Tempo escrita por modern writer


Capítulo 2
Uma noite pra se lembrar


Notas iniciais do capítulo

AAH, adoro colocar essas notinhas. .-. Espero que gostem do capítulo!



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Que dia mais frustrante. Toda essa coisa de Gossip Girl, Chuck, Blair, Nate, tiaras estavam me fazendo ter dores de cabeças. Ainda falta um bom tempo pra essa festa. Era só o que me faltava. Desde que eu voltara estava zelando pela minha reputação e agora, tudo podia ir abaixo numa só noite. Ah, de verdade, nem me importo mais tanto assim. Se for uma festa pra eu dar um show, que eu dê um show.

Tomei outro banho rapidamente, desarrumei os meus cabelos e coloquei um vestido preto tomara que caia, um sapato com um salto agulha vermelho. Me maquiei do jeito mais leve possível.  É, eu realmente estava bonita. Se for uma noite pra se lembrar, que realmente seja lembrada.

O telefone tocara mais uma vez. Dan já me ligara perguntando sobre a festa, nele eu confiei e disse que era pra ajudar a B., mas mesmo assim ele insistia que a minha mãe ia querer acabar comigo. Era a Blair. Às vezes nem sei o que simples telefonemas me aguardam.

“Oi B., você está pronta?” 

  “Minha querida S., eu já nasci pronta.” Ainda dava pra ouvir uma voz cansada por trás de toda essa “felicidade”. Ai, eu não quero, não quero, não quero que ela vá. Mas que saco, ela que me fazia rir por aqui.

“Confira as notícias sobre a sua festa, eu realmente estou animada.” Era verdade. No banho eu pude pensar que nunca mais eu tinha feito algo louco, quebrar a rotina pode ser divertido. Pode não, era.

“Sua festa, S. Ah, mas eu liguei mesmo pra pedir pra você ir me visitar em Paris. Eu preciso do seu apoio. E afinal de contas, quem não ama Paris?” Eu estava pensando nisso, na verdade, eu queria acompanhar a mudança da Blair, e, obviamente comprar umas lindas bolsas.

“É verdade, quem não ama Paris? Pode contar comigo, eu vou estar ai daqui a alguns dias.” Claro, se minha mãe me deixar viva pra contar o resto da história da minha vida.

“Ótimo! S., eu te amo. Não pense em arrumar outra melhor amiga, que eu faço dela porta pro meu closet!” Bela metáfora. 

“Eu te amo também, Queen B.” Dessa vez eu desligara o telefone, queria mostrar o quanto é chato você desligar sem dar chance de se despedir. HÁ. Agora eu estava satisfeita comigo mesma

O celular tremera. Só podia significar uma coisa. A cadela da Gossip Girl postara alguma coisa.

 

Olá meus queridos.

Todos que se mantêm atualizados sobre a vida dos nossos queridos Upper East Siders sabem que hoje a S. vai dar uma festa no Club G. Night. Agora, eu queria saber, por que em vez de ficar fazendo festas, a nossa S. não está apoiando a B.? Hum... Que amizade mais “forte”, não?! Bem, ela deve ter seus motivos. Só sei uma coisa, essa festa eu não perco por nada.

Flagras:

O nosso C. foi visto aos beijos com... Ah, com qualquer uma.

O príncipe de olhos azuis, N., foi flagrado aos amassos com a Little J., bem, ela não é mais tão pequena assim, é?!

As mean girls ficaram a tarde inteira no Holly’s Restaurant. Uma reunião? Quem sabe pra decidir quem será nossa nova Queen.

Ou seja, a nossa Queen B., não é mais Queen. Adeus, B.

XoXo, Gossip Girl.

 

Ai! Todo dia essa nojenta estragava a vida de alguém. Pelo menos ela não desconfia de absolutamente nada. Melhor assim. Quero ver a cara dela, quando B. não voltar pra escola.

Já era hora da festa. Eu desci o mais devagar possível. Quando eu cheguei em baixo, o táxi já me esperava. Eu entrei e sorri, o taxista era simpático. Eu peguei meu celular e mandei uma mensagem pra B.

Vou sentir saudades. Te amo, sua idiota.

Chegamos mais rápido do que eu pensei. As luzes da boate invadiam a mente de quem estivesse há uns 10 metros. Pelo menos agito não ia faltar.

Eu entrei e já senti todos os olhares serem direcionados pra mim. Isso era tão patético. A boate estava totalmente iluminada e a música impedia que qualquer conversa acontecesse. Já tinha milhões de pessoas na pista, se acabando de dançar. Eu rira. Há quanto tempo eu não fazia uma festa, e não me preocupava no que ia acontecer. Hoje, definitivamente eu não tinha reputação a zelar.

As pessoas me cumprimentavam com um sorriso falso no rosto, dançando alegremente. Mais da metade já estava bêbada, e ainda não eram 11 horas. Por um momento eu parei de me preocupar com o que eu tinha que fazer. Quer saber?! Não importa.

Eu fui dançando em direção a pista, e dancei, dancei como se aquela pista, aquela música fosse acabar. Viam milhões de garotos com aquelas cantadas idiotas. Felizmente eu estava sóbria o suficiente pra mantê-los longe de mim. De longe eu vira que a diversão chegara. Chuck entrara e já estava atracado com qualquer garota. Eu andei até o bar, eu precisava de bebidas, ver ele se atracando com quem quer que fosse era desagradável.

