Lua Nova 2 - a Mudança. escrita por Maluh


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo novinho em folha!
Vamos ler,
boa leitura!



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Capítulo 18

            Esme e Carlisle foi recebê-los na porta. Ambos abraçaram a minha mãe, que estava mais do que feliz por revê-los. Meu pai e Victor apenas entraram e ficaram de frente para mim. Enquanto isso minha mãe abraçava amigavelmente a Alice e o Emmett. Rosalie mal falou com ela.

            - Creio que deve ser algo de demasiada importancia para vocês terem que vir até aqui – disse Carlisle.

            - Apesar de sermos um povo bastante corajoso, não somos burros – disse meu pai. – Precisamos da ajuda de vocês, que pelo que vejo estão em número bem maior do que o nosso.

            - Quantos de vocês estão apostos? – perguntou Carlisle e Victor fez um barulho estranho, enquanto Rosalie se aproximava de mim.

            - Apenas dois – disse meu pai.

            Dois? Eu pensei que apenas o Victor tinha se transformado.

            - Como assim dois? – eu perguntei.

            - Temos Leah também – ele disse. Agora tudo fazia sentido, Leah Clearwater, a jovem apenas na aparencia. Ele era ainda mais velha do que o meu pai.

            “Venha comigo” sussurou Rosalie para mim e pegou a minha mão e me levou até a cozinha.

            - O que aconteceu? – eu perguntei. – Por que saimos de lá?

            - Eu precisava de uma desculpa para sair de lá e precisei de você para sair, se não se importa – ela disse.

            - Mas por quer você precisava sair de lá? – perguntei.

            - Edward deve ter lhe falado o quanto eu sou egoista, masquinha e Bella mais do que ninguém sabe disso. Eu só não aguento ficar lá naquele lugar e ver a mulher que destroçou o coração do meu irmão.

            - Mas foi o Edward que decidiu ir embora – eu disse.

            - Mesmo assim, a Bella está lá, morando com um lobisomem e nem sequer consegue disfarçar que está encomodada com a nossa presença. Quase voei na cara dela.

            E então eu e ela rimos.

            - Não entendi muito bem o por quê disso, mas não tem importancia – eu disse. – Mas por que você me tirou de lá também?

            - Eu imaginei que você seria a única que iria rir do que eu ia falar e eu estava mesmo precisando desabafar.

            - Tudo bem, mas temos que voltar Rosalie – eu disse e ela concordou, mas antes segurou o meu braço.

            - Eu estou feliz por você e pelo meu irmão, ele te ama muito está muito feliz ao seu lado – ela disse.

            - Vamos – eu disse e puxei ela.

            Ela segurou a minha mão e fomos entrando novamente na sala. Minha mãe encarou nós duas, principalmente nossas mãos.

            “Ela deve ter pensando que eu te odiava também” disse a Rosalie e eu e ela rimos, baixinho para ninguém rir. Vi pelo canto do olho que o Emmett estava rindo, provavelmente do que Rosalie falou.

            Me separei da Rosalie, que andou até o Emmett e eu fui até o Edward.

            - Então está decidido – falou meu pai.

            - O que está decidido? – perguntou Rosalie, antes mesmo que eu falasse algo. É como se ela tivesse roubado as palavras da minha boca.

            - Victoria está atrás da Bella, por isso achamos mais importante a proteção dela no momento, do que a proteção da Veronica – disse meu pai.

            - E? O que isso que dizer? O que foi decidido? – perguntei. Cansei de ficar calada. Pela cara da Rosalie (que havia entendido tudo, provavelmente porque o Emmett a contou), não podia ser coisa boa.

            - Bella vai ficar na proteção dos Cullen – disse meu pai com a voz de decepção. – E você vai ser protegida pelo Victor.

            - O que? – perguntei. – Não, não, não.

            - Veronica tem razão – disse a Rosalie.

            - Podemos cuidar das duas – disse Esme.

