A Vingança escrita por MisuhoTita


Capítulo 11
O Casamento


Notas iniciais do capítulo

Após uma longa ausência devido a problemas pessoais...



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Ao anoitecer daquela noite, a festa de casamento de Lorde Richard e Lady Evelyn transcorre normalmente. Os noivos cortam o bolo e, chega a hora do casal subir para seus novos aposentos.

Eles despedem-se de todos os convidados, ambos sorridentes, seus rostos transbordando de felicidade pelo dia vivido, por estarem oficialmente casados e prontos para darem início a uma nova família, a uma nova linhagem dos Elliot. Prontos para viverem todos os juramentos que fizeram diante de Deus e dos homens.

Após de despedirem de todos os convidados, o casal sobe para o quarto de Richard. O nobre nota sua esposa um pouco nervosa e, sorri, para acalmá-la. Pois, quer que esta noite seja a mais especial da vida dela, assim como será para ele. Nos últimos seis meses sonhara com esta noite como nunca na vida havia sonhado com nada, e, faria com que fosse perfeita, para ambos. A primeira noite do resto de suas vidas.

Porém, o que nenhum dos dois sequer poderia imaginar é que esta noite ficará para sempre guardada em suas memórias, mas, de uma forma completamente diferente da que o casal de noivos imagina.

Os dois chegam à porta dos aposentos de Richard e, de uma forma muito carinhosa, Richard pega sua esposa no colo, a deixando completamente vermelha. Ela diz:

― O que é isso, Lorde Richard?

Richard apenas sorri antes de dizer:

― Uma forma romântica de começar nosso casamento, minha querida e adorada esposa. Dizem que traz boa sorte.

Então, o lorde abre a porta de sua suíte, e sua esposa repara, um pouco constrangida, que a enorme cama de casal fora recoberta de pétalas de rosas vermelhas.

Richard entra no quarto carregando sua esposa no colo então, fecha a porta do quarto e, com todo o carinho, a coloca no chão. Os dois se olham como se houvesse mais nada no mundo, apenas os dois e aquele momento e então, Richard toma os lábios de Evelyn nos seus, em um beijo terno e apaixonado.

 

 

*****

 

 

No meio da madrugada, uns vinte cavaleiros desconhecidos rodeiam os arredores do castelo Elliot. Estes homens estão sendo liderados por um, William Lancelot.

William tem um plano que tem tudo para dar certo e com isto, massacrar seu inimigo. Jogá-lo no chão, transformá-lo em lixo, que é o que ele merece. William olha para os grandes muros do castelo e sorri, de forma maligna. De todos os seus planos, este fora o mais perfeito, e que, humilharia mais o seu grande inimigo.

Ele cavalga para onde estão seus homens e encontra-se com Jake. O empregado sorri ao ver seu senhor. William diz:

― Jake, os homens estão prontos?

Jake diz:

― Estão apenas esperando suas ordens, meu senhor.

― Lembre-se, Jake. Este é meu plano mestre. Não pode haver falhas.

― E não haverá, meu senhor. Todos estes homens são treinados, e muito bem. Cada um sabe exatamente a sua parte no plano. Será impossível haver alguma falha.

― Assim espero. – diz William, sem nenhuma emoção.

― A que horas daremos início ao plano, meu senhor?

William tira do bolso de sua calça um pequeno relógio e o olha antes de dizer:

― Acaba de dar meia noite. Daremos início ao plano daqui à uma hora.

― Como meu senhor desejar.

 

 

*****

 

 

Uma hora depois, William Lancelot olha pela milésima vez seu relógio, e vê que, finalmente sua hora havia se passado, o relógio marcava uma hora da manhã. Para muitos, apenas a primeira hora da madrugada, mas, para ele, o começo de sua vitória. Ele olha para Jake, que está liderando os cavaleiros e diz:

― Jake, está na hora.

Jake diz:

― Sim, meu Senhor.

― Jake, não admito falhas.

― E não haverá, meu Senhor.

― Estou indo me posicionar. O plano tem início agora.

― Vamos começar nossa parte imediatamente, meu Senhor.

― Excelente, Jake.

E, dizendo estas palavras, William Lancelot some, em meio às sombras da noite.

Quando percebe que seu senhor já se afastou o suficiente, Jake reúne seus cavaleiros e diz:

― Senhores, chegou nossa hora. Todos vocês sabem exatamente o que fazer portanto, não pode haver falhas. Temos que agir de forma rápida e fatal.

Os cavaleiros concordam com Jake e se separam, em quatro grupo de cinco, com uma missão a cumprir e em seus corações sabem que se falharem, serão homens mortos. Então, colocam suas vidas e se empenham ao máximo nesta missão.

O primeiro grupo de cinco cavaleiros dirigem-se para os portões da frente do castelo, onde, dois guardas vigiam. Sabiam que precisariam fazer tudo silenciosamente então, descem de seus cavalos e os amarram em árvores não muito distantes da entrada do castelo, com nós fáceis de serem tirados, pois precisariam agir com rapidez.

Depois de amarrarem os cavalos, os cavaleiros sacam suas espadas e partem para a iminente batalha da qual não poderiam sair derrotados.

