Harry Potter e o Reencontro com Passado escrita por irisGuimaraes


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Essa eer grande ...



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Estava um nevoeiro muito denso e chovia torrensealmente na pequena
aldeia de WalkerVille. Pelo menos é o que diz na placa há entrada da
vila. Será uma vila ou uma aldeia? Não sei, também o que é que interessa?
Bom como estava a dizer, na pequena aldeia ou vila de WalkerVille estava
a chover e havia um nevoeiro que não deixava ver o que quer que fosse.
Todos os habitante de WalkerVille sabiam que algo de terrível e assustador
assombrava a aldeia mas mesmo assim, muitos sentiam-se agarrados a ela
e recusava-se a sair dali. Houvera muitos mais habitantes outrora, mas
como já tinha referido algo de muito assustador passou-se naquela vila
e os que lá vivem nunca conseguiram entender bem o que se passou.
(Até a mais pura das verdades tem as suas mentiras) era o que dizia uma
senhora bem idosa. Palavras sábias. Seriam verdade? Não se sabe.
Não existe testemunhos. Nunca houve para além daqueles que sofreram
e morreram no dia em que o pior dos piores ali passara.
Era um longo e demorado dia de Verão. O Sol brilhava no céu e as nuvens
estavam escondidas, aonde? não faço a miníma só sei que lá não estavam.
Os canteiros em volta das pequenas e acolhedoras casas brutavam as suas
flores e os pássaros emigravam para sul antes que o Inverno chegasse.
Todos trabalhavam arduamente para trazerem harmonia e felicidade a
WalkerVille pois lá não existia tristeza ou ódio. Toda a gente era amiga
de toda a gente, partilhavam tudo uns com os outros.
Os mais novos corriam alegremente de um lado para o outro enquanto
os mais velhos ficavam nos jardins a apressiar aquela maravilhoso dia.
WalkerVille apesar de não ser uma grande aldeia, trazia um ar acolhedor
a quem passava por aqueles lados. Havia uma escola primária com as
paredes bem arranjadas e pintades de um azul cor do mar, tinha umas
janelas pequenas e a através dela se via lugares extraordinários desde
as montanhas às lagoas. Era o local ideal para se viver.
Havia um pequeno parque de diversões onde as crianças customavam
brincar e rir às gargalhadas. Estava velho mas servia de qualquer das
formas. O pequeno parque de diversões situava-se perto de um
orfanato. Tinha as paredes pintadas de azul cor do céu e branco cor
das nuvens. Todas as crianças do orfanato de WalkerVille era bem
educadas e andavam sempre limpinhas. Ai delas se não andassem.
Eram tão sorridentes como as outras.
Também existia um bar onde as pessoas da aldeia se juntava e celebravam.
Era bem simpático e bem bonito. Lá todos se riam.
Nesta aldeia havia uma praça onde no Natal se costumava cantar cânticos
e onde eram representadas várias peças de teatro e não só que a escola
e o orfanato preparavam. 
WalkerVille era uma aldeia habitada apenas por Muggles. Lá não haviam
feiticeiros ou qualquer coisa do género. Nem sabiam que existia outro mundo
além do deles e também estavam-se nas tintas para isso. Na sua aldeia
todos eram iguais, tinham todos os mesmos direitos.
Para grande alegria da população dentro de poucas horas viria a haver um
sarau onde iriam participar crianças da escola primária e do orfanato.
Já estava tudo pronto porque eram muito rápidos neste tipo de eventos
e já estava tudo preparado até ao mais intimo pormenor. Só faltavam as
crianças, ou como lhes chamavam a alegria da vila.
Ouviu-se o tilintar de um sino que se encontrava no topo da igreja. Era o
sinal que dizia que o sarau estava prestes a começar. Todos se dirigiram
à praça onde se iria realizar.
Quanto todos os habitantes de WalkerVille, que não era muitos, se encontrava
na praça, o pequeno sarau começou. Erguia-se um profundo silêncio que foi
quebrado por o cantar de uma canção de uma das crianças. Era uma canção
muito bonita mas triste. Quem a cantava tinha uma voz suave e doce. O mais
provável era ser de uma rapariguinha porque a maior parte dos rapazinhos não
tinha uma voz daquelas.Ou talvez até fosse um rapazinho muito novinho. Não
interessa o que interessa é que cantava lindamente. Cantava uma canção
estranhamente familiar.
