Os Opostos também se Atraem Vol. I escrita por estherly


Capítulo 17
Zauber, cartas e segrdos Pt II


Notas iniciais do capítulo

Parte dois para vocês.



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“Rose resolveu ir até o quarto de Scorpius. Bateu na porta, mas ninguém respondeu, ela então resolveu entrar no quarto, e se sentou na cama do rapaz assim que ouviu o barulho do chuveiro. Ela então deitou na cama, mas levantou imediatamente assim que sentiu alguma coisa dura embaixo do travesseiro. Rose colocou a Mao debaixo dele e descobriu um livro. “Un dernier souffle”. Deu um sorrisinho e abriu o livro, querendo ler ele um pouco. Ela abriu mas um papel dobrado chamou sua atenção. Mas, o que chamou realmente a atenção dela, não foi o papel dobrado, e sim o seu nome nele. Ela abriu o papel e leu o conteúdo.

“Cara Rose Weasley.

            Suponho que seja a senhorita que esteja lendo isto. Sou o diretor do GAEA. Espero que a senhorita tenha lida uma carta que o Eduardo lhe mandou. Caso não, no livro que você levou de Hogwarts contém uma carta, que tem que ser lida. É de extrema importância. Após Ela estourar, e a senhorita ir (espero que entenda o termo ‘ir’), Eduardo dará a vida dele para você, bom... Eu quero lhe falar, alguns detalhes. Você irá... E ele dará a sua vida, certo acho que estou repetindo muito. Na verdade não tem muito que falar para você. Temos um espião em Zauber. Seu nome está na outra carta. Realmente não tem muito que lhe falar. Ah! No sonho, a primeira palavra que você viu foi a palavra conhecida entre você como “Ojesed”. Todas aquelas cenas, você pode tornar realidade, mas, creio eu, que menos o “Pesadelo”. Por isso aquela palavra. Ojesed, ao contrário, ou seja, Desejo. Aquelas 10 cenas, são todos os seus desejos. Após a sua ida, e a sua volta, você interromperá algo importante, de uma pessoa querida para você. Então, a sua vontade pode mudar tudo. Lute para os seus desejos se tornarem realidade. Mas... Você quer mesmo a morte de seu pai? Todas as vezes, em seus sonhos, em que você ouviu ou viu a palavra Ojesed, é por que este são os seus desejos. Lute por eles.

Atenciosamente, Frety Rousson.

            Diretor chefe do G.A.E.A..”

            Ela deu um pulo assim que ouviu o barulho da porta.

- Abaffiato. – ordenou ela para a porta.

- Rose? – ela ouviu Scorpius dizer. Ela olhou para o loiro, ele estava apenas de calça moletom e secando seus cabelos com a toalha. – O que você ta fazendo aqui? – perguntou ele curioso

- O que é isso? - perguntou ela nervosa levantando o papel.

- Um papel.

- Eu to falando sério Scorpius. Como você conseguiu isso?

- Eu... Depois do sonho que tivemos no trem, depois do Fim, tinha uma carta, eu a peguei, e quando acordamos, eu estava com ela e você dormindo, resolvi então abrir ela.

- Tudo bem, mas por que não me mostrou?! Esta faltando quase uma semana para irmos e você nem me mostra?!

- Eu ia...

- IA NADA. – gritou ela perdendo a paciência.

- Rose... Se acalme. – disse ele chegando mais perto dela, como se fosse abraçá-la.

- NÃO. ESSA CARTA ERA PARA MIM! VOCÊ NÃO TINHHA O DIREITO DE PEGAR ELA, LER ELA E NEM ME AVISAR.

- O QUE ESTA CARTA TEM DE TÃO ESPECIAL? – gritou ele que também perdeu a paciência

- ELA É IMPORTANTE.

- POR QUÊ?

- POR QUE PARA MIM ELA É!

- VOCÊ JÁ LEU A CARTA DE EXTREMA IMPORTANCIA, QUE DIZ ALI?

- JÁ JÁ LI!

- E O QUE ELA TEM, PARA SER TÃO IMPORTANTE?

- NADA QUE TENHA DE SABER!

- ME FALE ROSE!

- ELA FALA O MEU FUTURO. OS MEUS PROXIMOS CINCO ANOS. OK?

- Como assim?

- Não, eu não quero falar sobre isso. – disse ela se sentando na cama e colocando o rosto sobre as mãos.

- Por que não? – perguntou ele se sentando ao lado dela, ele abraçou ela.

            Ela retribuiu, mas depois se lembrou o motivo pelo qual eles discutiam. Ela o empurrou e depois que se levantou ela deu um tapa na cara dele.

- Por que...

- Por você ter lido uma coisa que diz somente a mim! Acabou Scorpius. – disse ela furiosa, e depois ela deu meia volta e saiu do quarto dele. ”

            Ela acordou derrepente. Que sonho mais estranho que ela já teve. Respirou fundo e deitou novamente.

            “Ela andava por um corredor. Segurando firmemente seus livros, olhou novamente seu mapa. Estava quase chegando à sala de poções. Apenas teria que dobrar a esquerda e depois seguir reto até achar uma porta com um caldeirão na direita dela. Ela seguiu estes passos. Dobrou o corredor para a esquerda. Mas ela se choca com alguém fazendo seus livros caírem tudo e dele também. Quando ela viu quem era. Sua expressão ficou neutra. Era um menino alto, de cabelos pretos e olhos escuros.

- Foi mal Lautner. – disse ela.

- Foi nada Rose. Chame-me de Victor. E eu posso ti chamar de Rose? – perguntou ele, ele recolheu o material dele e deu a mão para ela que aceitou.

- Claro e obrigado. – ela agradeceu e ele sorriu em resposta

- Vamos? – perguntou ele

- Claro.”

            Ela acordou. Seu despertador estava tocando. Ela se arrumou. Era seis e meia ainda. Ela foi até o corujal e entregou as cinco cartas. Então voltou e foi para seu quarto pegar o material. Quando desceu as escadas, viu algo do lado da porta, que não tinha reparado. Um mural. Ela desceu o resto das escadas e conseguiu ler com calma.

“MURAL DE AVISOS

 

*Neste 1º sábado deste mês, a escola oferecerá a Noite do Karaokê. Livre.

*As carruagens para Liége estão disponíveis apartir das 8:00 ficando o dia inteiro, e o café da manha é servido as 7:00.

*No domingo, as carruagens estarão disponíveis apartir das 7:00.

*Em Liège, no domingo, é permitido a permanência de alunos até as 9:00, as carruagens estarão disponíveis até as 9:30.

 *Na 3ª semana, a escola oferece uma pista de dança. Livre.

*Na 4ª semana, a escola oferecerá a Festa a Faantasia. Portanto, a escola permite os alunos irem no sábado para Liège comprarem roupas e acessórios. Das 8:00 da amnhã  até as 9:00 da noite.

Atenciosamente

Direção.

**Senhorita Weasley e Sr. Malfoy, espero que a noite de vocês tenha sido boas. Neste envelope contém o horário de vocês, os professores e um mapa da escola. Contém também as regras da escola.

Atenciosamente Diretor Kosty. ”

      Ela viu que pendurado no mural tinha dois envelopes. Um com o nome dela e outro com o nome para Scorpius. Ela pegou o seu e abriu ele. Tinha três papeis. Ela pegou o de cima. Eram os horários das aulas.

Segunda feira

Terça feira

Quarta feira

Quinta feira

Sexta feira

Poções

História da M.

T.D.C.M.

Poções

T.D.C.M.

Poções

História da M.

T.D.C.M.

Poções

DCAT

DCAT

Trato das Criaturas Mágicas

Poções

Transfiguração

DCAT

DCAT

Poções

Herbologia

Transfiguração

Poções

Adivinhação

Poçoes

Feitiços

História da M.

Poções

Almoço – 12-1

Almoço – 12-1

Almoço – 12-1

Almoço – 12-1

Almoço – 12- 1

Herbologia

DCAT

Adivinhação

DCAT

Transfiguração

Feitiços

DCAT

Adivinhação

Transfiguração

Feitiços

DCAT

Herbologia

Transfiguração

Adivinhação

Herbologia

Transfiguração

Feitiços

DCAT

Feitiços

Astronomia

Livre

Astronomia

DCAT

Feitiços

Livre

Janta

Janta

Janta

Janta

Janta

 

 

 

 

 

Ela pegou o outro papel.

 

Disciplina

Professor

Adivinhação

Profª Gufy

Astronomia

Profª Knowledge

Defesa contra as Artes das Trevas

Profº Pimenta

Feitiços

Profº Sardou

Herbologia

Profª Swan

História da Magia

Profº Warlock

Poções

Profº Companhage

Transfiguração

Profª Wrote

Trato das Criaturas Mágicas

Profº Sigfredo

 

            Ela então pegou o mapa. Desdobrou e ele se mostrou bem grande. Ela guardou tudo no envelope, deu uma ultima olhada nos avisos e subiu as escadas para pegar o material. Ela pegou todos, e desceu novamente para tomar seu café da manhã. Quando chegou ao salão principal, Pierre apareceu correndo.

- Weasley! – ela olhou

- Oi Levoux. Bom dia. – desejou ela, ele se postou ao lado dela.

- Weasley, quer tomar café da manha comigo?

- Claro. Por favor, me chame de Rose.

- Certo você pode me chamar de Pierre. – ele sorriu para ela. Eles entraram, e o salão estava da mesma maneira que estava na chegada de Rose e Scorpius. Tirando que agora as mesas eram azuis bebes e não tinha mais uma mesa dourada. Pierre a indicou até uma mesa com mais duas pessoas. Um casal.

- Rose, teria algum incomodo se nós tivéssemos companhia?

- Não, claro que não.

- Ótimo. – disse ele satisfeito.

            Eles foram para a mesa com um casal.

- Rose, estes são meu amigos. Victor Lautner e Isabelle Becker. Eles são irmãos.

            Rose olhou para eles... Nada parecido. Victor era alto, tinha cabelos pretos e o olho bem escuro. Um suspiro para todas. Ela o conhecia de algum lugar. Não se lembrava da onde. Já Isabelle era média, tinham cabelos compridos e loiros, seus olhos eram castanhos. Nada parecidos.

- Mas... Eles...

- Os pais deles se casaram.

- Ata. Prazer, Rose Weasley. – cumprimentou Rose, Victor aceitou a mão dela e depois Isabelle.

- Prazer Rose. Está em que ano? – perguntou Isabelle sorrindo

- 5º. Não não. Eu estou no 6º.

- Eu também. – disse Isabelle alegre, Rose sorriu. – Senta. –disse Isabelle puxando uma cadeira.

- Obrigada.

- Victor é quieto. Quando nossos pais se casaram, eu e minha mãe achamos que ele não tinha língua. – comentou Isabelle. Rose arregalou os olhos. – Mas ele tem. Victor abre a boca.

            Victor apenas olhou para Isabelle e virou os olhos.

- Não ti preocupa. Vamos pegar alguma coisa para comer?

- Claro. – elas pegaram os pratos e foram para a mesa no fundo.

            Rose começou a pensar. Da onde conhecia o irmão de Isabelle. Foi recentemente até...

- Rose! – ela acordou do transe. Virou a cabeça e viu que era Scorpius ao seu lado

- Oi Scorpius. Bom dia. – disse ela.

- Bom dia. Então, está em que mesa?

- Eu estou acompanhada.

