A Vingança de Hermione Granger escrita por Tamara


Capítulo 3
Capítulo 3




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Capítulo 3

Se for um sonho, não me acorde

— Isso. – Ele deu mais um passo em sua direção, destruindo a pequena distância que havia entre os dois, e por consequência as barreiras que o coração da morena haviam construído com tanto esforço. Com uma de suas mãos, Harry segurou a cintura da amiga, os lábios cada vez mais próximos, até que ambos se entregam ao premeditado. Os lábios se fundem em um beijo a muito esperado.

Hermione sentiu as pernas bambas, sempre imaginou como seria o seu primeiro beijo com Harry, e, definitivamente, aquilo era muito melhor do que todas as fantasias idealizadas pela sua mente fértil. Ela prendeu os cabelos negros dele em sua mão destra, puxando os fios pretos sem força, enquanto a outra mão aventurou-se sorrateiramente pelo tórax do moreno. Ele deixou escapar um leve gemido em meio ao beijo, o que a fez sorrir, antes de beijá-lo outra vez.

Somente quando o ar se fez necessário que afastaram os lábios. Com a respiração ofegante, permaneceram com as testas coladas por um tempo. Hermione hesitou para abrir os olhos, mas quando o fez deparou-se com os olhos mais belos que já conhecera. Ela não queria falar nada, não queria quebrar o encanto, não queria acordar. Porque, francamente, aquilo só poderia ser um sonho.

— Fala alguma coisa, Mione. – Harry a tirou de seus devaneios, ele parecia receoso pelas palavras da morena.

— E-Eu não esperava por isso. – A voz saiu fraca, ainda atordoada com o beijo. – Isso é um sonho? – Escutou-se falar, aquilo era para ficar apenas em sua mente.

— Não, não é. – Harry disse com um sorriso maroto nos lábios, antes de tomar a amiga em seus braços, em um abraço gentil.

— Pensei que gostasse da Parvati. – Ela permite ser abraçada, aninhando-se nos braços definidos dele. Anotou mentalmente agradecer o criador de quadribol.

— Eu gosto mais de você. – Harry confessou, o sentimento que nutria por Hermione era maior do que qualquer romance que já teve.

— Eu... não entendo. – Ela suspirou, erguendo o queixo e voltando o olhar ao dele.

— Eu também não entendo o que está acontecendo. Mas depois do que você me falou, pensei muito e conclui que deveríamos dar uma chance a nós. – Ele falou rapidamente, nunca foi bom com palavras e temia estragar tudo.

— O que você quer dizer com isso? – Isso era mesmo o que ela estava pensando? OH MERLIN, com certeza era um sonho.

— Eu gosto de você, Hermione. E quero tentar algo com você. – Ele corou com as próprias palavras. Era verdade que ainda estava confuso, sempre viu ela como uma amiga, mas a declaração de Hermione o fez vê-la como uma mulher, uma garota apaixonada. E o beijo dela era tão doce. Só esperava não estar sendo precipitado, só esperava não fazer nada errado e estragar tudo.

— Isso é uma brincadeira? Porque se for, então não tem a menor graça. – Ela franziu as sobrancelhas, rezando para não ser uma brincadeira, nem um sonho, de preferência.

— Não Mione, isso não é uma brincadeira. – Ele começou a rir com a atitude dela, a grifinória estava dissoluta de que tinha algo errado, e ele não pôde deixar de achar graça na atitude da garota.

— Por que está rindo?

— Você não acredita mesmo no que eu digo, não é? – Ele acariciou a bochecha dela com o polegar. – Estou falando sério, Mione.

— Você também não acreditaria se fosse eu. – Disse com seriedade, suspirando em seguida, o toque dele em sua face a fazia querer perder toda lógica e razão. – Passei meses imaginando você dizer isso...Ops. – Oh, Hermione Granger, você fala demais! O que ele vai pensar? Que você é uma menininha apaixonada suspirando por amores? Você até pode ser, mas ele não precisa saber.