Até que de repente... 
- Harry acorda pá. 
- O quê? Onde estou?
- No dormitório e se não te levantas vais passar a estar num sitío que eu cá sei!
Harry tinha acabado de ser acordado pelo seu grande amigo Ron Weasley.
Grande até era. Um pouco mais alto que ele. Tinha sido acordado de um sonho
que lhe parecia muito agradável. Não queria ter de ter aulas. Também para
que é que existiam? Quem é que as inventou? Bem, não fazia ideia.
Ron estava já vestido com o uniforme de Hogwarts a escola onde andavam
e com o seu manto preto.
Harry apressou-se a vestir-se enquanto Ron andava de um lado para o outro
a resmungar baixinho e a dizer que estava cheio de fome. Ao que parecia
Neville, Dean e Seamus os seus companheiros de camarata já tinham descido
para tomar o pequeno almoço. Harry tinha sido o último a levantar-se. E que
costumava ser sempre Ron. 
Depois de ter vestido o uniforme e a sua capa desceu apressadamente, com
Ron à frente, as escadas que dão ao dormitório dos rapazes.
A sala comum dos Gryffindors estava quase vazia. Só lá se encontravam
umas raparigas do sexto ano. Harry começava a ficar preocupado. Teria
ele dormido até tão tarde? Foi então que reparou nas horas que eram
olhando para o relógio junto da lareira.
- Ron, porquê é que me levantas-te tão cedo? - berrou Harry de tão
furioso que estava.
Antes de poder responder, uma voz feminina intrometeu-se - Bem eu imagino porquê.
Hermione acabara de chegar junto deles os dois e juntamente com Ginny a irmã
mais nova de Ron. 
- Eu consigo imaginar porque é que ele se levantou mais cedo. - disse Hermione
sarcasticamente.
- Pois, ele e todos os outros. - continuou Ginny imitando o Hermione.
- Er... Então porque é que ele se levantou mais cedo? - perguntou Harry confuso.
- Se quiseres saber porquê vais lá abaixo ao Salão Nobre e vês com os teus
próprios olhos. - disse Ginny apontando para o buraco da porta.
- Mas antes disso é melhor verem isto. - exclamou Hermione que se tinha esgueirado
de junto deles e estava agora perto do placar de avisos dos Gryffindor.
- Er... O que é? - perguntou Ron, até ai não tinha aberto a boca.
- Vê tu próprio, Ron! - respondeu Hermione a Ron.
- Chiça alguém acordou com os pés descalços. - disse Ron enquanto se dirigia para
junto de Hermione.
- O quê? De quem é que foi a ideia? - perguntou Ginny de mau humor.
- Aqui diz... - proseguiu Harry enquanto lia o que estava escrito no placar -
Atenção alunos dos Gryffindor este ano todas as aulas que terão vão ser acompanhadas
com alunos de outras equipas que estejam no mesmo ano que vocês.
Os primeiros anos terão aulas com os primeiros anos dos Hufflepuff;
Os segundos anos terão aulas com os segundos anos dos Ravenclaw;
Os terceiros anos terão aulas com os terceiros anos dos Ravenclaw;
Os quatros anos terão aulas com os quartos anos dos Slytherin;
Os quintos anos terão aulas com os quintos anos dos Slytherin;
Os sextos anos terão aulas com os sextos anos dos Hufflepuff;
Os sétimos anos terão aulas com os sétimos anos dos Ravenclaw.
Para melhorar as amizades entre as equipas foi decidido pelos professores que este
anos será assim.
Com os melhores comprimentos Professor Dumbledore.
- Eles não podem estar à espera que nós tenhamos aulas agradáveis com os Slytherins -
resmungou Ron cheio de raiva - eu não vou aguentar!
- Se os professores decidiram assim deve ser porque devem querem que nós
nos demos bem com as outras equipas. - exclamou Hermione calmamente.
- É claro que isso não vai acontecer! - disse Ron que também estava a começar a ficar
zangado, aquele aviso estragou-lhe o resto do ano.
- E então Ron, porque é que não disses ao Harry porque acordas-te mais cedo? - começou
Ginny a dizer antes de soltar uma gargalhada histérica - É melhor despachares-te!
- É verdade! - lembrou-se Ron num segundo e de seguida olhou para Harry e puxou-o por um
braço - Vamos Harry não queremos que se vá embora.