Vendo os dois guardas de prontidão na entrada do castelo, sabiam que atacar de frente não era a melhor opção, até porque não era este o plano. Como lobos experientes no meio da noite, eles alcançam um dos muros do castelo. Um dos cavaleiros carrega uma grande corda, ele a tira de seus ombros e a desdobra, e a joga em seguida no muro do castelo, até encontrar um ponto em que a corda ficou segura. Em seguida, o mais silenciosamente possível ele começa a escalar os altos muros do castelo Elliot, até que consegue subir os muros. Em seguida, ele joga a corda para que seus companheiros também subam.

Assim que os cinco sobem os muros, ainda silenciosamente eles descem, para dentro dos pertences do castelo. Eles então se aproximam silenciosamente dos guardas para com movimentos rápidos e ágeis sacarem suas espadas e com um único golpe acertarem os corações dos dois guardas, não dando tempo para eles sequer reagirem. O sangue dos homens jorra enquanto seus corpos caem sem vida no chão.

Após matarem os guardas, dois cavaleiros começam a revista-los, até encontrarem as chaves dos portões do castelo e, o abrirem silenciosamente. Então, quatro saem para buscar os cavalos, enquanto um volta a subir nos muros, tira um pequeno espelho de seu bolso e, o aponta para a lua, dando um sinal de que a batalha está para começar.

Este cavaleiro desce do muro ao mesmo tempo em que seus companheiros chegam com os cavalos. Ele sobe em seu cavalo e, cinco minutos depois, os outros três grupos de cavaleiros chegam aos portões do castelo e, como os guardas estão mortos, não encontram nenhuma dificuldade em entrar.

Quando os vinte cavaleiros estão reunidos, começam a invasão, cada grupo de cinco ruma em uma direção diferente do castelo, o ataque começou.

Os cinco grupos cavalgam, cada vez adentrando mais e mais as terras dos Elliot, os soldados de Lorde Elliot logo percebem mas, estão despreparados para um ataque surpresa e alguns começam a cair. Um porém, tem tempo de chegar a um sino e o tocar, soando um alarme de que o castelo está sendo invadido.

 

 

*****

 

 

Nos arredores do castelo Elliot, William Lancelot observa pacientemente ao lado de Jake o andamento de seu arriscado plano. Ele houve os sinos tocarem em sinal de alarme, e sorri antes de dizer:

― É, Jake, tudo está saindo de acordo com os meus planos.

Jake diz:

― Isto é ótimo, meu senhor. Vou me posicionar para lhe enviar o sinal.

Dizendo isto, Jake parte em seu cavalo, deixando William Lancelot observando sozinho o que acontece dentro das terras dos Elliot.

 

 

*****

 

 

Dentro do castelo Elliot, nos aposentos de Richard, ele acorda, ouvindo o barulho dos sinos. Olha para o lado e vê sua esposa dormindo profundamente. Será possível que era mesmo um ataque logo na sua noite de núpcias?

Ele levanta-se, e, ainda em trajes de dormir, sai do quarto, onde encontra-se com seu pai. Richard diz:

― Meu pai, então o senhor também escutou os sinos?

Simon diz:

― Sim, Richard. Adam acaba de me informar que estamos sendo invadidos.

A fúria começa a tomar conta de Richard. Pois, tinha a nítida impressão de que conhecia muito bem quem estava na liderança deste ataque, bem na sua noite de núpcias. Ele diz:

― Vamos pegar nossas espadas, meu pai. Nossos homens não podem lutar sozinhos.

― Tem razão, Richard. Vamos.

Os dois vão até uma sala e pegam suas espadas. Como a invasão continua, não tem tempo sequer de trocarem de roupas e saem na noite rumo à batalha.

Eles começam a lutar com alguns soldados e, suas habilidades mostram-se ser superiores, porém, William Lancelot previra isto. Apesar de serem melhores espadachins, os cavaleiros estão dando trabalho.

Nos portões do castelo, Jake observa a chegada dos dois senhores do castelo e sorri, era exatamente isso que seu senhor queria. Saindo do castelo ele cavalga até onde está seu senhor e diz:

― Meu senhor, os dois Elliot acabam de se juntar a batalha.

William Lancelot sorri com seus olhos brilhando de um desejo vingativo e diz:

― É a nossa hora, vamos.

Os dois então, cavalgam para dentro do castelo só que, pela entrada de trás que está totalmente desprotegida.

William diz:

― Fique de vigia, Jake. E lembre-se, qualquer coisa me sinalize com o espelho, estarei de olho.

Jake diz:

― Sim senhor.

 

 

*****

 

 

No quarto de Richard, Evelyn dorme tranquilamente, sem sequer imaginar a batalha que está sendo travada lá fora. De repente, a porta do quarto se abre, enquanto a jovem Lady continua a dormir.

Dentro do quarto, William Lancelot olha para a jovem Lady dormindo. Seus olhos ardem intensamente com seu desejo de vingança. E sorri, pois tudo estava saindo de acordo com o plano.

Aquela jovem Lady seria seu trunfo para realizar mais um passo em sua vingança suprema. A destruição completa de Richard Elliot.


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