Já havia se passado sete anos de paz entre todos.

A barreira entre nós e os Cullen já não existia mais e todos estávamos nos dando muito bem.

Muitas coisas foram reveladas. Uma delas é quem é o pai de Embry... Foi bem simples perceber, por causa da cor dos pelos dele, um amarelo-avermelhado, e seu tamanho parecido com o de Jacob... É isso aí, o Billy sempre foi o pai dele.

O velho Quil descobriu que Embry era impuro e que foi por sua culpa que Leah se transformou. Ela limparia nossa espécie fazendo de Embry seu parceiro.

Leah ainda sofria por Sam, mas estava bem.

Jacob e Renesmee estavam noivos sob a marcação de Edward e Bella.

Minha mãe e Charlie se casaram e ela foi morar com ele deixando a casa e os melhores objetos para mim e Leah.

Paul e Rachel moravam juntos, mas quando ele ficava “dando uma de machão” ela mandava ele embora e depois ele voltava correndo chorando igual a um bebezão.

Jared casou-se com Kim, porque ela engravidou dele e os dois já se amavam.

Sam e Emily tinham se casado.

Brandy e Collin eram assediados pelas garotas da reserva e viviam se achando.

E eu estava esperando o resultado da faculdade Oxford, que Bella fazia questão de pagar para mim...

Mais uma vez, eu fui olhar a caixa do correio e tive um grande surpresa, quando achei uma carta de Oxford e a abri.

-         Passei! – gritei, na entrada da minha casa, segurando uma carta de Oxford.

-         Passou? Em que? – perguntou Leah, vindo ver o que era.

-         Eu passei na faculdade! Eu vou para a faculdade, Leah! Preciso contar para todo mundo!

-         Tá bom... – disse Leah, como sempre, rabugenta.

Eu não estava conseguindo acreditar ainda. Eu havia mesmo passado? Será que Bella ou Edward havia subornado alguém? E se eu fosse burro e eles estivessem fazendo isso só para me deixar feliz?

Para acabar com as dúvidas, eu resolvi ligar para a Bella.

-         Alô – disse Bella.

-         Oi, Bells. Você ou o Edward subornou alguém da faculdade?

-         Não...

-         Então, quer dizer que eu passei por mim mesmo?

-         Ah, Seth! Estou tão orgulhosa de você! Você é muito inteligente, você passou por si próprio, sim! – disse ela, feliz e com orgulho.

-         Hehehe!

-         Já contou para a Sue?

-         Ainda não... Eu quero contar em um momento especial... Quero juntar todo mundo e dar a notícia... Um jantar hoje à noite seria ótimo...

-         Podemos fazer o jantar na casa do Charlie ou ai mesmo... Eu ajudo.

-         Vamos fazer aqui. Que horas você pode vir?

-         Quando você quiser.

-         Pode vir agora?

-         É claro!

-         Perfeito, estou esperando... Vou chamar Leah. Tchau!

-         Até daqui a pouco – disse ela, desligando o telefone.

Eu subi até o quarto de Leah e a vi olhando para uma foto de Sam.

-         Leah? Está tudo bem? – perguntei.

-         É claro que está – disse ela, disfarçando.

-         Não, não está. Pode se abrir comigo, você sabe disso. Afinal, somos irmãos, não é? – disse eu, sorrindo um pouco.

-         Sim. Bom, eu estava pensando em como seria se eu e Sam estivéssemos juntos... Já teríamos nos casado, poderíamos até ter tido filhos... – disse ela, cheia de tristeza.

-         Ah, Leah! Não fique pensando em um destino alternativo com ele. Pense que você encontrará o seu parceiro logo e será feliz com ele – disse eu, abraçando-a.

-         Você tem razão... Mas, e aí? O que você quer?

-         Quero pedir sua ajuda para fazer um jantar para as matilhas e a família. Quero todos reunidos para dar a grande notícia.

-         Ok, deixe-me guardar isso aqui – disse ela, guardando a foto de Sam em uma gaveta de seu criado-mudo.

Pobre Leah... Só de lembrar-me de como ela ficou, quando viu Sam beijando Emily... Dá tanta pena e raiva!

Leah foi para a cozinha e começou a pegar as panelas e alguns ingredientes. Bella chegou e começou a cozinha, enquanto eu, arrumava a casa e, de vez em quando, provava a comida para ver se estava boa.

Quando anoiteceu, estava tudo pronto e eu chamei o pessoal. Os Cullen, as matilhas, as parceiras dos lobos, minha mãe e Charlie.

Todos vieram, comemos em paz, menos os Cullen, que ficaram sentados na mesa observando, e, no final do jantar, eu resolvi dar a grande notícia.