- Vá embora o quê? - perguntou Harry enquanto era arrastado, estava mais confuso que nunca.
Sairam pelo o buraco do retrato da Dama Gorda seguidos por Ginny que dava risinhos e por
Hermione que não parecia muito feliz. Ao chegarem à escadaria de mármore Ginny soltou um riso
e a partir daí ela e Hermione começaram às gargalhadas tal e qual outras raparigas que também
lá se encontravam. Depois de desceram apressadamente a escadaria Harry pode ver claramente
porquê tantos risinhos e gargalhadas.
Um bando de rapazes das várias equipas estavam à entrada a espreitarem pela porta do Salão Nobre
e entre eles estavam Neville, Dean, Seamus, Lee Jordan, Ernie, Fred, George e os irmãos Creevey,
Dennis e Colin. Harry não percebia o porquê de eles estarem todos em cima de uns dos outros
quase só para espreitarem pela porta.
Ao chegarem junto deles, Ron puxou Harry outra vez pelo braço para conseguirem passar pela montanha
de rapazes. Entraram no Salão Nobre e conseguia-se ver, na mesa dos Slytherin, o porquê de tanta
excitação. Nova Perevell estava a tomar o pequeno-almoço juntamente com o grupinho de raparigas
Slytherins da Pansy Parkinson. Nas outras mesas só se encontravam raparigas e poucos rapazes.
Harry e Ron atravessaram a mesa dos Hufflepuff e foram-se sentar na dos Gryffindor. Ron parecia
petrificado a olhar para a dos Slytherins. De repente e sem darem conta, Hermione e Ginny que tinham
acabado com os risinhos, juntamente com os rapazes que estavam à porta do Salão Nobre juntaram-se
a eles.

- As meninas vão querer o pequeno-almoço no prato ou pequeno-almoço
enlatado? - perguntou Ron num tom de voz sarcastico a Hermione e Ginny.
- Ah, ah! Ron és tão engraçado! - proferiu Ginny, ironicamente.
- Uau ele é tão engraçado olhem só para aquelas bochechas... - começou Fred apertando
as suas próprias bochechas e abanando a cara.
- ... até da vontade de as apertar não é Ronizinho... - continuou George que fazia festas
a si próprio.
- ... o que foi Ron, o Grande Ronizinho envergonhou-se? - concluiu Ginny começara novamente
com os risinhos.
- Olhem, vão passear morcegos. - grunhiu Ron já farto de toda aquela conversa.
Harry nem se atreveu a pronunciar seja o que for porque se o fizesse certamente nunca mais
se calavam. Tal como ele, Hermione também não fazia um único som. Continuava muito bem
sentada no seu lugar a comer as suas papas de aveias, sem desviar o olhar delas.
Ele também nem se importou, continuou a comer as suas torradas com doce de abóbora
e a beber o seu copo de leite com chocolate. Ron continuava a bufar e os outros Gryffindor,
especialmente os Weasley, mandavam-lhe bocas e frases sarcasticas.
Ao olhar para cima, Harry reparou nas várias corujas que traziam o correio da manhã. Corujas
de todos os tipos e feitios voavam por cima das cabeças dos muitos alunos. Costumavam
trazer cartas, jornais, coisas que se esqueciam, entre tantos.
Harry perguntava-se se haveria algum para si mas depressa apercebeu-se que não. Não havia
ninguém com quem trocar correspondência, para além de Sirius mas isso seria muito arriscado
porque era fugitivo de Azkaban. Sentia-se triste. Queria desabafar com alguém. Sabia que podia
confiar em Ron e Hermione mas mesmo assim, era quase certo que ela o aconselhava a 
descontrair e Ron a ir ao psicologo. O que deveria fazer?
Apercebeu-se, enquanto olhava para as várias corujas quem esvoaçavam por cima da sua
cabeça, que uma coruja-dos-campos voava naquela direcção. Traría alguma carta para si?
Não era possível, ou seria?
A coruja-dos-campos aproximava-se cada vez mais da mesa dos Gryffindors. Harry reparou,
quando estava cada vez mais perto, que trazia uma espécie de livro embrulhado num saco
de plástico na pata esquerda. Se não seria para si, então para quem era?
