Forbidden Love escrita por carol_teles


Capítulo 16
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Novo capitulo!!! Admito, essa foi a história que mais demorei para postar. Sorry guys.
De qualquer maneira, queria logo avisar que não tenho nenhuma data prevista para novos capitulos, nessa ou em qualquer outra fic. To passando por uns probleminhas e ta ficando cada vez mais dificil de escrever.
De qualquer jeito, divirtam-se.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/84079/chapter/16

- Ei. Alguém pode me dizer o que diabos eu estou fazendo aqui?

- Moko-san! Se você ficar com essa expressão não é divertido! – Kyoko diz, sorrindo.

- Onee-sama está certa! – Maria diz, olhando fantasias de monstros.

- Eu entendi o porque dela estar aqui. Mas o que eu estou fazendo aqui?! – Yashiro pergunta.

- Yashiro-san, nós estamos aqui para escolher fantasias. – Ren responde, sorrindo.

- Eu não quero e nem preciso de uma fantasia! – Yashiro diz, irritado.

- Do que está falando Yashiro-san? É lógico que precisa. Se você for para a festa de terno, o presidente não vai gostar. – Kyoko diz, passando os dedos entre algumas fantasias.

- Eu posso ir de terno e dizer que estou fantasiado de advogado!

- Não! Festas de Halloween precisam de fantasias! Se não, não é divertido! – Maria diz – Ren-sama! O que você vai usar?

- Eu não sei, Maria-chan. Você não quer escolher para mim? – Ren sorri para a garota.

- Sim! – Maria sorri, animada e desaparece entre as fantasias.

- Kya! Moko-san! Não! É vergonhoso! Não quero!

- Moo! Para de reclamar e veste logo isso!

- Moko-san! – Kyoko é empurrada para dentro do vestuário e Kanae tranca a porta.

- Só vai sair daí quando vestir a fantasia! – Kanae diz, sorrindo maldosamente. Não era bem a melhor vingança, mas por enquanto servia.

- Ren-sama! – Maria aparece de repente na frente de Ren, com uma máscara de demônio. – Estou assustadora?

- Muito. Mas você não acha melhor usar algo mais... – Ren passa os dedos pelas fantasias – Que tal essa? Tenho certeza de que vai ficar linda nessa, Maria-chan. – Ren mostra uma fantasia de princesa para a garota.

- Você vai ser um príncipe, Ren-sama? – Maria pergunta.

- Isso importa?

- Você tem que formar uma par com a Onee-sama. Então, se você for o príncipe, ela tem que ser a princesa. – Maria diz, sorrindo.

- Bem, que tal você ser a nossa pequena princesa? – Ren pergunta, sorrindo.

- Sério? – então os três escutaram um barulho alto, como se fosse um pedaço de ferro caindo no chão. As cabeças se viraram em direção ao barulho e Ren sentiu seu coração acelerando violentamente.

- Estão todos presos. – Kyoko disse com um sorriso malicioso.

(Kyoko)

- Você está tão legal, Onee-sama!! – Maria diz, com os olhos brilhando.

- Está muito linda, Kyoko-chan! Combina muito bem com você! – Yashiro elogia e dá uma espiada em Ren, que tinha a boca levemente aberta e olhava para Kyoko fixamente. – Não é, Ren?

- Você vai com isso? – Ren pergunta calmamente, colocando sua face inexpressiva.

- Você quer que eu vá com isso? – Kyoko responde com uma pergunta, fazendo Ren se calar.

- Quem cala consente. – Kanae diz, sorrindo maliciosamente.

- Isso não é verdade, Kotonami-san. – Ren diz calmamente. – Kyoko, que tal você procurar algo mais...Não. Menos chamativo? – Ren escolhe a palavra cuidadosamente. Na verdade, ele estava queimando por dentro. O que todos aqueles homens fariam ou imaginariam de sua Kyoko ao vê-la assim? Ele já estava excitado, imagine agüentar uma noite completa com Kyoko naquelas roupas e sem poder pular em cima dela, beijando-a e fazendo outras coisas indecentes.

- Okay. Veste essa! – Kanae empurra Kyoko de volta para o vestuário jogando uma roupa nela. – Hahahaha. Quero só ver isso! – ela riu baixinho.

- Kotonami-san, por que está rindo? – Yashiro perguntou.

- Você vai ver daqui a pouco. – Kanae diz, ainda sorrindo maldosamente. Depois de alguns minutos, Kyoko bate na porta e Kanae a destranca. Ren, Maria e Yashiro olham.

- Quem vai ser meu primeiro paciente? – Kyoko pergunta, sorrindo sedutoramente.

(KYOKO)

- Que tal você Ren? – Kyoko sorri, andando até ele, que ainda estava paralisado no lugar. Ele a olha dos pés a cabeça, lentamente, absorvendo cada parte do corpo dela com os olhos, cada pedaço sem roupa e com roupa. Mas que pedaço de mau caminho!!!

- Kyoko, eu acho que ontem de noite deixei bem claro qual vilão eu era. – Ren diz, olhando para ela.

- Sim, deixou. Mas Ren, você esqueceu de um pequeno detalhe.

- O que?

- Todo vilão tem um ponto fraco. E para seu azar... – Kyoko fica de pontas de pés, encostando seus lábios no ouvido dele e mandando um calafrio por sua espinha – ...eu sou seu ponto fraco.

Yashiro estava tendo um piti de tanta emoção. Kanae o empurrou e Maria para o outro lado da loja, deixando Kyoko e Ren a sós.

- Então, já decidiu sua fantasia? – Kyoko se afasta de Ren, sorrindo.

- Ah, ah, não pense que vai escapar agora. – Ren diz, puxando ela pelo braço. Ele se senta em um puf que tinha ali e coloca Kyoko entre suas pernas.

- Ei, estamos no meio da manhã. – Kyoko diz, já sentindo suas bochechas ficarem vermelhas. Aquilo não era o planejado.

- Ah, então agora você está com vergonha? – Ren pergunta, sorrindo maliciosamente.

- N-não estou! – Kyoko retruca, tentando se libertar dos braços de Ren.

- O que aconteceu com a sedutora enfermeira de agora a pouco? – Ren começa a beijar o pescoço de Kyoko, fazendo a garota se encolher contra o peito dele.

- Onee-sama! Eu achei uma fant... – Maria para ao ver Ren e Kyoko, no seu colo. Eles estavam se beijando.

- Maria-chan! – Yashiro chega atrás dela e vê a cena. Ele sorri maldosamente e pega seu celular, tirando fotos do casal. Ele poderia perturbar Ren depois com aquilo. Hohoho.

- EI! – Kanae chega atrás deles e isso chama a atenção do casal, que se separa surpreso.

- Moko-san! Yashiro-san, Maria-chan! – Kyoko pula para fora do colo de Ren, que continua sentado, sorrindo para si mesmo.

- Desculpe interromper vocês, Kyoko-chan. – Yashiro diz e Kyoko fica vermelha.

- Hum? Maria-chan, você vai usar essa fantasia? – Ren pergunta, olhando para a garota e sorrindo.

- Sim! É um anjo! – Maria diz, alegremente. – Eu procurei um diabinho, mas não tinha do meu tamanho.

- Diabinho? – Ren sorri e olha para Kyoko – Por que você não experimenta o diabinho, Kyoko? – a garota olha para ele, vermelha e dá um soco no braço dele.

- Por que você não vai procurar sua fantasia? – ela resmunga e se afasta, entrando no vestuário novamente. Ren solta uma risadinha e se levanta, indo procurar uma fantasia para ele e Yashiro.

