Eles chegaram na diretoria, bateram na porta e Minerva permitiu a entrada deles.
- Bom dia. Pois não?
- Professora, nós temos que conversar com a senhora. – disse Scorpius com um tom de nervoso.
-Claro, eu também preciso conversar com vocês. Sentem-se por favor. – pediu Minerva mostrando duas cadeiras a eles. – Bom... Deixem-me contar uma história para vocês.
“Á 500 anos, uma profeta, disse em público que um casal se uniria e enfrentaria um... Pesadelo de Hogwarts. Os dois juntos enfrentariam Scamanta. Sabe quem é Scamanta?
Os dois assentiram
“Ótimo. 500 anos se passaram, e você dois são os escolhidos para isso. Por isso que coloquei vocês para virarem monitores chefes. Para que juntos, enfrentassem Scamanta.
- Mas professora, eu sonho com ela toda noite, não tem como eu vencer ela.
- Tem Srta. Weasley. Ela machuca vocês na realidade ou no sonho?
- No sonho – disseram os dois juntos
- Então como vocês devem vencer ela? No sonho.
- Mas professora, não é mais fácil destruir o quadro? – perguntou Scorpius
- Sr. Malfoy, creio que seja possível. Por que não tentam? Tem minha permissão.
- Certo. – Rose agradeceu e abriu um sorriso de 32 dentes
- Podem ir – disse Minerva, eles estavam indo para a porta – Ah! – eles se viraram para a professora – Se sequem, por favor. Não queremos ninguém gripado, não?
- Sim senhora. Obrigado professora.
- De nada queridos. – e os dois saíram.

- Faz as honras? – perguntou Scorpius num tom de cavalheiro
- Muito obrigada. – ela agradeceu e se virou para o quadro, olhou para ele com nojo, e falou – Adeus Scamanta. – e ao dizer isto ela gritou – BOMBARDA! – e o quadro se explodiu e virou pó. Mas no momento que o quadro explodiu, Rose colocou as mãos na cabeça – Scorpius... – foi a última coisa que ela disse antes de desmaiar. Scorpius se assustou, pegou ela no colo e a deitou na sua cama. Ficou sentado ao lado dela, esperando ela acordar.
~*~ No sonho... ~*~
Rose sentiu um baque e quando abriu os olhos estava em um corredor, mal iluminado, devia estar no inicio, pois ao seu lado esquerdo tinha 4 portas fechadas, e ao seu lado direito 5 portas, 4 fechadas e uma aberta, ela viu uma luz e vozes vindo da porta aberta. Se aproximou da porta aberta e ouviu duas vozes. Uma era de uma mulher e outra era de Scamanta.
- E agora destruíram o meu quadro...
- Eu sinto muito senhor – Rose percebeu que ela falou ‘Senhor’ “Dever a seguidora dele” Pensava Rose
- E agora eu preciso de você mais ainda.
- Estarei a sua disposição senhor.
- Você sabe o que fazer
- Sim, senhor
- Quando o quadro existia, eu apenas entrava e saia dos sonhos dela, agora que o quadro foi destruído... Irei poder...
- Quem destruiu senhor? – interrompeu a mulher
- Rose Weasley
- Perfeito! – disse a mulher satisfeita
- Ora, ora, ora... Rose Weasley. Não sabe que é feio ouvir as conversas dos outros? Vou te dar uma lição. - Scamanta apareceu na porta - CRUCIO! – e Rose se contorcia, a última coisa que ela viu antes de acordar, Foi uma mulher alta e de cabelos negros, aparece ao lado de Scamanta e começa a rir da cara de Rose. (N/A: Foto da ‘mulher’ ~> http://www.topnews.in/files/Nicole-Scherzinger7.jpg)
Ela abriu os olhos e viu que Scorpius estava com a varinha apontada para ela, e com uma afeição de preocupado
- Obrigada. – disse ela contente
- Não foi nada. E aí? Com o que sonhou?
- Scamanta, e a tal seguidora dele.
