Pelo jeito, essa noite seria a pior da minha vida.

Nunca gostei de ver animais brigando; então não gostaria de ver Joon e MinHo no pau...

Andei ate MinHo ficando ao seu lado; o que não deveria ter feito Joon estava com a pior cara do mundo se podemos dizer que aquilo ali é uma cara  

- MinHo vamos – murmurei, virando meu rosto em direção a MinHo que sorria alegremente.

 MinHo estava adorando. E eu não sabia o porquê disso, se bem que é divertido ver Joon com essa cara de cão do inferno...

- Mir – A voz de Joon nunca sairá tão rouca – Me liga e eu te busco.

- Não precisa se preocupar, eu o trago – murmurou MinHo.

- Não to falando com você idiota.

 - A quer saber o gar...

- Tudo bem Joonie – sorri para o menino a minha frente. Não sei por que, mas sabia como Joon se sentia... Devia ser horrível ver seu amigo próximo de seu inimigo; mas mesmo assim não era motivo de querer sair no tapa com MinHo.

- Mir, por favor, me liga – sua voz saia num tom de suplica.

- Ta Lee – me virei, ficando de costas para meus amigos. – Vamos MinHo, não quero voltar tarde.

- Claro – ele sorriu. – Tchau pessoal, foi um prazer conhecer vocês. – ele se voltou para o maior a sua frente agora – E foi um prazer te rever Lee Joon. – ele piscou.

- O prazer foi todo meu otário – Joon sorriu. – Eu vou acabar com você. – avisou.

- Estou esperando – MinHo retrucou.

- MINHOOO – gritei, encostei meu corpo naquele carrão to podendo gente, mas alegria de pobre dura pouco o alarme do bichinho começou a tocar desvairadamente; fazendo que eu ganhasse um tremendo susto. – Juro que não fiz nada, eu só me enconst...    

- Tudo bem – MinHo estava agora na minha frente rindo – Eu que não desliguei ele.

-Ah então a culpa é sua – sorri.

MinHo me levou para um lugar... Como vou explicar... Caro demais, que com certeza na hora de pagar; o jantar eu iria falar que ia ao banheiro, mas iria dar no pé.  

- Sabe MinHo essas comidas... – eu falei desanimado.

- O que não gostou? – ele disse preocupado.

- Não, é que elas têm zeros demais. – Sorri. Voltando a olhar o cardápio, tentando achar água de graça.

- Tudo bem – ele sorriu. – Meu pai é dono do lugar; Mir a gente não paga.

- Aaaaah porque você não me disse antes – sorri. – garçom – falei calmante; e não demorou muito para este estar ao meu lado. – Quero essa coisa aqui – disse apontando pro cardápio.

- Como? – o homem loiro a minha frente sorriu.

- Essa coisa difícil de falar, olha – apontei novamente pra comidinha do nome ruim.  

- Claro senhor, já trago. – ele gargalhou e anotou o pedido.

- Carinha estranho – disse encarando MinHo que ria sem parar.

- É – ele disse se acalmando, e voltando a sua cor normal, sim quando ele ria muito ele mudava de cor normal.

- Ate você – disse rindo. – Você já pediu sua comida?

- Já – murmurou MinHo calmamente.

- Como é que eu não vi – disse cocando a nuca.

- Aquele seu amigo é louco – ele fez alguns sinais com a mão.

- Ah o Joonie só quer me proteger – fiz uma careta. – Ele é legal, meu melhor amigo.

- Pra mim ele quer ser mais que melhor amigo – ele sorriu.

- Ta brincando? Joon e eu somos como irmãos. Sei que ele não faria nada desse tipo ai – fuzilei MinHo.

- O que? Não falei nada. – ele me olhou assustado. – Só disse que ele não quer ser só amigo.

- Irmão? – disse rindo.

- Não – MinHo disse, fazendo sinal negativo com a cabeça.

- Primo? – estava gostando da brincadeira.

- Não. – ele continuou com o sinal negativo.

- O que então?

- Namorado – ele fazia sinal positivo agora.

- Não – eu disse o imitando.

- Sim – ele sorriu. – Tudo bem, ele é mais forte que eu... Isso eu sei, mas se eu comer bastante feijão e arroz consigo com ele. – ele alevantou um dos braços mostrando seu muque.

- Não – continuei rindo.

- Ba, nem pra dar uma força mental pra pessoa aqui – ele disse; fazendo bico.

- Desculpe.

E assim foi a noite. Claro que eu nunca pensei que seria tão divertido passar algumas horas com uma pessoa que você mal conhece, eu nunca ri tanto na minha vida toda; como ri com MinHo. Se minha historia de vida já era traumatizante a dele ganhava o Oscar.

- MinHo – estiquei meus braços, deixando que caíssem sobre a mesa.

- O que Miru? – ele sorriu.

- Ta na hora – fiz bico.

- Aaah, mas nem te contei muita coisa ainda.

- Quero sair mais vezes com você... Posso? – sorri timidamente eu devia ter bebido um pouco na verdade eu bebi bastante um pouquinho.

Ele sorriu como uma criança ao ouvir o que eu tinha falado.

- Claro, fico muito feliz... Serio. – ele esticou um dos braços, fazendo que sua mão tocasse meu rosto e logo bagunçasse toda minha franja.

- Hei para – murmurei – É difícil, arrumar a franja ta.

- Ta desculpa. – ele fez bico. – Tenho que te levar se lembra.

- Aham – disse me alevantando.

Não demorou 15 minutos e estávamos na frente da minha casa, e por incrível que pareça Joon estava sentando na calçada... Encarando o carro.

- Ah ta de brincadeira – MinHo disse, enquanto batia com força com uma das mãos no volante.

- Tenho que ir – disse rapidamente, estava nervoso... Como é que tinha me esquecido do Joon. Nem esperei MinHo responder, abri a porta e sai. – Ate outro dia. – Gritei para o carro a minha frente, o vendo desaparecer logo enseguida.

- Porque demorou tanto pra sair daquele carro? – Joon mantinha a voz enfurecida.

- O que? – me virei para ele, ficando de frente.

- Tava se amassando lá? – ele revirou os olhos. Podia sentir a raiva tomando todo aquele corpo.

- Ta doido garoto – dei um passo pra trás, não queria morrer ali.

- É devo estar louco – ele disse dando um passo a frente, enquanto eu tentava me ver livre daquela sensação que estava surgindo de repente. – Louco por você.

Quando ouvi tais palavras, confesso que fiquei assustado e feliz senti meu corpo pedir ajuda... Eu não podia mostrar para Joon que estava gostando daquelas palavras e nem que eu estava ficando excitado, o que eu não podia estar excitado só porque ouvi aquilo... Eu estou tão necessitado assim ó.ó

- Joonie – arregalei meus olhos.

- Por que você faz isso comigo Miru – ele chegou bem perto de mim... Tranquei minha respiração ao sentir seus lábios beijarem minha bochecha e enseguida senti sua cabeça repousar em meu ombro esquerdo.

- Me desculpe – soltei minha respiração, porque eu estava pedindo desculpas? Logo minha cabeça começou a girar novamente ao sentir seus lábios contra meu pescoço.

- Só não faça de novo – ele sussurrou em meu ouvido, enquanto sentia suas mãos envolta de minha cintura. E por Deus como aquilo era bom...