If You Only Knew escrita por wendy anne


Capítulo 12
Selena e sua visão distorcida...


Notas iniciais do capítulo

Aí está mais um capítulo amores, espero que vocês gostem.



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A tarde na casa de Selena passou tão rápido que nem percebi quando deram 7h da noite. As meninas quiseram dar uma volta no shopping, mas eu sabia que deveria voltar para a casa mais cedo e recusei o convite. Acabou que, a caminho do shopping, elas me deram carona até minha casa e eu fui explicando o caminho para Selena enquanto ela dirigia.

Despedi-me delas educadamente e saí do carro. Fechei a porta e subi o lance de escadas que antecedia a entrada do edifício onde eu morava. Assim que abri a porta e entrei no hall, observei o carro partir e, só quando o mesmo desapareceu do meu campo de visão, fechei a porta e caminhei até o elevador, que já estava naquele andar.

Ao adentrar no elevador, fiquei pensando na tarde que tive, enquanto sentia o mesmo subir, calmamente. Durante quase todo o tempo ficamos conversando sobre garotos, Selena interrompeu o assunto algumas vezes para me perguntar coisas sobre Nick – elas me convenceram a parar de chamá-lo pelo nome, muito à contra gosto, pois achavam aquilo estranho.

Lembrei-me do que Demi dissera, em algum momento daquele dia. Ela falara que Selena tinha uma queda por Nick desde o dia em que entrara naquela escola. Que bom para ela, pensei. As portas do elevador se abriram e eu saí para o corredor, caminhei até o apartamento 4C e procurei as chaves em meu bolso, mas me lembrei que meu pai ficara de tirar as cópias para mim naquele dia.

Suspirei e toquei a campainha. Ouvi alguns passos vindos do interior do apartamento e, após um tempo, a porta se abriu. Encarei a imagem de uma sorridente Allison por curto tempo até que ela me deu espaço para entrar, se afastando um pouco para o lado. Ouvi o som da porta se fechar e depois a voz doce da mulher às minhas costas:

— Onde você esteve?

— Eu fui até a casa da Selena, uma menina da minha escola. — virei um pouco o rosto para encará-la. Ela continuava com um sorriso nos lábios. — O Nick não lhe disse?

— Ele também saiu e não voltou até agora. Bem, você sabe para onde ele foi? — ela questionou.

— Não. — me virei completamente, de modo à ficar frente a frente com a mulher. — Ele não falou nada. Nem sequer mencionou que iria sair.

— Está bem, eu cheguei agora a pouco também, pensei que vocês dois tivessem saído juntos... Vou ligar para ele. — ela sorriu e caminhou em direção ao telefone.

Eu apenas me virei e caminhei até meu quarto. Entrei no mesmo e, após empurrar a porta, ao passar, com uma suavidade incrível, me joguei na cama e encarei o teto. Logo percorri os olhos por todo o cômodo, até fixá-los em meu violão, que estava encostado à parede. Senti uma súbita vontade de tocar novamente, então me ergui da cama e peguei o instrumento com cuidado. Tornei a sentar na cama, enquanto tirava o violão da bolsa e, assim que o fiz, apoiei-o em meu colo. Passei os dedos pelas cordas e produzi um som calmo. Aquela sensação era tão boa.

Fechei os olhos por um instante e tornei a abri-los. Queria tocar alguma música, mas não sabia qual. Até que me lembrei de umas antigas que eu havia composto. Não, definitivamente não queria tocar uma música que eu havia composto havia tempo. Iria me trazer muitas lembranças e eu tinha certeza de que iria desvencilhar em algum momento.

Fechei os olhos novamente e dedilhei as cordas do instrumento mais algumas vezes. Até que, meio que de repente, uma frase invadiu meus pensamentos. Uma frase que eu sabia que iria ficar ótima em uma música.

Everything I do is making me more confused. — inventei um ritmo naquele momento enquanto sussurrei as palavras. Não tinha ficado muito bom, então tentei de novo e até que deu certo. Sorri levemente e deixei meu violão de lado por um instante, para ir até o criado-mudo, o qual ficava ao lado de minha cama.

