Seriout escrita por wateru


Capítulo 2
F.A.F.


Notas iniciais do capítulo

Glossário do Segundo Capítulo:
Réquiem – missa para expiação de um morto.
Bhagvan – deus, em hindi



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O sono atrapalhava bastante a investigação de Frederick; os segundos se passavam mais rápido do que o normal para ele – culpa da pressa, talvez. A maratona psicológica que enfrentara não fora generosa; ao contrário, mostrara-se injusta e insensível. Mas isso era o que ele pensava – e, por esse fato, não dava muita atenção. Queria concentrar seus últimos neurônios saudáveis no desvendamento daquele crime serial. Sabia que qualquer perda de tempo poderia ser crucial para salvar – ou não – uma suposta nova vítima. Ele tinha esse pensamento arraigado: nada na vida tem a habilidade de voltar atrás. O que se perde nunca mais se recupera.

Entre um bocejo e outro, ele ia dispondo várias fotos em um mural à sua frente, enquanto conversava consigo mesmo.

– O que você acha, Fred? É possível que todos esses crimes possuam realmente uma ligação ou é apenas paranóia sua? – Fred colocava e tirava as fotos, reorganizando-as de forma que pudessem seguir alguma ordem (ora por tipo de ferimento, ora por idade, ora por sexo). Mas ele não conseguia: aquilo tudo parecia difuso demais para obedecer a um único raciocínio.

– A recriação das cenas dos crimes é impossível. Não há rastros do assassino nos locais, é como se ele não existisse em todos esses casos. O jeito é contar com os meios de comunicação. Mas... Será que podemos confiar nessas notícias que aparecem em jornais? – ele perguntou, como se mantivesse um diálogo. – Claro que sim. Os jornais são um dos meios mais confiáveis de informação. Então vamos. Mãos à obra.

Cada vez que organizava as fotos, anotava as características da primeira imagem, procurava as mesmas na segunda, depois na terceira... Caso chegasse à última, sabia que teria encontrado a linha que precisava. No entanto, ele não conseguiu passar da quinta imagem, das dezenas que tinha à sua frente.

 

A pequena lata de lixo fora atulhada de bolinhas de papel, todas elas como o resultado de anotações frustradas. Não adiantava o ângulo pelo qual ele olhava, nada fazia sentido. E, ainda por cima, não havia nem sinal das informações que havia requisitado.

Ele quase deu um pulo da cadeira quando ouviu alguém batendo na porta. Era Meena que anunciava sua entrada, trazendo consigo alguns papéis.

– Senhor – Meena disse, já prevendo o estado de mau-humor do chefe – a impressora acabou engolindo o papel que... – Fred estendeu uma das mãos e pegou os papéis educadamente, fazendo a secretária perceber que ele não estava muito aberto a diálogos – O senhor precisa de... – Meena interrompeu novamente, quando, por acaso, virou os olhos na direção do mural de fotografias. Ela fitou, escandalizada, a imagem de um corpo queimado, cuja pele fora parcialmente retirada. – Bhagvan!

Frederick já estava acostumado com as interjeições em hindi de sua secretária. Meena gritava bhagvan todas as vezes que tomava um susto ou ficava impressionada. Ele não a repreendia por isso: aquelas imagens atrozes eram realmente amedrontadoras.

– Terrível, não? – Fred disse, enquanto passava os olhos pelos papéis novos.

– A única vez que eu vi algo tão horrível foi no memorial de Shiva.

Frederick estancou. Olhou de lado para ela, e, rapidamente, disse:

– Explique-se. – Meena ficou sem entender o repentino interesse.

O inspetor voltou as mãos na direção do cesto com papel, abrindo freneticamente cada bolinha, enquanto Meena dizia:

– Antes de vir para a Europa, ainda na adolescência, visitei o memorial do deus Shiva. Foi lá que eu vi a pintura de um corpo queimando, e Shiva estava vestido com sua pele. – Meena nunca esqueceria aquela imagem, um misto de horror e glória – Algum problema, chefe?

Fred, enfim, havia encontrado algo relevante.

 

– Não, nenhum, só perguntei porque não imaginei que uma barbaridade dessas poderia estar estampada em um templo religioso. Ah, e a propósito, obrigado pelas informações. Pode ir.

Meena fez uma reverência, saindo de lado pela porta do escritório. Ela não havia entendido, mas os papéis em si fizeram pouca diferença na investigação de Frederick.

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Angelina estava dormente. O barulho do disparo havia sido alto, e agora ela sentia certa leveza. Sentiu-se suspensa, e imaginava se aquela era a sensação do corpo se desprendendo da alma. Logo ela teve sua resposta: uma risada rouca, gutural.

