Correio Eletrônico escrita por Mel_Bates


Capítulo 8
Capítulo Oito


Notas iniciais do capítulo

Ai...gente...que vergonha...
Mil desculpas por ter demorado tanto tempo para postar... eu sei que me superei dessa vez...
Esse capítulo não é exatamente o que eu imaginei...mas espero que gostem...^^
Agradeço aos que acompanham a história e aos que sempre me deixam reviews.
E aviso logo que o próximo capítulo deve demorar a sair... Esse mês eu estou super ocupada...

Ah... e esse capítulo será dedicado a uma amiga minha em off que vive me pertubando pra postar... Aqui ela é conhecida como buchstabieren. Espero que vc goste Magé! rs



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CAPITULO OITO

 

Bom, o jantar naquele dia foi estranho. Quer dizer estranho pra quem não sabia o que tinha ocorrido na sala algumas horas antes, ou seja, para meu pai e a mulher dele. Isso porque eu e o Austin estávamos muito mais simpáticos um com o outro do que o de costume.

 

Acabei de jantar o mais rápido que pude e subi para o meu quarto e fiquei la esperando ele chegar, como tínhamos combinado. Comecei a me olhar no espelho feito uma adolescente apaixonada, peraí, eu sou uma adolescente apaixonada. Então está tudo bem...

 

Ouvi batidas de leve na minha porta, dei um pulo de ansiedade e fui correndo abri-la. Sem nem ao menos esperar um convite, ele me puxou pra ele, começando a me beijar e me empurrou pra dentro fechando a porta com o pé. Depois de alguns segundos, eu consegui me soltar.

 

Você está maluco? Já pensou se o meu pai vê você me agarrando desse jeito? Você é um cara morto!

 

Ele riu. O som da risada dele me fez esquecer o porque de eu ter parado de beija-lo.

 

Você acha que quando a gente contar para ele o que estamos fazendo eu não vou ser um cara morto? – riu mais um pouco – Prefiro dar a ele, pelo menos, um bom motivo para me matar.

 

Você é louco! – ainda consegui dizer, um pouco sem fôlego já que ele estava dando umas mordidinhas no meu pescoço.

 

Você quer mesmo discutir o meu grau de loucura agora? – ele riu mais um pouco com algum pensamento que deve ter passado por sua mente, imagino – Eu tinha outra coisa em mente.

 

O que é então? Por que você não me mostra? – desafiei, sabendo que se por acaso alguém entrasse por aquela porta, nós dois estaríamos ferrados.

 

Pensei que nunca fosse me perguntar.

 

Foi assim que ficamos durante um bom tempo. Beijos, pequenas conversas, beijos, conversa e mais beijos.

 

Flash Back on

 

Ouvi o som da porta da cozinha batendo, mas na hora nem me importei. Afinal, eu estava muito ocupada com coisas muito mais importantes do que uma brisa batendo na porta.

           

Sum... ouviu isso? – ele perguntou em meio aos beijos. Aquela altura, eu estava sendo esmagada por ele na parede da sala de estar da mãe dele. Mas eu não sabia por que ainda achava que aquilo não era perto o bastante...Tanto faz, o que realmente importava é que finalmente eu compreendia o que sentia. Toda aquela confusão fora resolvida. Era um alívio. E uma alívio bom...muito bom...

 

 

Sum... – ele me chamou de novo.

 

Hum... – eu não queria falar nada, meus lábios estavam ocupados demais no pescoço dele.

 

O cheiro dele era tão bom! Como, me respondam, vivendo na mesma casa, eu não tinha ainda percebido aquilo?! Eu era mesmo uma cega...

 

Os passos, agora eu reconhecia o som que vinha da cozinha (era muito estranho para ser obra do vento e...bom, o não estava ventando...), tornaram-se mais altos e vinha em direção a sala.

 

Foi quando eu senti as mãos dele saindo da minha cintura. Seus lábios se separaram dos meus e, quando percebi, ele estava do outro lado da sala totalmente imóvel.

 

Mas... – eu estava confusa. Eu não conseguia pensar em nada, minha mente estava lenta demais com aquele beijo e aquela onda de respostas que caiu sobre mim do nada. E olha que eu só queria o meu note...