- Hum... – disse ele olhando para baixo. Isabelle viu e acrescentou:

- Mas podemos arranjar um lugar para você. Não se preocupe. A não ser que você já tenha mesa.

- Não eu não tenho. Obrigado... – ele parou, para ter a intenção dela falar seu nome

- Ah! Scorpius esta é Isabelle Becker. – apresentou Rose - Isabelle, este é Scorpius Malfoy.

- Prazer. – disse Isabelle estendendo a mão

- O prazer é todo meu. – ele beijou a palma da mão dela. Isabelle sorriu.

- Gente... Vamos tomar o café da manha? Scorpius, Isabelle é do nosso ano.

- Que bom. – disse Scorpius.

 

~*~ Em outro lugar... ~*~

            Draco Malfoy estava na sua sala, fabricando poções. Quando, uma coruja bate na janela. Ele estranhou quem mandaria uma coruja para ele? Scorpius mandaria para casa e depois Astória falaria para ele. Astória não seria louca de... Ele por curiosidade abriu a carta. Sentou na cadeira. Seus olhos percorriam as letras daquela carta. Enquanto seus olhos liam aquele misterioso pergaminho, sua testa ficava franzida... Ele levantou de supetão. Olhou no relógio, faltavam 10 minutos para seu expediente acabar...

~*~

Harry Potter estava em seu escritório, olhando uns papeis... Na verdade, revisando, pois, ele terminara o seu trabalho, e não tinha muito movimento depois da morte de Voldemort. A ação ainda estava por vir. Ele estava quase dormindo, quando uma coruja bate na janela. Ele abriu a janela e a coruja deixou um pergaminho na mesa dele e saiu voando. Ele fechou a janela e abriu o pergaminho.

“Caro Tio Harry...

Sei que pode parecer estranho, mas o assunto que eu vou falar para você é super sério. Não se assuste. Vai saber tudo nesta carta. Mas, antes de tudo eu quero que o senhor me prometa que não vai contar nada a mamãe, papai, e a tia Gina. Para ninguém. Talvez só na hora, mas não diga que fui eu quem contou para você. Se você prometer, o assunto aparecerá, se não prometer a carta  vai terminar aqui...

         Certo, ainda bem que você prometeu. O assunto é o seguinte. Eu estou em Zauber... Mamãe provavelmente vai ti contar sobre esta história... Eu estou aqui, e eu tinha uns sonhos, dizendo que Ela se aproximará. No dia que Hogsmead foi atacada, a um tempinho atrás, eu sabia, por isso fiz, Lílian e Jake prometeram que eles não iriam. Eu também não fui. Eu sonhei. Eu também sonhei com uma profecia. Ela é assim: ‘Lágrimas inocentes serão derramadas e um coração partido’. Mas o caso é o seguinte. Eu sonhei, e uma pessoa de uma confiança super grande... Contou-me. Eu vou ficar dois meses aqui em Zauber, e quando eu voltar para Hogwarts, ela será atacada. Comensais da morte entrarão em Hogwarts, os comensais têm uma espiã. Ela se chama Julia Carniel, mas ela toma poção polissuco e se trasnfoma em Cíntia Goldstein. Mas, uma vez eu ouvi que a Cíntia era uma mulher que já tinha morrido a muito tempo. Então... Agora tudo faz sentido. Eles têm um líder.

         Salazar Solytherin tinha uma cobra, ela se chamava Scamanta. Scamanta é líder de um grupo de comesais. E eles querem acabar com todos os Potter’s, Weasley’s e Malfoy’s. Vingança, eu acho. Então, por isso, eles vão atacar daqui exatamente dois meses. Ou seja, nós temos 60 dias antes dela chegar. Ela é a guerra. Uma guerra virá, e eles vão atacar Hogwarts. Creio que um homem, virá procurar o senhor. Espero que o senhor esteja pronto. Mandarei mais se puder.

Então é isso. Você e Tia Gina são uns tios maravilhosos, os outros também. Amo muito vocês, papai e mamãe, também

                                                                  Beijos...

                                           Rose Weasley. ”

            Ele não acreditava... Então ele terminou de ler sua carta, sua cicatriz começou a doer, mas bem pouquinho, quase não se sentia... Se passou cinco minutos e alguém aparatou na sua sala.

- Malfoy?

- Potter. Eu recebi uma carta, e a pessoa disse para eu ti procurar... Você recebeu uma igual?

- Sim. Senta aí. – disse e Draco se sentou.- Posso ver a sua?

- Claro. – então Draco tirou uma carta do seu bolso. Entregou para Harry, ele abriu e leu o conteúdo.

“Caro Sr. Draco Malfoy,

Sei que pode parecer estranho, mas, eu tenho que contar uma coisa muito importante para o senhor. Seu filho corre um grande perigo. Ele participou e ganhou um show de talentos, seu premio é: dois meses em Zauber. Creio que o senhor já tenha ouvido falar em Zauber. Uma escola de magia em Ardennes. Pois então, Hogwarts não é mais segura, quando seu filho chegar de Zauber, Hogwarts será atacada por um grupo muito grande de comensais, liderados por Scamanta. O senhor, que foi da sonserina, deve ter ouvido falar de Scamanta. A cobra de Salazar. Sim, ela existe. E, eu tenho uns sonhos, onde ela diz que quer acabar com todos os Potter’s, Weasley’s e Malfoy’s, por pura vingança. Então, daqui a exatamente 59 dias contando o dia que o senhor recebeu esta carta, ela atacará Hogwarts, podendo prejudicar seu filho. Eles possuem uma espiã. Ela se chama Julia Carniel, mas ela toma poção polissuco e se transforma em Cíntia Goldstein. Ela infiltrará todos os comensais para dentro de Hogwarts. Creio que o senhor saiba como. Então, por favor... Pelo bem de seu filho, procuro, em total silencio Harry Potter. Ele recebeu uma carta igual, e os dois podem acabar com isso. Já que o senhor passou por uma situação bem parecida. Não quer que seu filho, siga seus caminhos que o senhor passou durante a escola, pois para poupar a vida dele, provavelmente, eles irão convidar seu filho a fazer parte do grupo deles. Pelo bem de seu filho, procure ele.             Obrigada.

                                               R.W.”

 

- Malfoy, quando recebeu isso?

- Recebi hoje. É verdade isso?

- Eu creio que sim. Minha cicatriz não está passando despercebida.

- E... Você provavelmente vai falar para seu chefe.

- Vou.

- Eu... Pelo meu filho! – adiantou Draco – Pelo meu filho, eu quero lutar. Eu posso não conhecer feitiços muitos bons como vocês, mas sou muito útil para fazer poçoes. 

- Sim, aceitaremos todas as ajudas possíveis. – Disse Harry meio atordoado pela noticia.

- Mas lembre-se Potter. Faço isso, apenas por causa de meu filho.

- Tudo bem. Eu entendo Malfoy, trégua? – perguntou Harry estendendo a mão para Draco. O loiro engoliu em seco, olhou para os lados, e apertou a mão do moreno.

- Trégua. Mas só pelo meu filho.

- Tudo bem. Eu não sei por onde começar.

- Pelo começo já está bom Potter. – disse Draco, ele se levantou. – Conte comigo. Mande uma coruja caso precise de algo. Até. – e o loiro aparatou. Harry passou a mão pelo rosto. Não podia acreditar. Queria estar dormindo e saber que tudo isso é um sonho.

~*~

- Rose, vai na frente que eu esqueci um presente, um amigo meu esta de aniversário hoje. – disse Isabelle.

- Tudo bem. Eu tenho um mapa. Não deve ser tão longe.

- Tudo bem. Guarde um lugar para mim. As aulas são de trios.

- Certo. Até! – gritou para uma figura loira que corria para o lado oposto que elas iam.

            Ela tirou o mapa que ela tinha na bolsa e viu. Seguiu ele e depois colocou novamente na bolsa. Ela andava por um corredor. Segurando firmemente seus livros, olhou novamente seu mapa. Estava quase chegando na sala de poções. Apenas teria que dobrar a esquerda e depois seguir reto até achar uma porta com um caldeirão na direita dela. Ela seguiu estes passos. Dobrou o corredor para a esquerda. Mas ela se choca com alguém fazendo seus livros caírem tudo e dele também. Quando ela viu quem era. Sua expressão ficou neutra. Era um menino alto, de cabelos pretos e olhos escuros.

- Foi mal Lautner. – disse ela.

- Foi nada Rose. Chame-me de Victor. E eu posso ti chamar de Rose? – perguntou ele, ele recolheu o material dele e deu a mão para ela que aceitou.

- Claro e obrigada. – ela agradeceu e ele sorriu em resposta

- Vamos? – perguntou ele

- Claro. – após ela dizer isso, ela fica parada. Agora sabia da onde ela o conhecia. Ela sonhara com ele. E no sonho acontecia a mesma coisa que aconteceu agora.

- Rose? Você está bem? – perguntou ele preocupado, ela não respondeu nada

- Victor! – exclamou Isabelle – O que você... Rose? Victor, o que você fez com ela?

- Eu não fiz nada. Vocês já estão atrasadas, vão. Boa sorte com ela.

- Obrigada. O que você tem agora?

- Curso.

- Ah! Eu me esqueci que você está no oitavo ano. Tchau.

- Tchau. – e dizendo isso, Victor sai correndo.

- Rose! Temos aula. Você está bem?

- Estou estou sim. Vamos? – perguntou ela para Isabelle

- Vamos.

            Elas foram e quando elas chegaram o professor ainda não chegou. Isabelle e Rose avistaram Scorpius sentado em uma mesa encostada na parede. Rose faz sinal para Isabelle não fazer barulho e na ponta do pé vai por trás de Scorpius

- BU! – exclamou ela, ele deu um pulo e com a mão no coração disse

- Rose! Não faz mais isso. Pelo amor de Merlin. – Rose começou a rir e se sentou ao lado dele, e Isabelle ao lado de Rose ficando na ponta da mesa. – Não teve graça.

- Nem vem. Se tivesse no meu lugar, acharia graça disso.

- Ok. – disse ele. Ele voltou a atenção dele para um livro. Rose olhou para o livro e reparou que já o conhecia. O livro era avermelhado.

- Que livro é esse?

- Um ultimo suspiro. – disse Scorpius ainda lendo ele, o coração de Rose acelerou

- Você pegou o meu livro? – perguntou ela já sabendo a resposta

- Eu comprei. O seu é em inglês o meu é em Frances.

            Rose empalideceu.

- Rose você está bem? Quer ir para a enfermaria? – perguntou Isabelle preocupada.

- Não, eu estou bem.

- Por que ela deveria ir?

- Por que ela ficou estranha quando se esbarrou com o Victor antes de chegar à sala.

- O que?

- Não foi de mais.

- Claro foi. Você ficou branca.

- Não fique não.

- Ficou...

- Bom dia alunos.

- Bom dia professor Companhage. – disse toda a turma.

- Ótimo.

~*~

- O dia passou rápido. – comentou Rose. – Vamos para a nossa ultima aula antes do almoço.

- Pois é. – comentou Isabelle. – Aquela professora é louca.

- Como assim?

- Eu não sei, mas... Os outros professores são mais normais que ela, isso eu posso ti garantir.  – comentou Isabelle, Rose e Scorpius riram...

- Rose! – eles pararam de andar e se viraram, era Victor.

- Victor. – disse ela, ele corria e chamava a atenção de todos.

- Rose, eu... Você está bem? Quer dizer, está melhor que antes? – perguntou ele

- Não falei que ele tinha língua? – disse Isabelle

- Cala boca Bell. – disse Victor, Isabelle, apenas mostrou a língua para ele. – Está melhor não?