Teve a sua resposta mais cedo do que estava à espera. Depois daquela ter poisado na mesa
dos Gryffindor em cima da taça de papas de aveias de Hermione, sobe logo que era para a
amiga. Deveria ser um tipo de jornal ou revista.
Harry nem teve tempo de ver do que se tratava pois um bando de corujas-do-campo sobre-
voavam os alunos trazendo a mesma revista embrulhada num saco de plástico. Fez um 
gesto brusco com a cabeça para observar a amiga a pagar à coruja uma janota e esta a
levantar voo. As outras corujas-do-campos iam em várias direcção, com certeza para vários
alunos. Gostava de saber que tipo de revista ou jornal se tratava.
Deu uma olhadela a Hermione que retirava agora a sua revista do saco de plástico. Olhou
para a capa de numa fracção de segundo começou a esfoliá-la. Parou numa página qualquer
e estava a contemplá-la com os olhos bem abertos. Depois chamou Ginny que parara de
gozar com Ron e estava com uma torrada na boca. Lavender, Parvati, Angelina, Katie e 
Alicia juntaram-se a elas e passado poucos segundos ouviu-se um (Uau!) feminino e nenhuma
se atrevia a deviar o olhar da revista fosse pelo que fosse.
Harry reparou que raparigas de outras equipas e da dele também, estavam amontoadas a
outras para poderem ver. Não percebia o porquê de tantos (Uaus!). Não fazia a menor ideia.
Fred, George e Lee Jordan estavam a olhar para elas como se fizessem uma pequena ideia
do que se tratava. Ron por outro lado:
- Miúdas! Quem me dera terem escrito um livro sobre Os comportamentos estranhos das
raparigas e porque os têm, ou ainda melhor Gargalhadas histéricas, guinchos, risinhos
estúpidos, gritos e berros das raparigas e como evitá-los.
Estou contigo, meu irmão! - exclamou Dean dando um aperto de mão a Ron - Deviam
mesmo pensar em escrever um. Tenho a certezinha absoluta que se esgotaria num instante.
- Yah! E o tipo ou gaja que o escrever ganharia imenso dinheiro. - afirmou Seamus com
um sorriso na cara. - Eu seria um dos primeiros a gastar a minha mesada num.
- É isso mesmo. Atão Harry não dizes nada? - perguntou George a Harry de olhos bem
abertos.
- Yah! Raparigas quem as compreende! Era preciso ser-se um génio para descobrir. - 
exclamou erguendo o copo de leite com chocolate.
- Sabes, George? Eu estive aqui a dar aos miolos e cheguei a uma brilhante conclusão.
Uma forma de ganhar montes e montes de galeões. - disse Fred levando a mão à cara.
- E qual é, meu irmão? - perguntou George olhando de Harry para o irmão gémeo.
- Vamos escrever um livro sobre a mente das raparigas! - afirmou Fred. - Tu sabes
as mentes delas são incompreensiveis mas tenho a certeza que com muito esforço,
trabalho ardo e especialmente muita dedicação vamos conseguir!
- Yah! Agora quem está conosco? - berrou George que se tinha pôs-to de pé juntamente
com o irmão Fred e Lee Jordan e com as mãos sobrepostas.
- Não contem comigo. - declarou Ron olhando de eles os três para Harry. - A mente das
miúdas é uma campo assustador e inexplorado. Fico todo arrepiado só de pensar nisso.
- Não se importam de fechar as vossas bocas! - disse uma voz feminina, a voz de
Angelina.
- Pois há pessoas que têm vida para além de Hogwarts! - exclamou Ginny, irritada.
- O que é que vocês estão prái a ler à tanto tempo? - perguntou Neville muito baixo
para elas não se irritarem mais.
- Estamos a ler a nova Revista Uau! uma revista muito interessante se querem saber. -
berrou Hermione por detrás da revista.
- Mais uma revista como aquela da Chata e Mais Velha Que Tu? - perguntou Lee.
- Ei a Chata e Mais Velha Que Tu é uma revista respeitada! - gritou Angelina.
- OK! Têm calma eu não a insultei, ainda! - returquiu Lee Jordan.
- Digam lá que rumores são desta vez? - perguntou Harry sem querer irritar nenhuma.
- Toda nota George, se ficarem chateadas é melhor protegeres a cabeça e as outras
partes. - proferiu Ron com um tom de sarcasmo na voz.
- Ora bem, se ficarem chateadas é melhor protegeres a cabeça e as outras partes...
outras escrevesse com O ou com U?
