Moonlight escrita por Ruki-chan


Capítulo 5
Books


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Aqui está o tão aguardado 5º capítulo de Moonlight! *pedrada*
Desculpem a demora [de novo], mas como diz aquele velho ditado: “Antes tarde do que nunca”, haushaus. ;x

Mas antes de começarem a ler, claro, tenho que agradecer o pessoal que gasta seu tempo de vida lendo esta Fic:
Liruichi [Vai ganhar uma medalha de leitora fiel s2]; Annie k3 [Hachi-chan! *ç*]; Iamela; brunynhahlovely [Outra leitora fiel.]; ana bela [Minha imoutinha s2]; Yachiru-chan [Leitora fiel de novo!]; Reila_Greene; keikizumer [Novo leitor!]; vivialmeids [New também]; nikky123 [New!]; amanda96lima [New!]; anny_chan [New!] — omg, quanta gente nova! Espero que vocês continuem acompanhando a Fic, pois fico muito contente ao ver que estou agradando o pessoal com a minha história.

E também... Devo um agradecimento [outro] a minha nee-san Miiharu, que como todos já devem saber, me emprestou sua personagem (de mesmo nome) pra que eu pudesse torná-la serva do Byakuya! Mas, mas, cadê você nee-san?! T^T Sinto sua falta, poxa! :(

Agora chega, senão começo a chorar aqui...
Boa leitura! n.n’



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5.  Books

– Como é que é?! – Indagava a moça não tendo certeza do que tinha acabado de ouvir.

O ruivo permanecia estático. As bochechas tão vermelhas quanto o tom de cor de seu cabelo, isso sem dizer que suava frio incessantemente desde que proferiu a primeira palavra daquele curto e objetivo diálogo.

– É isso que você ouviu, oras. – Afirmou incerto e cruzando os braços – O que você me diz Nel-chan? – Neriel riu do semblante preocupado do colega de trabalho e não tardou a se levantar de sua cadeira.

– Você é engraçado, Abarai-kun. – Sorriu – Vou pensar na sua proposta, está bem? Com licença. – Retirou-se de sua sala sem permitir que o professor dissesse algo, o que era bom, já que ele não diria absolutamente nada mesmo que ela lhe concedesse esse direito.

Abarai Renji (24 anos) é um dos professores de guitarra, baixo e violão da Sunshine. Um rapaz alto e robusto que possui tatuagens tribais espalhadas por todo o corpo; Seus olhos são castanhos, seus cabelos longos e vermelhos; E podemos acrescentar aqui que sua inteligência é inversamente proporcional a sua beleza peculiar, o que nos leva a concluir que Renji não é lá muito racional... Talvez por isso tenha demorado um pouco para entrar na faculdade.

– Quem morreu Renji? – Alguém que acabara de chegar dirigiu-se ao ruivo com um tom de voz debochado.

Hum...? – Balbuciou o tatuado.

– Perguntei se... – Desistiu de prosseguir ao ver que Abarai estava ouvindo absolutamente nada do que dizia. E por conta isso, posicionou uma de suas mãos bem próxima ao ouvido esquerdo dele, estalando os dedos uma única vez, fazendo um estrondo percorrer por todo interior do ruivo. Um belo susto.

– Mas, que merda Grimmjow!!

Jaegerjaques Grimmjow (25 anos). Amigo de infância de Abarai Renji, e assim como ele, leciona guitarra, baixo, e violão, sendo especialista quando o assunto é guitarra; por este motivo dá aulas do instrumento para a maioria de seus alunos. Olhos e cabelos azuis; Grimmjow é dono de uma aparência selvagem, o que desde os tempos de colegial, sempre atraiu diversos olhares femininos.

– Fala... Por que com essa cara?

– Que cara?! – Perguntou virando o rosto para o lado oposto ao do amigo.

– Essa cara de...! – Forçou Renji a virar o rosto colocando sua mão sobre o mesmo.

– Quer parar?! – Interrompeu o de cabelos vermelhos.

– Só se você me disser o que acontecendo!

bom! Agora, me solta! – Exigiu batendo na mão do selvagem. – Eu... – Hesitou por alguns instantes – Chamei a Neriel pra sair comigo... No sábado.

Grimmjow arregalou os olhos e abriu a boca, espantado.

