Doll House escrita por Aleksa


Capítulo 11
Capítulo 12




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Na manhã seguinte Eleonor acorda em seu quarto... Mas como ela foi parar ali? Ela não se lembra de ter ido pra lá na noite anterior... Será que Oliver...

- Não. Ele não faria isso.

Levantando-se, e decidindo que seria bom tomar um banho e trocar de roupas, Eleonor se dirige ao banheiro, tomando um banho bem longo.

Depois ela sai do banheiro, ainda de toalha, estoura alguma coisa no banheiro, e uma labareda sai um pouco para fora, Eleonor corre pra fora, ainda de toalha, e acaba caindo em cima de Yuri que ia em direção a sala.

- Yuri! O banheiro! Ele... – então ela se da conta de como estava “trajada” naquele momento.

Yuri está com uma expressão surpresa, os dois estão no chão, Eleonor está de toalha, praticamente sentada nele.

Vivaldi que passava no corredor de trás volta e encara a cena com a sobrancelha arqueada.

- Atrapalho? – ele pergunta.

- Pergunte a ela. – Yuri diz, levantando a mão esquerda no ar, e deixando-a cair no chão novamente.

- Atrapalho? – ele pergunta, agora olhando pra Eleonor.

- Não! – ela diz, corando. – O banheiro! Ele... Sei lá, explodiu!

- Vou chamar Oliver. – ele da de ombros. – Deve ser culpa de Dominik de alguma forma.

De repente essa idéia parece muito ruim...

- Oliver~! – Vivaldi grita, descendo as escadas.

Eleonor meio que congela onde está, e depois de poucos segundos, Oliver volta com Vivaldi em seu encalço. Obervando a cena, (uma vez que Eleonor congelou como foi deixada) ele arqueia as sobrancelhas como Vivaldi havia feito e diz:

- Me chamou pra ver isso?

- Não! – ela grita, saindo de cima de Yuri, que não dissera nada e parecia entediado. – O banheiro, explodiu!

Oliver vai olhar.

- Soltou um fio do seu chuveiro, ai explodiu.

- Ah... – Eleonor diz.

Oliver encosta no batente.

- O que foi? – ela pergunta.

- Dor de cabeça. – ele responde.

- Tudo bem?

- Acho que sim.

Naquela noite...

Como sempre, Eleonor passeia pela casa com um olhar desinteressado, observando as paredes, ela para em frente a porta de um quarto, dentro dele não há nenhum móvel, as janelas estão abertas, e Oliver está sentado em uma delas, olhando o ambiente do lado de fora, que é iluminado pela lua.

- Oliver... O que faz aqui sozinho?

Oliver vira seu olhar na direção de Eleonor... Seus olhos estão vermelhos. Eleonor fica surpresa com o vermelho brilhante que os olhos de Oliver atingiram, afinal, de cinza a vermelho há uma grande diferença!

- Assustador? – Oliver pergunta.

- Bem... Sim. – Eleonor responde.

- Eu sei. – ele diz.

- O que houve com os seus olhos?

- Você já deve ter notado que existem varias diferenças entre os outros e eu, não notou?

- Notei... Mas isso não é nada de mais.

- É diferença de Doll Maker... – ele diz, abaixando a cabeça.

- O que isso muda?

Oliver fica em silêncio, ainda olhando pra baixo.

- Hoje é o aniversário da morte do meu Doll Maker... – ele diz, a voz pesada.

- Oliver...

Lágrimas caem dos olhos de Oliver e pingam na janela.

Eleonor da um passo a frente, estendendo uma de suas mãos na direção de Oliver.

- Eu estou bem. – ele interrompe. – É involuntário... Eu vou ficar bem, não se preocupe. – ele diz, olhando novamente pela janela, abraçando-se.

- Oliver...

- Não se preocupe comigo, não é nada demais.

A voz de Oliver continuava a mesma, apesar das gotas que lhe vertiam dos olhos.

Eleonor se sentou no outro canto da janela, olhando o silêncio sincero dos olhos de Oliver.

- Queria que você não se trancasse tanto assim Oliver. – Eleonor diz. – Você parece manter tudo sobre você guardado.

- O meu passado não é algo do qual eu goste de falar. – ele diz.

- Não precisa falar... Só não se distancie... Todos na casa se importam com você, você não precisa agüentar os seus problemas sozinhos, sabia?

Um sorriso melancólico se forma no rosto de Oliver.

- Dos meus pecados ninguém pode me salvar.

- Não podem ser tantos.

- Você é uma pessoa muito gentil Eleonor...

Eleonor se deu conta de que talvez... Ela estivesse meio que... Se apaixonando por Oliver? Mas ele não é humano! Isso não deve ser permitido...

- No que está pensando? – ele pergunta.

- Nada... Eu acho.

- Se você diz. – ele da de ombros.

- Acho que vou dormir... – ela diz.

- Como quiser. – ele disse.

Ela sai e para no corredor, as palmas de suas mãos estão úmidas... Droga... Bom, pelo menos são só as mãos...

 


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