-         Um minuto de atenção, por favor – disse eu, batendo com a colher de leve no copo.

Os murmurinhos de com a comida estava boa e sobre os jogos de Basebol acabaram e eu comecei a falar.

-         Bom, todos aqui presentes sabem que eu havia me inscrito na faculdade de Oxford e que eu estava esperando o resultado... E chegou hoje. Quando eu abri a carta, fiquei até surpreso, pois eu passei – disse eu, sorrindo largamente.

Todos começaram a me dar os parabéns. Minha mãe chorava de felicidade e todos me olhavam orgulhosos.

Olhei em volta mais atenciosamente e vi que nem todos compartilhavam da minha alegria... Sam estava me olhando com um pouco de raiva e tristeza.

-         Não vejo a hora de ir para Oxford – disse eu, rindo.

-         Você não vai, Seth – disse Sam, calmamente.

-         Como assim não vou? – perguntei, surpreso e com raiva.

-         Você tem obrigações a cumprir, Seth. Não dá para você largar tudo e ir para uma faculdade.

-         Não, Sam. Ele vai sim. Eu sou a mãe dele e estou dizendo que ele vai sim, se quiser. Ele é um homem não um capacho seu! – disse minha mãe, nervosa.

-         Eu sou um alfa e posso mandar nele, sim. Ele já foi da minha matilha e faz o que eu quiser – disse Sam.

-         Sam, ele é da minha matilha agora e eu digo que ele é livre para fazer o que quiser – disse Jacob, ganhando um selinho de Nessie. Edward fechou os punhos, mas nada fez.

-         Ele tem obrigações aqui. E você nem cuida de sua matilha direito, portanto, ele é meu lobo também, Jacob – disse Sam.

-         Espere ai, Sam. Ninguém é um objeto seu, não! Nós fazemos o que quiser. Temos livre-arbítrio – disse Paul, furioso.

-         Eu dou as ordens, vocês são os lobos da minha matilha e tarão de fazer o que eu ordenar...

-         Basta! – gritei, fazendo todos olharem para mim assustados – Sam, você não tem o direito de se intrometer em minhas decisões! Você é um crápula! Já não basta o que fez com a minha irmã? Quer trazer mais desgraça?

-         Seth... – começou Sam, mas eu o interrompi.

-         Você fez com que ela sangrasse por dentro, fez com que ela chorasse! Até hoje ela sofre por sua causa! Você a humilhou! Você e essa fulana aí – disse eu, apontando para Emily – traíram minha irmã! Sujaram o nome dela se esfregando por ai... Você é um desgraçado! Isso sim! E agora ainda tem a cara e a coragem de querer se intrometer nas minhas decisões? Vai se danar! Eu odeio você e o amaldiçoo pela desgraça que fez! Só não disse tudo isso antes, pois eu não queria fazer barraco, mas agora não tem mais porque não fazer. Quero, do fundo da minha alma, que você e sua Emily morram sozinhos e juntinhos, pois vocês se merecem!

Todos me olhavam com medo.

-         Eu irei sim para a faculdade e se tentar me impedir eu o materei! – disse eu, indo para o meu quarto.

-         Eu não sabia que tinha tanto rancor de mim, Seth – disse Sam, amuado.

-         Nem eu – disse eu, subindo para meu quarto.

Quando eu cheguei no meu quarto, tomei um banho e quando sai do banheiro Leah estava sentada na minha cama me esperando.

-         O que faz aqui? – perguntei.

-         Eu vim agradecer, Seth. Vim dizer que estou muito orgulhosa por ter defendido minha honra daquele jeito e enfrentado Sam – disse ela, chorando e sorrindo ao mesmo tempo.

-         Ah, Leah – disse eu, abraçando-a – Não precisa agradecer. Eu tinha tudo isso engasgado na minha garganta à muito tempo. Uma hora eu explodiria e estou feliz por ter-lo feito.

-         Eu te amo, Seth! – disse Leah.

-         E eu também amo você, minha irmã.

-         Bom, é melhor eu ir arrumar a cozinha... – disse ela, saindo do meu abraço.

-         Eu te ajudo – disse eu.

-         Não, é melhor você dormir... Teve um dia agitado hoje – disse ela, saindo do quarto – Até amanhã.

-         Até – disse eu.

Pelo fato de eu ainda estar de toalha, eu vesti uma calça de moletom e cai na cama, feito uma pedra.

Depois do meu show, Sam e Emily pararam de falar com os Clearwater, ninguém se atreveu a falar sobre minha atitude, pois acharam que tudo que eu disse era, de certa forma, verdade e eu fui feliz e tranqüilo para Oxford