Red estava na mesma posição: sentada, em frente a uma mesa, com uma arma apontada para a cabeça. O ruivo (ou a ruiva) divertia-se, rindo da situação. Red ainda podia ouvir um chiado frequente, som que parecia sair de algum lugar do revólver.

– Não me canso de ver isso – o rosto à sua frente dizia – já fiz a mesma coisa outras vezes, e sempre me divirto. E olha que tenho uma ótima memória. – A escritora ouvia as palavras enquanto apalpava o revólver, tentando encontrar a fonte do chiado. Espantou-se ao tatear a parte de trás da arma: o tambor estava estraçalhado, ainda quente. “Balas invertidas”, ela pensou. Exatamente o mesmo artifício que utilizara em um de seus primeiros livros. Agora, os últimos momentos faziam sentido; isso explicava a tranquilidade daquela pessoa em dar três disparos seguidos – sabia que, caso uma das câmaras estivesse preenchida, a bala não o atingiria. Pelo contrário: ela sairia pelo outro lado da arma.

– Gostei da sua reação. Diferente das outras pessoas. Não que eu tenha brincado de roleta russa com elas, mas... Em casos inesperados como esse, parece que você passou bem no teste.

Red não compreendia. As palavras pareciam evidenciar que tudo não passara de uma obra do acaso – ela não acreditava nisso. Todavia, naquela situação, não duvidaria de mais nada.

 

– Analiso cada digno de uma forma diferente. – continuou, deixando Angelina confusa. – Convido cada um de uma maneira extremamente individual. Talvez isso impeça que me descubram.

Angelina não teve coragem de dizer nada. Estava apenas analisando a situação, esperando entender o que aquela voz masculina queria dizer.

– Não quer que eu faça minha avaliação da sua história? – enfim, fizera uma pergunta. Red percebeu, naquele momento, que imprevisibilidade era a principal palavra daquele dia. – Afinal, eu fui o único a ler seu livro. E não acho que seja sinal de burrice, da minha ou da sua parte, perguntar o que você quis dizer em algum momento da história. Afinal, todos nós possuímos segredos íntimos, e isso pode acabar passando para os livros inconscientemente.

Red estava quieta. Esperava que o assassino continuasse a falar. E foi o que aconteceu:

– Tenho uma proposta para você. – Disse, girando o guarda-mato do revólver com o dedo indicador. A mulher esperava qualquer demonstração de inconstância, menos aquela.

– Estou ouvindo. – Ela disse, após alguns segundos de profundo silêncio no ambiente.

– A morte é linda, madame. É pelo que o ser humano anseia desde o dia de seu nascimento. É o descanso para os dias, é o bálsamo pelo castigo que é viver. Temos que nos alegrar quando conseguimos a oportunidade de separarmos um corpo de sua alma. Matar faz bem ao assassino e à vítima.

Angelina não estava acreditando. Ele estava mesmo tentando convencê-la a morrer (ainda por cima, com argumentos tão insanos quanto aqueles)?

– Como humano, você não tem propriedade para...

– É isso que atrapalha nossa comunicação, Angelina. Na verdade, é isso que causa a desordem no mundo. As pessoas não têm paciência para escutar. Vocês, humanos, são uma vergonha para as outras espécies.

Agora ela tinha certeza: ele era louco. Não tinha a mínima dúvida a respeito disso.

 

– Se você escutasse minha proposta até o fim, entenderia tudo. E descobriria que está totalmente errada quanto a mim. Eu sou um...

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– Mortofalĉisto, todesgott, faucheuse, ölüm tanrısı, dewa maut, bog smerti, shinigami... Grim reaper – ceifeiro de almas. – Cada cultura possui uma maneira de vê-lo e reverenciá-lo, mas, certamente, todas possuem seu “deus da morte”. – Frederick dizia, enquanto lia o papel amassado para Meena e Elisabeth.

– E Lord Shiva seria um deles? – a indiana perguntou, interessada.

– Sim, claro. Ele não é conhecido apenas pelos castigos que prega na humanidade. Shiva não é o deus responsável pela destruição, mas sim pelo transporte das almas para o lar celeste.

– Mas, senhor Frederick – Elisabeth, que era apenas uma secretária sem muitos estudos, não entendia ao que aquilo poderia levar. – E isso tem alguma coisa a ver com todos esses assassinatos?

– Na verdade, acho que nem todos. Mas posso assegurar que essa enorme lista à sua frente possui crimes cometidos por uma só pessoa.

– E quanto ao modus operandi que todo serial killer deve possuir? – William T. Spears disse, surpreendendo a todos por sua entrada furtiva no escritório.

