Simples como Amar... escrita por Tamara


Capítulo 6
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Enquanto dirigia até a sua casa, algumas lágrimas caiam sem perceber. Sua mãe não a amava, sua irmã nem ela mesmo entendia. E agora havia o seu plano louco que incluía o Malfoy.

Quando chegou em casa. Ela se jogou no sofá exausta e pegou o seu celular.

- Alô Jess? Preciso de ajuda, estou completamente ferrada.

(...)

- Poderia ser pior. – fala Jess tentando consolá-la. – Imagine se vocês não tivessem feito a aposta?

- Nisso ela tem razão Mi. – diz Sophie. Jessica ligou para Sophie assim que Hermione a ligou, ambas foram ao apartamento da amiga.  Elas ficaram surpresa pelo fato da amiga certinha seguir o conselho de Jess, mas ficaram mais surpresas ainda pelo fato do seu ‘namorado de aluguel’ ser Draco Malfoy.

- Nem me fala. Eu estaria perdida. – fala secando as lágrimas. Não se conteve, e enquanto contava como foi o jantar se debulhou em lágrimas.

- Então... Quando contará ao Malfoy? – pergunta Sophie.

- Acho que amanhã. Não quero ter o risco de ele dar um chilique no meio do trabalho e dar suspeitas de que Hermione Granger é frígida o suficiente para ter que alugar um namorado. – fala sentindo pena de si mesmo.

- Você não é frígida Mi, apenas não tem sorte no amor, como eu. – diz Sophie suspirando.

- Claro. – fala irônica. Mas quer saber, tudo vai dar certo. Ele não tem como negar, uma aposta de bruxo deve ser cumprida. – completa um pouco mais entusiasmada, enquanto vai até a cozinha tomar dois copos de água e pegar uma maçã.

- É isso que se fala Mi. – diz Jess a incentivando. – Sem baixo astral, pensamentos positivos.

- Sim, além disso, a sua família não é todo o mau. – fala Sophie tentando incentivá-la.

- E além do mais, várias pessoas não têm sorte na vida amorosa. Eu graças a deus tenho, quer dizer tive.  Oh, tenho que reconquistar o meu John imediatamente. – fala Sophie se recriminando.

- Claro! Sou um fracasso com a minha vida amorosa e minha família é problemática! Tenho apenas 26 anos e já querem que me case e planeje os filhos. Tradição de família, todas as boas moças se casam antes dos 25 e com 30 já tem filhos. Só falta dizer que tem que se guardar para o casamento... Espera! Eles dizem que tem que se casarem virgens. – ela diz ironicamente mordendo um pedaço da maça. – Só que ninguém cumpre. – completa pensativa.

-Ok! Sem mais tentativas de animar Hermione Granger. – fala Sophie se dando por vencida. Jess ri com esse comentário.

- Mas vamos lá. Hora de desabafar. Minha vida amorosa era ótima, um sonho. Até eu estragar tudo com o John, por causa do meu ciúme estúpido. A minha família não tenho do que reclamar,sou filha única e meus pais são ótimos. Mas em compensação, o meu emprego é uma merda completa. – fala Jess se espremendo entre Hermione e Sophie.

- Todos os homens que se aproximam de mim só querem sexo e mais sexo, nada de amor, nada de romantismo, nada de nada. Minha mãe morreu ainda quando eu era pequena, e meu pai tentou, mas nunca conseguiu substituí-la. Fui bem dizer a mãe do meu irmão mais novo. Ainda sinto falta dela. – fala Sophie com lágrimas nos olhos. Mi e Jess a abraçam consolando a amiga.

- Agora que tal um filme de romance onde a mocinha morre no final? E assim nos aprofundamos mais na nossa depressão. – fala Mi tentando amenizar a situação.

- Eu acho ótimo. – diz Sophie esboçando um sorriso.

- Essa é a minha garota. – fala Jess. – Anda Mi, ainda não botou o filme?

Em um ato infantil Hermione mostra a língua para Sophie e liga a televisão, escolhendo um filme dramático e romântico “Um Amor Para Recordar”. Sophie e Jess acabam por dormir na casa de Hermione naquela noite.

(...)

