Percy Jackson e os Olimpianos 6 escrita por BailarinaDePorcelana, Evvy


Capítulo 15
Capítulo 15: A Missão Realmente Começa


Notas iniciais do capítulo

Postei rápido né?
Espero que gostem... E quero agradecer a alguns leitores e leitoras que vem dando dicas pra fic ficar MELHOOOOOOR!
Que tal a partir de agora cada capitulo ser dedicado a alguém? Começando por hoje! Esse capitulo é dedicado á Sara_Soares! Beijos flor!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/83079/chapter/15

                                    Capitulo Quinze

     A Missão Realmente Começa

 

          Kerina tinha os olhos vidrados, e andava arrastando os pés. Parecia até um zumbi. Mas eu sabia que na verdade ela estava em estado de choque. A garota se sentou em uma pedra perto de Annabeth, e as lagrimas escorriam sem parar de seus olhos lilases.

          - O que aconteceu? – perguntou minha namorada chegando mais perto dela.

          Mas nada saia da boca de Kerina. Ela continuava com os olhos morteiros, encarando o nada.

          - Ela não ‘ta bem. – falou Marjore, parando de chorar. – A gente ‘tava perto da fonte no pátio, ai todos começalam a glitar, e Kelina correu comigo plo quarto e me colocou dentlo do armalio. Ai eu não vi mais nada, só quando Kelina me tilou de lá e saiu colendo comigo. Mas ela tapou meus olhos pla não ver alguma coisa.

          A situação parecia estar ruim.

          Brina tentava ajudar Kerina com os ferimentos, mas ela soluçava tanto que era quase impossível.

          Durante um tempo fiquei brincando com Marjore, que estava no colo de Annabeth, para me distrair um pouco.

          - Precisamos sair daqui. É perigoso nos acharem. – comentou Clarisse.

          Todos concordamos com a cabeça e começamos a andar.

          - Sabe, - começou Annabeth, em um sussurro – estou com um pressentimento de que essa missão não vai acabar muito bem!

          Senti os pelos do meu braço se eriçarem e um trovão soar ao longe.

          - Também tenho essa sensação ás vezes. – falei.

          Ela entrelaçou nossas mãos, e num desejo súbito, sussurrei em seu ouvido.

          - Eu te amo!

          Ela olhou em meus olhos com um brilho intenso, e depois sorriu.

          - Eu também te amo. Muito. – ela sussurrou, e me deu um beijo.

          - Hey! Da pra vocês pararem com a agarração!? – reclamou Phoebe.

          - Deixe os dois! O amor deles é tããão fofinho! – exclamou Karen, e eu corei.

          Phoebe bufou, continuou andando apressadamente.

          - Para onde nós vamos, exatamente? – perguntou Alan.

          - Não sei exatamente. – falou Annabeth – A profecia diz que vamos procurar um “tesouro há muito perdido no mar.” . Mas o problema é que os Estados Unidos todo é cercado por mares. Ou seja, não da pra saber!

          - Mas não devia se o Mar de Monstros? – perguntou Thalia, confusa.

          - Normalmente sim. Mas pode estar e qualquer parte. E o Mar de Monstros está muito óbvio. Assim como tem uma ligação com o Delaware. Se na profecia estava dito que “com a magia prosseguirão” , e essa parte foi no Delaware, então devia ser nele. – Annabeth falou com total convicção.

          Continuamos andando, e, resolvemos que iríamos começar pelas praias do Delaware, mas ele ficava muito longe, então iríamos de trem.

          Nós andamos até meio-dia, aproximadamente. Mas antes demos uma parada na casa de um cara de aproximadamente vinte e cinco anos (que era um filho de Hécate) para deixar Marjore. Ela era muito pequena para ficar conosco e correr tantos riscos.  

          Assim, nós voltamos para a estrada, e andamos mais uns dois quilômetros, e chegamos numa estação de trem.