- Estou sim, obrigada. – disse ela sorrindo para ele, ele sorriu para ela. Ele olhou para os lados, todos estavam com suas atenções viradas para eles.

- VOCÊS NÃO NADA MAIS PARA FAZER NÃO?! CIRCULANDO! – gritou Victor para todos e voltaram a caminhar. – Tchau Rose. Irmãzinha, Malfoy. – disse ele e então se virou e voltou a andar pelo corredor que veio. Rose se virou e viu que Scorpius estava vermelho, e Isabelle sorria, mas olhava para baixo.

Eles subiram uma torre, e chegaram à sala de adivinhação. A sala era bem iluminada, e tinha mesas redondas e cadeiras, de duas á quatro cadeiras.

- O bom mesmo é se sentar no fundo e no canto, assim ela não vê a gente. – aconselhou Isabelle. Rose e Scorpius se entreolharam e deram ombros. Subiram uns degraus e foram para a ultima mesa no canto. Se sentaram e esperaram a professora chegar, Scorpius tirou o livro da mochila e voltou a ler. Rose rolou os olhos e começou uma conversa com Isabelle. Dez minutos se passaram e a professora chegou.

- Bom dia alunos. Hoje nós aprenderemos a arte de ler na bola de cristal. Colocarei uma bola na mesa. E cada um tentará ver o seu futuro.

            A Profª Gufy foi até um armário e com um floreio fez um monte de bolas de cristais voarem até as mesas. Os alunos começaram a passar as mãos em volta das bolas imitando os filmes.

- Quem começa? – perguntou Rose para os dois.

- Pode ser você. – disse Scorpius. 

- Tudo bem. – Rose aproximou mais o rosto da bola e então a fumaça começou a se mexer. Ela começou a se mover e mostrou nitidamente a imagem dos jardins de Hogwarts, ela estava de costas e alguém aparece encapuzado. Apontou a varinha para Rose, a fazendo cair. Ela morrera, então o encapuzado cai também. O encapuzado estava morto. Então a fumaça começou a se mexer novamente e nada mais ficou nítido.

            Rose afastou o rosto. Estava pálida. Olhou para sua frente, Isabelle e Scorpius olhavam diretamente para ela.

- Esse é o seu futuro Rose? – perguntou Isabelle assustada.

- Sim. Eu já sabia disso.

- Mas...

- Isabelle não quero falar sobre isso.

- Tudo bem. Minha vez. – disse Isabelle alegre se aproximando mais da bola de cristal.

            A fumaça começou a se mexer e formou uma imagem nítida. Era um jardim. Grande, Rose teve a sensação de já ter visto aquilo, e Scorpius conhecia. Era o jardim da mansão dos Malfoy’s.

- Minha casa?

- Shi. – ralhou Isabelle, ela voltou a olhar para a bola de cristal.

             Duas pessoas iam em direção de outras duas. Era um casamento. O futuro de Isabelle é se casar com Scorpius. Então a fumaça voltou a se mexer e nada ficou mais nítido.

- Seu futuro é se casar comigo? – perguntou Scorpius assustado. – Deve ter alguma coisa errada. A bola deve ter errado.

- Ela não errou. Ela acertou o meu futuro, a possibilidade dela errar a de Isabelle é mínima Scorpius. Sua vez. – disse Rose, ele engoliu em seco e se aproximou da bolinha.

            A fumaça começou a formar um rosto. Nele, a voz dizia.

- Lágrimas inocentes serão derramadas e um coração partido. Seu futuro se abalará, mas você quem decidirá. São nossas escolhas que fazem o nosso futuro. Aproveite os únicos dois meses ao lado dela. – e a voz sumiu. Ele ficou com postura. Olhou para Rose que começava a ter lágrimas nos olhos e olhou para Isabelle, ela estava uma estátua. Scorpius olhou para o lado e viu que toda a sala olhava para ele.

- Pessoal, quem já terminou de ver na bola de cristal pode ir.

            Rose, Scorpius e Isabelle levantaram já.

- Eu vou para o meu quarto.Encontro você no almoço.

            E dizendo isso ela saiu correndo. Ela foi até a porta, disse a senha, entrou no seu quarto. Quando chegou lá viu uma coruja.

- Jake. – foi a única coisa que ela conseguiu dizer. Ela foi até a coruja e pegou um envelope. A coruja voou para a janela e Rose se sentou na cama para ler o conteúdo. Pegou um papel dobrado.

.”Querida Rose,

            Eu estou ti mandando uma noticia. Ela é braba. Talvez fique abalada, mas sei que tem nervos fortes. Me mande uma coruja. Recebemos a sua. Espero que não me mate. Adivinha... Como você e Scorpius são monitores chefes e estão viajando, a Minversa resolveu escolher outros monitores chefes. Sabe quem ela escolheu? Cíntia Goldstein e Marcelo. Sim, eles estão dormindo nos seus antigos quartos. Marcelo está cada dia mais nervoso. Não sei por que. Até parece que você vai morrer... Brincadeira... Espero que você ache ela interessante.

                                                                       Beijos e Abraços 

                                                                       Jake Stone”

            Ela pegou um pedaço de jornal recortado, era do Profeta Diário.

            “ELA QUEM?

Em mais um atentado em Hogsmead, os comensais estragaram um monte de lojas. Mas os aurores estragar a festinha deles. Em uma luta de aurores e comensais um é capturado e levado para o julgamento no Ministério da Magia em Londres. Em seu julgamento, o ministro da magia Arthur Weasley, faz perguntas básicas como, o nome, se sabe quem, se sabe onde está e outras coisas. Mas as perguntas e respostas que mais me chamaram a atenção foram estas:

A.W.: Por que vocês e seus companheiros invadiram Hogsmead?

L.T.: Nosso mestre mandou.

A.W.: E por quê?

L.T.: Para avisar a população sobre ela.

A.W.: Ela quem?

L.T.: Ela...

A.W.: Podem levar.

     Então os seguranças pegaram o prisioneiro e o levantaram, mas o prisioneiro começou a se espernear e a gritar:

L.T.: Ela virá! Ela estará aqui, acabando com vocês daqui a dois meses! Podem anotar o que eu digo. Meu mestre acabará com vocês. Ela virá. Isso é sinal dela.

     E ele foi levado. Agora, uma pergunta que roda a cabeça das pessoas que assistiram ao julgamento. Quem é ‘Ela’? Devemos ter medo ‘dela’? ”

            Ela ficou paralisada. Já tem sinais. Resolveu escreve uma carta.

“Cara tio Harry.

         Espero que uma pessoa já tenha procurado o senhor. Caso o senhor queira conversar comigo, eu fazer uma visita também, sem ser neste no próximo, eu vou para Liège, passar o sábado e o domingo lá. Faça uma visita. Suponho que o senhor já saiba do caso que saiu nos jornais sobre Ela. Jake me mandou o pedaço da notícia do Profeta Diário. Estou tão atordoada com tudo isso, e o senhor? Qualquer coisa que o senhor queira saber não hesite em me mandar uma coruja!

                            Atenciosamente

                            R. Weasley”

            Ela foi até o corujal mandar a carta e quando chegou, tinha duas corujas para ela. Ela desamarrou as cartas e as corujas voaram de volta. Uma era de Marcelo e a outra era dos seus pais. Leria a dos seus pais.

“Rose minha filha,

            Estou super orgulhosa de saber que você ganhou um concurso de talentos. Parabéns. Me conte tudo! Absolutamente tudo! Seu pai ficou meio assim quando soube, mas depois se acalmou e ficou feliz. Espero que esteja tudo bem aí.

Beijos

Mamãe e papai.”

Ela sorriu. Resolveu pegar a outra.

“Cara Rose.

         Acredite, foi muito difícil mandar aquela carta para você, mas foi necessária. Eu estou disposta a dar a minha vida para você, pois, para você vale a pena. =DD. Eu também gosto daquelas siglas... GAEA. É um nomezinho legal. Que bom que já conheceu o Pierre. Eu espero que você esteja preparada para quando Ela vier. A população já está sabendo, mas eles não ligam muito. Os aurores já estão sabendo disso... Por que será??! Eu acho que tem um fio ruivo de cabelo seu envolvido ali. Por que você mandou uma carta para o Harry Potter? E pro que uma para Draco Malfoy?! Pelo amor de Merlin Rose! Certo, eu acho que aquilo foi uma coisa boa... Então aqui eu me despeço. Beijos e Abraços. Marcelo/Eduardo”

Ela estava paralisada, como ele soube... Toc toc.

- Entra.

- Rose vamos?

- Aonde?

- Para as aulas. – disse ele para ela com um tom de óbvio.

- Ah! Sim claro. Vamos. – ela arrumou o material e foram.

            A aula passou, as outras aulas também. E quando viram já era a ultima aula de sexta feira.

- Então, alguém sabe o que as estrelas dizem? – perguntou a Profª Knowledge aos alunos, ninguém respondeu. – Elas dizem que tempos difíceis vem ai. Então é só isso. Bom fim de semana. Liberados. – e todos os alunos começaram a vibrar, pois era sexta feira e a ultima aula foi aquela. Rose ainda arrumava o material quando alguém se postou ao lado dela.

- Ah, oi Pierre. – disse ela, ela fechou a bolsa e eles foram caminhando.

- Vamos aos jardins?

- Claro.

            Então eles foram. Quando chegaram eles se sentaram em uma arvore que ficava de frente para um lago enorme.

- Então. O que achou da primeira semana de aula?

- Legais. Bem diferentes das de Hogwarts.

- Que bom. Você vai ao karaokê amanha né?

- Claro que vou. Não se preocupe.

            Então, um trovão indicou o inicio de uma chuva.

- Vem Rose. Vamos entrar.

- Não. Eu vou ficar.

- Mas...

- Eu gosto da chuva. Obrigada. – disse ela

- Tem certeza?

- Claro.

- Eu vou levar o seu material ok?

- Não precisa.

- Por favor.

- Tudo bem.

- Até mais Rose.

- Até Pierre.

            E dizendo isso, Rose se se encostou ao tronco de uma arvore e sentiu a chuva limpar sua alma. Ela se sente mais leve quando sai da chuva. Ela ficou ali, sentada, sentindo a chuva aumentar cada vez mais. Quando de repente ela não sente mais a chuva. Ficou confusa, uma hora estava chovendo forte, agora parara? Ela olhou para cima. Era Victor estendendo uma capa em cima da cabeça dela.

- Victor?

- Rose, sai dessa chuva.

- Não...

- Você vai ficar resfriada.

- Tudo bem. A chuva limpa a alma. E alivia a cabeça. E a minha está toda cheia.

- Eu to vendo, tem coisa caindo da sua orelha. – ele disse se sentando ao lado dela.

- Então. Quantos anos você tem?

- Eu tenho 17. Não parece?

- Não. – ela disse.

- Já passou?

- O que?

- Sua cabeça já está vazia?

- Ainda não. Eu preciso pensar. É tanta coisa acontecendo comigo.

- Como por exemplo...

- Eu tenho um amigo que está com um probleminha, ando tendo sonhos, e o meu futuro é um terror.

- Ah! Hoje vocês tiverem aula com bolas de cristal?

- Tivemos.

- Odeio isso. – resmungou ele, ela sorriu.

- E também gosto de um guri que me esconde um segredo.

- Como você sabe?

- O que?

- Do segredo dele.

