Percy Jackson e os Olimpianos 6 escrita por BailarinaDePorcelana, Evvy


Capítulo 23
Capítulo 23 - Magia Nem Sempre é Legal


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiie geeenteee! Depois de UM ANO INTEEEEEEIRO, estou aqui postando um capitulo novinho! Sinto muito a demora, mas ACHO que valeu á pena, já que o capitulo saiu melhor agora do que teria saído há um tempo trás. Espero gostem! Entããão...
VAMOOO COMEEEEEEEEEEEEEEGO!



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                              Capitulo Vinte e Três

                            Magia Nem Sempre é Legal


          Clarisse desfez o sorriso no mesmo momento e apertou mais a espada na garganta de uma das garotas filhas de Cronos.

          - Crianças tolas. – Heide/Thánatos continuou – Voces não podem nos matar. No máximo quem estamos possuindo. E, sabe, se nos deixarem pegar a pedra e dar o fora daqui, podemos até conversar sobre devolver os corpos dos amigos de voces.

          Ela apontou para Kerina/Katára, que de repente entrou em transe e seus olhos dourados ficaram novamente de um lilás brilhante. Ela olhou em volta atordoada e disse com a mesma voz de antes:

          - Onde eu estou? – seus olhos começaram a se encher de lágrimas e Nico enrijeceu – Nico? Por que você está fazendo isso?

          Nesse momento Heide/Thánatos deu um aceno de mão e Kerina deu um grito agoniado, de cortar o coração. E seus olhos ficaram dourados novamente, fazendo o filho de Hades apertar mais ainda a adaga em seu pescoço.   

          A promessa. Lembre-o da promessa. Ouvi uma voz dizer na minha cabeça. Era Hécate. Era sobre kerina que ela falava quando me pediu para proteger “um alguém”.

          - Nico! A promessa! Lembra-se? – gritei para o garoto, que olhou para mim e parecia em transe, lembrando-se de alguma coisa. 

          E esse foi seu erro fatal. Fatal, literalmente. Kerina/Katára virou sua mão, fazendo-o soltar a adaga, que a filha de Cronos pegou no chão e enfiou em seu peito, rindo e cantarolando Menos um, menos um, menos um.

          E foi assim que a luta foi desencadeada. Todos prestaram a atenção na cena, fazendo com que o resto tivesse uma chance para se libertar. Inclusive eu, que peguei minha espada e fiz um corte profundo no braço da deusa que me segurava. E então ela me soltou.

          Todos estavam lutando. Menos o Nico é claro, que estava estirado no chão. Mas ele ainda estava vivo, pela forma em que se contorcia no chão.

          - Você nunca quis saber o por que de sua explosão de fúria áquele dia no trem Perseu? – começou Heide/Thánatos – Seus poderes estão aumentando. Você sente isso. A cada vez que você invoca o mar, você sente que ele está cada vez mais em você. Não deixe isso acontecer. Ou vai acabar se tornando parte dele.

          Bem, com essa parte eu me assustei. Eu? Virar parte do mar? Haha’ NUNCA! Tipo, eu posso ser filho de Poseidon e tudo, mas virar parte do mar? Vai sonhando e é melhor esperar sentado!

          - Vou acreditar muito em você, coisinha que veio do Tártaro!  - disse, e seu rosto ficou vermelho de raiva.

          - Pelo menos eu não vou fazer parte do mar um dia... E é melhor ir se acostumando com a idéia...

          Naquele momento ouvi um grito agudo, que reconheci como o da Karen. Olhei ao redor procurando por ela, e vi que todos tinham parado a luta. E, nos pés da filha de Afrodite estava o corpo de Alan, com uma espada enfiada em sua barriga.

          - Ops... Ferrou... – falou Thalia/Falina.        

          - NÃO! – gritou Karen agudamente, como se a facada fosse nela.

          Mas, de repente, no nariz da garota começou a sair um filete de sangue, assim como estava em seu irmão.

          Todos os que estavam “possuídos” pelos filhos de Cronos começaram a tremer, e alguns caíram no chão se contorcendo.

          - O que está acontecendo? – gritou Clarisse, os olhos arregalados.

          - Parece... Parece que eles estão saindo dos corpos. – Annabeth falou, observando assustada.

          Quando pararam de tremer e se contorcer, os corpos caíram flácidos no chão, mas rapidamente todos abriram os olhos. Olhos que não eram mais dourados.