Ela se olha no espelho mais uma vez. Estava pronta, apenas retocou o batom e pegou a sua bolsa. Soube onde ficava o apartamento do Malfoy, quando viu a ficha dele assim que entrou no profeta, e pelo que sabia ele não havia se mudado desde então.  Por incrível que parece, o apartamento se situava em Londres, num bairro trouxa. Talvez os seus conceitos em que Malfoy ainda se importava com o sangue devessem ser repensados.

Foi com o seu carro até o bairro trouxa. Dirigir seu porshe vermelho a fazia ficar mais tranqüila e calma, exceto em dias de engarrafamentos, nesses dias se recriminava por não ter optado pela aparatação.

Ao chegar ao prédio, convenceu o porteiro a deixá-la entrar, já que Draco não atendia o interfone. Provavelmente estava dormindo, já que eram apenas nove horas da manhã.

Bateu na porta algumas vezes até que um loiro despenteado e visivelmente irritado a atendeu.

(...)

Tinha acabado de chegar em casa quando o telefone tocou. Intrigada com quem poderia ser à uma hora dessas atendeu ao telefone.

- Alô. – fala Sophie.

- Mal dormi essa noite pensando em você. Incrível como não sai dos meus pensamentos. – diz a voz masculina do outro lado.

- Como? Quem está falando? – pergunta surpresa e assustada com a frase do estranho. Como não sai dos meus pensamentos? De onde o conhecia?

- Oh minha cara, então não se lembra de mim?

- Como me lembraria de alguém que não sei o nome? – diz cética. O homem dá uma risada irônica, o que a deixa com raiva.

- Tem razão. Creio que se lembre de mim, me chamo Blaise Zabine. Estava acompanhado de Draco Malfoy naquele restaurante.

- Oh sim. – diz se lembrando de Zabine. Por que ele estava ligando para ela? – Onde conseguiu o meu número.

- Tenho os meus contatos. Mas vamos ao que interessa. Que tal jantar comigo hoje a noite?

- Como se atreve? Eu mal o conheço. – fala indignada.

- Por isso mesmo, saia comigo e assim me conhecerá melhor. – fala tentando persuadi-la. Achou graça com a indignação dela.

- Talvez um café ás quatro da tarde no Palace. Já que é apenas para nos conhecemos melhor. – diz entrando no jogo. Ela não era uma mulher fácil, não sairia com um estranho. Mas talvez um café não fizesse mal. Mas claro que ele não iria aceitar, pela sua experiência Zabine apenas a achou atraente e pensou que com um jantar a faria transar.

- Ótimo. Te encontro no Palace. Não se atrase Sophie. – fala desligando o telefone. Finalmente, encontrou uma mulher que não era fácil e isso o excitava.

Atônita ela desligou o telefone. Bem... Agora tinha planos para aquela tarde.

(...)

Estava numa praia, com duas mulheres ao seu lado. Uma loira e uma morena, elas fazia gracinhas com ele. Quando se preparavam para fazer um topless exclusivamente para ele o interfone tocou.

Quem ousa perturbá-lo na melhor parte do sonho? Ignorou o interfone, enfiou o rosto no travesseiro e tentou voltar ao sonho.

A morena e a loira se viraram de costas, sensualmente suas mãos puxaram o laço do biquíni o deixando cair no chão, elas se viraram com as mãos cobrindo onde antes estavam os biquínis. Quando elas iam tirar as mãos e começar uma nova dança, a campainha tocou.

Praguejando inúmeros palavrões, se levantou e foi ver quem o perturbava em pleno domingo.

- Mas que... – começou a praguejar, ficando estático ao ver quem estava atrás de sua porta. – o que está fazendo aqui Granger? – completou se recompondo.

- Sim, estou ótima. A propósito, obrigada por me convidar para entrar. – fala irônica, entrando após Draco lhe dar passagem.

- Agora me diga, o que está fazendo aqui? E como entrou? Vou reclamar da segurança desse prédio, onde já se viu. – reclama irritado.

- Vai reclamar nada, o porteiro foi muito simpático me deixando entrar. Falei a ele que trabalho com você e precisava falar com você urgentemente, o que é verdade. – diz um pouco nervosa.