- Eu tive um sonho que eu descobri que ele leu uma carta super importante que estava endereçada á mim.

- E...

- Se aquela carta contasse o seu futuro, você também a acharia importante.

- Ah. A chuva está piorando. Vamos voltar?

- Tudo bem. Eu chego primeiro que você.

- Duvido. – disse ele se levantando e ajudando ela a se levantar. – Pronta?

- Aham.

- Um... Dois... Três!

            E os dois começaram a correr. Victor estava na sua frente. Rose ia acelerar o passo, mas não consegue, ela se sente fraca e de repente tudo fica escuro e Rose sentiu o seu corpo queimar.

- Ganhei! – exclamou Victor feliz, ele olhou para o lado. – Rose? – ele se virou e viu Rose estendida no chão embaixo da chuva. – Rose!

            Victor foi correndo até ela.

- Rose! – ele exclamou. Ele pegou a ruiva no colo e levou ela até a enfermaria.

- Madame Kosvit!

- O que foi menino?

- A Rose desmaiou.

- Ah... Coloque-a aqui. – disse a enfermeira apontando para uma cama vazia. Ao lado dela tinha uma cadeira. - Eu já volto.

            Victor se sentou ao lado dela e ficou passando a mão sobre o dela.

- Sr. Lautner, vai ter que sair.

- Mas...

- Sua namorada vai estar bem, logo, mas não agora. Agora saia.

- Tudo bem. – e Victor cabisbaixo saiu da enfermaria.

            Ele foi para o salão principal.

- Victor! – gritou Isabelle indo abraçar o irmão. – Aonde você se meteu?

- Eu...

- Tudo bem, você viu a Rose? Estamos procurando ela por todos os lugares.

- Ela está na enfermaria.

- O que? Você comeu alguma coisa?

- Não.

- Então vem. Venha comer conosco.

            Ele foi, e se sentou em uma mesa onde estavam Scorpius e Pierre esperando por eles.

- Oi gente. – cumprimentou Victor

- Oi. – responderam eles

- Victor, me fale. O que aconteceu com a Rose? – pediu Isabelle

- Eu estava passeando pelos corredores, quando eu vi pela janela a Rose embaixo de uma arvore na chuva. Fui até ela, e dei uma capa de chuva, ela aceitou e eu falei para ela sair dali, e ela disse que não e que a chuva lava a alma e outras coisas.

- Ta e depois? – perguntou Isabelle pouco paciente

- Apostamos uma corrida até a entrada do castelo, então começamos a correr, e quando eu cheguei lá na entrada eu vejo Rose atirada no chão. Peguei-a e levei ela até a enfermaria, aí madame Kosvit me expulsou de lá.

- Ah. – foi a única coisa que Isabelle conseguiu falar. – Tomara que ela se livre dessa.

- Tomara. – concordaram todos.

~*~ Em outro lugar ~*~

- Chefe, estamos nervosos.

- Fiquem nervosos. Estou pouco ligando para vocês!

- Mas chefe...

- Eu quero apenas uma vingança, e o imbecil do Lotti não consegue fugir sem ser preso. Eu ainda vou acabar com todos os Potter’s, Weasley’s e os Malfoy’s. Ah se eu vou.

- Estamos contigo chefe.

- Tudo pronto?

- Sim senhor.

- A nossa entrada também?!

- Bem isso...

- Se não estiver pronta então não me incomodem! Agora saiam!

~*~ No sonho~*~

            “Ela corria, luzes e gritos enfeitavam o ar. Rose se abaixava e contribuía para a coloração do ar acertando algum. Ela continuou andando, até que ela se vê de frente para Scorpius. Ela dá um sorriso, uma piscadela, e então ela sente uma sensação se apoderar de seu corpo, ela estava queimando.

- Scorpius. – essa foi a ultima palavra que ela conseguiu dizer. Rose caiu dura no chão, aos pés de Scorpius. Ela morrera.”

- Rose... Rose! – alguém exclamou ao lado dela. Ela acordou. Viu que era Scorpius, sem pensar duas vezes ela o abraçou e começou a chorar. Scorpius meio desnorteado começou a passar a mão nos cabelos ruivos dela.

- Não... Eu não... Eu não quero... Isso... – continuou ela soluçando.

- Calma Rose... – disse ele para ela.

            Ela afastou um pouco o rosto e começou a olhar profundamente aqueles olhos azuis que demonstravam liberdade. Sem pensar duas vezes ela segura o rosto dele entre as mãos e o beija. Ele se surpreendeu, mas retribuiu. Eles se beijavam compaixão como se nunca mais fossem fazer isso.

- Rose eu te amo. – ele desabafou, ela sorriu. Um sorriso de trinta e dois dentes. Um sorriso como nunca deu na sua vida.

- Eu também te amo.

- Sério?! – perguntou ele surpreso

- Como nunca amei em toda a minha vida. – disse ela sorrindo, eles voltaram a se beijar e quando o oxigênio faltou em seus pulmões Scorpius perguntou algo a Rose.

- Rose Weasley, aceita namorar comigo? – ele perguntou, o coração de Rose começou a saltar, e ela começou a chorar. – Se eu soubesse que você choraria que não iria perguntar.

- É claro que eu aceito! – disse ela se atirando para cima dele e o beijando.

- Senhores! – exclamou brava Madame Kosvit brava.

- Desculpe madame Kosvit.

- Tudo bem, desde que não se repita. – disse ela séria. Eles se recompuseram.

- Então, Madame Kosvit, está tudo bem com Rose? – perguntou Scorpius preocupado.

- Sim. Mas, ela desmaiou por que não comeu nada, não é querida? Você almoçou?

- Não. E nem jantei.

- E ainda ficou gripada, por causa da chuva (n/a: não é a gripe do porquinho!). Eu libero você, se você me prometer que se alimentará corretamente.

- Sim senhora.

- E tome. Coma dois a cada doze horas. – disse Madame Kosvit entregando umas balinhas para Rose.

- Sim senhora.

- E se sentir-se com algum sintoma, me procure.

- Sim senhora.

- Agora, pode ir. Parabéns ao casal.

- Obrigada. Até mais. – disse Rose, Ela saiu da cama e junto de Scorpius saíram da enfermaria.

- Quer almoçar?

- O que?!

- Você dormiu a noite e a amanha toda. – disse ele dando um selinho nela. Ela sorriu e abraçou-o, de lado, mas abraçou.

            Eles foram até o salão principal.

- Tem certeza?

- Sim.

- Quer falar para eles agora?

- Não.

- Ótimo.

- Amigos na frente deles?

- Claro. – disse ela, ele sorriu e deu um selinho nela. Então se afastaram e entraram.

            Eles foram caminhando até encontrar Isabelle, Victor e Pierre conversando.

- Oi. – disse Rose timidamente e sorrindo.

- Rose! – exclamou Isabelle feliz da vida. Ela foi abraçar a ruiva. – Que bom que está bem.

- Está melhor Rose? – perguntou Victor preocupado

- Estou sim Victor. Obrigada por tudo. – disse ela sorrindo ele sorriu como resposta

- Senta Rose. – disse Isabelle puxando uma cadeira para Rose.

- Obrigada.

- Rose, o remédio. – lembrou Scorpius

- Ah sim! Claro. – Então Rose engoliu duas balinhas inteiras. – Argh. Que gosto ruim.

- Sei como é. – consolou Isabelle. Rose sorriu para ela.

- Então, como foi a aula?

- Boa. Em História da Magia, uns alunos começaram a tocar buchinha de papel um nos outros. Em Trato de Criaturas Mágicas, o professor Sigfredo quase foi furado com um unicórnio e em poções, foi meio que... Chata.

- Por quê?

- Tivemos que fazer Amortentia.

- E qual é o problema?

- Senti um cheiro estranho.

- Que cheiro? – perguntou Rose curiosa

- Cheiro de cogumelo.

- Ã?

- Sério. Eu senti cheiro de cogumelo.

- Então quer dizer que você vai se casar com um cogumelo – disse Victor

- E você? Sentiu o cheiro do que? – perguntou Isabelle ao irmão

- Eu? Eu senti cheiro de... Do que era mesmo? – perguntou ele a si mesmo. – Era de... Dragão e dos bolinhos da sua mãe. – disse ele.

- Não acredito. E você Pierre, sentiu cheiro de que?

- Eu? Eu senti o cheiro do meu gato, o Senhor Bigodes, e o cheiro de pasta de dente.

- Certo e você Scorpius? Sentiu cheiro de que? – perguntou Isabelle para Scorpius

- Eu? Bem, eu senti cheiro de chocolate, cappuccino e da chuva.

- Sério?

- Aham. E você Rose, do que sentiu o cheiro? – perguntou Scorpius para a ruiva

- Scorpius, a Rose não foi à aula hoje. – lembrou-lhe Isabelle

- Eu sei, mas já fizemos Amortentia uma vez na escola, então ela já sentiu o cheiro.

- Serio Rose? – perguntou Isabelle surpresa

- Já, e eu senti o cheiro de ar fresco e de cappuccino.

- Que legal. – exclamou Isabelle – Hoje a tarde tem Karaokê, vocês vão?

- Claro que sim. – assegurou Rose. – Gente, eu preciso mandar umas corujas, encontro vocês mais tarde. Tchau.

- Tchau Rose.

- E eu vou tomar um banho. – disse Scorpius – Até mais tarde.

- Até. – disseram todos.

            Scorpius caminhou lentamente até a saída, e depois quando fechou a porta trás de si, correu para achar Rose. Ele correu, e encontrou-a, então, não parando de correr, ele puxou ela pela mão a fazendo correr também.

- Para o quarto? – perguntou ele

- Claro. – disse ela

            Eles foram correndo, chegaram à frente da porta e disseram a senha.

- Você vai mesmo mandar corujas?

- Não, e você vai tomar mesmo um banho?

- Só se for com você.

- Scorpius! – o repreendeu. Ela se sentou no sofá e ele sentou ao lado dela. Ele colocou a cabeça nas pernas dela. – Isso parece um sonho né?

- Parece, mas não é.

- É verdade.

- Sabia que eu te amo?

- Sabia sim. – disse ele sorrindo para ela, ela sorriu em resposta e beijou-o, ele a abraçou pela cintura fazendo ela se deitar. Mas nunca parando de se beijar

~*~

- Senhor, está tudo pronto.

- Serio?

- Sim senhor. Há um esconderijo para nós na escola.

- Perfeito. Vamos fazer uma brincadeirinha com eles.

- Como assim senhor?

- Já já vai saber.

~*~

- Potter, conseguiu alguma coisa?

- O que você quer que eu faça Malfoy?! Eu não sei o que fazer.

- Fale com MacGonall.

- O que?

- Fale com ela. Ela é a diretora, irá tomar providencias.

- Que tipo de providencias Malfoy?!

- Eu não sei Potter. Você conseguiu alguma coisa? Alguma informação? – disse Draco pouco paciente

- Pouca coisa. Eles têm uma espiã em Hogwarts, ela está fazendo uma passagem de outro lugar para Hogwarts, e que os comensais estão dando indícios de uma guerra. É pouca coisa útil.

- Se eles têm um espião, por nós não temos um?

- Boa Malfoy, finalmente seu cérebro aguado serviu para alguma coisa.

- Obrigado Potter.

- Minha sobrinha é quem está mandando essas cartas. Rose, e ela me disse que no próximo fim de semana ela vai passear em Liège. Então, posso falar com ela. Seu filho também estará lá.