          - O que... O que aconteceu? – perguntou Heide, os olhos apertados e com uma mão segurando a cabeça como se ela fosse cair.

          - NÃO! Não, você não pode me deixar! Não faça isso comigo, maninho! – implorava Karen ao corpo no chão. – Pense no papai! Ele prometeu passar essas férias com a gente!

          Naquele momento, vi uma luz vindo de um canto, e para minha surpresa e a de todos, Kerina usava a adaga de bronze que ela mesma usara para mata-lo e cortou seu pulso murmurando palavras que eram gregas, eu tinha certeza, mas de um grego muito antigo. Uma luz roxa branca e preta os envolveu.

- Não! – Alina gritou – Ela está fazendo magia de conversão! Isso vai mata-la!

- Magia de conversão? Ela é louca? – perguntou Travis, os olhos arregalados.

- O que é magia de conversão? – perguntei não entendendo nada.

          - Ela está passando o que ela fez de ruim para ele para ela mesma. – respondeu Connor, observando tudo com admiração. – Ela pode até morrer, mas que ela tem coragem, não posso negar.

          - Se ela vai morrer alguém deve ir impedir! – falou Thalia, parecendo aflita.

          - Não tem como... – Ário estava á beira das lágrimas – Esse campo de luz em volta deles é como uma proteção nada pode entrar e nada pode sair enquanto não acabar.

          Após cinco minutos de aflição a luz foi diminuído até que consegui ver Kerina ajoelhada sobre o corpo de Nico. E foi ai que algo estranho começou a acontecer. O ar parecia denso, difícil de respirar, o chão não parecia mais tão sólido e o sangue do garoto que estava espalhado em volta dele mesmo começou a voltar para o corpo, como se houvesse um buraco negro bem onde a adaga enfiara. Depois de poucos instantes, Nico abriu os olhos e se sentou, olhando para todos confusos.

          - Pensei que tinha dito que ela iria morrer... – Clarisse sussurrou, mas foi um sussurro alto demais, porque Nico a olhou aturdido.

          - Quem ia morrer?

          E foi então que Kerina, chorando, o abraçou e, quando o soltou, seu vestido estava sujo de sangue no peito, bem acima do coração. O mesmo lugar onde ela – ou Katára – enfiara a adaga. Ela passou a mão pelo sangue e o observou por um instante.

          - Desculpe-me.

          E então caiu no chão, mais pálida que o normal. Olhei em volta e todos estavam sem reação, assim como eu. O primeiro a tomar atitude foi Heide que, rapidamente, mandou que alguns organizassem para uma “partida estratégica” e me chamou num canto.

          - Ok, é o seguinte: os filhos de Cronos estavam certos. É preciso alguém de coração puro para recuperar o colar, e só você pode fazer isso.

          Olhei-a incrédulo e ela me puxou até a bacia de pedra, me fazendo olhar para meu próprio e horrível reflexo no líquido que era parado e plano como um espelho.

          - Tudo bem, o que eu faço?

          - Coloque a cabeça dentro desse liquido. Ele vai se agitar e remexer, mas não tire a cabeça até que a água pare. Se você tirar, morre. Entendeu?

          Acenei com a cabeça observando a bacia de pedra duvidosamente.

          - O líquido é mágico. Ele lerá seus pensamentos e os avaliará. Se você não for realmente puro de coração, morre também. Se conseguir continuar, você pode tirar a cabeça e colocar a mão. E é ai que você pega o colar. Quando colocar a mão lá dentro, ele irá direto para ela. Vamos lá! Boa sorte, herói. Você tem a minha benção.

          Ela colocou a mão na minha cabeça e murmurou algo, e vi seu símbolo – a espada com cabo de tulipa – em cima da minha cabeça, mudando de cor a cada segundo.

          Respirei fundo e coloquei vagarosamente a cabeça no liquido plano de aparência prateada, sentindo-a revirar-se. Era como se ele estivesse ficando cada vez mais denso, tomando forma e vida, como se estivesse tentando prender minha cabeça ali. Senti uma dor lancinante, como se estivessem atravessando mil agulhas de gelo no meu cérebro, e meu único pensamento foi: Eu vou morrer



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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem e, por favorzinho inho inho deixem reviews, otey? Muito obrigado!