– O quê?! brincando ?! – Viu Renji menear a cabeça nervosa e negativamente. – Até que enfim criou coragem pra isso! – Distribuiu alguns tapas nas costas do outro, cumprimentando-o. – E o que ela disse?! Aceitou?!

– Disse que não sabia. Ou melhor... Que ia pensar.

– Opa, - Grimmjow se afastou de Renji pensativo. – Elas sempre dizem isso quando querem dizer não.

– Pára... Até parece que você é experiente com elas. – Disse emburrado.

– Quando o assunto é mulher, sou bem mais experiente que você. – Enfatizou o “bem”, o que deixou seu amigo ainda mais incomodado e ainda mais nervoso. – Bom! Passei por aqui justamente pra falar com ela, mas como não está, é melhor eu ir pra minha sala e voltar mais tarde... – Aos poucos foi se afastando, deixando Renji sozinho novamente. – Se você não sair no sábado, o que tenho quase certeza, vai lá em casa pra ensaiar! É melhor que ficar sozinho em pleno sábado chupando o dedo! – Gritou do outro cômodo no intuito de fazer a escola toda ficar sabendo do (in) provável encontro do tatuado.

××××××××××

O que uma adolescente costuma fazer em plena sexta-feira à noite? Sair, é claro. E foi exatamente o que Rukia decidiu fazer. Optou por passear no shopping, sozinha, já que seria complicado convidar alguém para ir junto tão repentinamente.

Chamou Miiharu para que lhe ajudasse na escolha da roupa – o que já era um hábito. E a empregada aconselhou Rukia a vestir uma roupa confortável: Uma bela camiseta Babylook preta com alguns desenhos abstratos em glitter prateado e uma calça jeans básica; uma sandália rasteira e alguns acessórios como pulseiras e anéis.

Até que Rukia insistiu para que Matsumoto e Byakuya lhe acompanhassem, mas foi em vão. Ambos estavam muito ocupados, e tudo indicava que iriam virar a noite trabalhando. Não que Matsumoto também trabalhasse como arquiteta, não, ainda não estava pronta para isso – segundo Byakuya – mas ele precisava dela para ajudá-lo com pequenas tarefas que ele teria preguiça de fazer. Mas, ela seria recompensada no final, ah se seria.

Diante da situação, Rukia decidiu sair logo antes que ficasse tarde demais. E para Byakuya sair às sete da noite já era tarde demais.

– Se você não voltar até as nove da noite, eu vou te buscar, entendido? – Disse olhando para a tela de seu notebook onde provavelmente fazia algum esboço de seu mais recente projeto.

– Sim senhor! – Expressou a morena fazendo pose de soldado. – Ah, nii-sama, eu acho que vou aproveitar o passeio para comprar meus livros de música... Será que você poderia-

– Livros? – Interrompeu olhando para Rukia e depois para Matsumoto que estava em pé ao seu lado.

– Sim. O sensei me deu o nome de alguns que preciso pra estudar.

– Esta bem. – Meneou a cabeça levemente. – Use o seu dinheiro, que depois eu te reembolso. – Rukia o encarou nervosa, e depois de bater o pé e mostrar a língua para o irmão – que não viu devido ao olhar novamente voltado ao computador – saiu do escritório pisando duro.

Matsumoto riu e Byakuya a repreendeu.

××××××××××

Ouviu alguém bater freneticamente na porta de seu escritório. E com medo de que o indivíduo a quebrasse nos próximos dez segundos, esbravejou irritado:

– Entre logo!

– O Aizen está aqui. – Matsumoto disse pouco antes de encostar-se à porta do cômodo e dar total passagem ao homem que a acompanhava.

Aizen Sousuke (36 anos), engenheiro civil e parceiro de Kuchiki Byakuya em determinados projetos, ou na maioria deles. Tranqüilo, educado e sociável. É o tipo de pessoa que se relaciona facilmente com todos a sua volta. Um homem inteligente e bastante atraente. Seus cabelos e olhos são castanhos; sua pele é clara e seu corpo escultural. Em resumo: Um Deus.

Matsumoto adentrou logo após o convidado e foi até a mesa de seu patrão pegando um caderno que ele havia deixado cair no chão.