- Verdade. Eu vou lá fazer uma visitinha.

- Perfeito. Até mais Malfoy.

- Até Potter.

~*~

- Scorpius, vamos se arrumar para o karaokê. – disse Rose, para um Scorpius sonolento em seu colo.

- Não. Eu quero ficar com você.

- Eu também, mas prometemos.

- Merda. – reclamou ele se levantando. Ela se levantou. Eles subiram e trocaram de roupa. Scorpius tomou um banho e Rose trocou de roupa, já que ela estivera com o uniforme.

- Rose, vamos? – perguntou um Scorpius do outro lado da porta.

- Vamos. – disse ela abrindo a porta. – Você está ótimo. – disse ela dando um selinho nele. Ele usava uma blusa azul claro e uma calça moletom preto.

- Você também.

            Rose usava uma calça jeans e uma blusa roxa. Eles foram caminhando, mas não foram de mãos dadas, eles achavam não ser a melhor hora. Foram caminhando e viram no salão principal uma placa escrita:

“Hoje: Noite do Karaokê.

Público: Livre

Horário: Livre”

            Eles entraram, e tinha no degrau dos professores um karaokê, e algumas mesas ali.

- Rose! Malfoy! – disse Victor feliz. – Graças a Deus que vocês chegaram! Isabelle está ali cantando na mesa. Pelo amor de Merlin, a voz dela é...

- É bom ti ver também Victor. – ironizou Rose. Ele sorriu para ela. Eles foram em direção da mesa deles.

- Boa noite. – disse o diretor Kosty – Quero apenas falar que o horário do karaokê é livre. Podem vir aqui e escolherem a musica e cantarem ela. Boa noite a todos.

- Eu vou lá cantar. – disse Scorpius – Essa é para você. – sussurrou Scorpius no ouvido de Rose.

            Ele foi até lá e começou. Escolheu uma musica. Graças a Merlin ele sabia aquela. A música começou e ele nem precisou olhar muito para o karaokê.

 

The world would be a lonely place

(O mundo seria um lugar solitário)

Without the one that puts a smile on your face (Sem aquela que põe um sorriso em seu rosto)

So hold me 'til the sun burns out (Então me abrace até o sol se apagar)

I won't be lonely when I'm down

(Eu não vou estar sozinho quando estiver para baixo)

'Cause I've got you (Porque eu tenho você)

To make me feel stronger (Para me fazer me sentir mais forte)

When the days are rough (Quando os dias são duros)

And an hour feels much longer (E uma hora parece muito mais longa)

I never doubted you at all (Eu nunca duvidei de você de forma alguma)

The stars collide, will you stand by and watch them fall?

(As estelas colidem quando você está presente e as assiste cair)

So hold me 'til the sky is clear (Então me abrace até o céu ficar limpo)

And whisper words of love right into my ear (E sussurre palavras de amor bem no meu ouvido)

'Cause I've got you (Por que eu tenho você)

To make me feel stronger (Para me fazer me sentir mais forte)

When the days are rough (Quando os dias são duros)

and an hour feels much longer (E uma hora parece muito mais longa)

Yeah when I got you (E quando eu tenho você)

Oh to make me feel better (Para me fazer me sentir melhor)

When the nights are long they'll be easier together (Quando as noites são longas elas serão mais fáceis juntos)

Looking in your eyes (Olhando em seus olhos)

Hopping they won't cry (Esperando que eles não chorem)

And even if you do (E mesmo se você chorar)

I'll be in bed so close to you (Eu vou estar na cama bem perto de você) Hold you through the night (Para te abraçar pela noite)

And you'll be unaware (E você vai estar inconsciente)

That if you need me I'll be there (E se precisar de mim eu estarei lá)

Yeah I've got you (Eu tenho você )

Oh to make me feel stronger (Para me fazer me sentir mais forte)

When the days are rough (Quando os dias são duros)

and an hour seems much longer (E uma hora parece muito mais longa) Yeah when I got you (E quando eu tenho você)

To make me feel better (Para me fazer me sentir melhor)

When the nights are long they'll be easier together (Quando as noites são longas elas serão mais fáceis juntos)

Oooh and I've got you

(Oooh E eu tenho você)

 

            Ele desceu do palco. E foi na direção de Rose. Sem pensar que um monte de gente olhava, ele a puxou para um beijo. Rose se levantou e ela retribuiu.

- Eu te amo. – sussurrou ela no ouvido dele

- Eu também. – disse ele, eles resolveram se sentar.

- Desde quando? – perguntou Isabelle espantada

- Na enfermaria. – disse Rose sorrindo. Isabelle olhou para Victor e Rose olhou para ele. Seu olhar era serio e fixo. Ele estava ficando vermelho. Com o punho fechado, ele socou a mesa fazendo tudo o que tinha em cima levantar alguns centímetros. Ele irritado se levantou e saiu batendo pé.

- Às vezes eu acho que ele tem TPM. – disse Isabelle. Rose e Scorpius sorriram.

 

~*~ Algumas horas depois... ~*~

- Rose, vem você já esta com sono.

- Eu não to com... (bocejo) sono. – completou Rose.

- Boa noite Isabelle.

- Boa noite aos pombinhos. – disse Isabelle

- Boa noite Isabelle.

- Boa noite Rose. Até amanha, eu acho.

- Até. – disse Scorpius puxando Rose consigo. – Vem Rose.

            Eles andaram até o quarto, Rose em alguns momentos cambaleando.

- Scorpius?

- Hun?

- Dorme comigo?

- Claro. – disse ele com prazer 

            Eles foram para o quarto dela. E embaixo das cobertas dormiram.

“- Querido alunos, vamos ao passeio para Liège. Todos aqui?

- Sim.

- Ótimo.

            Eles foram às carruagens. Depois de chegarem, Rose e Scorpius foram andando de mãos dadas pelas ruas de Liège Bruxa.

- Vamos tomar uma cerveja amanteigada?

- Claro. – concorda Rose.

            Eles foram para um barzinho e ficaram sentados conversando. Eles iam se beijar quando uma voz autoritária os interrompe.

- SCORPIUS MALFOY! – eles se separaram e olharam para a porta que era de onde o som vinha. O que eles encontram? Um Draco Malfoy vermelho de raiva e um Harry Potter emburrado.

- Pai? – perguntou Scorpius confuso

- Tio! – disse Rose feliz indo abraçar Harry.

- Oi Rose. Que bom ti ver. Preciso conversar contigo. Draco também quer.

- Claro. Vem sentem com a gente.

- Scorpius e você são amigos? – perguntou Harry confuso

- Namorados. – respondeu Scorpius que tinha acabado de se postar ao lado de Rose

- O QUE?! – gritou Draco

- Pai. Vem sentar com a gente. – convidou Scorpius então Draco e Harry foram sentar com eles.

- Tio. Qual seria o assunto? – perguntou Rose preocupada

- Todos. Primeiro, eu queria saber sobre Ela.

- Como assim? – perguntou Scorpius confuso

- Draco teve uma idéia e eu estou a ajudá-lo. – disse Harry

- Que idéia que o senhor teve? – perguntou Rose se dirigindo para Draco.

- Eu tive a idéia de...

- AAAAAAAA... – um grito do lado de fora do barzinho interrompe a conversa deles, Harry e Draco rapidamente pegaram as suas varinhas e se postaram de pé.

- Fiquem aqui. – gritaram os dois para Scorpius e Rose.

Então, eles saíram correndo para fora do bar e começaram a se ouvir gritos.”

            Rose acorda suada e trêmula. Começou a chorar. Scorpius que dormia ao lado acordou e abraçou a ruiva, fazendo a ruiva deitar abraçada é ele.

- Shííí... Se acalme. – disse Scorpius para a ruiva – Está tudo bem.

            Então eles voltaram a dormir.

“- Rose, um aluno foi seqüestrado no ataque em Liège.

- O que?! Quem? – perguntou Rose preocupada

- Pierre Levoux.”

            Rose acordou novamente. Agora, era hora de acordar.

- Vem Rose, vamos tomar café da manha. – disse Scorpius

- Não. Eu quero ficar.

- Mas, você tem que comer.

- Eu não quero! – exclamou ela nervosa. Scorpius se assustou, mas concordou.

- Tudo bem. Eu fico com você. - disse Scorpius.

- Scorpius, vai, eu vou para a biblioteca.

- Mas...

- Scorpius, você está morrendo de fome. Vai, eu prometo que vou comer.

- Promete?

- Prometo. – assegurou Rose. Ele deu um sorrisinho e deu um selinho na ruiva.

- Até. – disse Scorpius

            Rose foi caminhando em direção da biblioteca, fora tantas vezes que decorou o caminho. Ela sentou na ultima mesa. Mal sentou e já se levantou. Ela resolveu pegar um livro. Passou a Mao sobre eles. Cantando mentalmente “Minha mãe mandou eu escolher este daqui...”. E sua música caiu em um livro. Ele era grosso. Sua capa era cor de ouro. As letras escritas no título era um azul bem escuro. O título era: SOS.

            Rose ficou paralisada. Como assim SOS? Curiosa pegou este livro. Resolveu que leria nos jardins. Falou com madame Lozzit. Ela concordou. Ela desceu as escadas e foi para a árvore onde fora com Pierre e onde Victor a encontrou. Sentou nas raízes da arvore e abriu o livro.

            Meu nome é Luna Stock. Tenho apenas 15 anos. Eu preciso e muito desabafar com alguém. Eu to doido. Certo, vou contar a história para vocês, eu sou um bruxo. E nesta época os trouxas – chamamos assim a pessoa que não é bruxo – começaram a nos perseguir, achando que somos malvados. Só porque nós aparecemos em desenhos como uma pessoa com verrugas na ponta do nariz, voando em vassouras e preparando criancinhas em um caldeirão, não quer dizer que sejamos assim. Sacanagem. Ótimo. Também zoamos muito deles. Hahaha... Mas, o por que de eu estar escrevendo aqui, não é para zoar dos trouxas, mas sim contar o problema que estou sofrendo. Eu sou bruxa, e existe uma escola bruxa. Acho que seja a única no mundo. Meus pais me mandaram para lá. Resumindo, estou em Luxemburgo. Numa escola chamada Basweleck. Nomezinho engraçado eu sei. Mas... é que, eu gosto de um menino. Ele se chama Warlock Zauber. Ele é uma pessoa muito legal. Mas, eu sonho com um psicopata, ele quer me matar. É uma tortura. Eu sonho, na verdade, aquilo não podemos chamar de sonho. Eu tenho umas visões e tudo o que eu sonho, acontece. E adivinha? O psicopata é uma cobra. Mas, o problema é que, eu sonho que uma menina e um menino. O lugar onde eu sonho, é na Escócia se eu não me engano. Eles voltaram de algum lugar e então, começam a guerrearem com a cobra maluca e um monte de pessoas encapuzadas. Muito sombrios aqueles carinhas. E então.... É meio complicado de explicar. Eu sonho todo dia com eles. Como se eles fossem o meu futuro. Meu e de Warlock. Ele é meu melhor amigo. Ele é alto, tem olhos azuis que expressam liberdade, rosto fino e branco, e ele é loiro. Mas muito esperto. E eu? Eu sou média, magra – eu me considero magra --, tenho algumas pintas no rosto, tenho olhos castanhos e cabelo ruivo. Amanha eu explico melhor. Beijos Luna”

            Rose, curiosa mais ainda, continuou lendo.

“Querido Diário.

