Au Pair escrita por Bhruna


Capítulo 10
10 - Inesperados ou Esperados?


Notas iniciais do capítulo

Wiiiiiiiiiiiiiiii! Vim arrumarrr, eu estava morrendo de sono e não deixei nem uma notinha decente.

Como estão minhas lindezas?

Estou fazendo de tudo pra postar com intervalos pequenos de tempo, mas as vezes é osso com sal grosso. Mas foi um cap e logo, logo vem o prox. certiu?

vamo vamo vamo vaaaaaamooooooooo comééégooooooooooo



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– Toma, veste isso aqui e me encontra lá embaixo – murchei, acabou com todas as minhas expectativas. – E seque o cabelo – Ele jogou meu pijama na cama e saiu fechando a porta devagar.

Tirei toda aquela roupa pesada de tão molhada e me troquei rapidinho. Passei a tolha no meu cabelo e aproveitei pra escovar meus dentes porque ficar com bafo de vomito não é nada legal. Desci as escadas com um pouco de medo de tropeçar nas minhas pernas, cair rolando e quebrar um dente e com mais medo do patrãozinho lindinho do meu coraçãozinho me da uma bronca daquelas que os cabelos até voam. Mas quando cheguei na cozinha até que ele parecia calmo, sereno, gostoso, deslumbrante, gato etc.

– Toma – Ele me entregou uma xícara e pelo cheiro já pude perceber que era café.

– Obrigada. – Levei o liquido até a boca, queimei minha língua e quase morri engasgada de tão forte que estava.

– Quero que saiba que bebidas são proibidas nessa casa. - Ele ignorou meu engasgo e já foi logo para bronca.

– Me descu... – Ele levantou a mão me cortando.

– Imagina se umas das meninas acordassem e visse você da maneira que entrou aqui. Não seria nada apropriado não acha?

– Me desculpe Sr. Edward. Eu juro que nunca fiz isso, eu apenas... me desculpe – A minha vontade era de me enfiar dentro do ralo da pia, ou melhor, no triturador tamanha minha vergonha.

– Espero que isso não se repita.

– Prometo que não vai – Baixei minha cabeça e voltei a chorar, ficar bêbada é pior que TPM, o humor muda a cada cinco minutos.

– Ei – Ele circulou o balcão e se posicionou na minha frente passando a mão nos meus braços – Não precisa chorar, não estou brigando com você, apenas te avisando como as coisas funcionam por aqui. Você não pode fazer essas coisas perto das meninas.

– Desculpa Sr. Edward. – Falei tentando enxugar as lagrimas.

– Ok! Chega de se desculpar, certo? – e então ele me abraçou e meu coração quase escapou pelo meu nariz. – Está tudo bem agora e você está em casa. Já estava preocupado, sabia?

Eu até ia pedir desculpas de novo, mas já estava ficando repetitivo demais, e outra, depois dessa fiquei até sem palavras, ele se preocupava comigo, tipo assim, comigo. Enlacei meus braços e sua cintura e ali fiquei com a cabeça deitada naquele peito maravilhosamente musculoso. Eu tinha entrado em coma alcoólico e minha alma estava flutuando no paraíso.

– Você está bem? - Sr. Edward passou a mão nos cabelos e senti que sua pergunta era realmente de preocupação. Ele já não estava tão bravo.

– Uh hum – Balancei a cabeça afirmando.

– É melhor você se deitar um pouquinho e tentar dormir - Ele se soltou do meu abraço e pegou minha mão - Vem, vou te levar para o seu quarto.

Ele segurou minha mão e me guiou até o meu quarto, entramos ainda no escuro e ninguém se manifestou para acender a luz. Mas mesmo assim ainda consegui ver perfeitamente aquele corpo lindo de morrer se dirigir até minha cama e puxar meu edredom.

– Vem - Subi na cama em pulo, igual a uma criança. O Sr. Edward riu e me cobriu até o pescoço – Boa noite petit.

Oooohhh meeuu Deuuus, ele me chamou de petit ou eu tava bêbada demais? E estava morta demais, porque depois que ele deu um beijo na minha bochecha eu simplesmente apaguei, mas posso jurar que ainda o ouvi sussurrar antes de sai um “Ma belle petite” (n/a: Minha linda pequena), podia jurar que ouvi.

É eu realmente estava em coma alcoólico.

Parecia que eu tinha acabado de fechar os olhos e já logo senti uma mão puxando meus cabelos com tanta força que parecia que estavam querendo arrancá-los da minha cabeça. Abri um olho ainda meio sonolenta e vi quem era a criatura que estava me acordando ainda tão cedo.

– O que aconteceu Emilie?

– Tem um bicho no meu quarto. – Emilie com medo de bichos? Acho mais valido os bichos sentirem medo dela.

– Você já não está grandinha pra sentir medo de bichos?