          Enquanto Thalia, Annabeth e Brina compravam as passagens, o resto de nós foi se sentar nos bancos de espera. Fiquei observando as pessoas que passavam, e meu coração acelerou quando vi uma mulher de cabelos loiros usando um vestido vermelho, e por onde ela passava todos olhavam para ela deslumbrados,e então ela olhou para onde estávamos sentados. Seus olhos eram de varias cores ao mesmo tempo, como se tivesse a sua cor preferida. Eu já havia visto ela há uns três anos, pelo menos pra realmente conversar. Afrodite; deusa do amor e da beleza.

          Ela avançou para nós, e vi Alan arregalar os olhos ao meu lado.

          - Oi, filhotes! – ela disse com um sorriso para os dois filhos.

          - Mãe! – exclamou Alan, que foi ao seu encontro, e fez uma pequena reverencia.

          - Olá querido! Bem, vocês não têm nenhum arranhão! Ótimo! – exclamou ela orgulhosa.

          Nisto, as três que haviam ido comprar os passagens voltaram. Annabeth se sentou do meu outro lado, olhando entediada para a deusa na nossa frente.

          - Eu vim falar com vocês sobre algumas noticias que temos sobre o meu Amuleto.- anunciou Afrodite, ficando seria. De repente estávamos em uma praia linda, a brisa batendo em meu rosto, e o cheiro do mar enchendo meus pulmões.

          - Estamos tentando seguir os passos de quem quer que seja que está tentando roubar o meu Amuleto preferido.- ela disse isso fazendo um biquinho, me fazendo perder o fôlego (eu sei, tenho namorada, mas qual é! É Afrodite!) - Mas este alguém está conseguindo encobrir muito bem o rastro, mas ainda sim conseguimos uma pista. Ele está indo em direção á Flórida, e está chegando rápido demais. Então vocês pegarão este trem até o litoral do estado, e lá alguém estará os esperando para leva-los até a Flórida, para seguirem pelo mar.

          - Mas como iremos pelo mar se não temos condução? – perguntei, me esforçando para não gaguejar.

          - Reze para seu pai. Ele atenderá seu pedido. – Afrodite respondeu, e de repente estávamos novamente na estação e a deusa havia sumido.

          Todos nós ficamos em um silencio bom e ruim ao mesmo tempo. O trem logo chegou, e embarcamos.

          Lá dentro, eu e minha namorada sentamos juntos (lógico!) e ela encostou a cabeça no meu ombro, fechando os olhos.

          - Falou sério quando disse que me amava? – ela perguntou.

          - É claro que sim! – respondi um pouco confuso pela sua pergunta. Por que eu mentiria uma coisa dessas?

          Ela ficou calada, e percebi que ela estava dormindo. Beijei seu cabelo, e me virei para a janela. Era uma paisagem linda e florida, com montanhas verdes e marrons ao fundo. Então vi alguma coisa grande e densa entre os arbustos, e tive uma sensação de dejavú. Sabia que havia alguma coisa lá fora, nos espreitando, e sabia que não haveria como fugir dela.

                                                         -- --

 

          A viagem durava cinco horas. Não estávamos tão longe assim do litoral. Alguns de nós estavam dormindo, outros estavam apenas apreciando a paisagem, até que vi uns caras estranhos entrarem e se sentarem em uma formação estranha. Três se sentaram na nossa frente, e outros dois atrás. Quando observei melhor, percebi que não eram humanos. Chamei Annabeth, que acordou facilmente. Mostrei a ela os caras, e ela arregalou os olhos e começou a praguejar em grego.

          Acho que os outros também perceberam, porquê estavam tensos e olhavam alternando para frente e para trás.

          Droga! Não posso ter um dia em paz?

          A resposta é não! Você é um semideus!  O meu subconsciente respondeu minha pergunta silenciosa. Mas naquela hora não podia me distrair.  


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Daqui a pouco vou postar uma enquete pra vcs! Votem por favor!!!!!!! Bjs