Minha vida está perfeita...

            Hoje, tenho um homem que me ama e que eu adoro, filhos maravilhosos, havia me recuperado da traição de meu ex-noivo e minha prima e estava vingada.

            Vou contar como tudo aconteceu... Foi assim:

            Eu estava sozinha depois que minha mãe casou-se e foi morar com Charlie e meu irmão, Seth, foi para a faculdade. Eu tinha a casa só para mim, me sentia só, mas feliz por poder me afogar na tristeza da traição de Sam e Emily.

            Mesmo depois de anos, eu ainda sentia algo por Sam e sofria por isso.

Toda vez que eu via Sam junto com Emily, olhava fotos dele, lembrava de nossos melhores momentos juntos, minha alegria antes do casamento... Meu coração parecia estar preste a explodir.

Mas tudo isso acabou, quando Embry declarou-se para mim e encheu meus dias de felicidades, amor e calor... Muito calor...

É claro que eu sempre sentirei algo por Sam, mas será eternamente um sentimento morto, vazio. Já por Embry, será um sentimento caloroso, especial, vibrante e vivo como uma chama.

Embry mudou-se para a minha casa depois de nossa primeira noite e eu adorei isso, pois eu não só ficaria com o meu amor, como também não ficaria mais sozinha.

Depois de mais algum tempo, eu fiquei grávida e Embry pediu-me em casamento... Ficamos tão felizes... Foi tudo no mesmo dia... Embry pegou-me no colo e saiu gritando “Eu vou me casar e serei papai” por toda a reserva, enquanto eu, ria e chorava de alegria... Sentia-me como se nada pudesse me abalar...

Nos casamos em uma clareira... A anã-senguessuga, Alice, organizou tudo, arrumou a mim e as meninas da reserva e ainda me deu um guarda-roupa novo... Devo admitir, comecei a admira-la depois disso tudo.

Passamos a lua de mel em uma ilha... Ilha de Esme... Que pessoa dá uma ilha para a outra? Bom, eu nem ligo, pois os momentos que passei com o meu lobão naquela ilha... Foram divinamente maravilhosos!

Depois de alguns meses, nossos filhinhos, Amandy e Aye, nasceram. Amandy era uma menina linda de pele morena, cabelos pretos, rosto oval e olhos verdes. Aye era um lindo menino de pele morena, cabelos castanhos, rosto um tanto quadrado e olhos castanhos. Perfeitos!

Minha vida estava completa... Ou melhor, quase completa.

Eu sentia sede de vingança... Foi por isso que, no dia do casamento de Emily e Sam, quando todos estavam na igreja ou arrumando a noivinha, eu peguei o bolo e joguei do penhasco.

Quando Emily viu, quer dizer, não viu seu bolo, ficou com a maior cara de choro. Todos ficaram tristes... Menos eu. Eu me sentia tão alegre... Poderosa... Sexy...

Eu ainda não estava satisfeita, então, eu pedi para que Embry reclamasse por seus direitos para ser o alfa da matilha de Sam.

No começo, ele achou loucura, pois o Sam já tinha experiência e ele não tinha medo de não saber controlar a matilha, mas com meu... hãm... Poder de sedução, eu o fiz querer ser o alfa e ele logo exigiu que os anciãos da tribo analisassem sua situação.

Os anciãos deram total apoio a Embry e ainda disseram que ele tinha total direito de ser o líder do bando, o alfa, já que pertencia a linhagem Black.

Então, Embry tornou-se o alfa, todos os lobos ficaram felizes com isso, pois ninguém havia se esquecido de como ele agiu com Seth, quando ele quis ir a faculdade, eu fiquei muito orgulhosa do meu lobão (mostrei muito a minha felicidade para ele à noite) e Sam ficou furioso e sentindo-se um perdedor... Maravilha!

Depois de um ano, os filhos de Sam e Emily, Samuel e Kali, nasceram e eu já tinha meus planos para eles...

Os anos foram se passando e eu vivia feliz assistindo os fatos acontecerem da maneira como eu queria.

Embry e eu nos amávamos intensamente, Aye, que namorava Kali, teve imprint com a filha de Jacob e Renesmee, Eliza, e Samuel teve imprint com Amandy, só que, como ela não o quis e casou-se com Collin, vive infeliz.

Ou seja, minha família estava feliz com seus amores e a família de Sam e Emily estava infeliz.

Aye deixou Kali no altar, bem teatral, mas aconteceu. Amandy sempre ignorou Samuel e sempre o olhou feio. Sam e Emily viviam brigando, por causa da depressão dos filhos... Um jogava a culpa no outro... Idiotas!

No final de tudo, eu ainda liguei para a casa de Emily e ri de sua cara.

—         Alô – disse ela.

—         Alô, priminha! – disse eu, cínica.

—         Leah?

—         Sim.

—         O que você quer?

—         Eu só liguei para dizer que a dívida foi paga e que podem viver suas vidas miseráveis...

—         Você fez isso tudo para se vingar? – perguntou ela, furiosa e indignada.

—         Eu apenas fiz acontecer... Iria acontecer do mesmo jeito... Eu só dei um empurrãozinho...

—         Leah, como você pôde?

—         Podendo, priminha burra.

—         Todos estão infelizes, agora! Meus filhos...

—         Pense que pagou sua dívida...

—         Eu te odeio!

—         Eu também – disse eu.

Gargalhei e desliguei em sua cara.

Tinha acabado... Eu estava vingada.

Agora, lembrando-me de tudo isso, riu de felicidade e satisfação.

Eu estou feliz e ninguém pode mudar este fato... Eu estou bem comigo mesma, com minha família, com minha vida... Com tudo. Eu sinto-me realizada... Poderosa.