Abri a gaveta do móvel e procurei lá dentro um caderno no qual eu escrevia minhas músicas. Achei-o depois de certo tempo e peguei uma caneta dentro da minha mochila. Joguei-me na cama novamente e comecei a escrever a música, parando por algum tempo para tentar pensar em que frases ficariam melhores aqui e ali. E fui, aos poucos, decidindo que acordes ficariam legais para cada verso. E ao terminar, muito tempo depois, decidi tocar a música desde o começo. Dedilhei as cordas do instrumento que estava em meu colo por certo tempo, até começar a recitar as palavras:

How come everything turns out leaving me with more doubts? I feel like I’m upside down. And I don’t wanna be here.

 I go right, should’ve gone left and I say things I should’ve not said. Look at me in this big mess.

I don’t wanna be here.

Everything I do is making me more confused. Oh it used to be easy…

Olhei para o lado subitamente, sentindo a presença de alguém, o que me fez parar de cantar e tocar rapidamente.

— Quem está aí? — perguntei um tanto alto, não podendo distinguir as feições da pessoa através da pequena fresta da porta. Parecia-me que eu não havia fechado a mesma devidamente.

A porta demorou um pouco para se abrir e eu pude encarar aqueles olhos claros e notar aquele sorriso no rosto de meu pai. Imediatamente senti vergonha e raiva por ele estar me ouvindo cantar. E raiva de mim, também, por não ter fechado a maldita porta.

— Essa música que você estava cantando... Ela... Foi você que escreveu? — perguntou ele, adentrando um pouco mais no quarto.

— Fui. Por quê? Algum problema? — retruquei impaciente.

— Não. Absolutamente não. É realmente ótima, na verdade. Você é muito talentosa Miley. — ele continuava a sorrir. — Eu sabia disso desde que você tinha 4 anos e...

— Você me atrapalhou. — o interrompi. Não estava nem um pouco a fim de ouvir histórias sobre o meu passado naquele momento, muito menos sobre a parte do meu passado que envolvia meu pai.

— Desculpe. Bem, irei te deixar sozinha agora. — ele parecia realmente sem jeito. Deu meia volta e saiu do quarto, fechando a porta. Soltei um suspiro e perdi a vontade de cantar. Guardei meu violão e o caderno em que havia escrito a música. Dei mais uma olhada em meu redor e notei meu laptop. Peguei-o e voltei à minha cama, liguei o laptop e esperei até iniciar completamente, como sempre. Assim que a inicialização se completou, entre na minha conta de emails e resolvi escrever para Leslie.

“Leslie.

Fico feliz que as coisas estejam dando certo. É realmente bom que você tenha conseguido novas companhias.

Sim, já estou indo para escola. E conheci quatro meninas muito legais. Elas são meio que populares. ‘Meio que’ não, elas são populares. Mas elas não são como as da nossa... Bem, da sua escola. Sabe, elas são simpáticas. Demi é a mais incrível de todas, ela é super carismática e estamos nos dando cada vez melhor.

Mas às vezes me assusta um pouco, porque elas agem de uma maneira tão diferente. Só que já estou me acostumando.

Bem, eu compus uma música nova e queria muito que você estivesse aqui para ouvi-la. Fala sobre o que estou passando agora, obviamente.

Acho que é só isso.

Beijos.

-Miley.”

Cliquei em “enviar” e esperei certo tempo, até aparecer uma pequena mensagem de que o email havia sido enviado com sucesso. Saí da minha conta de emails e resolvi desligar o computador, afinal não estava muito interessada em fazer algo nele. Guardei o laptop novamente e deitei-me na cama.

Fui sentindo, aos poucos, minhas pálpebras ficarem pesadas e acabei adormecendo, por um tempo. Eu tinha consciência de que era, de certa forma, cedo ainda. Mas eu estava me sentindo muito cansada.

--

Acordei, sobressaltada, com o som de meu celular tocando, logo ao meu lado, sobre o criado-mudo. Esfreguei os olhos, a luz do quarto ainda estava acesa o que me fez ficar temporariamente cega. Segui o som do aparelho eletrônico que tocava e tateei sobre o criado-mudo, às cegas. Finalmente achei o celular e o atendi.