Aizen, descaradamente, observou o belo par de pernas da loira quando esta se abaixou. Sem notar tal atitude, ou fingindo não notar, Byakuya perguntou:

– Como vai Sousuke?

Aizen voltou seu olhar para o moreno subitamente.

– Tudo muito bem. E com você?

– A mesma coisa de sempre. Muito serviço pra pouco pagamento.

O visitante riu. – Você não muda. O mesmo ranzinza de sempre...

– Grato pelo elogio. – Disse sério. – Matsumoto.

– Sim?

– Peça para a Miiharu servir algo para nós dois. E seja rápida. – Ordenou.

Claaaro meu senhor. Com muito prazer. – Ironizou. A loira simplesmente jogou o caderno que pegara a pouco em cima da mesa do chefe, que a encarou extremamente irritado, como de costume. De alguma maneira, Rangiku não gostava da presença do engenheiro, e isso era notório.

Aizen acompanhou a loira com os olhos até que ela saísse do escritório batendo a porta com força. Assobiou.

– Nossa... – Fitou o amigo sentado na poltrona por trás da ampla mesa na qual trabalhava diariamente. – Como você agüenta se focar no trabalho com uma mulher dessas por perto?

– Nem sempre eu agüento. – Viu que sua resposta fez formar um singelo sorriso nos lábios de Sousuke.

××××××××××

O shopping era razoavelmente perto da casa dos Kuchiki, – Cinco quarteirões de distância – com pouco mais de dez minutos de caminhada já se chegava ao destino. E embora fosse pequeno, possuía um ambiente bastante agradável que atraia boa parte dos moradores da região no tempo livre.

Encantava-se com a variedade de vestidos em uma das vitrines que observava. Eram tantos estilos diferentes que mal conseguia desviar o olhar para que pudesse voltar a andar. Conteve-se em somente observar, mas sua vontade era de entrar na loja e provar todos de uma só vez para poupar tempo, como se isso fosse possível.

Enfim, quando criou coragem, prosseguiu com o passeio. Não lembrava se havia de fato uma loja de artigos musicais naquele shopping, mas não custava nada procurar. E foi assim que acabou por encontrar outra coisa, ou seria mais correto dizer... Alguém.

– Neriel-san?

A moça virou-se na direção da voz que a chamava.

– Kuchiki-san! Como vai? – Cumprimentou sorridente.

– Tudo bem... Não sabia que morava por aqui.

– E não moro. Mas, como saí um pouco mais cedo do trabalho hoje resolvi vir conhecer esse shopping. Sabe, pra passar o tempo.

– Entendo...

– Mas e você? Veio passear com suas amigas ou com a família?

– Nenhum dos dois. – Respondeu tristonha. – Na verdade estou sozinha.

Ahhh, não creio! – Expressou inconformada. – Que triste Kuchiki-san.

– Pois é... Mas, não me incomodo em andar sozinha, já estou... – Hesitou por alguns instantes. – Acostumada a passear por aqui assim.

– Acho que te entendo... – Neriel sentia-se mal. Pobre Kuchiki...

– Mas, er, então, Neriel-san... Sabe se tem alguma loja de instrumentos musicais ou algo do gênero por aqui? – Mudou de assunto repentinamente, já que o de antes não era agradável, nem pra Neriel e muito menos para Rukia.

– Ué. Você conhece o shopping e não sabe? – Perguntou duvidosa.

– Bom... – Uma singela gota se formou na testa da morena. – Nunca reparei...

Neriel riu. Ou melhor, gargalhou. – Ah Kuchiki-san, você é tão fofinha! – Gritou colocando a palma da mão sobre os próprios lábios no intuito de conter o riso. – Sorte sua. Já é a segunda vez que dou uma volta completa por aqui e posso te responder essa pergunta...

(...)

– Aqui está senhor. – Rukia entregou o papel onde o seu sensei havia escrito os nomes dos livros que precisava. Enquanto esperava até que o atendente verificasse o estoque da loja, conversava sobre algo sem importância com Neriel.

Pouco tempo depois, o funcionário retornava com o pedido de Rukia em mãos.

– Prontinho senhorita. – Mostrou a Rukia os três livros que pegara: um fininho, idêntico ao do professor, outro um tanto mais grosso, que deduzira ser de técnica e outro quase da mesma espessura deste último que possuía o desenho que notas coloridas na capa.