- E como ela era?
- Alta e cabelos pretos
- Você acha que pode ter sido a comensal que Jake descreveu?
- Acho que sim
- Vem, vamos para a ala hospitalar.
- Por que?
- Por que você acabou de receber um crucio!
- Ta! E o que você acha de falarmos assim para a Ponfrey: Madame Ponfrey, eu posso ficar aqui com a senhora? É que eu acabei de receber um Crucio de uma cobra louca.
- Rose, ironia não combina com você!
- CALA A BOCA! – e Rose saiu e foi para a biblioteca. Foi pegar um livro, Hogwarts: uma história, estava pensando em Scamanta, mas os seus pensamentos foram interrompidos por dois meninos que estava no outro lado da estante
- Eu to dizendo! Ela é um clone! – disse o primeiro menino
- Fumo pó de flú, Richard? – perguntou ironicamente o segundo
- Não! Eu já vi ela em um livro de estudantes! – disse Richard – Eu não to brincando Rafa!
- ELA NÃO PODE SER UM CLONE! – gritou Rafa
- Shíííí – ralhou Madame Pince
- Mas ela é! – sussurrou Richard – Eu a vi num livro de estudantes da década 1980!
- Richard, eu vou falar a ultima vez ok? Cíntia Goldstein não é um clone de uma bruxa que se formou em 1980 ou na mesma década!
- Aff. – bufou Richard
Rose se espantou, será que Cíntia Goldstein era um clone? Esqueceu de pegar o livro e foi correndo para o quarto dos monitores, chegou não viu ele na sala e subiu para o quarto dele não estava e então foi para o refúgio.
- Scorpius! – gritou ela assim que viu o menino, ele levou um susto e caiu de barriga no chão (ele estava de barriga para cima, deitado no sofá e de olhos fechados)
- Rose, o que foi? – disse ele preocupado
- Você nem sabe o que eu ouvi!
- O que você ouviu? – disse ele se levantando e ficando frente a frente com ela
- Eu fui pegar um livro, e ouvi dois guris, um era Richard e outro, um tal de Rafa. Aí o Richard tava insinuando que a Goldstein era um clone...
- Um clone?
- Sim. O Richard disse que ele já tinha visto ela em um livro de formandos da década de 1980!
- Você não acha que Cíntia Goldstein, não é uma pessoa tomando a poção polissuco?
- Talvez. Vem, que tal procurarmos nos livros de formandos?
- Nós vamos precisar de ajuda.
- Que tal pedirmos ajuda para a Lílian e o Jake? – perguntou Rose, Scorpius suspirou
- Acho que é uma boa. Vem, o almoço já deve ter sido servido.
- Vamos. Depois do almoço na biblioteca.
- Ok. – e os dois saíram
Chegaram ao salão comunal e viram que Jake estava na mesa da Grifinória, e Lílian ao lado dele, na maior calmaria. Eles se entreolharam e foram até os dois. Rose sentou de frente para Lílian e Scorpius na frente de Jake
- O que aconteceu? – perguntou Rose
- A diretora resolveu misturar as casas. E adivinha?! Ficamos com a sonserina!
- Que maravilha! – disse os dois felizes – Hum... Nós precisamos falar depois com vocês. – disse Rose mais séria ainda
- Claro. – respondeu Lílian preocupada, ela olhou para Jake que deu ombros. Fitou-se um silêncio...
- Mas, a Minerva falou o porquê dela misturar as casas?
- União e colaboração entre nós. – disse Jake. - Eu já terminei o meu almoço.
- Eu também. – disse Lílian
- Lílian, vamos dar uma voltinha pelo jardim?
- Claro. – ela concordou e os dois saíram.
- Eles formam um belo casal – disse Rose
- É verdade. Que tal nós procurarmos primeiro e deixar os pombinhos a sós?
- Seria uma ótima idéia. Eu terminei e você?