— Alô. — falei, com a voz levemente adormecida e tentando abrir os olhos, aos poucos.

— Oi Miley. — ouvi a voz de Selena do outro lado da linha. Já ia me perguntando como ela havia conseguido o número do meu telefone, quando me lembrei que eu mesma tinha dado à ela no dia anterior. E ela havia feito o mesmo.

— Oi Selena. Como vai? — finalmente consegui abrir um pouco os olhos.

— Bem... E você? — ouvi-a perguntar.

— Estou bem também. Mas... O que você quer falar comigo? — tornei a esfregar, de forma suave, meus olhos.

— Sabe aquele dever de casa de biologia que temos que fazer? Bem... É que eu tenho um pouco de dificuldade nessa matéria e pensei que você poderia, sabe, fazer comigo. Você está livre amanhã?

— Ahm... Claro, claro. Você quer que eu vá para sua casa que horas? — questionei, assim que puxei pela memória o dever de casa que a Sra. Patterson, a professora de biologia, passara.

— Na verdade eu estava pensando em ir até a sua casa. — ouvi-a contestar. — Sabe como é, meus pais no fim de semana ficam em casa e eu não curto muito a companhia deles.

— Ah... Bem, então está certo. Você vem aqui que horas então? — eu sabia que ia me sentir um pouco desconfortável com Selena em minha casa, mas não ia falar isso pra ela, obviamente. E era só uma questão de tempo para que eu me acostumasse.

— Por volta das 3h da tarde. Ta bom? — ela demorou certo tempo para responder, provavelmente estava revisando que horário teria livre.

— Ta. Ta ótimo. Você ainda lembra-se do endereço?

— Sim, só preciso do número do seu apartamento. — a garota afirmou e eu logo lhe dei a informação que pedira.

— Ok então. Beijos. — despedi-me dela e a ouvi desligar o telefone e logo fiz o mesmo.

Verifiquei as horas no meu celular e vi que eram pouco mais de 11h. E eu não estava nem um pouco com fome. Levantei-me da cama e peguei meu pijama, vesti-o e logo depois fui para o banheiro. Cuidei da minha higiene típica e das minhas necessidades e depois voltei para meu quarto. Deitei embaixo das cobertas, já que a noite, geralmente, a temperatura caia um pouco e como estávamos no meio do mês de setembro o clima por si já era mais frio.

Desloquei algumas das almofadas que ficavam constantemente em minha cama um pouco para o lado. Afundei a cabeça em meu travesseiro e acabei adormecendo novamente.

--

Eu estava sozinha, no meio de um corredor. Olhei ao meu redor e era o corredor da minha antiga escola. Mas o que eu estava fazendo ali? Dei alguns passos até que ouvi algumas vozes rindo e conversando.

Segui aquelas vozes até que parei de fronte a um grupo bem grande de adolescentes muito animados. Reconheci uma cabeleira loura no meio deles. Era Leslie. Senti uma felicidade me comer por dentro. Eu estava com minha melhor amiga novamente.

— Leslie! Leslie! — chamei-a.

Ela virou-se lentamente para trás, na direção de minha voz, e me encarou. Mas eu não via sorriso em seu rosto. Ao contrário, via uma expressão de certo desprezo. Mas por quê? Ela recuou um pouco, ainda me encarando.

— Leslie sou eu, a Miley. Sua melhor amiga. — falei um tanto alto, para que ela ouvisse, já que existia uma distância considerável separando-nos.

Todos pararam de conversar e olharam para mim. Ela balançou a cabeça negativamente e continuou recuando. Até que me deu as costas e um garoto se aproximou dela. Um garoto que eu não conhecia. Ele passou o braço pelos ombros de minha amiga e se afastou de mim junto com ela e com as outras pessoas.

Acordei daquele sonho um tanto atordoada. O que aquilo significava? Que Leslie iria me abandonar? Trocar-me por outras pessoas? Não. Ela era minha melhor amiga, não faria isso. Além do mais, fora só um sonho. Não significava nada. Sonhos são apenas sonhos, não é mesmo?