            - Não, cuidaremos apenas da Veronica – disse Rosalie.

            - Eu cuidarei da Veronica – disse Victor.

            - Calados – disse o Edward.

            Olhei bem para ele. O que ele decidiria? O que ele iria falar para todos? Ele me escolheria ou escolheria a minha mãe?

            - Cuidaremos da Sra. Black e Veronica ficará na proteção dos quileutes – disse ele.

            Meu coração desabou!

            - Edward – olhei para ele que fez uma cara de decepção.

            - É o melhor a se fazer, Veronica – ele disse.

            - Você estava errada Rosalie – eu disse e Rosalie me olhou surpresa. – Ele não parece estar tão feliz assim.

            Depois disso eu sai da casa e fui para a varanda. Um carro e uma moto estavam estacionados em frente. O carro do meu pai e a moto do Victor. Logo depois Victor saiu da casa e foi até o meu lado.

            - Eu entendo se você não quiser que eu te proteja – ele disse. – Leah pode fazer isso.

            - Não é esse o problema, Victor – eu disse. – Eu sei que estaria segura ao seu lado, eu sempre estive segura com você, antes mesmo do seu lado lobo aparecer. Mas…

            - Mas?

            - Eu só estou decepcionada com a escolha do Edward – eu falei. – Eu sei que a segurança da minha mãe é importante e sei que ela estará segura aqui com eles. Mas me doi saber que o Edward não levantou nem um dedo para evitar passar a maior parte do tempo com a ex do que com a atual. Sei que isso é meio infantil, mas eu sempre fui assim.

            - Vamos, antes que fique tarde – disse o meu pai aparecendo com minha mochila em mãos.

            - Vou na moto com o Victor – falei e Victor se espantou. – Se ele deixar.

            - É claro – falou Victor.

            - Será que eu posso dormir na minha casa hoje? – perguntei.

            - Estamos indo para lá – falou o meu pai.

            - Eu digo, na minha casa. A que era do vovô – eu disse.

            - Você poderá ir, mas se o Victor for junto – ele disse.

            - Tudo bem – eu disse.

            - Tudo bem – disse o Victor.

            Subi na moto do Victor e o meu pai entrou no carro. No meio do caminho nos separamos. Meu pai indo para La Push e eu e Victor indo para a minha casa ou antiga casa do meu avô que agora era minha.

            Estacionamos em frente a casa e Victor arrastou a moto até a “garagem” ao ar livre, que ficava de frente para uma das portas. Finalmente entramos.

            - Você se encomodaria em dormir no antigo quarto da minha mãe? – perguntei.

            - Não. Eu sei que você quer dormir nas lembranças do seu avô, por isso veio até aqui – ele disse.

            - Pelo menos, eu sei que tem algumas coisas na geladeira e prateleira – eu disse. – Por que venho aqui quase todo dia, quando posso.

            - Então o café da manhã está garantido – ele falou.

            Subimos a escada e cada um foi para o seu quarto.

            Depois de chorar muito com uma camisa do meu avô enrolada nos meus braços, eu consegui dormir. Acordei com o Victor me chamando.

            - O que aconteceu? – perguntei.

            - Temos que ir para a aula – ele falou. – Seu pai ligou e disse que já podemos tirar o gesso do seu braço. Imaginei que você gostaria dessa noticia.

            - Eu adorei essa noticia – falei. – Podemos tirar aqui mesmo?

            - Podemos, mas é recomendável tirar no hospital.

            - Estou pouco me lixando para o que é recomendável. Quero mesmo é tirar isso – falei.

            Victor estava com uma tesoura em mãos. Foi bem dificil tirar, mas no final das contas ali estava eu, com meu braço novinho em folha.

            Depois de tomar um banho rápido, enquanto Victor se enxia de porcaria na cozinha, fomos para a aula.

            Depois de todos os horários terem se passado, encontrei Hanna no corredor, em caminho para o estacionamento.

            - Você vai na minha casa hoje? – perguntou Hanna. – Precisamos fazer o trabalho de geometria.