- Quase. Pera um pouco. – e Scorpius começou a comer mais rápido, ela riu de leve e rolou os olhos, no momento ela observou melhor a mesa divida, ela olhou o lado da grifinória, nenhum sonserino se sentou perto deles, olhou para a mesa da sonserina e viu que Goldstein a encarava com sorriso maldoso nos lábios, Rose encarou ela também, e clipes passaram pela sua cabeça
“- Ela é um clone!...”
“- Richard, eu vou falar a ultima vez ok? Cíntia Goldstein não é um clone de uma bruxa que se formou em 1980 ou na mesma década!...”
“- Eu vou mandar uma seguidora...”
“- Alta e cabelos... escuros. Saiu correndo para o final do vilarejo...”
“- Seguidora...”
“- Temos uma nova aluna...”
“- Você sabe o que fazer”
“- Senhorita Goldstein”
“- (...) Cíntia Goldstein não é um clone!”
“...Foi uma mulher alta e de cabelos negros, aparece ao lado de Scamanta e começa a rir da cara de Rose.”
“-Você não acha que Cíntia Goldstein, não é uma pessoa tomando a poção polissuco?”
“- Clone...”
“- Seguidora...”
“Sentiu uma sensação estranha quando ela passou...”
“- (...) saiu correndo para o final do vilarejo”
“- Você sabe o que fazer”
“- Quem destruiu senhor?
- Rose Weasley
- Perfeito! – disse a mulher satisfeita”
- ROSE! – gritou Scorpius, chamando a atenção de todos e da ruiva também (n/a: Na minha fic, a Rose é ruiva. Tem gente que acredita que ela é morena, igual a Mione. Mas a Tia Jô, não mencionou nada no ultimo livro!)
- Oi?
- Você está bem?
- Sim, vem, vamos para a biblioteca. – e os dois foram para lá. – Madame Pince?
- Sim?
- Precisamos ver o livro de formandos.
- Porque? – perguntou Pince desconfiada
- Trabalho de História da Magia. – disse Scorpius rapidamente, Madame Pince olhou desconfiada para eles
- Isto é verdade Srta. Weasley?
- Sim senhora. – Rose lhe respondeu, e Pince abaixou mais a guarda
- Tudo bem. Aqui está a chave, os livros ficam guardados no sótão. Depois me devolva a chave, e fiquem a vontade. – disse Pince entregando uma chave a eles. – Na última estante a direita de quem vai, tem um livro escrito “Megfog” (Megfog, significa ‘Porão’ em húngaro), retirem aquele livro e ai vocês acharão o porão.
- Certo. Obrigado – agradeceram os dois e foram para o local indicado. Chegaram puxaram o livro e Rose percebeu que as páginas do livro eram duras e grudadas, uma nas outras. Eles retiraram o livro e a estante se mexeu para o lado direito, dando passagem a uma porta, Rose olhou a chave e colocou na fechadura dela. A porta se abriu em um clique e eles entraram, no momento em que eles entraram um monte de castiçais com velas apagadas, se acenderam, conforme eles iam andando, a porta se fechou e eles entraram mais ainda no corredor escuro, subiram uma escada e viram uma sala, sem porta cheia de estantes, com um monte de livros empoeirados, cada estante era de uma década.
- Achamos. – disse Scorpius em um tom de brincadeira
- Vem, vamos para os anos de 1980. – e foram
- Vai demorar.
- Vale a pena
- Eu vou conhecer melhor. – disse Scorpius andando pela sala
- Certo, mas não demore!
- Ok. – e Scorpius começou a andar, olhando as estantes e tudo mais. Não estava prestando atenção, não queria, nada chamava a atenção dele, era só livros empoeirados, em instantes, com memória da felicidade dos alunos por concluírem a escola. Mas, foi ele que chamou a atenção dele. – Rose! – chamou ele, ainda olhando para o objeto parado, como se a qualquer momento ele fosse fugir
- Oi? – perguntou ela de longe
- Vem cá.