 

Shhh – ele levou o dedo aos lábios. – Mãe! Quer ajuda aí?

 

Mãe?! O que deu naquele garoto? Não tinha ninguém ali, tirando eu e ele.

 

Não precisa, querido! Está tudo bem... foi só a caixa de leite que caiu. – ouvi a Mary gritando do outro cômodo. Olhei com surpresa para o Austin que parecia estar se segurando pra não rir. E muito. Chegava a ficar vermelho e tudo.

 

Não sabia que você se distraia assim com tanta facilidade...ou será que a culpa é minha para o seu déficit repentino de atenção? – ele estava se divertindo mais do que devia.

 

Bufei. Peguei meu note que estava jogado no sofá e fui subindo a escada em direção ao meu quarto.

 

O que houve? Sum? – senti a mão dele sobre o meu braço. Ele estava atrás de mim.

 

Nada... só não acho uma boa idéia ficarmos assim... – assinalei com o dedo pra nós dois tão próximos ali na escada. O cheiro dele estava me fazendo esquecer o que eu tinha pra falar. – com a sua mãe na cozinha...acho que ela pode não gostar...ah...sei lá.

 

Ele riu mais ainda. Ah...como eu adorava aquele sorriso! Ei, desde quando eu gostava daquele sorriso?! Acho que desde sempre...aff...eu fui mesmo muito cega.

 

Aliás...eu tenho coisas a fazer – apontei para o note em minhas mãos. – E eu preciso da pouca atenção que me resta para isso.

 

Hum...- ele sorriu, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. – Então não vou atrapalhar. – Mas ele fez exatamente o oposto, me puxou para ele e selou seus lábios nos meus mais uma vez.

 

Nem lembro como consegui chegar no quarto de tão ofegante que estava...

 

Flash Back off

 

No dia seguinte, a ida para a escola foi bem diferente. Isso porque, em vez de sairmos logo do carro em direção à entrada do colégio ficamos dentro do carro nos agarrando durante um bom tempo.

 

Quando encontrei as garotas, todas já sabiam da novidade. Parece que a fofoqueira número um de toda a escola – Sophia Scott - nos viu juntos no estacionamento e já tinha espalhado para a escola inteira. Bom, pelo menos elas receberam a notícia bem. N a verdade, bem até demais. Eu diria que tinha um sorrisinho presunçoso ali, mas preferi não entrar em detalhes.

 

Na cantina, ele sentou conosco na mesa e me acompanhou até as minhas próximas aulas. Quando chegamos na classe, a notícia sobre o novo casal da escola já tinha passado. Em vez disso, todos falavam da festa da Kelly que seria nesse sábado. Tinha até me esquecido daquilo. Isso me fez pensar o quanto que tudo mudou porque a princípio eu iria com o Jacob naquela festa e agora eu não penso em ninguém melhor pra me acompanhar do que o Austin, isso sem levar em consideração que antes eu não suportava nem ouvir o nome dele. Acho que é verdade o que dizem sobre o ódio ser um sentimento apaixonado.

 

Quando chegamos em casa, tinha uma mensagem na secretária eletrônica. Era da minha mãe. Ela disse que houve um problema com a agenda de lançamentos e ela estava chegando na cidade naquela tarde. NAQUELA TARDE? Como assim?

 

Liguei imediatamente para ela perguntando onde ela esperava ficar enquanto estivesse na cidade e, o mais importante, quanto tempo ela pretendia ficar. Ela disse que ia ficar em casa – claro que seria em casa. E disse também que ficaria durante um mês e que esperava que eu fizesse companhia a ela em casa durante sua estadia.

 

Como assim um mês? E porquê que eu tenho que ficar com ela esse tempo todo? Logo agora que eu estava me acostumando tanto com a vida com o meu pai e, melhor, com o Austin.

 

Isso não podia estar acontecendo. Droga!

 

 


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Notas finais do capítulo

Comentários e sugestões são bem vindas!!!!

Peço ainda a ajuda de vcs para decidir quem será o par da Sum. O Jake (mesmo depois de dar um bolo nela no cinema), o Austin ou o THE GUY (que pode ser tanto um desses dois, quanto um person que ainda não entrou... ou não...).

Espero respostas! ;p



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