            Eu sonhei com eles de novo. Eles derrotavam a cobra maluca. Hoje, eu briguei com o meu namorado, o Lucas Skinny. Ele é um cara legal, mas... Faz um bom tempo que nossa relação abaixava... Então eu fui correndo para os jardins e sentei em baixo de uma arvore. Começou a chover e eu fiquei ali em baixo. Dizem que a chuva lava a lama. A minha não sei se deu certo. Umas horinhas depois, sinto que alguém estava ali. Era Warlock. Ele me abraçou e disse:

- Eu quero ti mostrar algo. – então, ele me deu a mão, e de mãos dadas, fomos andando. Ele tinha uma capa de invisibilidade. É bem conhecida agora. Mas é uma fortuna. Eu pelo menos, hoje em dia, não teria como comprar uma. Ele colocou sobre mim. E sobre ele é claro. E silenciosamente fomos andando. Dobramos uns inúmeros corredores. Passamos pela sala de poções, da de DCAT e depois pela de astronomia. As estrelas estavam lindas. Começamos a ouvir uma música

This time, This place

(Esta vez, este lugar)

Misused, Mistakes

(Maltratados, erros)

Too long, Too late

(Tempo demais, tão tarde)

Who was I to make you wait?

(Quem era eu para te fazer esperar?)

Continuamos a caminhar. Até que paramos sobre uma porta com um coração pintado de verde. Um verde meio clarinho. Ele abriu a porta, na verdade ele empurrou. Não tinha fechadura. Quando entramos, tinha uma salinha, bem apertada, e uma voz apareceu lá dentro.

- Quem é você?

- Sou Warlock Zauber e esta é minha amiga Luna Stock.

- Qual é a senha?

- Roma.

- Senha correta. Podem entrar.

  Quando entramos... Aquilo foi um paraíso. Era no topo do colégio. Era todo o topo coberto por flores, e dois banquinhos no canto. A vista das montanhas, e aquelas flores coloridas... Era perfeito. Tinha batido para a aula. Colocamos a capa e voltamos. Tínhamos aula de poções. Então, como uma coisa normal, eu sentei ao seu lado. E eu perguntei para ele.

- Como você não se perde no caminho?

- Com o amor você acha o caminho. – essa foi a única ultima coisa que ele conseguiu dizer. Logo após o professor chegou. Amanha vamos para Liège. Uma cidade bruxa perto daqui. Beijos e até amanha. Luna Stock.”

            Um vento começou a se formar. Ele virou as páginas rapidamente, parando nesta.

“Querido Diário.

                                                                  Eu sinto muito mesmo. Abandonei você por 5 anos. Adivinha. Eu me formei na escola, os trouxas aceitam aos bruxos e eu trabalho no St. Mungus. Um hospital em Londres. Eu estou voltando a escrever por que, eu me casei e tenho um filho. Eu me casei com Warlock Zauber. Sim, meu melhor amigo se tornou meu esposo. E o nosso filho... Ele é super lindo. Ele é loiro, tem olhos castanhos e é um bebe super fofo. Ele tem um aninho. Warlock, nesses cinco anos, fundou uma escola, em Luxemburgo. O nome dela é Zauber. Nós morávamos em Luxemburgo, perto da escola. Mas, ele começou a ser ameaçado, e por nossa segurança resolvemos nos mudar. Nos mudando para Londres, onde Marcelo nasceu. Warlock sempre visitava a escola, mas um dia, ele foi visitar, e eu senti um pressentimento ruim. Pedi para ele ficar mas ele resolveu ir. Ele foi. Mas nunca mais voltou. Junto com um grupo de aurores, procuramo-lo por toda parte. Não achamos ele. Ele, então foi considerado morto. Mas, depois, eu ia me casar, quando de repente. Alguém interrompe o casamento. Era Warlock. Sim, ele estava vivo. Desisti de me casar, pois eu no fundo, ainda amava Warlock. Voltamos a morar juntos, e depois tivemos mais um filho. Uma menina. Ela era ruiva, com os olhos azuis, iguais os olhos do pai.”

“Querido Diário,

                                                                  Marcelo  já está estudando em Zauber, e adivinha? O menino descobriu um pátio cheio de flores no topo da escola. Ele namorava na época. Quando soube da noticia, olhei para Warlock incrédula, como se ele fosse um fugitivo. E Warlock apenas deu ombros e me disse.

- Eu fiz por você. – comecei a chorar e abracei Warlock.

- Você é único sabia?

- Sabia. Quer um dia destes, sei lá... Visitar a escola?

- Claro. “

“Querido Diário,

                                                                  Eu e Warlock fomos até Zauber. Andamos pela escola e o mesmo trajeto que fizemos na escola com 15 anos, fizemos agora. A porta era a mesma. Um coração verde.

- Por que esse coração?

- Por que ele significa que o amor das duas pessoas que entraram aqui, o amor delas ultrapassa a morte. Por que, não sei se você reparou, mas o verde do coração é o mesmo do feitiço da morte.

                                                                  O feitiço da morte, é o Avada Kedavra. E ele é ilegal, entoa não tente fazer isso. “

“Querido Diário,

Estou fraca e perdendo as forças, estou ficando velha. Sou avó. Sim, sou avó e ainda escrevo num diário. Marcelo me deu um neto. Ele se chama Jonathan. Sendo que o Jonathan é bem parecido com o pai, e Samantha me deu um casal de gêmeos como netos. Um é o Mike e a menina é a Alice. Jonathan tem três anos e Mike e Alice um aninho. Super fofos. Uma pena que... Estou ouvindo a música. Lembra aquela música que eu falei com 15 anos? Estou ouvindo ela, posso ouvir ela nitidamente.

 

This time, This place

(Esta vez, este lugar)

Misused, Mistakes

(Maltratados, erros)

Too long, Too late

(Tempo demais, tão tarde)

Who was I to make you wait?

(Quem era eu para te fazer esperar?)

Just one chance

(Apenas uma chance)

Just one breath

(Apenas uma respiração)

Just in case there's just one left

(Caso reste apenas um)

Cause you know,

(Porque você sabe)

you know, you know

(você sabe, você sabe)

Pena que Warlock não pode presenciar o nascimento de Alice e Mike. Ele faleceu de velhice á dois anos. Eu sinto tanta saudade dele. E é duro. Mas, eu estou morrendo. Os médicos disseram que de hoje eu não passo.

That I love you

(Que eu te amo)

That I have loved you all along

(Que eu te amei o tempo todo)

And I miss you

(E eu sinto sua falta)

Been far away for far too long

(Estive longe por muito tempo)

I keep dreaming you'll be with me

(eu fico sonhando que você estará comigo)

and you'll never go

(e você nunca irá)

Stop breathing if

(pararei de respirar se)

I don't see you anymore

(eu não a vir mais)

                                                       Eu vou me despedir aqui. Espero que a pessoa que ler isso, trate com carinho as lembranças do meu passado. Eu estou indo para Zauber. Vou partir ao lado do meu único amor.

That I love you

(Que eu te amo)

That I have loved you all along

(Que eu te amei o tempo todo)

And I miss you

(E eu sinto sua falta)

Been far away for far too long

(Estive longe por muito tempo)

I keep dreaming you'll be with me

(eu fico sonhando que você estará comigo)

and you'll never go

(e você nunca irá)

Stop breathing if

(pararei de respirar se)

I don't see you anymore

(eu não a vir mais)

                                                       Eu amo esta musica. Warlock fez uma sala no topo, para ser o lugar onde seu tumulo ficará. Meu tumulo me espera lá.

I wanted

(Eu queria)

I wanted you to stay

(Eu queria que você ficasse)

Cause I needed

(Porque eu precisava)

I need to hear you say

(Eu preciso ouvir você dizer)

"That I love you

("Que Eu te amo)

That I have loved you all along

(Eu te amei o tempo todo)

And I forgive you

(E eu perdoo você)

                                                       Querido Diiário, já estou aqui em Zauber. Ao lado do meu marido. Acabei de deitar. O tumulo de Warlock está sem a parte de cima. Consigo ver o seu rosto, ainda perfeito, como se tivesse dormindo.

…And I forgive you

(E eu perdoo você)

For being away for far too long

(Por estar longe por tanto tempo)

So keep breathing

(Então continue respirando)

Cause I'm not leaving you anymore

(Porque eu não vou mais te deixar)

Believe it Hold on to me and, never let me go”

(Acredite e segure-se em mim, e nunca me solte.)

                                                       Estou fazendo exatamente o que a musica me pede. Warlock meu amor, segurarei sua mão para nunca mais soltar. Aqui eu me despeço. Para sempre.

                                                                                  Beijos Luna S. Zauber.......”

Rose estava chorando. Deixou o livro de lado. Continuou chorando. Agora mais do que tudo, queria achar o topo. Esqueceu-se que era noite, que estava chovendo, que tava ventando e se esqueceu que sentia uma presença ali. Ao seu lado. Pegou o livro, e junto daquela sensação de acompanhamento foi para o seu quarto. Largou o livro e começou a chorar.

- Rose?! Rose?! – ela ouviu alguém chamar por ela do outro lado da porta.

- Que foi?! – perguntou ela com um pouco de voz que tinha. Então, meio segundo depois, a porta foi aberta com uma violência incrível. Um Scorpius com feição de preocupado, uma Isabelle com a feição de que vai arrancar os cabelos e Victor com a feição um pouco dura apareceram na porta.

- ROSE! – gritou Isabelle indo abraçar a ruiva. – Onde você se meteu?! Não foi no café da manha, nem no almoço e quase iria perder a janta. – ralhou Isabelle com Rose, sua feição era severa mais murchou assim que viu o estado dela.

- Rose, o que aconteceu? – perguntou Scorpius preocupado chegando mais perto da ruiva. Rose nada disse, apenas abraçou Scorpius e continuou chorando. – Shííí... vai ficar tudo bem. – assegurou Scorpius. - O que aconteceu Ro?

- Am... Vocês podem nos dar licença? – perguntou Rose timidamente aos irmãos.

- Claro. E vê se vem jantar ok?

- Pode deixar Isabelle. Oi Victor.

                                                                  Victor nada falou, apenas foi até Rose e deu um beijo na testa dela. Ela sorriu com a compreensão dele. Então eles se retiraram. Rose olhou para Scorpius. Aqueles olhos que expressam liberdade. Então flashes vieram em sua cabeça.

“-Minha filha, nada acontece por acaso.

- Mione, não diga besteiras.

- Mas é verdade Ronald. Analisa os fatos. Tudo até hoje, nada foi por acaso. Não é?”

“Ela sentiu alguém bater contra si, apenas não caiu, pois esse alguém segurou a sua cintura firmemente.

- Obrigada. – disse ela olhando naquelas irís azuis. – Desculpe, eu não ti vi...”

“Rose começou a chorar.

- Rose, o que aconteceu? – perguntou ele, segurando o rosto dela, e fazendo ela olhar para si

-Eu, gosto de ficar com você. Eu não quero nunca mais a gente se vê.

- Rose, isso não vai acontecer, eu ti prometo. Daremos um jeito.”

“Gostaria que a senhorita comparecesse no vagão dos monitores, onde eu me encontro com o seu parceiro. Gostaria que viesse, para conhecê-lo...”

“Á 500 anos, uma profeta, disse em público que um casal se uniria e enfrentaria um... Pesadelo de Hogwarts. Os dois juntos enfrentariam Scamanta”

“Ótimo. 500 anos se passaram, e você dois são os escolhidos para isso. Por isso que coloquei vocês para virarem monitores chefes”

“Ele se ajoelhou na frente dela, segurou a mão dela e perguntou olhando nos olhos dela:

- Rose Weasley, aceita namorar comigo?”

