Bloodthirsty escrita por a grumpy panda


Capítulo 5
Capítulo 5 - Sevenfold X Hall


Notas iniciais do capítulo

oiis gentem T-T, aahn, não sei se vão gostar desse capítulo... '-' maaaaas eu espero que gostem .-. boa leituura!



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Luck P.O.V

- Eu soube que a pirralha se tocou que é uma dividida. – Eu escuto a voz de alguém ecoar pelo meu quarto, depois de eu, Clark e Alec levarmos a Hall pra casa, eu vim direto pro meu quarto, troquei de roupa, me joguei na cama e dormi. Não foi uma boa idéia chegar já dizendo que somos vampiros e tal, acho que ela é meio imatura pra lidar com coisas assim de uma hora pra outra, nós devíamos ter começado como amigos. Mas adivinha de quem foi a idéia de chegar já falando? É... DO CLARK. Temos que parar de ouvir esse idiota. Agora não dá mais... Eu acho.

- É... A mãe dela disse tudo pra ela. Que bom, poupou nosso trabalho! Palmas para a senhora Hall. – Outra voz conhecida se destaca no silencio da minha casa, abro os olhos e lá estavam os dois panacas, Clark e Alec.

- Luckzinho, você acordou! – Clark exclama com cara de ânimo, cocei os olhos e me sentei na cama.

- Não Clark, vocês que me acordaram! – Disse e sorri de lado. – Mano, que horas são?

- 07h35min. – Alec responde.

- E o que vocês estão fazendo no meu quarto as sete e trinta e cinco da manhã? – Pergunto. – Vão arrumar algo pra fazer... – Me levantei da minha cama, abri meu guarda-roupa e peguei uma toalha e roupas.

- A gente vai dar um bom-dia bem animado para a Hall. – Alec diz, olho estranho pra ele, ele não é de acordar cedo. – Idéia maldita do Clark.

- Ah, mano! – Se manifesta Roberts. – Não tem nada pra fazer, e já que a gente vai ter que ser “babás” da pirralha, vamos animar o dia dela!

- Com “animar” você quer dizer “piorar”? – Perguntei.

- Claro! – Ele respondeu sorrindo. Talvez as idéias desse maldito não sejam tão más assim. – A gente vai pra escola dela, amanhã. E Alec vai pra aula de alemão.

Acabei concordando com o “plano” deles, afinal, quem sou eu pra criticar a idéia do retardado mental do Clark!? Tá, tudo bem que eles só estão me ajudando, mas se eu falar alguma coisa a gente sai no braço. Então fui tomar banho, me sequei, coloquei roupa e voltei ao quarto, os dois já sabiam o que a Hall iria fazer nesse domingo - pois antes de virem me acordar eles foram na casa dela espioná-la no próprio quarto -, ela iria para o Central Park com os amigos dela, e nós iríamos atrás, acabar com a tarde “feliz” dela, já que Alec herdou o poder de mover objetos com a mente do pai, Clark herdou o poder se ficar invisível da mãe, eu sou um feiticeiro.

Então esperamos dar a hora em que a ruiva sairia da casa dela com os amigos e passamos pelo portal, em questão de segundos estávamos no Central Park, a Hall-pirralha ainda estava chegando com os amigos, cada um deles estavam com um sorvete na mão, eles se sentaram em um banco um pouco afastado do resto das pessoas e lá ficaram conversando.

Suzan P.O.V

Um domingo qual quer, eu não estava afim de sair de casa, muito pelo contrário, eu queria ficar debaixo do cobertor, estava um pouco frio, e normalmente de domingo a Bea e a Claire saem pra alguma festa, se não me ligaram ontem é porque eu não fui convidada. Eu já estava planejando o meu domingo em casa, mas aí... Alguém interrompe meus pensamentos, meu celular começou a tocar, ele estava do lado da minha cama, peguei e atendi.

- Alô...? – Perguntei.

- Hey Su... – Diz alguém do outro lado da linha. – Acordei você? – Pergunta, e já dava pra perceber que quem estava falando era Bea.

- Ahn...                Mais ou menos... Mas o que você quer as 07h30min?

- Ah Suzy, é que a Claire teve que dormir aqui em casa, e a gente não tem muita coisa pra fazer hoje, então... A gente pensou em convidar você e o Jimmy pra dar uma volta no Central Park pra tomar um sorvete antes do almoço. Ou seja, mais ou menos, agora...