– Não estou falando de bicho papão de historinhas de criança, estou falando de bicho do tipo animal.

– Que tipo de animal? – Perguntei me sentando e ajeitando meus cabelos.

– Tipo um alce.

– E como é que um alce iria parar no seu quarto?

– E eu que vou saber?

– Emilie – respirei fundo -, não tem como um alce estar no seu quarto, ok?

– Ta, então é uma capivara.

– E como é... esquece, vamos lá no seu quarto e você me mostra o que é.

– To te falando, não dá pra ficar lá com ele. Pode até ser engraçadinho, mas ele é nojento. – Levantei da cama e a segui até o quarto ao lado.

– O que é? - Perguntou com a mão na cintura. Não estava vendo nada de anormal no quarto dela.

– Ta atrás do guarda roupa.

– Se for mentira sua vou falar para o seu pai te deixar de castigo. - Ele revirou os olhos.

– Então olha lá e me diz se é mentira. – Gelei de medo, e se tivesse mesmo um bicho lá atrás que eu ia fazer?

Atravessei o quarto e arrastei sua cômoda para poder olhar atrás do guarda roupa. Eu não sabia se eu gritava, se eu chorava, se eu saia correndo, mas alguma coisa eu tinha que fazer porque tinha rato imenso lá atrás.

– Ai.Meu.Deus! - Falei pausadamente e bem baixinho para que ele não assustasse e corresse na minha direção.

– Eu não disse? - Emilie falou daquele jeitinho dela, toda debochada.

– Como é que essa criatura foi parar ali atrás?

– Eu não sei, mas ele ta ai.

– Essa casa está sempre tão limpa, nem da pra acreditar.

– Aqui é tem mato por todos os lados e os ratos não entram só onde tem sujeira, eles vêm atrás de comida e aqui tem muita comida. – Vixe, me senti uma burra depois dessa, sendo corrigida por uma criança de cinco anos. – Vai ter que detetizar a casa de novo.

– Vamos pegar a Annie e avisar o seu pai. – Peguei a mão dela e saímos em direção ao quarto da Annie, mas ela foi mais rápida nos encontrando no meio do caminho.

– Tem um monstlo lá no meu qualto. – Ela disse manhosa estendendo os braços pra mim.

– Oh meu Deus! A casa está sendo invadida por roedores? – Era impossível estar acontecendo uma coisa dessas naquela casa, alguma coisa estava errada nessa história.

Acho que bati umas quinhentas vezes na porta do Sr. Edward até finalmente ele se levantar e abrir a porta. Nem preciso dizer que quase cai pra trás ao ver aquele monumento só de samba canção. Santo Cristo pai é rei, hiperventilei.

– O que ta acontecendo? Onde está pegando fogo? – Pelo jeito a Emilie era uma piromaniaca mesmo já que tudo que acontecia o povo já achava que era fogo.

– Tem um montlo no meu quarto – Annie falou.

– Tem um animal no meu quarto – Emilie falou por cima.

– Tem um rato no quarto das meninas – Eu falei junto. Era pra ter saído isso, mas com todo mundo falando junto saiu “Tem animal quarto meninas um monstro rato” e o patrão ficou com uma cara de “A mãe de quem?”

– Espera! Uma de cada vez – Expliquei pra ele toda história e ele suspirou cansado se sentando na cama. – De novo! Você não espalhou migalhas de pão pela casa de novo, não é Emilie?

– Claro que não! – Ela pareceu sincera, pareceu.

– Eu achei que já estava livre dessas coisas. Vamos ter que detetizar novamente. – Ele pegou o telefone, mas antes de discar se virou para mim e disse: - Bella arruma algumas roupas para as meninas e para você que vamos ter que sair de casa por alguns dias. Vou ligar para o hospital e pegar os meus dias de folga e vamos para um hotel, me esperem lá embaixo.

Eu vi o sorriso maligno naquela boquinha pequena e agora eu já tinha certeza que aqueles roedores não tinham aparecido do nada. Oh mentezinha perversa dessa criança.

– Você não tem jeito, né? – Falei para Emilie depois que saímos do quarto do maravilhudo.

– Que é? Não fiz nada. - Aquela carinha, eu já conhecia aquela carinha. Menininha mal caráter.

– Claro que não. - Emilie se virou para sua irmã e segurou sua mãozinha toda animada.

– Ei Annie! Vamos passar o final de semana todinho com o papai.

– Yipiiii!

As duas estavam comemorando no corredor quando uma luz estilo neon daquelas dos carros de “Velozes e Furiosos” surgiu sobre minha cabeça. Eu ia passar um final de semana inteiro com o Sr. Dos meus sonhos. Virgem Maria! Eu precisava achar umas roupas mais dignas.


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Notas finais do capítulo

*cai e dormi