— Não precisa ficar nervosa, gosto de saber que você pensava em mim. – A atitude da morena era encantadora para Harry, que achava graça na inocência da amiga.

— Claro que gostou de saber que uma menina fica suspirando por você, faz bem paro o ego masculino, todos os homens são iguais. – Ela deixa que sua mente lógica entre em ação, mas logo arrepende-se, será que deveria mesmo estragar tudo?

— Não é isso, apenas gosto de saber que a garota que gosto pensa em mim.

— A garota que você gosta?

— É Mione, eu gosto de você, e quero que fique comigo. – Ele aproximou os lábios dos dela, selando-os em um beijo carinhoso. – Quer namorar comigo?

— Sim! Com certeza sim! – Dessa vez ela não hesitou, trocaram sorrisos sinceros, antes de beijarem-se outra vez. Que se dane todas as suas defesas.

(...)

Passaram-se cinco dias, Harry e Hermione não contaram para ninguém que estavam juntos, queriam esperar o momento certo para isso. Porém, trocavam tantos olhares e toques que não tardou à Hogwarts inteira especular sobre o novo "casal sensação".

— Então é verdade? Vocês estão juntos? – Luna perguntou animada.

— É, estamos. – Hermione deixou escapar um sorriso apaixonado. Não tinha mais motivos para esconder, tampouco esperar pelo momento certo, todos já sabiam mesmo.

— Isso é fantástico, Mione! Você saiu da friendzone! – Hermione fez uma careta com o comentário, definitivamente iria parar de apresentar filmes trouxas para as amigas. – Além do mais, você é muito melhor que aquela... Limão azedo com cara de chuchu.

— Limão azedo com cara de chuchu? Isso não faz sentido... mas gostei. – Hermione soltou uma sonora gargalhada.

— Você sabe que eu sei descrever bem uma pessoa. – A loira disse dando de ombros. – Agora vem, vamos contar a novidade para a Gina.

— É uma das suas melhores qualidades, loira. – A morena depositou um beijo na bochecha da amiga, antes de seguir junto a ela, não falou nada que Gina já sabia, Luna a mataria.

(...)

— É verdade que vocês estão juntos?

—Rony! Eu já disse que sim, é a quinta vez que você me pergunta. – Harry revirou os olhos, o amigo estava tirando sua paciência.

— Não acredito... ela sabe? Nossa, Harry! Não acredito... – Ele estava embasbacado com a notícia, nunca imaginou seus dois melhores amigos juntos. Aquilo era... aquilo era terrível! Eles eram como irmãos, que nojo!

— Claro que ela sabe! Por Merlin, Ronald! – Ele levantou-se, aquilo já era demais.

— Você e a Mione não faz sentido. Vem cá, não é para provocar ciúmes na Parvati, é? – Ele elevou a voz, apontando um dedo para Harry, ameaçando-o em silêncio.

— Tira esse dedo, claro que não. – Será mesmo que não? Não! Claro que não.

Então Harry contou tudo para Rony, desde a revelação de Hermione até o primeiro beijo dos dois. E para sua surpresa, o ruivo mostrou-se mais compreensivo do que imaginou.

(...)

— Todo mundo já está sabendo que estamos juntos. – Hermione estava distraída com os seus livros, de modo que não notou quando o moreno se aproximou sorrateiramente, por pouco não deixou seus livros caírem. Ele iria rir do susto da garota, mas, mediante o olhar de repreensão da mesma, preferiu segurar o riso.

— Isso o incomoda, por acaso? – Ela retrucou, arqueando uma das sobrancelhas.

— Claro que não. – Com um sorriso maroto, ele segurou na cintura dela, aproximando os corpos.

— Harry! Estamos em público. – Ela olhou para os lados, notando que algumas pessoas já olhavam curiosas para o novo casal sensação.

