Imisturável escrita por Engel


Capítulo 1
Capítulo 1 - Que Lugar IMUNDO.


Notas iniciais do capítulo

Começo da Fanfic, espero reviews no final.
Aviso: Só postarei aos sabados e se não der para postar postarei um dia da semana qualquer.
Boa Leitura!



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- Orfanato Nossa Senhora da Guadalupe. - Ângela pode ler na enorme placa de metal e enferrujada localizada na entrada do tal orfanato. - O que diabo ela fazia em um lugar como esse? Era o que a mente da pequena Ângela se perguntava constantemente. Não era para está aqui, e sim em casa descansando, pois há poucos dias voltara da França, para passar as ferias com sua família. Mas agora estava aqui, em frente ao um orfanato velho e imundo.

 

- Venha filha. - Sua mãe esperava na entrada do tal orfanato junto de uma mulher de aparecia velha e mal cuidada, esta tinha um enorme sorriso no rosto. Infelizmente Ângela teve que apressar os passos e ela não queria isso, não queria entrar ali, naquele lugar que tinha as aparência de um lixo. A o se aproximar das duas, Sua mãe logo começou as apresentações.

 

- Estou indo mamãe. - Abriu um sorriso falso, mas para sua querida apareceu verdadeiro, cordial e espontâneo. Sua mãe acreditará que estava gostando de está ali, mas ela não estava. Aquilo não era lugar para alguém como a classe dela.

 

- Dona Vera essa é a minha Ângela. - Mãe apresentou-me e não estava muito interessada nisso não.

 

- Ah sim, como ela cresceu Dona Simone. Algum tempo atrás me lembro dela em seus braços, um pequeno anjinho que carregara nos braços. - A velha mal-acabada jogava-me elogios, e eu pouco e importava apenas queria sair dali o mais rápido possível.

 

- Ah sim, resolvi trazer Ângela para conhecer o orfanato. Ela acabou de chegar de viagem da França, onde mora com os meus avôs. Resolvi mandar para lá, por que os estudos franceses lhe permitiram um futuro promissor na vida. - Ah, como eu preferia enfrentar mais uma aula da professora Helga, com aquelas formulas matemáticas que era de arrancar o cabelo de qualquer um, do que está ali.

 

- Sim. Tem certeza. Os estudos franceses são os melhores de toda a Europa. - Abriu um sorrisinho para a velha. - Bem, vamos entrar. As crianças estão prontas e felizes para ver-las, principalmente o pequeno Tom.

 

- Falando em pequeno Tom, depois de uma longa conversa com meu marido, nossa decisão foi tomada. Quero falar com a senhora sobre isso, mas tarde. Certo?

 

- Claro, senhora. Agora entrem. - A velha permitiu nossa passagem e assim que entramos naquele lugar, parei de respirar não estava disposta a sentir o fedor dali, com certeza apenas respirar o ar dali traria muitas doenças mais tarde.

 

Assim que adentrei o muquifo do orfanato, percebi logo o estado em que se encontrava e eu resumiria em apenas uma palavra: A-C-A-B-A-D-O. O teto era forrado com um tipo de madeira, e esta estava em um estado estragado, algumas estavam em decomposição, outras a ponto de cair na cabeça de alguém, espero que não seja na minha. O piso não se sabia distinguir se era branco, amarelo ou preto, parecia que nunca viu água sanitária ou um detergente mesmo de marca barata. As paredes estavam caindo aos poucos, a pintura jamais fora reforçada, buracos enormes que com certeza pertencia a algum roedor que habitava aquele lugar. As portas do orfanato estavam um caco, não possuía maçanetas ou algo assim para fechá-las ou abri-las. E logo à frente Ângela pode perceber a fila de crianças, meninas de um lado e meninos do outro. As meninas usavam vestidos velhos e remendados, usavam sapatilhas velhas e chinelas de cores diferentes. Os cabelos pareciam que foram amarrados sem pentear ou algo do tipo. Os meninos usavam calças jeans com alguns buraquinhos e remendos, camisas brancas quer dizer quase brancas em que se faltava alguns botões. Nós pés tênis velhos e desgastados. Aquele lugar reinava-se pobreza, e Ângela não gostava nenhum pouco disso.

 

- Filha essas são as crianças que eu ajudo. – Mamãe estampava um enorme sorriso em seu rosto, Ângela não acreditava que ela se sentia bem em um lugar como esse. Com certeza estava Louca, Ângela pensara. – Dona Vera onde está o pequeno Tom? Não o vejo aqui.

 

- Quem é Tom, mãe? – A curiosidade falara mais alto. Estava farta de falarem nesse Tom e não saberá quem era.

 

- Filha, você tem que conhecê-lo. Tom é um órfão daqui, e eu criei um carinho enorme por ele. Quero muito que você o conheça, ele tem a aparência do seu irmão Bill. – Bill era meu meio-irmão, era filho de um relacionamento passado do meu pai com uma mulher que veio a falecer no parto de Bill. Mamãe aceitou criar Bill com seu verdadeiro filho, e Bill aceitou-a como sua mãe. Eu adorava meu irmão, mas às vezes ele era um pouco enjoado e irritante.

 

- Dona Simone. – A voz de um garoto cortou meus pensamentos. Fitei a figura pequena masculina que tinha nos lábios em enorme sorriso. – A senhora veio.

 

- Tom. – Mamãe abriu os braços e o garoto como um imã correu para seus braços, formando um abraço carinhoso. Pareciam que eles se davam muito bem e possuía um carinho enorme entre si. – Como vai?

 

- Bem e a senhora? – O moleque perguntou.

 

- Tudo e você rapazinho?

 

- Bem. Estava com saudades.

 

- Eu também, querido. Venha quero que conheça minha filha, lembra-se que falei dela?

 

- Claro, sua filha Ângela. – Tom passou a me fitar dos pés a cabeça. Quem aquele piralho pensara que era para me fitar desse jeito? Que eu saiba era eu que deveria fita-lo assim e ainda mais com desgosto. – É ela?

 

- Sim. Ângela, esse é o Tom.

 

- Oi. – Limitei a ser educado mesmo com esse pobretão.

 

- Oi. – Ele abriu um sorriso enorme e deu-me um abraço. Droga, eu não queria isso. Meu vestido novo, agora já não poderei usá-lo novamente, por que está impregnado com a pobreza desse mendigo.

 

- Oh, que lindo. Eles estão se dando bem. – Ouvi mamãe falar para Dona vera. Eu nunca me darei bem com alguém como ele, pensara Ângela. Ouça bem minhas palavras: JAMAIS.

 

 

POR QUE: “Pessoas do meu nível não se misturam com pessoas do nível dele.”

 


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Notas finais do capítulo

Ângela é uma completa MIMADA, e isso continuará por um tempo na FANFIC.
Espero que tenha gostado desse capitulo.
Mereço alguma review?
Beijos da Engel! Bye!!