Balancei levemente a cabeça, me livrando daqueles pensamentos e suposições. Depois olhei para o relógio sobre o criado-mudo. Eram 9h e 15min. Levantei-me da cama, esfregando os olhos. Caminhei imediatamente para o banheiro. Ao chegar ao mesmo debrucei-me sobre a pia e, ligando a torneira, lavei meu rosto com calma. Fechei a torneira e encarei a imagem da minha face, molhada, no espelho. Eu sentia que seria um longo dia.

--

Aquela manhã fluiu muito rápida. Nada de interessante aconteceu, de fato. Almoçamos em família, mas sem fazer comentários muito animados. Quer dizer, eu não fiz comentários animados. Muitas vezes meu pai tentou puxar assunto, mas apenas respondi com monossílabos. Isso quando eu apenas fazia um “hum” muito à contra gosto. Eu estava sem a mínima vontade de manter uma conversa com ele. Na verdade, me perguntava se um dia iria ter essa súbita vontade. Se isso acontecer, tenho certeza de que estarei ficando louca.

Bem, como eu já mencionei nada aconteceu de interessante, até a chegada de Selena, às 3h. Eu já havia organizado meu quarto e separado meu caderno e livro de biologia, devidamente, para fazermos o dever de casa.

Ouvi o telefone tocar, quando haviam passado poucos minutos das 3h em ponto. Era óbvio que era Selena. Deixei que Allison atendesse, já que eu estava em meu quarto. Logo ouvi o barulho dos passos da mulher e ela logo chegou à porta do cômodo onde eu estava.

— Miley, sua amiga está aqui. — disse ela.

— Ah, claro. — sorri levemente e saí do meu quarto.

Caminhei até a porta e a abri. Ouvi o som do elevador subindo lentamente. Até que o mesmo parou no andar e as portas se abriram. Não demorou muito até que eu pudesse ver a figura de Selena no corredor, procurando o apartamento 4C e, assim que me viu, ela se adiantou sorridente.

— Miley! — ela exclamou.

— Oi Selena. Tudo bem?

— Estou bem e você? — ela manteve um sorriso radiante.

— Estou bem. Vamos, entre. E fique à vontade. — dei espaço para que ela pudesse entrar.

Assim que entrou, a garota olhou tudo ao seu redor. Apressei-me em fechar a porta assim que ela passou. Por fim, ao observar o apartamento por certo tempo, se virou para mim. Pigarreei levemente e então contestei:

— Bem, eu separei as coisas de biologia para fazermos o dever. Estão no meu quarto. O que acha de começarmos logo?

— Tudo bem por mim. — ela respondeu.

Caminhei pelo corredor, indo em direção ao meu quarto, com Selena aos meus calcanhares. Parei em frente à porta do meu quarto, que já estava aberta, e dei passagem, para a minha acompanhante, primeiro. Percebi que, mais uma vez, ela observou o local com certa atenção. Entrei e fechei a porta em seguida.

— Seu quarto é bem legal Miley. — ela comentou.

— Ah, obrigada. Não é como o seu, mas é confortável. — abri um sorriso tênue.

Ela apenas respondeu-me com outro sorriso. Eu disse para que ela sentasse em minha cama e ela o fez. Eu, em seguida, me juntei a ela. Peguei meu caderno e apoiei-o em meu colo. Olhei para Selena por um tempo, ela estava tirando o próprio caderno da bolsa e procurava uma folha em branco pelo mesmo.

Ficamos em silêncio e eu resolvi dar início ao dever de casa. Era algo bem simples. Tínhamos que fazer um comentário sobre as diferentes teorias do surgimento da vida, coisa que, pelo menos eu, já tinha visto faz um tempo. Só que, agora, era algo mais aprofundado. Ajudei Selena por certo tempo e ela conseguiu entender tudo que lhe expliquei. Pelo menos foi o que me pareceu.

Ao terminarmos, eu me espreguicei demoradamente. Fechei meu caderno e olhei a garota à minha frente por certo tempo. Até que perguntei:

— Quer que eu te ajude em mais alguma coisa?