- Tomem lá e vejam se ficam de boca calada! - berrou Hermione enquanto mandava a
revista para as mãos de Fred.
- Deixa cá ver... O-o-o quê-ê-ê?
- O quê o quê? - perguntaram George e Lee em uníssono enquanto se juntavam a Fred.
Dean, Semus e Neville também se juntaram. Por contrário, Harry permaneceu no seu
sitío e observar os risinhos e murmuros das raparigas que se encontravam à sua frente.
Depois ouviu outros risinhos vindos das outras mesas. Virou-se para a dos Ravenclaw
e viu Luna Lovegood, Padma Patil, irmã gémea de Parvati, e outras a conversarem
animadamente. Cho Chang, a sua amiga Mariette e outras raparigas também falavam
um bocadinho mais à frente. De que estaram a conchichar? 
A seguir, virou a cabeça para a mesa dos Hufflepuff para saber se também esteriam
naquela algazarra. E não era que estavam. Hannah Abbott e várias outras raparigas
guinchavam e sussurravam histericamente.
Harry estava muito bem de ouvidos, não precisava de nenhum aparelho ou algo do género,
até Ron decidir dar uma ajuda: - O QUÊ? NÃO PODE SER!
Todos os olhares do Salão de Festas estavam postos nele que agora tinha as sardas
mais vermelhas do que eram e as orelhas também. Olhou em volta e os muitos olhos 
continuavam fixos em si. Ron decidiu concluir em alto e bom som para que todos os que
o olhavam podessem ouvir: - Estas papas de aveias estão cada vez mais frias. Vou 
queixar-me disto. - e sentou no seu lugar enquanto Fred e George o aplaudiam no gozo.
- O que não pode ser Ron? - perguntou Harry um pouco confuso.
- Ups. Vai começar. - comentou Ginny ironicamante desviando o olhar de Harry quando
este olhou para ela.
- Cala a boca Ginny! - berrou Ron irritado com a irmã mais nova e dirigindo o olhar a Harry -
Lê isto. - gaguejou.
Harry pegou na revista que Ron lhe estendera e começou a ler o que estava no cabeçalho:
A Revista Uau! tem o enorme prazer de apresentar: 
Nova Peverell & Derek Miller - Um final infeliz.
- Continua vai melhorar! - exclamou Ron a Harry piscando o olho.
- Ron! - berrou Hermione com as sobracelhas arqueadas.
- Estava a brincar. - disse Ron baixando as orelhas.
Harry recomeçou a ler o artigo da Revista Uau!

Deves pensar apenas as celebridades podem ter finais felizes?
Não são apenas os casais mais famosos do planeta que têm direito
a um final feliz. Todos merece-mos um Final Feliz até aqueles que
erraram e que nos fizeram mal. Perdoar quem errou conosco é algum
que todos devem fazer, mesmo quem fez mesmo mal. Perdoar é o
começo para a paz...

- Blá, blá, blá... 
- Ron! 
- Está bem, Hermione. Eu calo-me.

Nós na Uau! temos o orgulho e o dever de contar o que os nossos jovens
leitores estão à espera e de informar sobre certas coisas.
Chegou a hora de revelar os rumores e mexericos sobre as mais celebridades
do mundo...
Depois de três longos anos de amor e paixão, o casal Derek Miller e Nova Peverell
chegou ao fim. Este casal de dois adolescentes, considerado o "Casal Mais Romântico
e Mais Bonito" pela SuperLOL e que ganhou durante esses três anos um LOLinho, chegou
ao fim. Desta vez a sério!