- Ren-sama, Kyoko-sama, Kanae-sama e Yashiro-sama chegaram!!! – eles são bem vindos pela excêntrica entrada de Lory, que no caso, eram zumbis, morcegos, abóboras, pessoas fantasiadas das coisas mais assustadoras coisas que se possa imaginar e até o que não se pode imaginar. Foi uma entrada aterrorizante.

Todos os olhares se viram para os dois casais, principalmente para Ren e Kyoko, que sorriam, andando juntos de mãos dadas. Yashiro e Kanae estavam muito ocupados, xingando aquela recepção. Ren olhou para todos a sua volta, sorrindo e acenando com a cabeça, enquanto Kyoko fazia o mesmo. Eles se tornaram o centro das atenções imediatamente. O casal de vampiros havia acabado de chegar e já tinha roubado a atenção de todos.

 (Kyoko)

(Ren)

- Ren, eu sabia! Essa roupa ficou estranha em mim. – Kyoko sussurra, envergonhada por todas as pessoas estarem lhe encarando.

- Kyoko, essa roupa não está estranha e eles estão lhe encarando porque você é a pessoa mais bonita de toda essa festa. – Ren sorri, sussurrando em seu ouvido e apertando sua mão confortadoramente.

- E-eu sou? – Kyoko olha para ele timidamente.

- Sim. Veja. – Ren olha e Kyoko segue seu olhar, vendo todos sorrindo para ela, acenando, e comentando como ela estava bonita.

- Onee-sama! Ren-sama! – Maria chega correndo, sorrindo, como sua fantasia de anjinho.

- Maria-chan! Você está tão linda! – Kyoko sorri para a garota.

- Você está tão legal Onee-sama! Eu sabia que ia ficar perfeito em você! – Maria sorri, animada. – Você também Ren-sama. Vocês são os mais bonitos de toda a festa.

- Você também está muito bonita, Maria-chan. – Ren sorri.

- Hoho, abram espaço para o pirata mais temível dos sete mares! – Lory chega de repente, com sua extravagante fantasia de pirata.

- Presidente... – Kyoko e Ren olham para ele.

- Então casal de vampiros? Não vai ter nenhuma mordida do amor? – Lory sorri maliciosamente.

- Eles já devem ter feito isso em casa, Lory. – Kuu e Julie se aproximam. Kuu estava fantasiado de Romeu e Julie de Julieta.

- Oto-san! Okaa-san! Estão tão lindos!! – Kyoko sorri, abraçando os dois.

- Obrigado, Kuon. – Kuu sorri para a ‘filha’.

- Você também está muito bonita Kyoko-chan. E seu companheiro não está nada mal também. – Julie sorri para Ren.

- Devo dizer que está encantadoramente bela, Julieta. – Ren pega a mão dela e beija-a, sorrindo.

- Nossa, que vampiro mais cavalheiro. – Julie ri.

- Assim não tem graça Ren! Você tem que ser sanguinário! – Lory diz, no espírito do Halloween.

- Com licença, vou ali falar com alguns amigos. – Kyoko sorri, afastando-se e indo em direção a algumas pessoas, pessoas que Ren nem sabia que existiam.

- Quem são? – Ren pergunta.

- Aquele ali é um músico, a outra é estilista, o do lado é diretor de filmes, aquele ali com fantasia de shinsengumi é um especialista em música. E por último, Kurosaki, o diretor do Kurara CM, o primeiro comercial da Mogami-kun.

- O de delinqüente?

- Sim. – Lory responde – eles não são muito famosos ainda, por isso você não os conhece. Exceto lógico, o Kurosaki.

- Eles parecem se dar muito bem. – Kuu comenta, vendo os dois conversando e rindo e então olha para o filho, que estava com o olhar fixo em Kyoko, sem expressão.

- Eu acabei de descobrir o vilão mais poderoso do mundo. – Lory comenta, também olhando para Ren.

- Qual ojii-san? – Maria pergunta.

- O ciúmes. – Lory sorri maliciosamente.

- Se está tentando implicar que estou com ciúme por ver minha namorada conversando com outro homem, está totalmente enganado, presidente. – Ren diz com seu sorriso brilhante. – Agora se me dá licença, vou cumprimentar algumas pessoas. – e com isso, Ren se afasta.

- Mokooooooo-saaaaan! – Kyoko corre para perto da amiga, abraçando-a e chamando a atenção de todos.

- Moo! Já disse para não fazer isso! – Kanae diz, afastando Kyoko de si e pondo uma distância segura para que não fosse abraçada pela garota de novo.

- Ahh, Moko-san! Você está tão linda de mulher gato!

- Não é mulher gato! – Kanae diz imediatamente, irritada e envergonhada ao mesmo tempo.

- E essa cauda? E essas orelhas? – Kyoko olha para a fantasia de Kanae, admirada.

- Moo! – Kanae sai andando para longe e Kyoko a segue.

- Moko-san, você ficaria tão linda de fada! Tenho certeza de que se nascesse no mundo das fadas, você seria a rainha! – Kyoko entra no seu mundinho e Kanae suspira.

- Ei, dá pra voltar pra Terra?!

- Ah... Desculpe. – Kyoko sorri sem graça.

- Falando sério, quantas vezes você viaja para esse seu mundinho das fadas por dia?

- Eu não sei. Normalmente umas 20 ou mais.

- 20?! – Kanae olha incrédula para ela. – E o que Tsuruga-san acha disso?

- Ele diz que é fofo. – Kyoko diz, com o rosto vermelho.

- Fofo? – Kanae olha para ela, imaginando Ren dizendo aquilo e é simplesmente impossível. Ren não parecia o tipo de cara que dizia a palavra fofo.

- Moko-san?

- Ele disse fofo?

- Sim. Algum problema?

- Não... – Kanae suspira. Ela realmente não entendia esses dois.

- Kyaa! – Kyoko pula em Kanae, abraçando-a.

- Mooo! O que foi?! – Kanae tenta empurrar Kyoko pra longe.

- A-ali! – Kyoko aponta para a mesa com bebidas.

- O que tem demais?

- Tem um olho ali dentro! – Kyoko diz, tremendo.

- E daí?

- É um olho!! Olho! De pessoa!

- Kyoko, aquilo é falso. – Kanae diz, tentando acalmar a garota e assim tirar ela de si.

- M-mas parece tão real... – Kyoko solta Kanae e pega uma das bebidas, olhando para o olho.

- O que você está fazendo?

- Isso é comestível, sabia? – um homem se aproxima, sorrindo.

- Sério? – Kyoko olha para o homem admirada.

- Sim. – ele sorri – Meu nome é Souji Yuki. Você deve ser Mogami Kyoko e você Kotonami Kanae. - ele diz, pegando uma das bebidas.

- Muito prazer. – Kyoko e Kanae dizem.

- Então? Não vai tomar? – ele pergunta para Kyoko.

- Tem um olho aqui. Eu não quero tomar uma coisa que fica me olhando. É assustador. – Kyoko diz, colocando o copo de volta.

- Pensando desse jeito... – o homem coloca a bebida de volta.

- Souji-san, com o que você trabalha? É da LME? – Kanae pergunta, apenas sendo educada.

- Ah, apenas um amigo do Lory. – as garotas dão dois passos para trás ao escutar isso. Se era amigo de Lory, com certeza era estranho.

- A-amigo? – Kyoko olha para ele, analisando-o.

- Ah, não se preocupem. Eu não tenho a mesma mente insana dele. Sou normal, totalmente normal. – ele sorri e as duas relaxam visivelmente.

- Qual a sua definição de normal? – Kanae pergunta.

- Hum, como, durmo, trabalho. Normal.

- E como vocês se conheceram?

- Somos amigos de infância. – as garotas voltam a ficar tensas. – Vocês nem imaginam em quantas confusões eu me meti por causa dele.