- Marcelo, pelo amor de Merlin, o que está acontecendo? – perguntou ela também com pouca paciência.

- Eu tenho uma coisa para ti contar. – disse ele firme, ele respirou fundo e continuou – Promete que não conta á ninguém? – ela assentiu com a cabeça - Eu sou um descendente de lobisomem. – ele fala como se desabafasse algo importante.”

“- O que...?

- VÁ! – gritou ele a ela, ela pode reparar que a cabeça dele começava a se transformar, ganhar pelo e focinho.

- Não. – murmurou ela

- VÁ! – foi a ultima frase que ele disse antes de se transformar em um lobo”

“. Ela voltou a subir o resto das escadas e dobrou um corredor, mas ela se chocou com alguém que segurou sua cintura evitando a sua queda. Ela segurou com a mão direita no pescoço da pessoa, e como ela pode perceber era um menino. Ela olhou nos seus olhos que expressavam liberdade e disse:

- Marcelo... – e depois disso ela desmaiou.”

“Eles viraram a cabeça em direção do corredor e empunharam a varinha. Eles foram andando lentamente até que eles vêem uma sombra se distanciando, eles iam começar a correr, quando eles viram um pergaminho dobrado, jogado no chão.”

“Eles se entreolharam e sussurraram “Filch”, então, num ato inconsciente, Scorpius pega na mão de Rose e os dois saem correndo. Rose guardou o pergaminho no bolso e continuou correndo. Eles viram uma porta e entraram ali. Scorpius, sem querer acaba prensando Rose contra a porta. Ele encosta a sua testa na porta e Rose se arrepia ao sentir a respiração do rapaz no seu ouvido. Ela olhou para cima e no mesmo momento, ele abriu os olhos”

“- Mas... vocês nunca falaram isso?

- Nunca! – ela parou de falar e pegou o pergaminho misterioso, ela abriu e leu para ele. – Scorpius... – começou ela, sem se dar conta que chamava ele pelo 1º nome. – Essa é a nossa história. ”

“- Ouça, o capítulo 1 é o cappuccino. Nós nos conhecemos em Nova Iorque e com um cappuccino envolvido. “Nova Iorque adora cappuccino”.

Cap. 2: A Rosa e a música

Saudade – a gente mata

Sonho – a gente realiza!

É a metade daquele cartão que você me deu.

And I miss you

Been far away for far too long

I keep dreaming you'll be with me

É um pedaço da música que nós dançamos.

 

Cap. 3 , foi quando eu senti sua falta.

Quatro: ou fazer a pessoa gritar seu nome. Quando nos encontramos no vagão, nós gritamos nossos nomes.

 Cinco: “Refugio.” Quando chegamos para vermos o nosso quarto, uma hora ou outra nos encontramos no refugio.

Seis: Abraço. Depois do meu 1º sonho, quando eu sonhei contigo, nós nos abraçamos.

Sete:

 “Ou seja, quando você abre a porta do banheiro e se depara com ele sem a camisa no começo do dia.”

Isso aconteceu, lembra? – ele assentiu com a cabeça –

Oito: “Você se lembra do dia do lago?

Quando, derrepente começou a chover

E eu preocupado com você

Comecei a correr atrás de você

E você com essa teimosia

Fugia de mim

Até que uma hora eu consegui

E nunca mais quis ti largar?”

Isso aconteceu.

Nove: “Ela ataca vocês no sonho. Então... Por que não atacar no sonho?”

Essa foi a frase que Minerva falou para nós, quando ela falou da profecia.

Dez: Quando o meu puff estava caindo no chão, o seu se atirou da sua cabeça e salvou Lilá.

Onze: Uma representante chegou

Cíntia, chegou na intenção de nos separar. Deu certo.

Doze:  “Uma resposta de uma pergunta faz muita diferença se eu disser Sim ou Não.” Isso foi quando o Marcelo me pediu em namoro. Se eu dissesse Sim, faria uma grande diferença se eu disser Não.

Entende. Essas pessoas que conta aqui, somos nós. Não é muita coincidência? – perguntou ela á ele, mas ele estava estático.

- E o que diz o 13? – perguntou ele

- “Após eles voltarem, Ela chegará de surpresa. Inocentes serão perdidos, e heróis serão marcados. O pesadelo acabará. O mocinho perderá a amada, para fazer uma escolha que mudará sua vida. Alguém fará uma pergunta. Ela chegará e pode fazer ele mudar a resposta. Tudo depende da Escolha dele.”

- Então, se nós somos os personagens. Quer dizer que, nós voltaremos, e a ela chegará de surpresa. Iremos perder gente inocente, e faremos heróis. Iremos acabar com um pesadelo. Eu que sou o mocinho irei perder a amada. Ou seja, eu vou ti perder. – disse ele olhando nos olhos dela. – Alguém me perguntará algo e você chegará, fazendo eu talvez mudar a minha resposta. O problema é quem é ela?

Após ele dizer isto, flashbacks vieram na cabeça deles:

 

“-Á 500 anos, uma profeta, disse em público que um casal se uniria e enfrentaria um... Pesadelo de Hogwarts. Os dois juntos enfrentariam Scamanta.”

“- A guerra!”

- Ela é a guerra. Quando nós voltarmos de algum lugar, a guerra chegará de surpresa e iremos perder inocente e faremos heróis.O pesadelo acabará. – Scorpius parou de falar e um flashback voltou na mente dele “um casal se uniria e enfrentaria um... Pesadelo de Hogwarts.” Os dois juntos enfrentariam Scamanta” – Iremos acabar com Scamanta. Eu vou ti perder. Eu vou ti perder na guerra. Depois você voltará e eu poderei mudar o nosso destino.  – concluiu ele.”

“- Hum... E você está gostando de alguém? – perguntou ele, ela corou, mas respondeu

- Sim. Eu gosto de um cara. – disse ela firmemente olhando nos olhos dele

- Sério?

- Aham. – concordou ela – E você? Gosta de alguém?

- Gosto. E muito. Sabe, acho que foi amor a primeira vista. – comentou ele com um olhar sonhador, Rose ficou vermelha.”

“- Alguém sabe me dizer o que a poção amortentia faz? – Rose e Scorpius levantaram a mão. O professor olhava de um para o outro. Não sabia qual iria responder a sua pergunta.

- Sr. Malfoy?

- A Amortentia é a poção de amor mais poderosa do mundo. Possui um brilho perolado, e o vapor sobe em espirais características. Tem um cheiro diferente para cada um, de acordo com o que atrai a pessoa. ”

“- Agora só falta escrever o cheiro que sentimos. – disse Rose, entregando um frasco ao loiro. Ele cheirou e escreveu “Sinto cheiro de chocolate, de cappuccino e o cheiro da chuva”. Rose escreveu no seu “Eu sinto o cheiro de ar fresco, cappuccino e de aventura””

“- Vocês viram o Marcelo? – perguntou Lílian para eles.

- Não. – disse Jake, Scorpius negou com a cabeça e uma lágrima solitária sai dos olhos de Rose.

- Rose, por que está chorando? – perguntou Scorpius, Rose nada disse, apenas abraçou o loiro ao seu lado. Num segundo ele parecia petrificado. No outro ele acariciava os cabelos ruivos de Rose. – Por que está chorando? – perguntou ele novamente segurando o rosto dela entre suas mãos. Ela apenas negou. – Olhe! – disse ele alegre. – Um cisco. – disse ele tirando um pequeno cisco da bochecha de Rose. Ele colocou em seu indicador e falou para Rose. – Faça um desejo.”

“- Isso, mesmo. Eu vou ser uma animaga. E nem tente me impedir. - Nunca ela falou com tanta convicção na sua vida.

- Eu... Por quê?

- Não posso dizer.

- Eu... eu também quero ser um animago.”

“Eles chegaram aos jardins, se afastaram um pouco da entrada do castelo, e ficaram de frente um para o outro. Ela retirou as poções e entregou um á ele.

- Você quer mesmo isso? – perguntou ela preocupada

- Quero. - Afirmou ele.”

“- Rose! Somos animagos! – disse ele feliz. Ele abraçou a ruiva que o abraçou de volta.

- Eu sei. Foi uma sensação muito boa.

- Eu também achei. – eles estavam muito próximos um do outro. Eles foram se aproximando. Eles sentiam os seus lábios se roçarem. Derrepente Scorpius se afasta e olha para os lados

- Ta vindo alguém.”

“De repente, Rose começa a se contorcer, de um modo estridente, parecia que ela era torturada, mas na verdade, ela era torturada.

- Então, apenas mais um pouquinho de diversão. Crucio. – e Rose continuou a se contorcer. – Tchau Weasley. – Avada...

- PROTEGO! – ela ouviu alguém dizer, era Scorpius.

- Ohh, que lindo. O herói vem salvar a dama em perigo e matar a vilã, para viverem felizes para sempre. – disse ela irônica – Mas vocês sabem que isso não vai acontecer não é?”

“- Viram? Vocês não têm mais tempo. A guerra virá e você perderá a sua amada. Perderá quem? – perguntou ela, ele não respondeu – VAMOS RESPONDA! QUEM VOCÊ PERDERÁ?

- Rose... – murmurou ele bem baixinho

- Como? Quem você perderá?

- ROSE WEASLEY! – gritou ele furioso – Eu vou não vou perder o amor da minha vida! Eu me culparei se eu perde-la. Eu te amo Rose, e eu não vou ti perder – disse ele olhando para ela, ela apenas sorriu em resposta, e pulou para o pescoço dele e deu um beijo, como a muito tempo não dava”

“- Chegamos. – disse ela, eles desceram. Eles foram caminhando em direção do 3Vassouras, quando um menino parou eles.

- Oi Rose. – disse ele

- Oi William. – disse ela sorrindo.”

“Mas no momento em que ele foi responder, as paredes começaram a cair, a seguidora deu um estalo e aparatou. Scorpius ainda conseguiu se proteger. Mas Rose não. Ela estava fraca, e um pedaço do teto caiu em cima dela.”

“- Não. William, não, por favor. – suplicava Rose

- Fique quieta. – ordenou ele, e com um floreio ele prendeu as mãos de Rose e calou-a. Ela começou a se debater. Eu reparei nisso. – Que tédio essa festa não? Que tal animar ela? Crucio. – e Rose começou a se contorcer”

“-- Rose, você está bem? – perguntou preocupado. Que pergunta. Claro que ela não estaria bem. Ele foi até ela, e abraçou ela. Ela se aninhou em seus  braços. Ainda chorando.”

“- Por que, você cantou aquela musica?

- Am, porque eu gosto daquela musica.”

“- Scorpius? – ela chamou ele

- Hun? – resmungou ele

- Como sabia que eu estava aqui?”

“-Minha filha, nada acontece por acaso.”

“- Scorpius?

- Hun?

- Você dorme comigo

- Claro.”

“-... Nada acontece por acaso”

“. Ele é meu melhor amigo. Ele é alto, tem olhos azuis que expressam liberdade, rosto fino e branco, e ele é loiro. Mas muito esperto. E eu? Eu sou média, magra – eu me considero magra --, tenho algumas pintas no rosto, tenho olhos castanhos e cabelo ruivo.”

“O lugar onde eu sonho, é na Escócia”

“Começamos a ouvir uma música

This time, This place

(Esta vez, este lugar)

Misused, Mistakes

(Maltratados, erros)

Too long, Too late

(Tempo demais, tão tarde)

Who was I to make you wait?