Neriel observava em silêncio até que-

– O quê?! Tudo isso?! – Bradou Rukia inconformada. Ela estava quase atirando os livros que pedira na cara do atendente. – Como pode três livros custarem tão caro?! Não tenho dinheiro o suficiente para comprá-los! E mesmo que tivesse, meu irmão certamente me mataria! E também, meu sensei não vai gostar nada, nada de ver que aparecerei na escola semana que vem sem os malditos livros que ele pediu! Ah! Que mundo crueeel!! – Gritava dramaticamente antes de desatar a chorar na frente do atendente que não reagia perante a cena. Neriel observava assustada.

– Calminha Kuchiki-san! – Interveio. – Posso ajudar você a pagar por esses livros. Mas, não fique triste, por favor. – Pedia gentilmente.

– Mas, mas, mas Neriel-san...

– Não se preocupe. Farei isso com o maior prazer. – O semblante triste logo se transformou no mais belo sorriso da morena.

– Obrigada Neriel-san! – Inesperadamente, Neriel foi abraçada por uma Rukia manhosa que até então desconhecia, mas que gostou bastante. Retribuiu o abraço girando a pequena pelos quatro cantos da loja.

Er, então... Vão levar os livros, senhoritas? – Gota.

– Claro que sim! – Responderam alegremente e em uníssono.

(...)

A sacola parecia um pêndulo de relógio. Balançava de um lado para o outro presa a mão de Rukia enquanto caminhava ao lado da secretária. Ela estava muito contente por ter conseguido comprar os livros – mesmo tendo pedido um empréstimo para alguém que sequer conhecia direito, mas que ajudou de bom grado –, e Neriel, também, parecia bastante satisfeita com o feito.

– Obrigada mais uma vez, Neriel-san. Prometo que quitarei a dívida o mais rápido possível.

Neriel soltou um risinho. – Não se preocupe com isso Kuchiki-san. Bem, estou indo embora.

– Já?

– Sim. Já era pra eu estar em casa essa hora. Conversamos na segunda, está bem?

– Tudo bem. Então, até mais, Neriel-san. – Rukia acompanhou a moça até a saída do shopping onde fizeram uma breve despedida e se separaram.

Rumo a sua casa, Rukia refletia sobre os últimos acontecimentos do dia, e constatou que mesmo achando Neriel uma mulher um tanto irritante, após aquele dia, ela tinha que admitir que a secretária era alguém com quem ela poderia contar... Sempre.

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Notas finais do capítulo

Espero que o capítulo tenha agradado! ^3^
Estou adorando fazer do Byakuya uma espécie de Hitsugaya nessa Fic, vocês não tem idéia do quanto. Espero que vocês estejam gostando também.

Bom, não sei se é certo comentar isso aqui, mas ainda assim vou comentar: Talvez alguns [eu] achem que a Nel esteja parecendo uma Inoue 2 da vida, maaas venho aqui dizer em defesa da mesma que ela tem muito mais atitude que a ruiva, mas isso vocês verão mais tarde! ;3 [/spoiler]
E se vocês estão querendo mais Grimmjow e Renji, aconselho que esperem o próximo capítulo onde eles aparecerão logo de cara! *apanha* [/spoiler2]

Bem, bem, bem! Agora um esclarecimento e um comunicado importante:Primeiramente, o capítulo demorou a ser postado porque... Como direi, os vestibulares [FUVEST], e as provas finais da escola deram uma atrapalhada legal; ah, e não posso me esquecer dos projetos e trabalhos e toda aquela mesma coisa de sempre. D8 Sorte que agora estou de férias e acabou tudo. u.u’ E segundo: eu queria postar o próximo capítulo já na próxima semana, pois como eu disse, estou de férias e tenho mais tempo livre, mas talvez não seja possível porque viajarei e tenho retorno previsto só pra primeira ou segunda semana de janeiro. =[ Mas de qualquer forma, se caso não der antes, eu prometo que assim que eu voltar posto mais capítulos.

Por enquanto é só amiguinhos. E já que vou viajar, quero muitos litros de Etanol pra conseguir sair de São Paulo! >8D~

Ps.: Só mais uma coisinha pra se caso eu não voltar antes de 2011...FELIZ NATAL! E PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS!

Bjos. =o.~