“Um martíni seco.”

“Começando agora, S.?” Que voz irritante. Que cara irritante. Minha vontade agora era de acabar com a vida dele lentamente. Nossa! Passar muito tempo com a Blair mudava qualquer um.

  “Não te interessa, Chuck.”

  “Hum... Agressiva, é assim que eu gosto.” Ele se sentara do meu lado. Argh. Ele me dava nojo, mas eu não podia negar, ele tinha um charme irresistível. 

“Chuck, vai se atracar com uma das suas vadias.” 

“Até um certo tempo eu fazia isso.” Ele não falara da Blair! Que idiota. Eu não sei o que me aconteceu, mas o ódio subiu queimando até a minha cabeça, quando eu dera conta do que acontecia, eu só via um Chuck enfurecido e totalmente molhado. Bem, essa foi uma cena bem gratificante de se ver, e fazer, foi uma sensação indescritível.

  “Ai, eu queria que você canalizasse toda sua fúria pra algo mais lucrativo.” Mesmo ridículo como ele estava, ele conseguia ser sínico e irônico.

“Como acabar com você lentamente? Seria algo bem lucrativo.” Seria mesmo.

“Pelo visto, a minha querida B. te influenciou bastante.” Eu me levantara. Ouvir Chuck por mais de cinco minutos era uma habilidade que eu não tinha.

A festa tomara o rumo planejado. Estava animada, gente bêbada, gente bêbada que fazia loucuras. Gente bêbada que não deveria fazer loucuras. Gente sóbria que queria estar bêbada.

Nate chegara de mãos dadas com a Jenny. Ele eu entendia. Afinal de contas, ele fora enganado, mas ainda assim, ele não estava na posição de julgar ninguém. E olhando bem, eles dois faziam um belo casal, que sejam felizes! Agora eu me sentia um rabino.

Dan já dissera que não vinha. Festas, bebidas e propósitos ridículos não eram algo que ele gostava. Bem, assim seria melhor. Talvez eu precise fazer coisas que possa me arrepender, e é melhor ele não estar aqui.

Não estava me sentindo mais dona de mim. Eu bebi mais durante a festa, nem sentia o que descia pela minha garganta. Canalizava toda minha frustração pra dançar, me soltar. Finalmente eu me sentia livre. Subira num balcão de bebidas e começara a dançar de acordo com a música. Agora eu via uma aglomeração perto de mim. Era tanta gente que eu me sentia quente. Não era só eu, o clima realmente estava quente, fervendo.

“S., desce daí.” Nate. Argh. Que saco! Por que ele estava me puxando? Eu ouvia os gritos e via as pessoas se dispersando. Que estraga prazeres! 
“Nate, me solta! Vai cuidar da sua namorada e me deixa.”

“Ela me pediu pra interceder. Você vai pra casa agora. Já bebeu demais e quase fazia coisas que ia se arrepender.” Ai. Era só eu olhar pra aqueles olhos azuis perfeitos pra obedecer feito uma cachorra adestrada.

“Que horas são?” Não devia ser muito tarde. 

“Quase 5:00. Acho que você já curtiu o suficiente, né?!” NOSSA! Era realmente tarde, mas quem liga?! Eu nunca tinha me divertido tanto.

“É. Está na hora de eu ir pra casa. Me leva logo, Nate.” Ai. Acho que agora que eu parara por um instante eu podia sentir a minha cabeça martelando.

“Vamos. A Jenny ta me esperando no carro.” Ele me segurara pela cintura e me guiara até a saída da boate. Já dava pra sentir aquela brisa matinal. 

Ele me levou sem falar nada. Nossa. Meu estado devia estar horrível mesmo. O pior, é que eu mal conseguia pensar sem com que minha cabeça explodisse. Paramos na casa da Jenny. Eu me afundei no banco, não queria que Dan me visse assim. 

“S., ele vai entender. E é melhor você parar aqui, tomar um banho e trocar de roupa. Na verdade, eu acho melhor você dormir por aqui.” Dormir aqui? Nem se eu estivesse pra morrer.“S., ele vai entender. E é melhor você parar aqui, tomar um banho e trocar de roupa. Na verdade, eu acho melhor você dormir por aqui.” Dormir aqui? Nem se eu estivesse pra morrer.

“Concordo. Vai ser melhor, você está horrível. Acho melhor a Lilly não te ver agora.” Obrigado pela parte que me toca.

“A minha opinião não conta?! Pra mim é muito mais fácil encarar a minha mãe do que o Dan.” Muito, muito mais fácil. Minha mãe já me vira em estado pior, Dan não.

“Não, a sua opinião não conta. Você está bêbada, portanto suas decisões podem ter alterações.” Argh. Então me matem logo, encarar sermão do meu namorado sabendo que ele estava certo era horrível. “Carrega ela, Nate. Eu cuido do resto.” 

“Ok.” Ele me carregara. Definitivamente ele era forte, e lindo. Ah, e um ótimo amigo.

“Por favor, olha o ridículo que eu estou passando.” Ser carregada como um bebê!

“Você mal consegue andar de tão bêbada, mas não para de falar!” Jenny abrira a porta e apontara até o banheiro. Colocaram-me na banheira e foi falar com o Nate, ah, eles eram tão fofos juntos.


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Notas finais do capítulo

Se gostaram mandem reviews e se não gostaram mandem também dizendo o que está um lixo pra eu mudar!
beijos :*



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