(Quem era eu para te fazer esperar?)

“Rose, como esse é o ultimo dia que vamos nos ver, vamos dançar? – perguntou Scorpius

- Claro. – e foram para a pista de dança.

This time, This place

(Esta vez, este lugar)

Misused, Mistakes

(Maltratados, erros)

Too long, Too late

(Tempo demais, tão tarde)

Who was I to make you wait?

(Quem era eu para te fazer esperar?)”

“Nos mudando para Londres, onde Marcelo nasceu”

“- Qual vai ser o nome dele? – perguntou o homem

- Marcelo. Pode ser? – perguntou ela”

- ROSE!!!!!! – gritou Scorpius para Rose. De susto ela pulou para trás.

- Precisa gritar no meu ouvido?

- Eu ti chamei um monte de vezes. Você está bem?

- Estou estou. – afirmou ela. – Nós vamos juntos para Liège, não vamos?

- Vamos, por quê?

- Por que seu pai vai estar lá.

- O que?!

- Eu tive um sonho, onde o tio Harry aparecia junto com o Sr. Malfoy. Então, quando íamos nos beijar eles aparecem.

- Mas por que?

- Por que eu...

                                                                  Então Rose contou toda a história, desde cartas, até dos sonhos.

- Eu não acredito! Rose! – exclamou Scorpius chocado.

- Eu fiz sim, por que eu sonhei que daria certo.

- Só por que você sonhou que...

- Scorpius... – sussurrou Rose. Ela acabara de desmaiar. Scorpius desnorteado, colocou ela deitada na cama e ficou ao seu lado. Esperando ela acordar.

~*~ No sonho ~*~

“- Rose, Pierre foi seqüestrado nesse sábado.

- Não!

- Sim. – disse Scorpius tristonho”

~*~

     Rose começou a se debater.

~*~ No sonho ~*~

- Senhor, está tudo pronto. É apenas questão de tempo.

- Perfeito. E para a surpresa desse sábado?

- Tudo também.

- Ótimo. Vamos dar um sustinho neles.

~*~ Muda o cenário ~*~

- Senhor, Rose Weasley está desenvolvendo muito bem suas habilidades.

- Perfeito. Está se aproximando dela?

- Sim. O senhor acha que devo falar sobre o GAEA?

- Espero um pouco. No segundo mês, quem sabe. Aí você estará preparando ela.

- Sim senhor.

~*~ Muda o cenário ~*~

                                                                  Estava tudo escuro, então Rose vê uma figura se aproximando. Ela conhecia aquela figura de algum lugar. Ela era de um tamanho médio, era magra, tinha pintas no rosto, olhos castanhos e cabelos ruivos. A única diferença entre ela e Rose era que o cabelo desta figura era uns 20 centímetros dos de Rose.

- Rose Weasley?

- Co... Como...- começou Rose gaguejando

- Eu sei seu nome? Oras... Você conhece o meu, eu tenho o direito de saber o seu não tenho? – a figura deu um sorriso de lado, ela se aproximava mais – Eu me chamo Luna Stock Zauber. Na verdade, com a idade que eu estou agora, eu me chamaria Luna Stock, mas futuramente, eu me casaria com...

- Warlock Zauber. Ai vocês iriam se mudar para Londres, então você teria o seu filho. Marcelo e depois uma menina. Samantha. Então Marcelo teria um filho, Jonathan, e Samantha um casal de gêmeos, Mike e Alice. Então você morreria em Zauber, ao lado do único amor da sua vida, ouvindo a musica Far Away, uma musica que eu também adoro. – simplificou Rose.

- Como... – perguntou ela impressionada

- Eu li SOS. – respondeu Rose, se sentando em uma poltrona que acabara de aparecer.

- SOS? – perguntou Luna confusa

- O seu diário. Provavelmente foi encontrado e transformado em livro chamado SOS.

- Não acredito. Mas, voltando ao assunto. Tive permissão para entrar em contato com você.

- Por quê?

                                                                  Luna olhou para os lados, como se procurasse alguma alma viva. Sabendo que ninguém estaria lá. Então, ela foi flutuando para perto de Rose.

- Scamanta – sussurrou Luna

- Scamanta. Então Scamanta era a cobra louca que você mencionava no diário?

- Provavelmente sim.

- E os homens encapuzados sinistros eram comensais da morte?

- Não sei como se chama hoje, mas suponho que sim.

- E o que você quer falar?

- Quero assim como você, acabar com Scamanta.

- Por quê?

- Sonhei com ela quase minha vida escola toda. Eu e meu marido fomos ameaçados por capangas dela. E Lorcan Scamander é descendente da minha irmã, ele foi morto através dela.

- Eu...sinto muito.

- Não tem problema. E você é minha descendente.

- O quê?! Isso é impossível.

- Que outra comparação você quer? Somos muito parecidas fisicamente.

- Não é o suficiente.

- Não é o suficiente? – Luna começou a andar de um lado para o outro – Eu tive dois filhos. Samantha e Marcelo. Marcelo teve o Jonathan e Samantha Mike e Alice. Certo?

- Sim.

- Mike teve dois filhos. Steve e Marie. Marie morreu. Steve teve o Jonathan, homenagem ao filho de Marcelo. Certo?

- Ok.

- Jonathan teve Isis. Isis é bisneta de Mike. Certo?

- Espera. Mike teve o Steve que teve o Jonathan tecnicamente o neto de Mike. E Jonathan teve Isis. Tecnicamente o bisneto de Mike.

- Certo. Isis teve o Fred. E Fred teve duas meninas. Anne e Jennifer. Anne teve Jon, mas o coitado foi raptado quando era um bebe. Desde então Anne não teve nenhum filho. Jennifer se casou com o avô de Draco. Então Jennifer teve o Lúcio, que se casou com Narcissa e então eles tiveram Draco, que se casou como Astória, que tiveram o Scorpius Malfoy.

- Ta, e o que isso prova que eu sou sua “parente”? – perguntou Rose confusa com tantos nomes

- Sabe o Jon? O filho raptado de Anne?

- Sim.

- Ele foi criado por trouxas e ele é o seu avô.

- Não. – começou Rose negando com a cabeça. – Isso não é verdade. Não pode ser.

-Por que eu brincaria com uma coisa séria? Os avos de você são primos, e você acha que eu brincaria com uma coisa séria? Ainda mais sendo com os Malfoy’s. Por que eu faria isso? – começou Luna se exaltando – Pede pro Malfoy Junior ti mostrar a arvore genealógica dele. Vê lá se não tem alguma Jennifer. Procura. Pergunta para o Malfoy Júnior, o nome da bisavó paterna dele. Pergunta!

- Não pode ser. Então quer dizer que eu e o Scorpius somos parentes.

- Sim e não.

- Como assim?

- Vocês são parentes de sangue. Mas, não tem nome para isso, então legalmente não são parentes.

- Então não tem problemas se nós namorássemos?

- Não. Mas, vocês são parentes. Tem que ter o bom senso de pararem.

- Olhe, se coloque no meu lugar. Se você soubesse que seu avô é possivelmente primo materno do avô de Warlock, o que você faria?

- Continuaria namorando com ele.

- Por que...

- Por que eu o amo do fundo do meu coração.

- Então, é isso que eu vou fazer.

- Podem namorar, mas agora é sério. Quando você acordar, você me virá, mas só você. Digamos que eu ti guiarei.

- Guiará?!

- Para o caminho certo Rose. Mas, ainda está cedo. Você quer conhecer o topo?

- Que topo?

- O topo onde eu e Warlock estamos dormindo eternamente.

- Claro.

- Então me obedeça.

- Ok.

- Agora acorde.

- O que.

- Acorde.

- Como...

- Rose, acorde!

~*~ Fora do sono*~

                                                                  Ela viu que estava sentada em uma cama macia. Olhou ao seu lado, Isabelle andava em círculos, e Victor estava sentado ao seu lado esquerdo, enquanto no lado direito Scorpius estava sentado. 

- Onde eu estou?

- Graças a Deus! – exclamou Victor, ele logo abraçou a ruiva.

- Onde eu estou? Por que eu estou aqui? Eu estava no meu quarto...

- Não. Rose, você esteve na chuva, Victor foi buscar você. Você desmaiou. E foi feio. Achamos que bateu a cabeça em alguma pedra na poça em que caiu.

- Não. Ontem tivemos a noite do karaokê, e depois era domingo...

- Rose, você estava dormindo desde a sexta feira passada.

- O QUE? Não, não é possível.

- É possível. Fomos à noite do karaokê, mas não estava tão legal. – murmurou Isabelle – E as aulas foram muito chatas, sem você levantando a mão toda hora e ganhando pontos para nós.

- Eu não acredito.

- Acredite minha cara. – alguém assegurou para Rose. Luna Zauber foi caminhando em direção de Rose.

- Luna?

- O que? – perguntaram todos.

- Rose você está bem?

- Achou que era verdade. Não era. Realmente você dormiu a semana inteira.

- Não. – murmurou Rose.

- Não o que Rose? – perguntou Victor. – você está bem?

- Claro que estou.

- Tem certeza minha cara?

- Claro que tenho. – assegurou Rose baixinho.

- Certo, agora todos têm que ir. A Srta. Weasley ficará bem. Amanhã venham todos. – disse Madame Kosvit expulsando eles.

                                                                  Todos saíram, Victor ficava toda hora olhando para Rose, e isso Isabelle percebeu isso. Todos foram embora, menos Luna.

- Então minha querida. Você está bem?

- Estou. Aquilo do nome das pessoas, parentescos e outras coisas...

- É tudo verdade.

- Que merda.

- Por que querida?

- Eu e Scorpius namorávamos.

- E era bom não era?

- Era super bom. Ele é uma pessoa carinhosa, preocupada ele é um baita namorado.

- Eu sinto muito. Você sabe da história dos dois meses...

- De vida? – Luna assentiu – Sim eu sei.

- Então, talvez queira escrever em um diário, por que no futuro ele pode virar um livro.

- Não quero meus segredos distribuídos nas livrarias. – comentou Rose

- Nem eu.

- Luna, quando eu sair daqui, você pode me mostrar o caminho para o topo?

- Claro. – Luna sorriu – Adoraria. Mas não tem como você ir sozinha.

- Como assim?

- Lembra das palavras de Warlock?

- Com o amor você acha o caminho.

- Então, você tem que ir com o seu amor. Marcelo foi comigo e deu certo. Ele me amava como mulher, mas me tratava como irmã. Quem é o seu amor?

- Preciso responder?

- Ah! É o Malfoy Junior.

- Por que você o chama assim?

- Por que... Ele é o mais novo dos Malfoy’s, então... – disse Luna dando ombros.

- Eu queria escrever no meu diário. – resmungou Rose. Luna sorriu e com um gesto na mão, fez o diário de Rose aparecer, e uma pena com tinteiro.

- Como... Eu não posso fazer isso com os outros, mas com os parentes eu posso. Quer ver? Eu vou pegar a sua escova de cabelo. – e com um floreio a escova de Rose apareceu. E depois sumiu. – Agora a de Scorpius. – e com um gesto a escova de Scorpius, logo após ela sumiu. – Agora a de Isabelle. – ela fez o mesmo gesto. Não conseguiu. – Quer mais alguma prova?

- Não, não precisa.

E Rose começou a escrever no diário.


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Notas finais do capítulo

Comentem.