Depois de Derek Miller terminar várias vezes o seu namoro com Nova Peverell, chegou a
vez da rapariga o fazer. GIRL POWER! Segundo a amiga da actriz, Lilly Parker que estava
presente na tarde de sábado onde tudo acabou, a actriz «Terminou tudo com o Derek
e desta vez foi mesmo tudo. Houve uma altura que até tive pena dele. Mas a falar a sério
não tenho nem um bocadinho. Bem, vou contar-vos o que aconteceu já que estava presente:
Esta cena aconteceu na tarde de sábado com já devem saber. Eu, a Nova, o Derek e o Craig,
o irmão mais velho do Derek, estávamos a lanchar um belo gelado, eu comi um de duas bolas
de plastilha elástica e algodão doce, quando a Nova disse ao Derek que queria falar em privado
com ele. E é claro que eu tive de inventar uma desculpa por exemplo: tenho de ir à casa de
banho das senhoras retocar a minha maquilhagem e o Craig sinceramente não sei para onde é
que ele fugiu deve ter ido ter com umas tipas ou algo assim do género. Isso não interessa e como
eu estava a dizer tinha saído do lugar onde me tinha sentado na esplanada e estava quase a entrar
na porta da geladaria quando ouviu um «Por favor não» e sabia o que tinha acontecido. Virei-me para
trás e foi aí que me deu pena: O pobre coitado do Derek tinha os joelhos no chão a implorar à Nova
que não acaba-se com ele. Já se sabia que não ia durar muito. Estava-lhes na cara. E desta vez foi
bem feita para ele aprender que não se deve acabar quatro vezes em três anos com a minha amiga.»
Palavras fortes as da Lilly Parker a actriz que dá vida a Lilly Adams a melhor amiga de Nova Prince (Nova
Peverell), protagonista da série Samantha. Conta também com a participação de Ollie Turner que 
interpreta Ollie Baker o outro melhor amigo da actriz, Trace Davis que representa Ethan Prince o irmão
entre muitos outros e com participações especiais de actores convidados entre eles Derek, o ex-namorado
de Nova, e os seus irmãos Craig e Gary.
Depois deste triste final Nova contou à Uau! que não poderia continuar a mentir a si mesma e que tinha
mesmo de acabar tudo com o actor. Também nos disse que ele e ela iriam continuar amigos e que o facto
de eles terem sido namorados não muda nada na sua amizade.
Continuem a ler a Revista Uau! e nas próximas páginas veram a reportagem de Joan Carter sobre a nova
série do Magic Channel : Hora da Música, e depois disso descobre quem serias na série Samantha, serias
a Nova, a Lilly, a Heather ou a Sophia faz o teste e descobre(...)

- Então o que achas disso, Harry? - perguntou Hermione baixinho. - Trágico? Horrivel?
- Er... er... er... Sim, mu-uito. - atrapalhou-se Harry ainda a olhar para uma fotografia na revista com Nova e
Lilly a acenarem com um sorriso, ao que parecia Derek teve demasiada vergonha.
- Trágico? Horrivel? - berrou Ron com as sobrancelhas espetadas. - Eu acho que é maravilhoso!
- O quê? - perguntou Hermione agora era a sua vez de ficar zangada. - Maravilhoso? Ron tu não tens uma ponta
de sensibilidade?
- Ao que parece... - começou George que tinha pegado num pergaminho e numa pena e estava a escrever alguma
coisa.
- Parece-me que não. - concluiu Fred que se tinha virado para eles.
- A sensibilidade são coisas de raparigas! - disse Ron que imitava uma a pentear o cabelo. - Vês-me com cara de
miúda?
- Sim eu acho que dás uma miúda mesmo feia! - exclamou Ginny com risinhos.
- Esta conversa ainda não chegou ao galinheiro! - berrou Ron zangado com a irmã olhando fixamente para ela.
- Ei meu não te metas com a Ginny senão vais ter sérios problemas! - exclamou Parvati com um olhar furtivo como
o das outras raparigas a olhar para Ron.
- Está bem eu não falo mais. - disse Ron enquanto desviava o olhar para Harry. - Então o que achas-te?
- Er... er... er... Já te disse meu, tráágico. - concluiu Harry enquanto poisava a revista que tinha nas mãos.
- Sim é isso mesmo horrivel! - gritou Hermione com os olhos bem salientes. - Ela deve estar de rastos...
- Pois é isso mesmo. - declarou Ron.
- O quê? - interrogaram-se todos em uníssono.
- É isso mesmo que ouviram. - afirmou Ron levantando-se do seu lugar. - Ela vai estar completamente de rastos o
que me vai deixar com hipoteses de a conquistar já que é livre!
- Ron isso é a coisa mais estupida que eu já ouvi. - disse Hermione. - A Nova nunca vai gostar de ti!
- YAH! Quer dizer olha para ela! - murmurou Ginny com voz de gozo. 
- À pois é meu irmão. Ela é deixa cá ver... Fred? - afirmou George continuando a escrever no pergaminho.
- Perfeita!