- Ah, nós imaginamos sim. – Kyoko diz, sentindo pena do homem. – Mas Souji-san, com o que você trabalha?

- Músico. Na verdade, eu sou o dono da companhia na qual você tem um contrato, Kyoko-san.

- Sério? – a garota olha para ele surpresa – Mas você parece tão jovem...

- Obrigado. – ele sorri sem graça.

- Ah , me desculpe, eu não tinha intenção... – Kyoko se curva.

- Não, não, tudo bem. É um elogio. – ele sorri.

- Ei, kyoko, eu vou ali. – Kanae avisa – Prazer conhecê-lo Souji-san.

- O prazer foi meu. – então Kanae se afasta.

- Eu não quero ser rude, mas sua amiga está bem?

- Moko-san?

- Mo- o que?

- Ah, Kanae está bem. Por que?

- Por algum motivo ela passou a impressão de que está chateada, ou passando mal. Será que eu fiz algo?

- Ah, não. – Kyoko ri – Ela não gosta muito desse tipo de evento. Principalmente quando é o presidente que os cedia.

- Entendo. Se fosse eu estaria assustado também.

- Com certeza. – eles riem.

- Ela está rindo com outro homem, Ren.

- Isso é bom. Mostra que ela é sociável e independente. – Ren diz calmamente, tomando um pouco do seu vinho, que tinha um aspecto de sangue e tinha um olho flutuante nele.

- Ah ta. – Yashiro diz com o olhar de “vou fingir que acredito nessa”. – E você é independente, Ren?

- Sim, Yashiro-san. Eu converso com quem eu quero e ela conversa com quem ela quiser. Nós temos uma relação de confiança.

- Confiança? – Yashiro olha para ele e então suspira, voltando a olhar para Kyoko – Ren, até onde vai essa sua confiança?

- Confio completamente nela.

“Só não confio nos homens ao redor dela”.

- Ok, e quais as chances de você ficar violento se algum homem der em cima da Kyoko-chan?

- Não vejo razão para ficar chateado. Ela é uma bela mulher e com certeza atrai a atenção masculina.

- Ok, e se o Fuwa-san desse em cima dela? – Yashiro sorri maliciosamente.

- Yashiro-san, nós estamos numa festa. Por que não aproveita um pouco?

- Estou aproveitando. Muito, para falar a verdade. – Yashiro aumenta seu sorriso e Ren suspira.

- Tsuruga-san, Yashiro-san, vocês viram a Kyoko? – Kanae se aproxima, junto de Maria.

- Ela está bem al... – Yashiro olha para onde Kyoko estava, mas ela não estava mais lá. – Hã? Kyoko-chan sumiu.

- Ren-sama, você não sabe onde a onee-sama está? – Maria pergunta.

- Não, Maria-chan.

- Mas e se ela estiver com outro homem? – Maria pergunta.

- Qual o problema?

- E se o outro homem for mal e fizer coisas ruins com ela? – o rosto de Maria começa a escurecer ao pensar nisso.

- Maria-chan, calma. Você não acha que o presidente iria convidar pessoas ruins para a festa, certo? – Ren sorri, mantendo sua face calma, quando na verdade ele estava quase explodindo por dentro, querendo ir atrás de Kyoko e conferir se estava tudo bem.

- Vie Ghoul!!! – Yashiro quase grita, se atrapalhando com o copo em sua mão.

- Huh? – os três olham para ele, e Yashiro pode perceber o olhar maligno de Ren.

- Vie Ghoul! – Yashiro aponta e todos olham, vendo um homem alto, com seus cabelos prateados caindo por seus ombros. Ele estava falando com alguém, mas tinha uma pessoa na frente, então não dava pra ver.

- O que tem demais? Você é fã deles? – Kanae pergunta para Yashiro. Nem ela nem Maria sabiam do que tinha acontecido em Karuizawa.

- Ren-sama? – Maria percebe o olhar assassino no rosto de Ren.

- Ei, aquela não é a Kyoko?! – Kanae olha para Reino e Kyoko conversando.

- Ren, espere. Não faça nada. Lembre-se que estamos uma festa. – Yashiro olha para Ren.

- Eu não vou fazer nada. – Ren diz, então anda em direção a Kyoko e Reino, sem expressão.

- Hum. Que estranho. – Kyoko murmurava, andando pelo salão, olhando para todas as pessoas – Pensei que Moko-san estava por aqui... – Kyoko continuou procurando, mas ela simplesmente não achava sua melhor amiga. De repente ela sente um calafrio percorrer sua espinha.

- AH! – Kyoko olha para todos os lados, agachando-se e olhando até para o teto. – Eu tinha certeza... – então ela sente uma respiração em seu pescoço.

- Oi, Kyoko. – Reino diz.

- Kya! – ela dá um pulo para longe, virando-se e encarando ele. – What the hell are you doing here, beagle?! – ela pergunta em inglês, levantando todas as suas defesas mentais e colocando todos os seus pequenos demônios a postos.

- Não precisa se proteger tanto assim, Kyoko. – Reino diz – Eu não mordo. – ele acrescenta com um sorriso malicioso.

- Como você entrou? Ah, você usou seus poderes demoníacos!

- Demoníacos? – Reino sorri – Talvez. – ele analisa Kyoko dos pés a cabeça.

- O que você está olhando? – Kyoko pergunta.

- Você dá uma vampira bem sexy. Não quer provar do meu sangue?

- HÁ! Para eu morrer envenenada? Não mesmo. – Kyoko diz, sem baixar sua guarda por um único segundo.

- Você não é mais tão interessante. – Reino diz, fazendo um rosto de tédio – Cadê aquele ódio pelo Fuwa?

- Shou é me amigo. Eu o perdoei. Então, você não precisa mais ficar atrás de mim. – Kyoko faz um sinal com a mão, dizendo “xô, xô”.

- Qual é? Não sentiu falta de mim? A última vez que nos vimos foi quando eu protegi você dos seus fãs, lá na América.

- E do seus fãs também. – Kyoko acrescenta – E como eu disse, eu não precisava de ajuda. Agora vai logo embora, antes que eu chame o Ren.

- Então o leão também está aqui. – Reino sorri – Bem, não importa. Contanto que eu não sofra dor, o resto não é nada.

- Tem certeza de que não quer mudar essas palavras? – Reino escuta a voz sombria de Ren e anda para perto de Kyoko.

- Ren! – Kyoko começa a dar o primeiro passo para ir para o lado dele, mas Reino segura o pulso dela, sentindo um choque percorrer seu braço, e então ele olha para a garota.

- Como ele está? – Reino pergunta, sorrindo.

- Hã? – Kyoko olha para ele, parada entre Reino e Ren.

- Brian Rollf. – Reino diz, assistindo o choque passar pelos olhos dourados da garota e então a tristeza ocupar o lugar deles.

- Isso não é da sua conta, seu beagle.

- E é da conta dele? – Reino olha para Ren, que simplesmente olha de volta, mas mantendo sua atenção em Kyoko. – Ele sabe o tipo de relação que você tem com ele?

- Isso não é da sua conta. – Kyoko se solta, andando para o lado de Ren.

- E ele sabe sobre o medo dentro de você? O medo que substituiu o ódio? – Reino diz, sem expressão.

- O único que deveria ter medo aqui é você. – Ren diz, passando um braço em volta dos ombros de Kyoko e trazendo-a para mais perto de si.

- Os dois são assassinos. Mas que belo casal. – Reino comenta maldosamente e em um segundo, sente um calor em sua bochecha, que logo depois começa a arder. As pessoas por perto começam a olhar e Lory, Kanae, Yashiro, Kuu, Julie e Maria assistiam de longe, chocados.