– Senhor Spears? – Frederick disse, levantando-se, com medo da represália que poderia estar prestes a vir. Mas o que o diretor disse foi:

– Alguma novidade no caso? – Os dois sorriram. Logo, Frederick voltou à expressão habitual para continuar a dizer:

– Senhor – O inspetor estendeu alguns papéis para que Spears pegasse – creio que o assassino da vez encontrou um modus operandi bastante peculiar. Ele se considera um grim reaper.

 

– Hum... Isso realmente faz sentido. – não fora a reação que Frederick esperava, mas o diretor estava certo. Agir como um suposto deus da morte dava ao assassino a possibilidade de agir por várias formas, e, mesmo assim, suprir sua necessidade psicopática de matar várias pessoas com uma intenção em comum.

– Mas esse foi além – Frederick prosseguiu – Ele não seguiu nenhuma regra racional, nem mesmo compreensível por olhos humanos. Ele não matou a todos de formas diferentes. Duas vítimas foram mortas por descarga elétrica nos olhos.

– Mas como a equipe de psicopatia não pegou esse caso? – William perguntou.

– Porque um homem “confessou” um desses dois crimes. Parece que ele estava fugindo da Indonésia por tráfico de drogas, e preferiu ser preso por assassinato, usando uma identidade falsa, do que pegar uma prisão perpétua na Ásia.

– Parabéns, senhor Frederick. Parece que o senhor ganhou a aposta.

– Na verdade não, senhor William – o inspetor confessou, triste – eu só me sentiria realmente vitorioso se conseguisse pegar o bandido. Mas as pistas não indicam uma...

O telefone da recepção tocou. Afoita, Elisabeth correu para atender. Os três – Frederick, William e Meena – ficaram em silêncio até a recepcionista loira voltar.

– Acabo de receber uma denúncia anônima – Elisabeth disse, ainda arfante. Após contar tudo o que ouvira, inclusive a localização da vítima, Frederick resolveu interromper aquela investigação. Afinal, não se prenderia a dados tão vagos em vez de procurar e prender um criminoso real.

A caminho do local indicado, já na viatura, ele se perguntava: “por que alguém ligaria para fazer uma denúncia para a secretaria de um setor administrativo, e não para o 999 – como seria normal em uma emergência?”. O departamento havia avisado à polícia, que logo estaria a caminho. Mesmo assim, Frederick achava muito estranho. E, de quebra, ainda teria que adiar as investigações do assassinato em série.

Era o que ele pensava.

 

Ao chegar ao local indicado – um bunker abandonado – eles tiveram receio em entrar, pois talvez fosse uma armadilha de dissidentes irlandeses (o que geralmente acontecia nos arredores de Londres), mas logo decidiram por enviar os agentes especiais primeiro. Enquanto adentravam pela escuridão, os olhos do inspetor tentavam se acostumar com a pouca luminosidade. Com as pupilas bastante dilatadas, Frederick chegou a ficar tonto com a luminosidade repentina que o bastão de fósforo proporcionava.

Frederick cerrou os olhos, e, enfim, os agentes ligaram suas lanternas: haviam avistado um corpo. Fred foi se aproximando lentamente, até ter um corpo curioso aos seus pés: traços masculinos, musculosos, um sorriso enigmático no rosto, cabelos avermelhados, com vários fios já atingidos pela idade, e um buraco de bala na cabeça. O sangue continuava escorrendo pelo chão do refeitório; logo, um dos agentes encontrou dois revólveres e um DVD, cuja superfície não possuía nada escrito.

– Meu nome é Ǣngrel Scatshkers. Sou filha de albaneses, e estou em Londres há alguns anos. Estou gravando esse vídeo para confessar todos os crimes que cometi. Mas, antes, sinto a necessidade de contar um pouco da minha história.

No escritório de Frederick, enquanto o DVD era exibido, as expressões dos agentes eram de pura surpresa. Um assassino em série confesso, livre de prisões. Morto. Morta, na verdade. Ǣngrel era uma mulher. Uma mulher que havia atingido a perfeição biológica, o auge da força: uma mulher de cinquenta e dois anos, com vigor de vinte e três.

Frederick estava triste, mas, ao mesmo tempo, sentia um certo conforto. Ganhara a aposta fictícia com seu superior, provando que o caso era realmente um assassinato em série. E, enfim, a morte do criminoso acabaria com aquela onda de mortes dignas de seriados policiais.

 

– Fico feliz em terminar minha tarefa invicto – a mulher referia-se a si mesma como um homem; ou, quem sabe, um deus – vocês, humanos, previsíveis até demais. Nunca imaginariam um assassinato em série sem série. – Essa última expressão causou um certo desconforto na cabeça de Fred, mas que logo se dissipou.