- E o que tem de tão urgente para me falar? – pergunta receoso.

- É melhor se sentar. – Draco a olha atravessado e senta na poltrona que havia ali, apenas por preocupação.

- Agora me fala.

- Certo - diz se sentando no sofá. – Você fez uma aposta, portanto não tem como recusar. –advertiu. Draco engoliu em seco. – Fui ao um jantar de família ontem à noite. Minha família é muito conservadora e minha irmã mais nova vai se casar. O que segundo a minha mãe, é uma vergonha ela se casar primeiro que eu...

- Vamos logo ao que interessa Granger. – interrompe Draco impaciente.

- Como eu estava dizendo... É uma vergonha ela se casar primeiro que eu. Mas nunca liguei para isso. Eu e a minha irmã tivemos um discussão séria, e agora ela me pediu para ser madrinha do casamento dela, segundo ela quer se redimir comigo. Bem... Mas isso não interessa. – completa percebendo que estava falando demais da sua vida particular para o loiro. – O que interessa é que eu não posso ir ao casamento da minha irmã sozinha, e eu quero mostrar a ela que o que ela fez no passado não me abala mais. Então sob pressão durante o jantar, acabei falando sem pensar que estava namorando, e quando me perguntarem quem... Bem... O seu nome escapou da minha boca. Então você vai fingir ser o meu namorado.  –terminou buscando ar, falou tão depressa que não seria surpresa Draco não ter entendido nada.

Draco tentou segurar por alguns segundos, mas não agüentou e gargalhou alto.

- Isso... É... Muito... Engraçado... Ótima... Brincadeira. – fala em meio ás risadas.

- Não é uma...

- Até que você leva jeito. Já pensou em virar comediante? – interrompe tentando parar de rir.

- Você não...

- Não! É sério! – a interrompe novamente, deixando Hermione irritada.

- Malfoy eu...

- Não fala nada Granger, eu entendi. Você veio aqui em pleno domingo para me pregar uma peça. Aposto que pensou que eu iria ficar desesperado. – diz parando de rir, a olhando divertido. – Mas até que...

- CALA A BOCA! EU NÃO PREGUEI PEÇA NENHUMA! É SÉRIO, VOCÊ TERÁ QUE FINGIR SER O MEU NAMORADO! – grita irritada. Olha para chão tentando se acalmar.

- Você está louca se acha que vou fazer isso. – fala sério.

- Eu não estou pedindo um favor Malfoy, é uma aposta. Portanto você deve e VAI cumpri-la. – diz fria olhando para Draco.

- Eu não posso fazer isso, você é... – a olha de cima para baixo não encontrando palavras para terminar a sua frase.

- Sou o que? – fala visivelmente magoada.  – Você tem tanto nojo de mim, do meu sangue, que não suporta a idéia de ficar perto de mim por menos de uma semana? – completa com lágrimas nos olhos.

- Não! Eu não ligo mais para o tipo de sangue. Você sabe disso. – diz se preocupando com Hermione, não imaginou que ela ficaria tão magoada.

 - Ótimo. – fala recompondo a postura. – Falarei com Matilda. O casamento será na próxima semana. Como sou madrinha terei que chegar antes, como o casamento é no Domingo, iremos na quarta. Isso nos dará cinco dias na companhia um do outro, espero que não seja muito para você. – diz com desprezo se dirigindo até a porta. - A propósito o casamento será na casa de campo dos meus pais, depois passarei o endereço. – completa sem se virar, quando sai bate a porta com força.

Draco pragueja inúmeras maldições. Ele não a olhava com nojo, muito pelo contrário, a olhava com desejo. Contestou com o fato de fingir ser seu namorado, porque ficariam muito próximos, e ele temia que não pudesse se controlar. Não sabia como descrevê-la, porque ela é perfeita. E ele, Draco Malfoy, nunca admitiria isso.

(...)

Hermione se jogou em sua cama, assim que chegou em casa. Não sabia por que ficou tão chateada. Estava confusa e magoada. Magoada por Malfoy ainda a odiar. Mas por que isso agora? Por que se sente traída? Ela o odeia. Sempre odiou e sempre irá odiar. É assim que tem que ser. Não é?

