Gina corria pelos corredores de Hogwarts, tinha de chegar primeiro na sala da Diretora MacGonagall.

Fez uma curva aberta, por causa da velocidade que corria, e aproveitou para olhar para trás, Draco Malfoy estava no seu encalço. Mas que droga.

Mas quem mandou? Aambos estavam perambulando pela a escola no meio da noite dando uns pegas nas pessoas com quem estavam saindo. Só não imaginaram que numa escola tão grande quanto Hogwarts iriam se esbarrar.

O loiro tentando dar um de esperto disse que ia levá-la para a diretora, por seu comportamento, afinal ele era um monitor, era a sua palavra contra a dela.

No entanto, a ruiva foi mais rápida, e saiu correndo ganhando uma bela vantagem do loiro. Agora estavam os dois correndo a mil pelos corredores, tentando chegar na sala de Macgonagall primeiro e contar uma mentira que incriminasse o perdedor. Uma corrida que valia mais que a honra: valia a taça das casas.

Gina parou na frente da gárgula e começou a pular para tentar lembrar-se da senha, ela havia ouvido Harry comentá-la, tinha a ver com um autor de um livro de Transfiguração...

-Já sei!  - ela gritou anima – Argos Max... – porém antes de terminar de falar Draco calculou mal a velocidade e a distancia e não conseguiu parar a tempo, trombando na ruiva fazendo com que os dois caíssem no chão.

-Malfoy – Gina murmurou com a voz fraca – sai de cima de mim – pediu – eu não consigo respirar – arfou já com seu rosto adquirindo um leve tom arroxeado -  você é muito pesado.

Não por ele ser pesado, e sim por seu cotovelo direito estar pressionando o diafragma dela e o cotovelo esquerdo pressionando o pescoço.

-Certo -  ele rolou para o lado e os dois se levantaram juntos, Gina foi até ele, lutando para que a diferença de altura entre ambos não tirasse a ênfase e perigo em sua fala.

-Seu imbecil! Você queria me matar?

-Talvez – ele deu um sorriso de lado.

-Você está ferrado – ele fez menção de ir até a sala de Macgonagall, mas ele a segurou pela a cintura não permitindo que a ruiva desse mais um passo – me larga.

-Peça por favor  - ele retrucou.

-Nem em um milhão de anos! – retrucou indignada arranhando-o para tentar se ver livre.

A gárgula começou a se mexer, a diretora estava saindo. Os dois estavam em maus lençóis, e sabiam disso. O loiro pensou rápido abriu a porta mais próxima entrando junto com a ruiva.

-O que você  - mais uma vez ela foi atrapalhada pelo loiro que a calou com a mão. Ouviram passos passar pela porta e seguir pelo corredor.

-Acabei de te salvar de uma detenção, você me deve uma  –  ele debochou.

-Eu não devo nada à ninguém!

-Então  tchau – ele saiu correndo na direção dos passos da diretora. Gina não perdeu tempo e começou a segui-lo.  Mas esses dois não se cansam desse jogo de gato e rato?