- Podemos ir ao Central Park daqui meia hora então? Tenho que acordar, tomar banho e tal...

- Pode ser! A gente já tá indo passar aí! Tchau Su, beijos! – Respondeu animada e desligou não me dando tempo de responder.

Então me levantei da cama, vi um vulto passar pelo meu quarto abrindo a janela e fazendo a cortina voar, achei estranho, mas ignorei e apenas fechei a janela e a cortina. Saí do meu quarto e fui até o banheiro, tomei banho e troquei de roupa, penteei e sequei meu cabelo, fiz uma maquiagem bem básica e calcei meu tênis, quando desci as escadas, lá estavam Bea, Jim, minha mãe e Claire na sala conversando sentados no sofá.

- Falando de mim né...? – Pedi e sorri de lado, Jimmy ao me ver pulou do sofá e correu me abraçar, me deu um beijo no rosto e sorriu. – Oi! Bom dia.

- Bom dia! Vamos?

- Vamos né! – Bea e Claire exclamaram juntas.

Então fomos ao Central Park, algumas pessoas estavam lá, o lugar não estava tão cheio. Então fomos comprar sorvete e fomos andando em direção onde nós sempre sentávamos, embaixo de uma árvore perto do lago. Mas no caminho, não sei por qual razão, a mão de Bea que estava segurando o sorvete, foi em minha direção, a minha blusa era branca e... Bem... Beatriz a manchou toda! Enquanto Claire ria como louca.

- Bea...! – Disse em um tom mais alto que o normal. – Porque você fez isso garota?

- Nossa Su!! Desculpa-me! – Disse toda vermelha, pegou alguns panos úmidos de dentro de sua bolsa e começou a limpar minha blusa, logo jogando os papeis em uma lixeira ali perto, quando reparo bem, vejo três garotos meio... Conhecidos. Achei que o que havia acontecido na noite passada seria um sonho... Mas não, lá estava o garoto moreno rindo muito, o outro com um sorriso debochado no rosto e o de piercing olhando pra mim com um sorriso de orelha a orelha. Eu juro que pensei que eles fossem vampiros e não feiticeiros, foram esses tontos que fizeram Bea derrubar sorvete em mim, que ótimo!

- Não, Bea, tudo bem... – Eu disse e sorri amarelo. – Só toma cuidado da próxima vez... Vamos lá comprar outro sorvete pra você.

Então nos encontramos novamente com Jimmy e Claire e fomos comprar outro sorvete a Bea, depois voltamos, fomos até a árvore onde ficávamos sempre, nos sentamos em baixo dela e lá ficamos conversando, as duas riam de algumas garotas da escola, Jimmy só concordava e ria as vezes, eu somente acompanhava o assunto, até que um senhor cego passa com três cachorros, eles pareciam ser calmos, mas aí, do nada, eles se voltam a mim, arregalei os olhos, os cães pareciam realmente revoltados, eu me assustei, entreguei o resto do sorvete para Jim e me levantei rapidamente de onde estava. Eu estava com medo, os cães pareciam estar possuídos, os olhos estavam vermelhos, eles latiam muito e saía ‘espuma’ da boca de cada um, eu saí correndo como nunca, estava realmente muito rápida, parei na frente dos três estranhos que invadiram meu quarto.

- Me levem agora pra... – Parei para respirar um pouco, os cães ainda corriam. – Gorgo... Gorgoro... A cidade estranha de vocês! AGORA! – O garoto de piercing me jogou nos ombros e em dois segundos estávamos na parte mais obscura da cidade.

- Ei, Luck! – Diz o moreno. – A dividida passa?

- Eu acho que... É melhor a gente se apresentar direito antes. Bom... Eu sou Luck Sevenfold. Mas obrigatoriamente você me chamará de Sevenfold. – Diz o de piercing.

- Eu sou Clark Roberts...! – Moreno disse.

- Ahn... Meu nome é Alec Lewis. Pode me chamar de Alec se quiser... – Diz o de cabelo claro e me lança uma piscadela.

- E vocês, principalmente você, ô de piercing! Chamem-me de Hall.

- Então, Hall, tenta atravessar essa porra de portão antes que eu te jogue lá! – Diz o Sevenfold.

- Mas essa “porra de portão” é o portão do cemitério mais medonho da cidade!

- É o portal para Gorgoroth, caralho!