- Nunca mais diga isso sobre o Ren. – Kyoko diz, com a mão levantada e os olhos se enchendo de lágrimas, mas na verdade, ela estava com muita raiva. – Você não sabe nada sobre ele.

Reino encara Kyoko com prazer. Então ela ainda tinha aquele ódio em si. Aquela aura de ódio que ela emanava era muito prazeroso pra ele. Aquele ódio que podia ser sentido há quilômetros de distância. Era isso que ele gostava nela. O ódio. O ódio que só ela sentia.

- Kyoko, tudo bem. – Ren coloca a mão no ombro dela, então desliza pelo braço dela, pegando sua mão. – Você. – Ren olha para Reino – Pensei ter deixado claro o que aconteceria se você se aproximasse dela novamente.

- Você disse. Mas não falou nada sobre eu me aproximar da Fumiko Aiko. – Reino sorri maliciosamente e afastou-se, desaparecendo entre as pessoas. Quando Ren teve a certeza de que ele estava bem longe, ele olhou para Kyoko.

- Kyoko, você está bem? Ele não lhe fez nada? – Ren pergunta, abaixando-se um pouco para deixar seu rosto na mesma altura do dela.

- Ele chamou você de assassino. – Kyoko murmura – Como ele pode dizer isso?! Que direito ele tem de dizer isso quando ele é o demônio que veio do inferno para me atormentar?!

- Não se preocupe com isso. O que me importa é saber se você está bem. – Ren diz, abraçando-a na frente de todos, que ainda olhavam curiosamente, apesar de não escutarem o que eles diziam um para o outro - Ele fez alguma coisa a você?

- Não, Ren. Eu estou bem.

- Tem certeza? Mesmo?

- Você se preocupa demais. – Kyoko diz, rindo levemente.

- Não ligue para o que ele disse, ok? – Ren pede, olhando diretamente nos olhos dela – Eu conheço você e posso dizer que você não é.

- Yeah. Obrigada. – Kyoko sorri, abraçando Ren novamente. O que eles não notaram era que todos estavam assistindo aquilo, pensando no quão apaixonados eles pareciam e como eles eram um casal perfeito.

- Você está bem, Kyoko-chan? – Yashiro pergunta, se aproximando com os outros.

- O que foi aquilo? – Kuu pergunta.

- Quem era aquele homem? – Julie pergunta.

- Reino, do Vie Ghoul. – Maria responde.

- Maria, como você sabe? – Lory pergunta.

- Ele é famoso e as músicas dele são bem legais. – Maria percebe o rosto de Ren se torcer em desgosto. – Você o odeia Ren-sama?

- Não, Maria-chan. Eu apenas não gosto dele. – Ren responde com seu sorriso brilhante.

“Não é a mesma coisa?!”

- Ele fez alguma coisa para você, Kyoko? – Kanae pergunta.

- Moko-san! Finalmente eu te achei! – Kyoko sai dos braços de Ren, pulando em cima de Kanae – Vamos! Nós temos que achar o Shirasaki-san!

- Shirasaki? – Lory olhou para Kyoko. – Como você o conhece?

- Eu já trabalhei com ele, presidente. Mas Moko-san, ele me pediu para ser a protagonista num filme que ele vai fazer, mas ai tem essa turnê e então eu recomendei você! Ele quer conhecer você!

- Sério? – Kanae sorri – o que ainda estamos fazendo aqui? Vamos logo! – Kanae arrasta Kyoko para longe.

- O que aconteceu, Ren? – Lory pergunta.

- Não se preocupe, presidente. Vou ter certeza de que se ele se aproximar mais do que deve de Kyoko, coisas irão acontecer. – Ren sorri maldosamente.

- Coisas? – Maria olha para Ren, sem entender.

- Não se preocupe, Maria-chan. Então? O anjo mais belo da festa vai me dar a honra de uma dança? – Ren sorri, estendendo a mão para a garota.

- Sim! – Maria sorri animada, pegando a mão de Ren. Eles se afastam dos outros.

- Julieta, Julieta, amor da minha vida, razão do meu viver, me daria a honra de uma dança? – Kuu pergunta, sorrindo para a esposa.

- O prazer é todo meu, Romeu. – Julie diz, rindo e acompanhando Kuu.

- Vou atrás da minha sereia. Aproveite a festa, Yashiro-kun! – Lory se despede, deixando Yashiro sozinho.

“Ótimo! Todos foram dançar e eu fui deixado sozinho! Mas que beleza! Será que eles esqueceram que graças a mim aquelas falhas no amor estão juntas agora?!”

- Onde ela se meteu? – Ren murmura para si mesmo, passando os olhos pela multidão fantasiada.

“Ela não sabe que aquele perseguidor pode estar por ai?!”

Ren começa a se preocupar. E se ele tivesse feito algo a Kyoko? E se ela estiver em perigo? E se Kyoko fosse enganada por ele? E se ele usasse seus poderes estranhos para fazer algo ruim a ela? E se agora ela estivesse sozinha, em algum canto escuro, suas roupas rasgadas e ele tivesse violentado ela?

- E agora o evento principal da noite! – a voz de Lory ecoou pelo salão, fazendo todos pararem e prestarem atenção, inclusive Ren – Temos muitas fantasias aqui. Piratas, ladrões, ninjas, vampiros, zumbis, múmias, fantasmas! Formem pares com pessoas da mesma espécie! Aqueles que não encontrarem seu par poderão ter a honra de dançar com nossas estrelas, Mogami Kyoko e Tsuruga Ren!

Ren sentiu um holofote de luz em si e encarou Lory sem expressão. O que ele estava planejando? Ren percebeu as pessoas formando pares, então resolveu andar até o centro do salão, onde tinha um grupo de mulheres que não tinham pares.

- Que comece a música! – Lory disse, sorrindo, então todos começaram a dançar.

Ren percebeu Kyoko com um homem, rodopiando pelo salão, sorrindo animada. Então ele decidiu seguir o plano de Lory. Ofereceu sua mão a uma das mulheres, que ficou incrivelmente vermelha e começou a dançar.

Foi divertido. Ren não diria que não foi divertido. O problema foi agüentar quieto Kyoko dançando com todos aqueles homens que pareciam que iam comê-la a qualquer momento. À medida que as músicas passavam, Ren ia trocando de parceiras com outros homens, como num revezamento. Ele ia discretamente se aproximando de Kyoko, dançando para perto dela e se irritando ao ver ela trocar de par, sendo que não era ele o par escolhido. Kyoko sabia que Ren estava vindo em direção a ela, e apenas por diversão, ela dançava com outro homem, afastando-se dele e dançando para longe, sendo seguida. Uma caça na qual Ren percebeu não estar se saindo bem.

Lory observava tudo de longe, sorrindo. Talvez no final do ano tivesse um casamento a planejar. Kuu e Julie perceberam a caça de Ren, e notaram que cada vez que Kyoko trocava de par, ela lançava um sorriso maroto para Ren, voltando a dançar, enquanto Ren, respondia ao sorriso trocando de par e indo atrás dela. Kuu olhou para a mulher, sorrindo.

- Que tal ajudarmos nosso filho?

- Não sei. – Julie sorri – Acho que estou do lado da nossa filha.

Então eles escutam o sinal para trocar de par e incrivelmente, Julie se afasta de Kuu e pega a mão de outro homem, dançando para longe e começando a sua própria brincadeira. Kuu fica parado, de boca aberta.

“Pra que eu fui falar isso...”

Kuu suspira, pegando a mão de uma mulher e dançando com ela, com um sorriso. Ren percebeu o pai trocar de par e se aproxima dele.

- Onde está a Julie? – Ren perguntou, enquanto rodopiava pelo salão, e a mulher em seus braços parecia estar hipnotizada demais para notar que Ren não estava dando a mínima atenção a ela.