— Não. Não precisa, era só isso mesmo. — ela sorriu levemente. — Obrigada.

— De nada. — falei educadamente.

Guardei o caderno e o livro na mochila e levantei-me da cama. Coloquei minha mochila no canto de sempre e notei que Selena também estava guardando suas coisas. Esperei que ela terminasse e falei novamente.

— Quer beber alguma coisa? — ofereci.

— Ahm... Só um copo d’água, por favor. — a resposta dela me pareceu muito educada.

— Ok.

Saí do quarto, à frente dela, mas dando passos curtos, para que ela me acompanhasse. Fui até a cozinha e peguei um copo com água para a visita. Entreguei-lhe e ela bebeu calmamente. Selena logo me entregou o copo novamente e eu apenas coloquei o objeto na pia.

— Bem, acho melhor eu ir. — ela se aproximou um pouco de mim, para se despedir, mas então se sobressaltou. — Minha bolsa, quase que me esqueço. Você se importa se eu for ao seu quarto e a pegar?

— Não... Claro que não. Pode ir.

Observe-a sair da cozinha, tranquilamente e, assim que se tornou impossível para meus olhos alcançá-la, caminhei até a geladeira. Dei uma olhada no que havia lá dentro, mas não achei nada que me agradasse. Fechei novamente a porta do eletrodoméstico e suspirei. Até que ouvi uma voz às minhas costas.

— Miley!

— Que foi? — respondi rudemente, reconhecendo a voz de Nick.

Girei em meus calcanhares e pude encarar o garoto que estava se sentando em uma baqueta, ao balcão da cozinha.

— Nossa. Você é a delicadeza em pessoa, não é mesmo? — lá vinha ele com aquele tom sarcástico e irritante.

— Estou sem paciência para você hoje Nick. — fui sincera.

— E quando é que você está? — observei-o rolar os olhos.

— Nunca. — murmurei para mim mesma.

— O que disse? — ele questionou.

— Nada. — retruquei ainda impaciente. — Olha, se você não vai me falar nada, então por que me chamou?

— Você realmente é insuportável, hein? — levantou-se.

— Você também é, não se preocupe com isso. — sorri falsamente.

Ele saiu encarando o teto. Eu sabia que ele estava irritado, por isso olhava para cima daquele jeito. E, ao mesmo tempo, na direção contrária, distraída procurando algo dentro da bolsa, vinha Selena. Não pude fazer nada e apenas observei-os se chocarem, levemente. Nicholas segurou o braço da garota, por reflexo, para impedi-la de cair ou algo parecido. Selena encarou o garoto, claramente assombrada.

— Eu sinto muito. Eu devia olhar para onde ando. — ela apressou-se a falar.

— É. Quero dizer, eu também. Não é culpa sua, eu também estava distraído. — ele continuava a segurar nos braços da morena.

— Bem eu... Eu vou indo. — ela sorriu de maneira boba.

— Tudo bem. — ele continuou a encará-la e só após certo tempo que a soltou, como se não tivesse reparado que a segurava anteriormente. — Certo... Então tchau.

— Tchau. — ele respondeu.

— Te vejo na escola. — observei a garota “brincar” com uma mecha do seu cabelo, enrolando-a no dedo.

Nick não falou nada e a morena caminhou até a cozinha, onde eu ainda estava. Fitou-me por certo tempo. Depois olhou para trás, como se quisesse checar se o rapaz continuava ali. Até que, ao notar que ele havia deixado o local, Selena falou:

— Nossa! Ele realmente é lindo. Você não imagina o quanto você é sortuda.

Coitada... Tão nova e com tanto mau gosto — pensei.


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Notas finais do capítulo

*A música que a Miley compõe & canta neste capítulo é Mixed Up e faz parte da trilha sonora da terceira temporada de Hannah Montana. Então, gostaram? Espero que esse capítulo não tenha ficado chato, é realmente meio parado, mas algumas coisas importantes aconteceram. Digam o que vocês acharam realmente deste capítulo. Não esqueçam que seus reviews são importantes.
Obrigada a todas.
Bejs