Percy Jackson e os Olimpianos 6 escrita por BailarinaDePorcelana, Evvy


Capítulo 21
Capítulo 21: A Gruta Amaldiçoada e a Traidora


Notas iniciais do capítulo

Oi genteee! Desculpem-me pela demoraaaaa! Mas não é culpa minha, é da merda da minha EX-operadora (da qual sai, graças aos meus lindosfodasedivinosdeuses) que bloqueou minha internet. Mas ai está o capituloooo! Espero que gostem!
AAh! Obrigado quem mandou os nomes e as frases! E no próximo capitulo anuncio os vencedores, pq hoje tenho que postar rápidinho para sair! Beijosss
O capitulo de hoje é para: EricaOliveira! Beijos, Flor!



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                                             Capitulo Vinte e Um

                              A Gruta Amaldiçoada e a Primeira Traidora

          Quando descemos do barco, tivemos de nadar até a praia, por causa de algumas formações rochosas que impediam nossa passagem.

          Chegando lá, estavam todos encharcados, menos eu (ser filho de Poseidon tem suas vantagens!), e andamos até a entrada de uma gruta. Ela era escura apesar de todas aquelas pedras coloridas e brilhantes que davam uma certa iluminação.

          Aquele lugar estava mais para um corredor de pedras que para uma gruta. Ele era úmido, tinha cheiro de água do mar, e exalava um poder imenso, inimaginável, como se todos os Deuses (incluindo os menores) estivessem ali. Era estranho. Dava uma sensação de... Era como se todos os meus sentimentos estivessem aprisionados naquele lugar. Por um momento era como se eu não sentisse nada, como se aquele lugar me anestesiasse, entorpecesse.

          Olhei para Annabeth, e, quando nossos olhares se encontraram percebi que a amava mais do que imaginava. Era como se todo o meu amor por ela tivesse ampliado um milhão de vezes. Se é que isso era possível.

          Por um momento, senti um profundo ódio por todos á minha volta. Depois tristeza, medo, alegria e vários outros sentimentos que nem tinha idéia de quais eram. Foi uma das coisas mais estranhas pela qual eu já passei (e olha que já vivi coisas muito estranhas!).

          Eu sabia que, por ali, havia um poder enorme. Podia perceber isso só de sentir o cheiro do lugar. Tentei explicar a sensação varias vezes depois disso e nunca consegui. Mas era como se o poder tivesse odor. Tudo misturado bem ali. Era um cheiro de... De... Tipo água do mar, flores, as jujubas azuis da minha mãe... Coisas que nunca poderiam combinar, mas combinavam.

          A cada passo, o poder aumentava. Houve uma hora em que pensei que o poder nos empurraria para traz de tão forte. O único problema era que aquele “corredor” de pedra não acabava nunca. Já estávamos caminhando havia uns dez minutos.

          - Oh! Acho que vou morrer! E não quero morrer num lugar escuro, estranho que tem cheiro de... Não sei o que... – bem, esse comentário só poderia ter vindo de Karen.

          - Deixa de ser fresca e vira mulher! Esses ataques histéricos não ajudam ninguém! – falou Alan, assustando a todos pelo seu modo de falar com a irmã.

          - Seu idiota insensível! Você que deveria virar homem e calar a boca! – respondeu Karen, me deixando mais surpreso ainda.

          - Uau. Essa doeu até em mim! – sussurrou Nico do meu lado.

          - Com certeza... – respondi, também sussurrando.

          - Você está parecendo uma garota mimada a viagem inteira! – Falou Alan, meio impaciente.

          - Eu não sou mimada! Eu só me importo com minha beleza e tenho muito medo de me machucar. E nossa Mãe iria ficar decepcionada se lhe visse falando essas coisas! – falou Karen entre os dentes, parando abruptamente na frente do irmão, erguendo sua espada para o pescoço do mesmo.

          - Karen! Não faça isso! – falou Phoebe atrás dela. – não vale á pena.

          - Tem razão. Sabe, acho que vou acabar virando uma caçadora. Homens não prestam!                                             

          Bem, não preciso nem dizer que com essa todos ficamos surpresos. O único que ficou triste foi Travis.

          - Eu não sei se voces perceberam, mas estamos no meio de uma missão, e não um momento de autoconhecimento! – Annabeth falou irritada.

          Continuamos andando, até que chegamos ate uma gruta redonda de pedras verdes e amarelas, onde havia várias portas, uma de cada cor.

          - Tsc, tsc, tsc. Qual porta escolher! São tantas! Quinze, para ser mais exato.- falou uma voz atrás de todos.

          Nos viramos, e o reconheci na hora. Janus. O deus das escolhas, das portas, do começo, meio e fim.

          - Uau, quem é você? – perguntou Karen, num tom sonhador e ao mesmo tempo temeroso.

          - Sou Janus. Deus das escolhas, das portas, dos começos, meios e finais.

          - Sinistro.

          - E então, qual porta escolhem? – perguntou o deus, tentando virar as duas cabeças para nos ver.

           - E lembrem-se, cada uma das portas levam á um fim terrível. – falou a cabeça da esquerda.

          - Menos um, que é a que devem escolher. – completou a cabeça da direita.

          - Vamos escolher a rosa? Por favor, por favor, por favor! – cantarolou Karen.

          - O que? Você quer escolher pela cor? – perguntou Brina, incrédula.

          - Bem, é o amuleto de Afrodite. E o mundo de Afrodite é cor de rosa! – ela retrucou.

          - Faz sentido. – falou Alina, olhando para o nada.

          - Tive uma idéia! – falou Kerina. Ela saiu andando, a testa franzida, tocando cada uma das portas. Em cada uma fazia uma careta diferente. Se não fosse tão assustador o que ela estava fazendo, eu até poderia rir.

          - Aqui. – disse ela, parando em uma porta laranja.

          - Laranja? Mas essa cor não combina com ninguém! – Não preciso nem dizer quem falou isso...

          - Queremos a porta laranja. – falou Kerina se virando para Janus. Ai que me toquei que as portas não tinham maçanetas.

          - Escolha feita!

          A porta que Kerina escolheu se abriu para um corredor escuro e úmido.

         

          Andamos uns dez minutos. Foi quando chegamos á uma outra gruta, desta vez de pedras rosas, vermelhas e azuis. Do outro lado havia um tipo de recipiente pedra. Estávamos caminhando em direção dele, quando Heide apareceu entre nós e a formação de pedra.

          - Ora, ora, quem chegou!

          - Heide? – perguntaram todos, menos eu.

          - Sim e não. Mas pode me chamar de Thánatos. Ou Morte.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram??????? Espero que sim! Deixem reviews! Não dói, faz bem para o coração e deixa uma autora FELIZ! Beijoos



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