- Sua mulher fez a minha mulher me abandonar. – Kuu diz – Agora eu estou nessa brincadeira de perseguição também.

- Acho que as mulheres dessa família são quem mandam nos homens, não o contrário. – Ren diz, sorrindo e trocando de parceira, sendo acompanhado pelo pai.

- Então senhores? O que vão fazer? – Lory se junta a eles, dançando com uma mulher.

- Presidente, a culpa é sua. Se eu tivesse ficado com a Kyoko, não estaria aqui, perseguindo ela agora.

- Qual seria a graça, então? Opa, parece que alguém mais está interessado nela. – Lory diz, sorrindo. Ren olha em direção a Kyoko e percebe Reino se aproximando dela, dançando com uma mulher.

- I’m gonna kill him! – Ren diz em inglês, com uma aura assassina tomando conta de si.

- Hey, sem lutas na minha festa. – Lory diz – E é melhor se apressar. Ele está quase lá. – Ren troca de parceira, dançando para mais perto de Kyoko o mais rápido que podia.

- Você também, Kuu. Sua mulher está entrando na cova dos leões. – Lory diz, e Kuu dança para o outro lado.

“Droga, seu beagle irritante! Sai do meu pé!”

Kyoko dançava para longe dele, apenas para ser perseguida. Aquele não era o plano. Ela só queria se divertir com Ren, mas aquele Beagle tinha que se meter no meio!

- Algo errado, Kyoko-san? – o seu par pergunta, sorrindo timidamente.

- Não, não. Ah, hora de trocar. – Kyoko sorri, aceitando a mão de outro homem, e começando a dançar com ele. Ela olhou em volta, procurando Ren, mas ele não esta por perto. Será que ele desistiu? Então Reino entra na frente de sua visão, sorrindo maliciosamente, fazendo um movimento com os lábios.

Cha-peu-zi-nho ver-me-lho

“BEAGLE!!!”

O sinal foi escutado de novo e Reino estendeu a mão para Kyoko, que paralisou. Como ele tinha chegado tão perto?

- Desculpe, essa mulher é minha. – Kyoko escuta a voz sombria atrás de si e sente duas mãos em volta de sua cintura, puxando-a para longe, virando-a e começando a dançar.

- Ren... – Kyoko olha para o rosto de seu salvador.

- O que você estava pensando?! – Ren olha para ela, irritado – Por que não fez nada?

- Eu não... Ele... Desculpe. – Kyoko para de dançar e olha para baixo. Reino tinha feito algo. Ela não conseguiu se mexer. Nem um dedo. Um único movimento. Ela estava paralisada. O que teria acontecido se Ren não tivesse chegado lá?

- Kyoko, ele não fez nada a você, certo? – Ren olha para ela, preocupado.

- Não, eu...

- Você está bem, não é? Por favor, me diga que ele não te machucou. – Ren levanta o queixo dela e Kyoko encara aquele olhar triste e preocupado de Ren ao mesmo tempo.

- Por que você está me olhando assim? – Kyoko levanta a mão, tocando o rosto dele – Por que está me olhando com esses olhos tristes?

- Eu não sei o que faria se ele tivesse colocado as mãos em você. – Ren aperta suas mãos na cintura dela, desviando o olhar. – Se eu não tivesse chegado a tempo...

- Ren, ele nunca vai colocar as mãos em mim. Eu não vou deixar.

- E quanto à agora há pouco?

- Isso foi diferente. - Kyoko murmura, vermelha – Eu não podia fazer um escândalo e ele usou aqueles poderes demoníacos dele contra mim.

- E se ele usar de novo?

- Bom, então só temos que ter certeza de que você vai estar lá para me salvar, não? – Kyoko sorri, ficando de pés e dando um leve beijo nele. Ren olha para ela, pensando em como ela podia ter tanta confiança nele. Bom, o que realmente importava era que ela estava bem. E Ren faria de tudo para ser merecedor daquela confiança.

-Ah, meu deus, meu deus, meu deus, meu deus!!! – Kyoko andava de um lado para o outro, sem parar, dando círculos e círculos.

- Kyoko, acalme-se. – Ren pediu, seguindo ela com o olhar, enquanto estava sentado no sofá de sua casa.

- É amanhã, é amanhã, amanhã, amanhã... – Kyoko repetia para si mesma. Agora andando em volta do sofá.

- Kyoko, por favor, se acalme. – Ren pede novamente.

- Eu não tenho tempo pra isso. É amanhã! O que eu faço? Será que eu estou preparada? Será que vai dar tudo certo? E se eles não gostarem?

- Kyoko! – Ren chama, com um tom de voz mais alto, fazendo a garota parar surpresa e olhar para ele. – Vai dar tudo certo, ok? Você vai se sair maravilhosa como sempre e todos irão gostar. Não precisa se preocupar. – ele diz enquanto sorri gentilmente.

- Mas e se...

- Você está dizendo que eu estou mentindo? – Ren pergunta.

- Não é isso! Não, Ren! Eu não disse que estava ment...

- Eu sei. – ele sorri – Vem aqui. – ele estende a mão e Kyoko a pega, sendo puxada e colocada no colo dele – Você não precisa se preocupar com nada. Apenas vá lá e cante. Seja você. Eles estão indo para ver você.

- Eu sei. Mas eu não consigo parar de pensar ‘e se’...

- Kyoko, tudo vai dar certo. Todos irão gostar do show e irão querer mais.

- Você acha? – Kyoko pergunta, olhando para ele.

- Eu não acho – o sorriso de Kyoko desaparece – Eu tenho certeza. – ele sorri e Kyoko dá aquele sorriso capaz de fazer o coração de Ren derreter e ao mesmo tempo levá-lo a loucura.

- Obrigada, Ren!

- Está mais calma?

- Sim.

- Então? Como eu vou saber qual é a minha música?

- Acredite, você vai saber. – ela sorri misteriosamente - Tomara que você goste do show.

- Eu vou adorar qualquer coisa que você fizer. – Ren sorri.

- Você é muito gentil. Como as mulheres não se aproveitaram disso? – Kyoko pergunta, sorrindo.

- Por que eu estava de olho em uma única mulher. – ele diz, beijando-a. Kyoko se aproxima mais para retribuir o beijo, mas Ren se afasta bruscamente.

(N/A: Gente, vai começar um hentai aqui. Quem não gosta, pule essa parte.)

- Ren? Tudo bem?

- Hum... – Ren desvia o rosto e Kyoko percebe um leve rosado em suas bochechas.

- O que houve? Você está bem? – Kyoko se mexe e Ren solta um gemido baixo. – Você está doente?

- Kyoko... – Ren olha para ela – Você poderia...

- Sim?

- Suas mãos... – Ren murmura baixinho, olhando para baixo.

- Mãos? – Kyoko pergunta sem entender. Então ela segue o olhar de Ren e vê onde suas mãos estavam. Era o local ‘sensível’ de Ren. - Ah. – ela não reage imediatamente e fica apenas olhando para suas mãos, processando o que estava acontecendo.

- Kyoko... – Ren chama novamente, tentando segurar um gemido. Por que ela não tirava as mãos dali?!

- Ah... – Kyoko finalmente volta à realidade, mas com isso, ela sem querer mexe suas mãos, passando pelo volume na calça de Ren, o que fez um gemido baixo escapar dos lábios de Ren.

- Não mexa...assim. – Ren diz, desconfortável com a situação.

- Dói? – Kyoko pergunta. Ren olha para ela sem expressão. Não era obvio que ele estava excitado?! Pra que ela estava perguntando aquilo? Ela não ia continuar com as mãos ali, não é?!

- Não exatamente. Você vai tir... Ah! – Ren se encolhe ao sentir a mão de Kyoko mexendo para cima e para baixo – O que você...está fazendo?