- E tu Ron, és... Como é que eu ei de dizer isto sem te magoar? - interrogou-se Hermione enquanto todos os
outros permaneciam em silêncio total. - Ah! Um grandessissimo parvo!
- É isso que pensam de mim?
E todas as Gryffindor acenaram com a cabeça em sinal e afirmação. Ron ficou por momentos de boca 
aberta e depois prosseguiu:
- Nã interessa o que vocês acham! Olhem para vocês...
As Gryffindor estavam mais zangadas que nunca mas antes de puderam gerar alguma espécie de luta, 
Ron continuou:
- Como estava a dizer, ela está de completamente de rastos e vai precisar de um ombro onde chorar
e desabafar e quando isso acontecer vai ser o meu!
Grandes gargalhadas surgiram daquela parte da mesa. Nenhum dos que tinham estado a assistir àquela
conversa conseguiram conter o riso. Lavender e Parvati estavam agarradas uma à outra a dar altas
gargalhadas, Angelina, Katie e Alicia riam por detrás das mãos e Ginny e Hermione batiam as mãos
na mesa e deitavam lágrimas de tanto guinchar. Por outro lado, Fred, George e Lee Jordan tinham deixado
as folhas de pergaminho cair no chão e rebolavam a cabeça na mesa, Dean e Seamus também e Neville
guinchava muito baixo. Harry permanecia imóvel tal como Ron. Passado poucos minutos de grandes risos,
gargalhadas e guinchos a Professora McGonagall passou pela mesa dos Gryffindor a distribuir os horários.
Todos pararam de rir em simultaneo assim que ela passou.
Hermione limpou as lágrimas de tinha derramado de tanto rir e pôs-se a observar o seu horário:
- Bem - exclamou Hermione a observar o horário que tinha na mão. - Hoje temos Encantamentos, duas
horas de Herbologia, almoço e para acabar duas horas de Poções.
- Ugh! Vamos acabar o primeiro dia de aulas com o Snape. - grunhiu Ron de mal humor. - Não podia
haver pior segunda-feira que isto? - perguntou Ron elevando os dois braços bem alto.
- Vais para o dia todo na companhia da Nova. - completou Ginny com ar de gozo, rapidamente.
- Não podia haver melhor segunda-feira! - gritou Ron com os braços ainda mais elevados e mais alto.
- Senta-te Weasley, não queiras envergonhar ninguém! - berrou a Professora McGonagall que tinha
acabado de entregar os horários e voltava para o seu lugar na mesa dos professores.
- Ups! Desculpe Professora! - desculpando-se Ron que começava a ficar vermelho.
Harry continuava na mesma postura de à dez minutos atrás. Não tinha percebido nada do que
tinha acontecido. Como? O quê?, pensou para si.
Virou-se para a mesa dos Slytherin a tentar encontrar Nova no meio de tanto verde e prateado. 
Ali estava ela a conversar com uma rapariga de cabelo castanho escuro aos caracóis. Trazia o
mesmo sorriso maravilho de sempre e os seus espantosos olhos de cor verde brilhavam ainda
mais que da última vez que Harry a vira. Estaria ela completamente de rastos? Triste? Quase
a chorar? Esteja como esteja não parecia mal. Bem pelo contrário parecia que nada tinha
acontecido. Como é que consegue disfarçar?, perguntou-se Harry.
- É o que as raparigas conseguem fazer. - murmurou Hermione a ele. Parecia não estar muito
contente bem por outro lado. - Sorrir quando não lhes apetece.
Harry olhou de Hermione para Nova. Se está assim tão triste porque é que não chora? Porque
não exprime a sua tristeza, os seus sentimentos?
Por momentos, Harry perdeu-se completamente nos seus pensamentos. A sensação de estar
só. A tristeza que sentia percorria-lhe a mente. Mas ele não estava só. Já não tinha encontrado
amigos verdadeiros em Hogwarts e uma casa junto deles. Então porquê?...
De imediato voltou ao lugar onde estava e viu Nova a levantar-se e a ir em direçcão ao hall.
Sentiu algo a puxar-lhe o braço e era Ron que continuava de pé, mesmo depois da Professora
McGonagall o ter repreendido.
Levantou-se de súbito e deixou-se levar por Ron. Passaram pela mesa dos Hufflepuff e Ravenclaw
e dirigiram-se ao hall.

Lá poucos alunos se encontravam porque a maior parte estava ainda a tomar o pequeno-almoço.