            - É claro que eu vou – eu falei.

            - Posso te fazer uma pergunta pessoal? – ela perguntou.

            - Claro, mas não pega muito pesado não – falei e ri.

            - Não é nada demais não – ela disse rindo. – Aquele ali é o seu namorado?

            Ela apontou para o Victor que estava me observando no corredor da escola.

            - Não, aquele é o meu ex namorado – eu disse.

            - E por que você veio para a escola com o seu ex namorado?

            - É uma longa história, mas para resumir ele apenas me deu uma carona.

            - E ele tem namorada? – ela perguntou.

            - Não. E você gostou dele estou certa?

            - Super certa. Como você não está mais com ele? Seu novo namorado deve ser um deus grego para você largar um gato como aquele.

            - Mais ou menos – eu disse e apontei para o Edward que entrava no corredor da escola. Ele estava sozinho.

            - Aquele é o seu namorado? – ela perguntou e  se espantou. – Nossa, bem melhor do que o ex.

            - Vou falar com ele. Nos encontramos no estacionamento – eu disse e ela passou por ele dando uma analisada e indo correndo até o estacionamento.

            - O que você faz aqui? – perguntei. – A aula já acabou.

            - Eu sei disso, vim apenas falar com você – falou o Edward e se aproximou mais de mim.

            - O que?

            - Eu sei que você está magoada comigo, mas é o certo a fazer. Sua mãe corre grade perigo – ele disse e deu um rápido suspiro. – Eu nem falei com ela e nem me aproximei. Logo depois que você saiu de lá, eu fui dar uma caminhada e percebi que eu precisava falar com você e me desculpar. Corri até em casa e peguei o primeiro carro disponivel. E por isso eu estou com aquele carro escandaloso da Alice. Me perdoe, Veronica.

            - Pode ser, mas você tem que me prometer que vai ser simpático e tratar a minha mãe bem – ele me olhou surpreso. – Sei que é estranho eu pedir isso, mas eu confio em você. Você nunca me trairia.

            Abraçei ele com todas as forças.

            - Preciso ir agora – eu disse. – Se cuida e vai caçar, você precisa.

            Corri até o estacionamento e fui para a casa da Hanna, no carro dela.

            - Eu estava pensando aqui sobre uma coisa – falou a Hanna. Haviamos acabado o trabalho e estavamos apenas conversando agora. – E olha que é raro eu pensar.

            - Em que você estava pensando? – perguntei.

            - Não quero que você fique brava nem nada – ela disse.

            - Não sei ao que você vai se referir, mas diga. Quem arrisca não petisca e eu estou muito curiosa para saber o que você pensou.

            - Pelo que eu vi o seu ex, o Victor ainda gosta muito de você – ela disse e deu um gole em sua coca.

            - Disso eu já sabia, mas por que você pensou que eu iria ficar brava por isso?

            - Não por isso – ela deu um tempo e continuou. – Eu estava venho o modo como o seu namorado olha para você e me parece que ele gosta menos de você do que o Victor.

            - Como assim?

            - Me parece que o Victor estaria disposto a morrer por você. Na hora do almoço, quando aquela garota te empurrou ele se sentiu encomodado e reagiu de forma estranha, como se quizesse matar aquela garota depois do que ela fez.

            - E o Edward?

            - Bem, ele me pareceu nervoso, como se fosse obrigado a estar lá ou algo parecido – ela disse. – E o Victor veio acompanhando você da escola até aqui, para garantir a sua segurança, mas o Edward apenas foi para casa.

            - Ah – eu queria naquele momento explicar o por quê de tudo isso, mas eu apenas ri. – As vezes eu também sinto isso.

            Isso era verdade, mas eu não podia simplesmente contar para ela que o Edward foi para casa por que tinha que proteger a minha mãe de uma serial killer em forma de vampira ruiva e linda. Ela ia achar que eu sou louca, ainda mais seu eu também falasse que o Edward era um vampiro e que o Victor era um lobisomem, que também estava me protegendo da serial killer ruiva. Isso seria loucura. Isso é uma loucura.