- Estou curiosa. – Kyoko responde simplesmente, sorrindo. Ren não gostou daquele sorriso. Ah não, ele não gostou mesmo.

- Ah! Onde pensa que está col... – Ren sente a mão de Kyoko entrando dentro de sua calça.

- Nossa, já está assim... – Kyoko sussurra, sentindo a ereção de Ren por cima da cueca contra sua mão.

- Kyoko... Eu não vou me responsabilizar... pelos meus atos... se você continuar a... – de repente Kyoko abre a calça de Ren, puxando a cueca dele um pouco para baixo, o suficiente para libertar a ereção.

- Eu nem fiz nada ainda e já está assim. – Kyoko comenta, sorrindo maliciosamente. – Então você me quer Ren.

Ao ouvir isso, Ren segura uma das mãos dela e olha para ela.

- Quero. Eu quero você Kyoko. – ele diz, sério e Kyoko apenas olha para ele, sorrindo – Eu quero muito você. Quero que seja minha e só minha. Que diga o meu nome, que gema o meu nome, que grite o meu nome. Quero ouvir você dizendo que me quer tanto quanto eu te quero. Quero ouvir cada barulho que sai de você quando estamos fazendo amor. Eu quero você mais do que eu jamais quis qualquer coisa em toda minha vida.

- Nossa, você gosta mesmo de mim – Kyoko ri baixinho.

- Eu quero você, Kyoko. – ele repete.

- Que bom, porque eu também quero você, Ren. – ela sorri, beijando-o. Ren retribui imediatamente, até sentir as mãos de Kyoko indo de novo para sua ereção.

- Kyoko, ai é um local perigoso... – Ren diz, desabotoando a camisa dela e jogando-a para longe.

- Eu gosto do perigo. – Kyoko diz, sorrindo e pegando a ereção de Ren com suas duas mãos, acariciando, mexendo suas mãos para cima e para baixo, lentamente. Kyoko começa a escutar alguns gemidos vindos de Ren e sente as mãos dele apertando em sua cintura.

- Está doendo, Ren? – Kyoko pergunta, parando.

- Não pare... Kyoko. Me dê mais... – Ren pede, sua voz rouca.

Kyoko continua, sentindo a ereção de Ren latejando e soltando alguns fluidos. Ren podia sentir que estava tremendo sob o toque de Kyoko, mas aquilo não o impediu de tirar o sutiã dela, envolvendo um dos mamilos dela com sua língua. Ren sentiu as mãos de Kyoko abandonarem sua ereção e postarem-se em seus ombros. Ele começou a beijar os seios dela, subindo para o pescoço, deixando um rastro com sua língua. Enquanto fazia isso, suas mãos desciam pelas costas dela, passando pela saia e dobrando, vindo para as coxas e chegando ao alvo de Ren. O sexo de Kyoko. Ele o acariciou com seus dedos por cima da calcinha por algum tempo, sentindo a calcinha de Kyoko ficar cada vez mais molhada, enquanto ela soltava gemidos baixos em seu ouvido.

Ren levantou a saia dela com uma mão, enquanto a outra abaixava a calcinha dela. Kyoko saiu do colo de Ren, ficando em pé e permitindo a saia e a calcinha escorregar pelas suas pernas, enquanto era observada pelo olhar faminto de Ren. Ele pegou sua mão e a fez virar, ficando de costas para ele. Então a puxou, sentando-a entre suas pernas e entrelaçou seus dedos com os dela, segurando sua mão com força. Ren usou a outra mão para mover os cabelos de Kyoko, distribuindo beijos pela nuca dela, devagar e amorosamente, mandando calafrios por todo o corpo da garota. Ele vai deixando marcas ao longo do pescoço dela, beijando e mordiscando seus ombros, acariciando com a língua, enquanto sua mão percorria o corpo dela, descobrindo novos lugares, pontos sensíveis. Ren soltou a mão de Kyoko, deslizando sua mão livre pela coxa da garota.

- Ren... – ele escuta a voz baixa dela, e sente a mão dela pousar em cima da sua – Devíamos ir para o quarto pelo menos...

- Você agüenta, Kyoko? Agüenta alguns segundos sem sentir meu toque? – Ren murmura contra o ouvido dela, deslizando sua mão para a feminilidade dela.

- Ah, não... – Kyoko geme, encolhendo-se ao sentir os dedos de Ren percorrerem a parte interna de sua coxa, ameaçando ir para seu sexo – Mas seu sofá... sujo... AH! – ela sente os dedos de Ren alcançarem sua vagina.

- Você me provocou Kyoko. Agora, agüente as conseqüências. – Ren sussurra sensualmente contra o ouvido dela, para então penetrar dois dedos no sexo dela, fazendo a garota soltar um gritinho.

Ren morde a orelha dela de leve e vai beijando seu pescoço lentamente, no mesmo ritmo que seus dedos penetravam ela. Entra e sai. Entra e sai. Devagar. Ren subiu sua mão livre pela barriga dela, apalpando um dos seios dela e começando a brincar com ele.

- Espe...

- Não precisa fingir que não está gostando, Kyoko. – Ren diz, sorrindo e beijando os ombros dela, com suas duas mãos ocupadas.

- Eu não...

- Veja como seu corpo reage a mim. – Ren murmura, acelerando o ritmo de seus dedos – Veja como você está quente – ele beija o pescoço dela, deslizando sua língua sensualmente por ele.

- Ren...

- Diga, Kyoko. Diga que me quer.

- Ahh... – Kyoko soltou um gemido alto.

- Gema o meu nome. Diga que é minha.

- E-eu...sou s-sua... Ren...Só sua... Kuon...

Kyoko tenta parar a mão de Ren, mas não conseguia. Ela não tinha a força e nem a vontade para fazer aquilo. O que Ren estava provocando nela era único e só ele conseguia aquelas reações dela. Ela vira sua cabeça, procurando olhar para ele e encontra o olhar de um predador, que estava se divertindo com sua presa antes de devorá-la. Ren sorri, movendo o rosto de modo a permitir Kyoko de alcançar seus lábios. No começo Ren sentiu os trêmulos lábios dela sobre os seus, mexendo-se sem força, então ele se aproveitou, tomando-os para si enquanto seus dedos tomavam outra coisa dela. Ren sabia que estava no controle. Ele havia ganhado a luta. Mas Kyoko discordava.

De repente, Ren sente Kyoko beijá-lo de forma ávida, tomando o controle do beijo, enquanto a mão dela percorria o braço de Ren, descendo e parando na mão dele, que estava ocupada em seu sexo. Ela puxa a mão para longe e num rápido movimento, vira seu corpo, ficando de frente para Ren, voltando a beijá-lo. Ela vai desabotoando a blusa de Ren, botão por botão, enquanto sente as mãos dele percorrerem suas costas. Ela se afasta, buscando por ar, ao mesmo tempo em que Ren toma um dos mamilos dela com sua língua, lambendo-o, mordiscando e beijando-o.

Kyoko desliza suas mãos pelo peito de Ren, descendo e indo em direção a calça dele. Ela desabotoa o botão, permitindo mais liberdade à ereção dele. Kyoko simplesmente toca a ponta dela, e sente todo o corpo de Ren tremer embaixo do seu. Ela envolve a ereção de Ren com uma mão, deslizando-a para baixo e para cima, no mesmo movimento que Ren havia feito com ela. Lentamente. Apertando e acariciando. Massageando e provocando.

Ren podia sentir seu membro latejando tanto que chegava a doer. Era sempre assim. Quando ela tomava o controle, Ren tinha de usar todas as suas forças para agüentar e não gozar nas mãos da mulher. Ele não queria perder por nada a chance de estar dentro dela.