— E daí? – Perguntou aproximando os lábios dos dela, antes que ela tivesse tempo de responder, beijou-a na frente de todos. Hermione não viu motivos para se afastar, pelo contrário, deixou-se levar pelo momento. Nem mesmo o fato de ser proibido namoros em Hogwarts a fez parar.

Eles estavam entregues demais para notar o olhar raivoso de uma certa morena. Parvati ergueu o queixo e sentou-se em meio às amigas.

— Eu NÃO ACREDITO que aquela... aquela vassoura ambulante roubou o MEU namorado. – A raiva transbordava pelos seus poros, recebendo olhares espantados das amigas.

— Parvati, ele não é mais seu namorado. Você terminou com ele. – Disse Verônica, uma das amigas de Parvati. Em verdade, Verônica só andava com o grupo de Parvati por conveniências, odiava suas infantilidades; em sua visão, Parvati não passava de uma garota mimada e egocêntrica. Deveria estar na sonserina, o que dava mais certeza para a sua teoria do chapéu seletor estar obsoleto, escreveu até um artigo sobre isso, o qual foi rudemente rejeitado pelos professores mais tradicionais.

— Cala a boca, Verônica! – Lilá interveio, em defesa da outra. Verônica somente revirou os olhos, Lilá era outra que definitivamente não caia nas graças de Verônica, as únicas que se salvavam eram Padma e Elisa.

— É, não vê que a pobrezinha está entrando em uma crise de nervos? – Repreendeu Padma. Padma e Parvati, embora gêmeas, eram diferentes, não fisicamente, mas sim nas atitudes. Na opinião de Verônica, embora ambas fossem mimadas, somente Parvati era realmente cruel.

— Vou ter o Harry de volta, anote o que estou dizendo! – Parvati decretou, recebendo outra revirada de olhos de Verônica.

(...)

Em meio ao seu desjejum, Hermione recebeu um bilhete de Minerva. O que a fez franzir as sobrancelhas com o conteúdo do mesmo.

"Hermione

Preciso vê-la. Vá até a minha sala assim que possível.

Minerva Mcgonagal"

— O que é? – Harry perguntou com curiosidade.

— Minerva quer me ver. – Deu de ombros, enquanto levantava da mesa, já havia terminado o seu pedaço de torta.

— Oh, será uma detenção? – Disse Rony fingindo estar sério, antes de deixar escapar uma risada alta.

— Haha. Engraçadinho. – Resmungou a castanha, depositando um beijo no rosto do namorado, antes de sair, e ignorando o ruivo. 

Enquanto caminhava em direção à sala da diretoria, seus pensamentos eram tomados pelo que estava acontecendo. Estava dando tudo tão certo que tinha receio de que tudo aquilo não passasse de uma brincadeira sem graça do destino. Riu de seus próprios pensamentos, deveria ser mais otimista. Foi quando sentiu uma mão fria segurar o seu braço, fazendo-a parar abruptamente.

— Mas q... – Parou ao ver quem era. – Ah, Malfoy. – O desgosto em sua voz era palpável.

— Olá, Granger! – Hermione poderia jurar que a voz saiu trêmula, abaixou o olhar para o seu braço, ele ainda o segurava. Foi quando o sonserino pareceu tomar ciência do fato, e afastou a mão com uma pressa constrangedora.

— O que você quer? – Perguntou com curiosidade.

— Nada. Só queria dizer oi. – Ele disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, em um tom de voz carregado de prepotência, tão característico dele.

— Deixa eu ver se entendi...você me para no corredor bruscamente só para dizer oi? – Ela arqueou uma das sobrancelhas, cruzando os braços em seguida. Mordeu seu lábio inferior para segurar o riso, nunca escutou uma desculpa tão ridícula em sua vida.

— Hum...É. Algum problema? Estou tentando ser cordial com você. – Ele desviou o olhar, nem mesmo ele acreditava naquilo.