Perto da grande escadaria de mármore, estava Nova e ao que parecia estava à espera de alguém.
Harry foi impulsionado para a frente por uma força que ele desconhecia e o amigo seguiu. Pararam
perto de Nova que estava de costas para eles e o estômago de Harry deu alguns saltos mortais.
Queria dizer alguma coisa por mais pequena que fosse mas não lhe saiu nada. Rigorosamente nada.
Ron continuava babado a olhar para ela. 
Hary preparou-se para dizer "Olá" mas ela foi mais rápida que ele e quando se virou de frente para
eles disse com um sorriso: - Oh! Bom-dia aos dois! Harry, Ronald!
O estômago de Harry parecia que estava num circo.
- O-olá! - cumprimentou-a.
- Como é qu'isso vai? - perguntou-lhe Ron, as suas sardas quase nem se notavam.
- Muito bem. E vocês os dois?
- Excelentes! - berrou Ron.
- Ainda bem! - exclamou Nova com um sorriso. Harry e Ron quase caiam para o lado.
Harry sentiu o seu estômago a dar cada vez mais saltos. Diz qualquer coisa! dizia a ele mesmo.
- Er... er... Vamos ter aulas juntos não é?
- Ou sim. Parece que sim. - disse Nova com um sorriso ainda maior. - Vai ser muito divertido!
- Muito mesmo. - afirmou Ron vermelho e com um riso babado.
- Mal posso esperar... - declarou Harry mas antes de poder dizer mais uma voz interrompeu-o.
A voz da pessoa que detestava mais em Hogwarts, para além de Snape.
Draco Malfoy apareceu por detrás dele com um sorriso malvado na cara e os olhos a brilhar de
malicia. Desta vez não vinha com Crabbe e Goyle como seguranças.
- O que é que mal podes esperar, Potty? Seres humilhado ainda mais?
Harry virou-se em simultaneo de Ron. Tinham ambos o olhar fixo em Malfoy. Apetecia-lhe
lançar-lhe uma maldição por ter estragado aquele momento. Não esperava nada aquilo que
Nova disse na sua doce voz e com um maravilhoso sorriso:
- Oh! Não te vi ai Draco. Pensava que era um verme patético a falar.
Harry e Ron lançaram-se às gargalhadas enquanto Malfoy inchava que nem um balão. As suas
gargalhadas ecoavam pelo hall inteiro.
- Nova! Que estás tu a fazer a conversar com estes dois nojentos? - perguntou Malfoy 
menos inchado do que estava anteriormente.
- Nojentos não, Draco. Quantas vezes é que eu te disse para não insultares o Harry e o
Ronald!
- Algumas mas eles merecem!
- A sério? Afinal o que é que eles te fizeram?
Seguiu-se uma pausa enquanto Malfoy e Nova se fixavam com ar sério. Harry e Ron pararam
com as gargalhadas e olhavam ora para um ora para outro à espera de uma resposta.
Não obtiveram nenhuma porque a rapariga com quem Nova tinha estado a conversar no Salão
apareceu.
- Ei Daphne! Aqui! - gritou Nova à amiga de caracóis.
- Estava a ver que não te encontrava! - afirmou a rapariga chamada Daphne. - Olá Malfoy.
Olá Gryffindors.
Houve um pausa e depois Hermione e os restantes apareceram vindos do Salão de Festas. Luna
Lovegood seguia uma série de raparigas Ravenclaw. Fica a andar com o seu ar de sonhadora.
- Ei Nova vamos embora! O ar ficou insuportável! - exclamou Daphne.
- Tens toda a razão. Tantos ranhosos! - declarou Malfoy olhando em seu redor. - Tenho de falar
com o meu pai à certa disto.
- Nã tarda nada vais mas é levar outro soco se não te calas com isso! - disse Nova numa voz
doce e com o seu sorriso. - Então adeus encontramo-nos em Encantamentos! Harry, - virou-se
para Harry e sorriu-lhe. O estômago dele deu mais uns quantos saltos. - Ronald. - virou-se para
Ron e piscou-lhe o olho. Depois seguiu Daphne e Malfoy foi logo atrás em direçcão à sala de Encantamentos.
Harry viu os seus espantosos olhos verdes a olharem para ele uma última vez antes de desapareceram
de vista pelo corredor...



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Notas finais do capítulo

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