- Kyoko... Eu quero agora...

- Mas agora que eu comecei a me divertir. – Kyoko diz, com uma voz de criança mimada, aumentando levemente o ritmo de suas mãos.

- Nhhngg... – Ren apóia sua cabeça no ombro dela, gemendo baixinho. Ele tinha certeza absoluta de que ele iria gozar antes de penetrá-la se ela continuasse a fazer aquilo.

- Diga Ren. Diga o quer. – ela diz, sorrindo e pegando a ereção de Ren com suas duas mãos.

- Eu quero você. – Ren levanta a cabeça, olhando diretamente nos olhos dela.

- Você já me tem.

- Eu quero mais. Eu não consigo ficar satisfeito. Você me faz sempre querer mais. – Ren diz, beijando-a e tirando as mãos dela de seu membro, colocando-as em seu peito. – Você consegue escutar?

- Sim. Está tão rápido quanto o meu. – Kyoko sussurra, pegando uma mão de Ren e colocando em seu peito, permitindo ele escutar os batimentos do coração dela. Bum-Bum, Bum-Bum, Bum-Bum...

- Minha. Minha Kyoko. – Ren sussurra, posicionando a cintura dela em cima de sua ereção e abaixando-a com força, penetrando-a profundamente sem contenção. Kyoko arqueja, soltando um grito, seguido de gemidos.

- Desculpe, foi muito forte? – Ren pergunta preocupado.

- Não. – ela responde, um pouco ofegante, com a cabeça e as mãos nos ombros dele.

- Está doendo? É a primeira vez que tentamos essa posição.

- Estou bem, Ren. – Kyoko levanta a cabeça, passando suas mãos por detrás do pescoço dele e olhando para ele, sorrindo – Não precisa se preocupar. – ela dá um leve beijo nele.

- Tem certeza? Se estiver doendo podemos parar. – Ren diz, preocupado com ela. Ele não queria fazer nada que a machucasse.

Kyoko olha para ele e do nada começa a rir. Ren se assusta ao ver ela rindo. Qual era a graça? Será que ele falou algo errado?

- O-o que foi, Kyoko?

- Você conseguiria parar, Ren? – Kyoko pergunta, sorrindo.

- Eh?

- Estou perguntando se você consegue parar o que estamos fazendo agora. Você consegue? – ela sorri, sabendo que tinha pegado ele.

- Você está gozando de mim? – Ren pergunta.

- Não. Apenas quero saber se você agüentaria parar agora mesmo. Não consegue, certo?

- Você está duvidando de mim?

- É um fato, Ren. Veja. – ela se mexe para cima e Ren solta um leve gemido. – Viu? Você não agüenta, porque você me deseja. Mesmo que você negue, o seu corpo não consegue mentir. – Kyoko sorri maliciosamente, mexendo-se em cima de Ren vagarosamente.

- Damn. – Ren murmura em inglês, pegando a cintura dela e fazendo Kyoko se mexer mais em cima de si – Eu odeio quando você está certa.

Com uma leve risada, Kyoko obedece ao movimento das mãos de Ren em sua cintura, subindo e descendo, fazendo a ereção de Ren deslizar dentro de Kyoko, sentindo como era estar dentro dela. Como era possuir a mulher que amava mais uma vez. Eles já haviam feito amor várias vezes, tudo bem, não tantas assim, mas quando faziam sempre parecia ser a primeira vez, o que tornava tudo mais excitante, mais ansiado, mais quente.

- No que está...pensando, Ren? – Kyoko pergunta, entre gemidos, mexendo-se mais rápido.

- No quanto eu te amo. – Ren responde, sorrindo e pressionando a cintura de Kyoko para cima e para baixo, o mais rápido possível. – Por que você não... me dá um daqueles gemidos sexys... que eu adoro, ein?

O rosto de Kyoko fica imediatamente vermelho. Como ele podia pedir aquilo na maior cara de pau?! Kyoko ainda não conseguia se acostumar com aqueles momentos em que Ren deixava Kuon tomar conta de si. Não Kuon completamente, mas só a parte pervertida. Se bem que ela gostava um pouquinho quando isso acontecia. Era meio que excitante. Mas só um pouquinho.

- Estou esperando, Kyoko. – Ren sussurra na orelha dela, empurrando a cintura dela para baixo com força, o que provocou a esse tão adorado gemido escapar pelos lábios dela e fazer Ren dá seu sorriso mais safado, avançando e roubando os lábios de Kyoko para si.

- Ren... Eu não agüento... mais... – Kyoko sussurra em meio a gemidos, quando se separam do beijo. Seu corpo se mexia por puro instinto, subindo e descendo velozmente.

- Pode vir, Kyoko... Eu também... – Ren abraça Kyoko com força, sentindo uma dificuldade maior de penetrá-la totalmente, já que todo o corpo dela estava se contraindo, preparando-se para gozar.

Kyoko passou seus braços pelo pescoço de Ren, devolvendo o abraço, enquanto mexia seu corpo ritmicamente. Em poucos segundos, os dois gemeram em êxtase, finalmente explodindo de prazer um pelo outro. A respiração deles estava ofegante, seus corpos suados. Kyoko se afastou um pouco, o suficiente para olhar diretamente nos olhos de Ren e sussurrou com as bochechas vermelhas:

- Eu te amo, Kuon. – um sorriso se formou no rosto dele, que quase poderia ir de orelha a orelha. Ele sempre reagia daquele jeito ao ouvir aquelas três palavras vindas de Kyoko.

- Eu também te amo, Kyoko.

- Ren! Aqui! – Yashiro chama, acenando para o homem. Ren anda até eles, se juntando ao grupo de 6 pessoas.

- Boa noite. – Ren sorri educavelmente.

- Como você está Tsuruga-san? – Julie pergunta, sorrindo.

- Muito bem. Obrigado.

- Ei, nós vamos nos atrasar se não sairmos logo daqui! – Kei diz, impaciente – Eu não quero perder nada do show da Kyoko-chan.

- Kei, você viu todos os shows dela. Esse não vai ser muito diferente. Além disso, ainda são 8 horas. O show começa as 10.

- Algum de vocês falou com ela hoje? Ontem ela estava quase morrendo de nervosismo. – Kanae diz. Todos se olham e fazem que não com a cabeça.

- Eu falei. – Ren sorri – não se preocupem, ela está confiante.

- Ren-sama!!! – Maria aparece, correndo em direção ao homem e se jogando em seus braços.

- Oi, Maria-chan. Como você está? – Ren sorri para a garotinha, segurando-a em seu colo.

- Estou super animada! É o primeiro show que eu vou e é da Onee-sama! – Maria sorri.

- Todos aqui? – Lory aparece, acompanhado de Kuu e Julie.

- Boa noite. – o casal diz, sorrindo.

- Presidente, não quero ser rude, mas nós não vamos naquela limusine amarela, certo? – Yashiro pergunta, temeroso. Se Ren fosse visto saindo daquilo iria estragar sua reputação. Tudo bem, ele também não queria ser visto saindo daquilo.

- Qual é o problema de vocês! – Lory faz uma expressão triste – não sabia que odiavam tanto o meu bebe!

- Aquilo não é um bebê. – Julie diz e Kuu concorda.

- É um troço amarelo que você chama de limusine. – Kanae diz.

- O que queremos dizer é que não compartilhamos do mesmo gosto excêntrico que você possui, presidente. – Ren diz, dando seu sorriso brilhante.

- Oji-san! Não embarace Ren-sama! – Maria ordena, olhando para o avô.

- Até você Maria... – Lory se encolhe em um cantinho.

- Cara, essa é a empresa mais estranha que eu já vi na vida. – Kei sussurra para Julie.