Pegou no sono enquanto lágrimas teimosas marcavam sua face.

(...)

Sophie se sentou numa mesa no Palace a espera de Zabine. Pontual como sempre chegou na hora marcada, mas pelo visto pontualidade não era o forte do moreno.

Depois de mais ou menos cinco minutos Blaise chegou, sorriu ao avistá-la esperando por ele. Pensou seriamente que ela o deixaria esperando.

- Eu sabia que viria. – mente com um sorriso debochado puxando uma cadeira para sentar-se.

- Pelo visto prepotência é o seu segundo nome. – diz irônica fazendo o moreno rir.

- Garota esperta.

- Me diga algo que eu não saiba. – fala convencida.

- Oh, convencida não? Mas me diga como é o seu trabalho no Profeta? – indaga.

A conversa se desenrola naturalmente. Ambos se conhecendo melhor. Quando se despediram Blaise não tentou nem ao menos um beijo, o que o fez subir de nível na concepção de Sophie. Talvez ele fosse diferente dos demais. Mas não era, Blaise Zabine sabia conquistar uma melhor, e quando conseguia o que queria despedaçava o coração da mesma.

(...)

O domingo se passara num borrão e logo chegou segunda. Assim que chegou no Profeta Diário, agendou uma pequena reunião com Matilda assim que ela chegasse.

Logo a mulher chegou e convocou Hermione para o seu escritório.

- O que você quer falar comigo Srta. Granger? – diz mexendo em alguns papéis em sua mesa.

- Sei que não é uma boa hora, mas o casamento da minha irmã está se aproximando. Para ser mais exata semana que vem. Como sou madrinha tenho que chegar alguns dias antes, e como a senhora bem sabe não tiro as minhas férias a dois anos.

- Quantos dias de folga? – pergunta a encarando finalmente. Não gostava de ficar sem uma de suas melhores repórteres, mas não tinha como impedir.

- Apenas três. Já que tem sábados que não trabalho, e no domingo é meu dia de folga.

- Tudo bem.

- Mas tem mais uma coisa. – fala hesitante, Matilda ergue uma de suas sobrancelhas esperando uma continuação. – Draco Malfoy será o meu acompanhante no casamento e ele também não tira férias a um bom tempo. Se é que três dias dá para se considerar uma férias.

- Oh, nunca imaginei que vocês tivessem um caso. – fala surpresa.

- E não temos. – a repara imediatamente com os olhos arregalados. – É complicado de se explicar. – completa mediante o olhar indagador de sua chefe.

- Que seja. Infelizmente não tenho como negar esses três dias de folga para ambos, já que não utilizaram algumas férias. Mas que fique claro Granger, se você quiser o meu cargo consiga uma reportagem excepcional e não fique próxima romanticamente de Draco Malfoy.  – fala desgostosa.

Hermione acena positivamente com a cabeça e sai da sala ainda um pouco constrangida. Em que mundo Draco Malfoy e Hermione Granger teriam um caso amoroso? Impossível!

(...)

A semana se sucedeu rapidamente. Rapidamente demais para Draco e Hermione. Eles mal se falaram durante esses dias, Hermione continuou fria e Draco distante. Quando viram já era quarta-feira. Draco combinou de pegá-la em seu apartamento. Não tinha mais volta, eles levariam aquela farsa para frente. E que fosse o que deus quisesse, ou melhor, Merlin?

A buzina tocou mais uma vez, a deixando nervosa. Sempre odiou buzinas de carro, tão irritantes. Pegou sua mala e trancou a porta. Se despediu do porteiro e foi em direção ao volvo prata com o loiro buzinando mais uma vez. Por que ele fazia questão de irritá-la?

- Demorou hein? – diz saindo do carro e colocando a mala dela no porta-malas.

- Você que chegou cedo demais. – rebateu. – Mas não o culpo, sei o quanto é difícil para o meu querido futuro noivo ficar muito tempo sem me ver. – completa irônica.

- Oh, Hermione Granger sarcástica?! Vai chover. – diz rindo dando a partida.

Hermione bufa e olha para a paisagem. Um silêncio incômodo invadiu o carro, não trocavam nenhuma palavra.