- Acho que Luck achou alguém pra discutir... – Ouvi o Clark sussurrar ao Alec. Eu juntei todas as forças do peito pra começar um longo bate-boca com o de boné, mas a educação falou mais alto.

- Tá bom. – Disse e lancei um olhar assassino ao Sevenfold, coloquei a mão no grande portão de ferro, este estava meio enferrujado, fazia um barulho irritante. Abri-o devagar, senti um choque pelo meu corpo, mas ignorei, dei um passo à frente e senti um peso sobre meu corpo e vi tudo escurecer.

***

Acordei em um lugar estranho, cheio de roupas e toalhas jogadas para todos os cantos, alguns pôsteres de bandas estranhas, um guarda-roupa e algumas poltronas... Os três estavam lá, me olhando, e tinha mais uma pessoa, tinha uma aparência não muito boa, eu só conseguia ver os olhos vermelhos e que a pessoa vestia-se de preto. Minha cabeça doía, vi tudo rodar por um estante, mas logo a visão se concretizou.

- Ahn... – Murmurei coçando a cabeça. – Onde eu estou? Ô SEVENFOLD!

- O QUE FOI PIRRALHA? – Responde aos berros o de boné cruzando os braços.

- ONDE EU ESTOU?

- Ei, acalmem-se vocês dois! – Diz o senhor ali presente. – Sem brigas! E Luck! Seja educado com a senhorita Hall!

- Ah, me desculpe, mas... Quem é você? – Pergunto.

- Ah, sim! Eu sou o pai de Luck, Ivan Sevenfold.

- Ahh...! – Disse me sentando na cama onde estava deitada. – Pelo menos alguém com educação na família Sevenfold, né? – Perguntei lançando um olhar desafiador a Luck, sorri de lado, eu não sou de falar muito, principalmente com quem não conheço direito, mas esse cara me irrita ao extremo! Talvez descobrindo sobre meu passado e tal... Eu comece a conversar mais normalmente com as pessoas...! – Mas... O que aconteceu comigo?

- Você desmaiou passando pelo portal. – Diz Clark andando em minha direção, sentou-se na beirada da cama e sorriu de lado. – Você teve sorte pirralha, normalmente divididos não passam pelo portal e somente desmaia depois... Você é bem resistente!

- Pára de me chamar de pirralha! – Exclamei.

- Teremos que fazer uma transfusão de poderes, pelo menos um por inteiro, pra essa garota não ter mais problemas ao passar pelo portal! – Diz Alec. – Porque querendo ou não, ela vai ter que passar pelo menos os finais de semana pra ir se acostumando com a cidade natal dela.

- ÔW, ÔW, ÔW! – Grito. – Cidade natal? Como assim? Eu não nasci em Nova York?

- Se você é uma dividida, claramente você nasceu no sub-mundo né, ignorância! – Sevenfold exclama, desamarrei meu tênis e tirei-o, joguei na direção dele, mas este desviou. – Calma garota, sua louca!

- Vou te ignorar Sevenfold! – Exclamo fazendo uma careta. – Mas Alec, como assim transfusão de poderes?

- Para um ser dividido poder passar por inteiro por algum portal do sub-mundo... Tem que ter, pelo menos UM poder INTEIRO do ser que é pela metade. – Me respondeu. – Por exemplo, você não consegue correr como nós, nem tem a mesma super-força que nós temos... Então um de nós três terá que abrir mão de um poder pra você!

- Nossa. – Eu disse coçando a cabeça. – é muita coisa acontecendo ao mesmo tempo pra eu entender direito...

- Quem vai abrir mão do poder? – Clark pergunta. – Quem for abrir mão escolhe o poder que quer perder, olha que beleza!

- Você fez a pergunta, você que perde! – Sevenfold diz.

- Ou talvez não, Luck. – Diz Ivan. – Eu já estou velho, posso oferecer a garota um de meus poderes, já que não uso mais praticamente.

- Luckzinho é que foi mandado pra missão, não o senhor! – Clark afirma. – Perdeu rapaz, vamos fazer a transfusão agora.

- Como assim agora Roberts? – Pergunta encarando o amigo. – Pra fazer transfusão de poder nós precisamos ter permissão do Ministério, e o Ministério tem que fazer a transfusão, não nós! E eu nem escolhi o poder que quero perder!