- O que foi? – perguntou ela chegando mais perto
- Olha ali. – e Scorpius apontou para o objeto, Rose olhou para o objeto apontado e viu
- Um caldeirão? – perguntou ela franzindo a testa. - O que ele está fazendo aqui? – perguntou ela se aproximando do caldeirão, ela se ajoelhou e passou a observar o objeto
- Não sei, quando olhei já estava ai. – disse Scorpius olhando o caldeirão
- É uma biblioteca, quem faria uma poção na biblioteca? – perguntou ela olhando para ele
- Alguém que não queria ser visto. – disse Scorpius como se fosse óbvio
- Mas é impossível, Madame Pince nunca permitiria. – disse Rose
- Será que não tem uma passagem? – perguntou Scorpius agora olhando nas paredes perto do caldeirão – Que poção é esta?
- Polissuco. E foi feita agora. – disse Rose analisando um pouco da poção que restou, Scorpius franziu a testa e se aproximou de Rose e da poção
- Como? – perguntou ele agora com os braços cruzados e perto dela
- Ela foi feita agora, diria que alguém veio aqui pouco antes da gente. – disse ela olhando para ele, ele descruzou os braços e se ajoelhou e começou a fitar o caldeirão.
- Haha... olha o que eu achei. – e dizendo isto, ele ergueu um fio de cabelo preto. Ela deu um sorriso.
- Quem sabe não nos transformamos nele ou nela agora? – disse ela esperançosa.
- Vamos para o quarto dos monitores, lá é mais seguro.
- Claro, mas como vamos passar com esse caldeirão pela Pince?
- Encolhe ele
- Mas pode derramar a poção
- Humm...
- Olha! Eu achei uma porta! – disse Rose eufórica
- Consegue abrir
- Não. Espera. – ela pegou a varinha e apontou para a fechadura – Alohomora – e a porta se destrancou ao passarem por ela viram que estavam no...
- REFÚGIO?! – gritaram os dois espantados
- Rose? – ela pode ouvir Leo que se assustou com o grito
- Leo! – gritou Rose de susto
- Por que vocês estão gritando? – perguntou ele
- Estávamos no porão da biblioteca e vimos uma passagem, abrimos e viemos parar aqui. – disse Scorpius
- Scorpius, vamos pegar o caldeirão! – mas quando eles se viraram e entraram no porão o caldeirão tinha sumido. – Cadê o maldito caldeirão? – perguntou ela estressada passando pelas estantes e olhando por entre elas.
- Rose! – gritou Scorpius, ela se virou e viu que ele estava na porta
- Sim? – perguntou ela indo em direção a eles.
- Olha aqui! – e ele apontou para o primeiro degrau da escada, ela se abaixou e viu que ali tinha umas gotas da poção – Você está com o cabelo?
- Coloquei no bolso. – e falando isso, ela tirou um fio de cabelo preto e longo do bolso – Viu. – ela guardou o cabelo no bolso, puxou a varinha e ordenou – Tergeo – e a varinha sugou toda a poção - Vem, vamos para o refúgio! Ah! Precisamos entregar a chave para Pince. – eles desceram as escadas e chegaram na biblioteca, fecharam e trancaram a porta e saíram, mas não andaram nem um metro quando Rose quase tropeçou em uma pilha de livros, olhou para os lados e viu que todas as estantes de livros estavam caídas, e um monte de livros, tudo empilhados, dificultando o acesso dos alunos. Eles caminharam até Pince, e estava erguendo as estantes
- O que aconteceu Madame Pince? – perguntou Rose
- Uma aluna, veio lá di trás correndo, correndo, com alguma coisa nas mãos, e com a varinha fez um feitiço que fez as estantes caírem e os livros se espalharem. – disse Madame Pince bufando. Rose e Scorpius se entreolharam e deram ombros, e logo começaram a ajudar Madame Pince e alguns alunos a erguerem as estantes e recolocarem os livros.
Logo depois eles voltaram para o refúgio e dormiram, e mais uma vez, Scorpius dormiu junto de Rose.