ruim?

-Você deve tá morrendo de medo do se papaizinho descobrir que está casado e tem uma filha com uma mestiça.

-Cala boca!

Eu o ignorei.

-Acho que vou tentar descobrir porque eu casei com uma cobra e tentar reverter isso quando voltar para a escola.

Ele me ignorou.

-Afinal, qual é o nome da nossa filha? - ele deu enfase no 'nossa' para me irritar.

-Não sei – eu ainda não tinha pensado naquilo.

-Que mãe desnaturada você é eim?

-Foda-se Malfoy!

Ele começou a rir e a campainha tocou, um elfo apareceu e eu olhei chocada pra ele, afinal eu sempre fui contra a escravidão dos elfos.

-Desde quando eu tenho um elfo?

-Esse elfo é meu, eu tenho ele desde quando eu era criança.

O elfo abrio a porta e eu pude finalmente ver quem era.

 


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Notas finais do capítulo

então o que acharam?