- Bem que a Kyoko-chan disse. Será que é por isso que ela é estranha?

- Não. Isso é natural. – Kanae diz e Yashiro, Ren, Maria, Kuu e Julie concordam.

- Até aquele amor por fadas?

- Desde criança. – Ren responde, sorrindo.

- E como você poderia saber disso, Ren? – Yashiro pergunta.

- Digamos apenas que eu já vivi como uma fada por alguns dias. – Ren sorri.

- Como assim, Ren-sama? – Maria pergunta.

- Não é nada. Então, presidente? Nós podemos ir?

- Lógico! – Lory se levanta, sorrindo – Vamos ao show!

- Kyyaaa! Tsuruga Ren!!! – as pessoas começaram a gritar ao avistar o ator saindo da limusine, sendo seguido pelos outros.

- Kuu Hizuri! Julie Hizuri!

- Kotonami Kanae!! Ela é tão linda! Ouvi dizer que ela é melhor amiga da Kyoko-chan. – um garoto comenta, abrindo espaço para eles.

- Mas o que eles estão fazendo aqui? – as pessoas começam a sussurrar.

- É lógico, não? Ren está namorando a Kyoko-chan. Ele veio para o show!

- Kyaaa!! Ren!!! – as garotas começam a gritar.

- Ah ah, isso nunca muda, não importa onde você vá. – Yashiro diz, olhando para os fãs que gritavam o nome dele.

- Bem, o que posso dizer? – Ren sorri.

“Ren-sama é meu!”

Maria lança um olhar assassino para as mulheres que se encolhem de medo.

- Maria, sem assustar os fãs da Mogami-kun. – Lory a repreende.

- Mas eles estão dando em cima do Ren-sama! Ele é meu e da Onee-sama! – Maria diz, cruzando os braços.

- Não se preocupe, Maria-chan. Isso nunca vai mudar. – Ren sorri para a garota.

- Ren-sama... – Maria segue Ren apaixonadamente, segurando a mão dele.

- Ah, presidente!!! – eles escutam uma voz no corredor, e alguém se aproxima. Logo Ren o reconheceu como Haruto, o empresário de Kyoko.

- Haruto-kun! Como ela está?

- Por algum motivo desconhecido, quando ela pensa no show ela fica vermelha e começa a bater em si mesma. – Haruto diz, meio incerto. Todos se olham e depois olham para Ren, que simplesmente olha para cima, sorrindo e fingindo-se de inocente.

- Então ela não está nervosa?

- Não.

- Bom, isso é ótimo. – Lory sorri. – O que está fazendo aqui? Devia estar com ela.

- Bem, houve um pequeno problema com a sua sala e disponibilizaram outra. Vou levá-los até ela.

- Sim, sim. Obrigado. – Lory sorri.

- Por aqui. – Haruto se vira, andando e desviando das pessoas que paravam para olhar para Ren, Kanae e os outros. Após alguns minutos, ok, muitos minutos, graças às tentativas dos fãs de conseguirem falar com seus ídolos, eles chegam à sala. Haruto se despede e corre pelo corredor, desaparecendo.

- Uma sala só para nós? – Kei pergunta.

- Para quem têm os ingressos VIP. – Lory sorri, abrindo a porta e entrando, sendo seguido pelos outros.

- Wah! O que diabos você está fazendo aqui?! – Kanae para, olhando para o canto da sala, onde Shou estava, encostado na parede, olhando pela vidraça e escaneando a multidão que entrava.

- Vim para ver o Show. – Shou diz, olhando para eles.

- Eu pensei que fosse uma sala reservada, presidente. – Yashiro diz, já pensando no clima desconfortável que ele assistiria o show, com Ren e Shou na mesma sala.

- Não estou invadindo. Ela me deu. – Shou mostra um ingresso dourado, então sorri para Ren – ela mesma disse: “Vou amar se você vier ao meu Show”.

- Então, Fuwa-san. – Julie interrompe a conversa, antes que seu filho faça alguma besteira – É um prazer. Meu nome é Julie Hizuri, sou a mãe da Kyoko-chan.

- Mãe? – Shou olha para ela surpreso, mas só por alguns segundos. – Impossível. A mãe dela já morreu.

- Então você sabe. – Ren olha para Fuwa.

- Kyoko me disse. – Shou diz – E Hizuri-san, se você vai me dar alguma lição do tipo: Você é um idiota cego que machucou a Kyoko e eu não gosto de você! Pode guardar o discurso. Já sei muito bem o que eu fiz e eu me arrependo. – Shou diz com os olhos cheios de tristeza, que por alguns segundos Julie sentiu pena dele. Mas logo passou.

- Mas não muda o que você fez. – Kuu diz, aproximando-se da mulher.

- Eu sei. – Shou responde, indo em direção a porta. – Se quiserem pedir alguma coisa, é só ligar para o número 3, ali. – Shou aponta e então sai da sala.

- Boss, por que o garoto que machucou minha filha está aqui? – Julie pergunta depois de alguns segundos.

- Ei, não olhe para mim. Eu dei os ingressos que ela pediu. Quem ela convida ou não, já é outro problema. – Lory diz, sorrindo e indo dar uma volta pela sala.

- Ren-sama? Não o deixe irritar você. – Maria diz, abraçando Ren.

- Você tem razão, Maria. – Ren sorri, pegando a garota no colo – Obrigado.

- Ren-sama... – Maria olha para ele quase se derretendo em amor.

- Kei! Shit! Calm down! – Julie diz em inglês, segurando o braço dele.

- Não! Ele quebrou o coração dela! Ele merece uns murros! – Kei diz, tentando se soltar.

- Ah meu deus! Dá pra se calar!? – Kanae grita com ele – Eu não vim aqui para ver a briga de dois garotos! Eu vim para ver o show da minha melhor amiga e é o que eu pretendo fazer. Agora se você quer interromper isso, espero que esteja preparado para as conseqüências... – Kanae diz, com uma aura assustadora ao seu redor, fazendo Kei se calar imediatamente.

- Uow, assustador... – Yashiro murmura.

- O que disse? – Kanae olha para ele com um olhar assassino.

- AH! T-t-tem um banheiro ali! – Yashiro se vira, quase correndo.

- Ren-sama, vamos sentar ali! – Maria aponta para os melhores lugares, que possibilitavam a visão total do palco. Ren anda até lá, sentando-se e colocando Maria em seu colo.

- O que você tem feito, Maria-chan? – Ren começa a conversar com ela e logo Julie e Kuu se juntam a eles, sendo seguidos por Lory e Kanae. Então Kei, Julie e Yashiro se juntam. Eles ficaram um bom tempo lá, conversando, rindo, falando sobre Kyoko, gozando de Ren e de como ele era um desastre no amor.

- Presidente! Eu já disse que não vou fazer isso!

- Não? Ta, e quando você vai fazer isso?

- Um dia. – Ren responde simplesmente, irritado pela teimosia do homem.

- Um dia? – Julie pergunta – Mas eu quero netos!

- Eu também! Quando eu vou poder brincar com eles, Ren? – Kuu pergunta, sorrindo maliciosamente.

- Nós só estamos namorando há 3 meses! Como você quer que eu a peça em casamento e peça um filho? – Ren pergunta, irritado. Mas na verdade, ele queria mesmo fazer essas coisas.

- É simples. Compre o anel e peça. – Kanae diz.

- Até você, Kotonami-san? – Ren suspira.

- Ren, você não tem desculpa. – Yashiro diz – não depois de passar 5 anos enrolando.

- Eu não estava enrolando.

- Ohh, então o que era?

- É... – Ren para ao escutar a porta se abrindo e todos se viram para olhar. Shou entra e se senta perto deles, olhando pela vidraça, sorrindo.

- Vai começar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?