- Assim não dá! Como vamos se passar de namorados apaixonados, se mal trocamos uma palavra e quando trocamos são apenas ofensas?!- fala Draco se sentindo incomodado com aquele silêncio.

- Tem razão. – diz suspirando profundamente. – Nos conhecemos na escola, mas mal nos falávamos. Ficamos mais íntimos quando você começou a trabalhar no mesmo lugar que eu. Somos jornalistas, apenas não mencione qual jornal, nem fale nada sobre magia. Ficamos amigos, e então começamos a namorar. Você me pediu em namoro num dia chuvoso enquanto íamos pegar um táxi e...

- Espera aí? Pensei que fosse mais romântica. Dia chuvoso e pegando um táxi? – interrompe com uma careta.

- Ah, romantismo demais vai ficar falso demais. – diz com o seu tom de sabe tudo. – Aliás, tenho alergia a camarão e adoro chocolate.

- Detesto chocolate, e meu fruto do mar preferido é camarão. – diz rindo, até nisso são opostos. – Pegue uma caixinha no porta luvas.

Ela o olhou curiosa e pegou uma pequena caixinha que havia ali. O abriu e se emocionou ao ver um par de alianças pratas, indicando que namoravam.

- Para ficar mais real. – fala percebendo a surpresa nos olhos castanhos.

- Claro. Mas não precisava se incomodar com isso. – fala colocando a aliança.

- Isso porque você não viu a de noivado. – disse a observando admirar a aliança. – Aliás, vou te pedir em noivado um dia antes do casamento de Lindsay.

Hermione o olhou chocada. Não imaginou que Draco fosse se importar tanto em fazer com que aquela farsa se torne o mais real possível.

- O que está me olhando Granger?

- Nada. – fala desviando o olhar. – Como somos quase noivos acho melhor nos chamarmos de Draco e Hermione, vão perceber se nos comunicarmos pelos sobrenomes.

- Está certa Hermione. – fala dando uma piscadela.

- Claro que estou Draco. – diz estranhando vê-lo chamá-la de Hermione.

- Mais uma coisa, não estranhe se eu tocar a sua mão ou ficar perto demais, namorados não se repelem o tempo todo. – fala Draco com um sorriso malicioso.

- Ok. – diz estranhando o loiro começar esse assunto. Ela pensou que teria que insistir para ele ficar próximo dela. Talvez ele não tivesse ‘nojo’ dela como antes pensara.

- Ficaremos no mesmo quarto? – pergunta o loiro fazendo Hermione corar.

- Claro que não! Minha família é muito conservadora. Para a minha mãe, sexo é só depois do casamento. – fala nervosa só em pensar ter que dividir um quarto com Draco Malfoy.

- calma Granger, foi só uma pergunta. – diz rindo com o nervosismo da morena.

- Que seja.

- Chegamos. – fala estacionando o carro, perto de mais outros dois carros.

- Vamos nessa. – sibila retirando o cinto e saindo do volvo. Ao longe avistou sua mãe e um empregado que cuidava da casa. – Aquela é a minha mãe. Jane Granger.

- Então aquela é a futura sogra? – fala irônico pegando as malas do carro.

- Olá querida! – diz Jane abraçando a filha.

- Oi mãe. Este é Draco Malfoy do qual falei. – apresenta.

- Sra. Granger. – a cumprimenta com um aperto de mãos.

- Sr. Malfoy. Espero que esteja fazendo a minha filha muito feliz. – diz em tom de brincadeira.

- Faço tudo que posso para ver a minha Hermione feliz. – diz em um tom apaixonado, que mesmo sabendo ser mentira mexeu com Hermione.

- Rick. Ajude o Sr. Malfoy a carregar as malas, e estacione o seu carro na garagem. – pede para o homem que viera com ela.

- Claro Sra. – diz.

- Vamos Hermione. Sua irmã a está esperando. – fala autoritária indo em direção a grande casa que havia ali.

- E a tortura começa. – sibila baixinho de modo que só Draco escutou, que por sua vez riu do comentário da “futura noiva”.

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Notas finais do capítulo

N/A: Finalmente capítulo novo. Gostaram? Odiaram? Ta na média? Quero reviews e recomendações*-* [pelo menos reviews né? --']

xoxo



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