Victor foi me buscar na casa da Hanna e assim fomos para a minha casa, novamente.

POV Edward

            Cheguei em casa e encontrei Alice e Bella conversando animadamente sobre algo. Logo quando entrei Bella me olhou e sorriu. Eu queira apenas ignorar, para não me deixar levar pelo amor que sinto por ela, mas Veronica pediu para eu ser educado, então também sorri.

            - Bateu o meu carro? – perguntou a Alice.

            - Você saberia se isso tivesse ocorrido – falei. – Vou subir para o meu quarto, qualquer coisa me chamem.

            Subi as escadas lentamente, como se eu fosse humano. Sentei na cama, que eu havia preparado para a Veronica, mas que pelo que eu vi, havia sido usada pela Bella.

            Ouvi barulhos na escada. O cheiro, a presença e os pensamentos me fizeram ver que era a Bella que estava se aproximando. Me levantei da cama e esperei que ela entrasse. Ela parecia lutar para não pensar em algo, por isso que ela cantava uma música que eu desconhecia. Uma tática que ela pegou da Alice.

            - Posso entrar, Edward? – ela perguntou depois de bater na porta.

            - Claro – eu respondi e ela abriu a porta e entrou. – Vou me retirar para você se sentir a vontade.

            - Não, por favor – ela insistiu. – Eu gostaria de conversar com você.

            - O que você quer? – perguntei severamente. Eu estava lutando para não olhar para ela, mas era impossivel.

            - Primeiramente acertar tudo – ela falou. – Isso que há entre nós deve ser concertado.

            - Prossiga.

            - Depois que você foi embora, eu praticamente morri, mas foi ai que eu conheci o Jacob e casamos. Ele se tornou uma pessoa maravilhosa e atensiosa para mim, mas eu ainda estava incompleta. Foi quando eu tive a Jessica e dois anos depois a Veronica. Infelizmente eu perdi a minha terceira filha.

            Ela deu um tempo e eu não ousei falar nada, queria apenas escutar o que ela tinha para falar.

            - Eu estava feliz, vivendo bem e de repente você volta e vejo você com a Veronica. Aquilo me assustou mais do que muita coisa na vida, Edward. E eu por um momento me deixei levar por você, me deixei pensar que você só estava se aproximando dela por que queria se aproximar de mim novamente. Mas eu estava enganada. Quando amamos, nos tornamos muito idiotas.

            Ela deu um passo para perto de mim.

            - E eu te amei e ainda te amo tanto, mas por cima de tudo isso eu amo a minha filha e nunca a faria sofrer.

            - Bella…

            - Me deixe terminar – não reclamei e então ela prosseguiu. – E é por amar ela tanto, que eu quero que você saiba o que está fazendo. Por que eu posso ser tudo menos cega. Eu sei que você ainda me ama e ama ela também. E você tem que saber o que você quer. Além de magoar ela, você me magoa também.

            - O que você quer que eu diga? – perguntei e me aproximei. – Quer que eu diga que amo a Veronica? Por que sim, eu amo ela.

            - Eu sei disso.

            - E então o que você quer? Que eu fale que além disso eu amo você, Isabella? E que nesse momento eu estou confuso? Por que isso não sera necessário, afinal eu já disse – respirei e cheguei mais perto dela. – Sim, eu amo ela e amo você também.

            E então ela me beijou. No começo fiquei sem reação. Ela pedia para que eu a beijasse também, mas eu não podia. Eu não podia. Mas eu acabei desistindo e a beijando também.

            - Edward – disse a Veronica aparecendo na porta.

            - Bella – disse o Jacob.


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Notas finais do capítulo

Esse é com certeza o mais capítulo da fanfic.
E esse beijo em Bella e Victor? O q vcs acharam do beijo em?
Beijos!



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