- AH ENTÃO ISSO QUER DIZER QUE VOCÊ ACEITA PERDER O PODER! – Grita Alec. – Eu ia me oferecer, mas já que você topa, vamos agora pro Ministério! – Disse sorrindo, me pegou no colo e segundos depois estávamos nós cinco em frente a um enorme prédio branco, quase caindo aos pedaços, manchado, e com algumas janelas quebradas. – Bom, chegamos. Vamos entrar.

- É aqui o tal... Ministério? – Perguntei sussurrando a Alec quando já estávamos dentro do saguão do prédio, continuamos andando, ele disse que sim com a cabeça. – Hm, que decadência...

O lugar era um pouco bagunçado sim, mas nada que se espante, havia varias pessoas andando com papeis nas mãos, pra lá e pra cá. Entramos em um elevador e esse fez um barulho estranho para começar a funcionar, logo nos encontramos no sétimo andar, os outros quatro andavam rápido demais, minhas pernas doíam um pouco, Alec percebeu isso e começou a me puxar pela mão pra eu ir ao ritmo deles. Chegamos ao final do corredor, Ivan abriu a porta com o maior sorriso no rosto e depois deu licença para nós passarmos.

- Armand, meu caro! – Exclama o senhor Sevenfold feliz. – Sua sobrinha está aqui e... Temos um pequeno problema.

- Oh, Ivan! – Diz o homem atrás da grande mesa de madeira, este tinha um aspecto meio velho, usava um terno e tinha uma longa baba. – Sentem-se! – Disse apontando para as poltronas, os três se sentaram, eu me direcionei a uma cadeira entre Alec e Clark, mas fui interrompida. – Suzan?

- Sim? – Perguntei com face de dúvida encarando o homem.

- Sou eu, Armand Hunter, seu tio, não se lembra de mim? – Perguntou, eu apenas balancei a cabeça negativamente, ele logo sorriu. – É claro que não deve se lembrar de mim...! Sou irmão de seu pai, acho que não sabe muito sobre ele, não é? Em breve irá saber.

Apenas sorri de lado, Armand me abraçou, as lembranças dele e de meu pai começaram a invadir minha mente, me senti meio atordoada e minhas pernas tremiam, mas retribui o abraço, era meu tio, e eu estava com saudades. Depois me sentei em uma poltrona, eles logo contaram a Armand o que havia conhecido, ele afirmou nosso pedido de transfusão logo nos levando em um lugar meio escuro.

- Luck e Suzan, entrem naquela sala, sentem-se nas cadeiras e esperem que logo eu e colegas do Ministério entraremos lá para fazer a transfusão. – Armand disse apontando para uma porta, logo Sevenfold se pôs na minha frente e entrou no local.

- Que educação que você tem em! Nunca ouviu em “PRIMEIRO AS DAMAS”? – Perguntei dando um forte tapa na cabeça dele.

- Não. – Disse e deu de ombros, riu de lado e logo se sentou em uma cadeira, sentei na outra, que era ao lado.

- Que poder vou ganhar? – Pergunto.

- Não te interessa!

- Claro que interessa, por isso mesmo perguntei! Ah qual é Sevenfold, diz logo!

- Um poder inútil. Visão no escuro e debaixo da água.

- Inútil mesmo!

- Se não está satisfeita senhorita, eu vou embora!

- Pode ir! Mas meu tio vai te matar! O ‘líder’ dessa missão é você, não eu...!

Logo aparece Armand mandando nós pararmos de discutir com dois rapazes ao lado, eles mandaram nós fecharmos os olhos e relaxarmos, mas como eu vou relaxar sabendo que vou ganhar um poder? Parece que Sevenfold pensou o mesmo, não estávamos com os olhos fechados, não estávamos relaxados, então os dois homens ali presentes encostaram os dedos indicadores em nossas testas e então eu me sinto tonta e vejo tudo rodar, vejo tudo se escurecer, como um apagão.


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Notas finais do capítulo

prometo que no proximo cap. estarei mais empolgada pra escrever algo que preste, que agradem vocês, que seja sangrento e que não se pareça com fics de comédia romântica das quais estou tentando fugir. AHUOASHA é sério man, e se não gostaram, digam! e mandem sujestões e críticas! eu não mordo, HAOUAHUOAH e se gostaram, digam também!
mereço comentáaarios ?
obg por ler .-. ----------- ei, aviso importante: como esperado, meu pc voltou e agora tenho que começar a escrever o cap. novamente ... isso vai demorar -q tenham paciencia por favor *--* obriigada pela compreensão :B :*



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