— Conta outra. O que você quer? – Insistiu a morena, mas mediante o silêncio do loiro, ela deu de ombros e continuou a andar. Esboçou um meio sorriso quando ele a chamou, sabia que funcionaria.

— Espere. – Ele postou-se na frente dela. – É verdade que você e o Potter estão juntos?

— Por que você quer saber? – Hermione esperava tudo, menos aquilo. Por qual razão ele, Draco Malfoy, estaria interessado em saber com quem a garota que, em tese, ele mais detestava estava junto?

— Sou uma pessoa muito curiosa, Granger. Ouvi boatos e quis saber. – Dessa vez ele não tardou a responder, embora seu tom de voz fosse firme, aquilo não a convenceu.

— Sim, nós estamos juntos. Sanei a sua curiosidade, Malfoy?

— Cuidado para não se decepcionar, Granger. – Estranhamente não havia qualquer sinal de sarcasmo nas palavras dele, o que a deixou sem fala por alguns segundos. E por que ele estava olhando tão fixamente em seus olhos?

— Por que, Malfoy? Está com ciúmes? – Disse depois do que pareceu séculos, forçando um meio sorriso irônico em seus lábios. Ela notou que ele engoliu em seco, Hermione poderia jurar que o deixou desconcertado, se não fosse o infeliz comentário que ele fez em seguida.

— Não me faça rir, Granger! Eu? Com ciúmes de uma sangue ruim imunda que nem você? Nem em seus sonhos.

A fala do loiro saiu tão natural, em meio àquele riso cretino, que Hermione sentiu vontade de vomitar, de bater, de chorar. Ela logo desfez o sorriso, fazia tanto tempo que Draco não a insultava daquela maneira que esqueceu do sabor amargo.

— Estava errada sobre você, Malfoy. Algumas coisas nunca mudam. – Seu tom de voz demonstrava o desprezo pelo loiro. Com o queixo erguido, ela continuou seu caminho sem olhar para trás.

O que Hermione não sabia era que nunca foi tão difícil para ele dizer aquelas palavras. Nunca algo saiu de maneira tão intragável de seus lábios, ele não sabia o real motivo de ter a necessidade de humilhá-la. Sentiu que suas defesas estavam abaixadas, ela o humilhava com a verdade. Porque, estranhamente, ele temia que aquilo era verdade. Ele realmente poderia estar com ciúmes dela por um motivo que não sabia explicar. Ele nem ao menos gostava dela. E aquela constatação o fez temer, tinha que fazer algo. E fez. E nunca sentiu tanta vergonha como naquele momento.

(...)

Hermione jamais confessaria, mas as palavras de Draco ainda doíam. Quer dizer, ela nunca esperou nada dele, estava acostumada com as humilhações. Então, por que machucou tanto?

Era verdade que, desde a queda de Voldemort, o loiro se mostrou uma pessoa mais agradável; compartilhavam as funções de monitoria, os quartos privados eram um em frente ao outro, a sala comunal era a mesma, e consequentemente a convivência era inevitável. Além do mais, depois de você sabe quem, ninguém mais ousava rebaixar ninguém pelo seu sangue, nem mesmo os sonserinos. Talvez por isso doeu tanto, havia esquecido da sensação.

De qualquer forma, não mais se abalaria por causa disso. Malfoy que explodisse em toda a sua arrogância. Ela apertou os passos até a sala da diretoria, batendo na porta antes de entrar.

— Bom dia, professora McGonagal. – Cumprimentou, enquanto sentava em uma cadeira em frente a mais velha.

— Bom dia, senhorita Granger. – Minerva esboçou um sorriso para a mesma, e antes que ela perguntasse o motivo de ter sido chamada, adiantou-se: - Seus pais se comunicaram comigo.

Hermione franziu as sobrancelhas, estranhando e de repente começou a temer. Será que aconteceu algo com seus pais? Alguém ficou doente? Oh, por Morgana, papai é diabético.

— Aconteceu alguma coisa? – A preocupação era visível, mas mediante o ar sereno da diretora obrigou-se a ficar calma, certamente não era nada grave.