O caso de Ǣngrel, até, então, era único. Ela conseguira se destacar entre os próprios psicopatas, chegando ao ápice da perícia e da técnica. Ela tinha todo o direito de se autointitular deusa: um ser humanoide que agia de maneira perfeita e misteriosa. Como os vários deuses da morte que ela havia representado através das formas de execução. O vídeo, de mais de duas horas, não deixou a mínima dúvida de que tudo estava focado naquela mulher – ela fora, realmente, o criminoso perfeito que os escritores sonham em criar.

– Enfim, amigos, se estiverem assistindo isso, significa que perdi na roleta russa, e minha vítima, provavelmente, está viva. Mas não se preocupem, vocês não a encontrarão. A voz no telefonema foi minha, e não dela. Portanto, voltem às suas vidinhas normais, tentando solucionar crimes, pois meu trabalho acabou. Voltarei para meu lar de origem. Me cansei de vocês, e agora estou pronto.

O vídeo acabou. Frederick suspirou, aliviado, mesmo triste por imaginar que um ser humano havia conseguido driblar o forte sistema investigativo de Londres. No entanto, ficou feliz por saber que aquilo havia acabado. E, caso ninguém tomasse nota do acontecido, talvez não surgissem mais “criminosos perfeitos” por aí.

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Angelina chegara em casa há pouco. Estava cansada, andara muito aquela tarde. Já era noite, e madame Red se preparava para o banho. Mas, em nenhum momento, a conversa com Ǣngrel saiu de sua cabeça:

 

– Eu não faço vítimas, Red. Eu só puno aqueles que não são dignos de ter o que buscam. Todos aqueles que morreram por minhas mãos foram atraídos por possibilidades que eu ofereci. Pobre Norma, queria mais prazer do que podia. E a jovem Julie não obedecia à mãe. O senhor Sohma não fez por onde merecer o amor da família... Você também está aqui por uma ambição.

Angelina se assustou. Isso a incluía, automaticamente, na lista de vítimas da mulher. Ǣngrel continuou:

– Você quer seu original de volta. Mas, mais do que isso, queria saber até onde alguém levaria sua história a sério. Mas não comigo, Angelina. Eu sou mais do que isso. Os humanos não conseguem suportar sentimentos puros, como fé e amor. Eles simplesmente não possuem essa capacidade. Por isso, tentam buscar similares, para se sentirem menos inúteis. E estou dando a você a chance de sair desse estado de miséria espiritual.

Red achava estranho... Mas começava a concordar com tudo o que a assassina dizia. Ela sempre achou sua vida muito vaga e sem sentido, mesmo sendo criada em um lar cristão e moralmente bem alicerçado. Pelo contrário: Angelina sabia muito bem que existia o outro lado, e que era muito melhor do que o plano terrestre. Red havia encontrado a luz: poderia saltar da simples ficção literária para a realidade da vida. Sem hesitar, aceitou.

– O que eu preciso fazer? – Red perguntou, seca.

– Mate-me – Ǣngrel respondeu – Para o surgimento de um novo deus, é preciso que o anterior seja deposto. Ademais, essa seria a primeira alma que você mandaria para o reino celeste. Seria uma honra começar por mim.

– Sim. – Red havia entendido claramente – Não faz diferença, nunca irão suspeitar que foi um assassinato. Afinal, estamos brincando de roleta russa – a escritora disse, parafraseando, novamente, a policial Lang Mao. Ǣngrel sorriu. – E não se preocupe, limparei minhas digitais ao final de tudo – seus conhecimentos adquiridos como escritora de romances policiais acabaram ajudando, afinal.

 

– Você entendeu, realmente. Portanto, não há mais motivo para minha existência. Como disse, sou imortal. Esse corpo pode perecer, mas eu continuarei vivo em você. E, certamente, você fará o mesmo quando for sua hora.

Red estava feliz. Havia celebrado o réquiem de um deus. Um deus que havia cedido, voluntariamente, todos os seus poderes para ela. Angelina pouco se preocupava com a conotação de tudo aquilo – se era apenas uma metáfora, ela não se importaria. Mas sua sensação era real: a de que tudo mudaria em sua vida. Exceto seus livros, que continuaria escrevendo como se nada houvesse acontecido. Mesmo sem recuperar os originais, talvez o romance saísse. Ou não. Mas isso era o de menos: ela, agora, tinha questões maiores com as quais se preocupar. Como, por exemplo, qual seria sua próxima vítima.

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Eram oito da noite, e Frederick já se preparava para dormir. O sofá do escritório nunca pareceu tão convidativo, e ele nem pensou duas vezes antes de se decidir por passar a noite lá. Estava exausto, mas feliz. Apenas um pressentimento estranho lhe atingia o coração:

O de que tudo correria bem, dali para a frente.


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Notas finais do capítulo

É. Ignorem, mais uma vez, a corzinha azul. =D
E aí, o que acharam? =D
Comentem!



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