— Fique tranquila, Srta. Granger. É algo bom! – Por que Minerva parecia estar tão animada? – Pediram-me para liberá-la por uma semana, vocês partirão em uma viagem aos Estados Unidos.

— Viagem? Mas por quê? – Uma viagem brotando do nada? Será que seus pais queriam leva-la para a Disney? Sinceramente, aquilo era ridículo, perder as aulas para ir se divertir? Sem chances. 

— Pelo que me informaram é para visitar familiares.

— Familiares? E a senhora vai me liberar das aulas durante uma semana? – Ela torcia para que a resposta fosse não, perder uma semana de aula era algo que a faria ter pesadelos facilmente, e uma semana sem Harry seria tão torturante. Além do mais, ela nem sabia que tinha parentes nos Estados Unidos. 

— Claro que vou, querida. Você é uma ótima aluna, e está sempre tão adiantada. Vou dispensá-la para se divertir com os seus pais; depois de tudo, você merece. – Minerva foi tão gentil que não restou nada a Hermione, a não ser esboçar um largo sorriso amarelo.

— Muito obrigada! – Forçou-se a uma alegria inexistente. -  E quando é a viagem? – Que não fosse tão cedo.

— Pelo que me informaram é em um mês.

Após a brilhante notícia, Minerva pontuou algumas pendências em relação à monitoria, e despediram-se, não sem antes Hermione agradecer outra vez. Contudo, assim que saiu da sala desmanchou o sorriso de sua face. E foi para a aula de História da Magia.

— O que McGonagal queria com você? – Perguntou um Harry curioso, assim que saíram da aula.

— Meus pais pediram para ela me dispensar, vou visitar parentes desconhecidos nos Estados Unidos. – Falou desanimada, suspirando com a notícia, para ela realmente era um pesar.

— Nossa, Mione! Isso é fantástico! – Ele a abraçou pelos ombros, entusiasmado com a viagem da namorada.

— Claro que não. – Disse com a voz elevada. Como assim isso era fantástico? Harry ficaria uma semana sem vê-la e estava feliz?

— Por que não? Uma semana sem aula, e ainda por cima na América. – Ele não entendeu o motivo de tanto desânimo, aquilo era maravilhoso. – Dera eu ter essa sorte. – Completou com um suspiro sonhador.

— Harry! Você tem noção da quantidade de matéria atrasada? Como serei Ministra assim? – Na mente da morena aquilo era inadmissível. – E, vai ser uma semana sem você. – Completou com certa timidez, o que arrancou um sorriso do moreno.

— Uma semana sem aula para você não é nada. E quanto a mim, sou seu para o resto da vida, o que é uma semana perto disso?

Ela não pôde deixar de sorrir, voltou o olhar ao dele, esquecendo-se de qualquer angústia pela viagem. – Sério? – Perguntou aproximando uma das mãos da face dele, acariciando-o com ternura. - Que você é meu para o resto da vida. – Completou mediante o olhar questionar dele.

— Claro que sim. – Respondeu com um sorriso, aproximando os lábios dos dela, selando-os. Os últimos dias têm sido tão maravilhoso para ela que por vezes temia estar em um sonho. Por Merlin, se for um sonho, não me acorde. Pensou enquanto entregava-se ao beijo.

***
Prévia do próximo capítulo

— Você viu que a Parvati desejou felicitações pelo seu namoro para a Hermione?

— Hermione comentou comigo...

 

— Vai realmente ficar sem falar comigo? 

— Qual é a merda do seu problema, Malfoy?!

 

— Você tem certeza?

— Sim...

— Eu te amo, Harry.

 

— Se a Parvati quiser reatar com você, você reataria?

— Não! Quer dizer, sim... não sei, talvez.

 


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo as coisas vão começar a se desencadear, vou adiantando que nossa Hermione vai sofrer sua primeira desilusão. Até logo ♥



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