As Vezes Queria Poder Te Ter escrita por Leticialm92


Capítulo 35
Capítulo 35




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E quando as coisas parecem somente dar errado, quantas vezes seria necessário apanhar do destino pra poder aprender que o verdadeiro significado da vida, não era fama, ou sucesso, e sim o amor, o amor que une duas almas completamente diferentes...

POV ENZO

            Eu não agüentava mais fingir que tudo estava bem, sorrir pra qualquer otário que passasse na rua, e viver em um mar de rosas que não pertencia a minha vida, eu simplesmente não agüentava mais fingir que era feliz.

Alguém ai se perguntou o porquê de eu gostar tanto de Sasuke Uchiha? Simplesmente por que sofri a mesma coisa que ele, ou quase a mesma. Meus pais, sempre foram a minha estrutura, meu porto seguro... Mas, o que a riqueza e o poder não fazem com uma pessoa, certo?

 Meus pais eram donos de uma das maiores empresas de São Paulo, a Exported Bergamo. Eles tinham um sócio menoritario, chamado Cauã, eu nunca gostei dele, pra mim ele não era confiável, mas, meus pais tinham completa confiança nele. Cauã um dia, saiu com meus pais para jantar e conversar sobre negócios, e os embebedou, deixando-os completamente desnorteados. Ele então, os fez assinar um testamento que passasse todos os bens de nossa família para ele, assim que eles morressem. E alguém ai adivinha o que aconteceu? Na volta pra casa, meus pais além de estarem bêbados, Cauã ainda fez o grande favor de soltar uma peça da direção do carro, ou seja, eu fiquei órfão. Alguns dizem que eu sou muito insensível por falar assim da morte dos meus pais, mais eu penso que se eu ficar me martirizando e triste por todos os cantos, só ficarei pior, então levo a vida como se nada valesse, como se nada fosse real, ou como se nada me importasse, que nada verdade é isso que acontece mesmo, nada me importa nem banda, nem amigos, nem família, nem sexo, nem jogos... Mais isso mudou há uns três dias atrás, porque agora, a única coisa que me importa nessa vida é irritar a idiota da namorada do Pedro.

            Não vou negar que da primeira vez que a vi, até me importei um pouco com ela, não sei, mais alguma coisa dentro de mim me dizia que eu não podia deixá-la escapar, mais isso mudou assim que começaram as incríveis discussões entre nós, esse é verdadeiramente o meu passa tempo preferido.

            Também não vou negar que sinto inveja do Pedro, poxa, ele tem uma família, tem carreira, fama, tudo que eu um dia sonhei em ter, e sem contar que tem uma namorada que qualquer cara gostaria de ter, contando que não discutisse com ela, ele sim era um cara de sorte.

             Eu tinha amigos, poucos verdadeiramente amigos, mais tinha de qualquer maneira... Mais nunca, nenhum deles me transmitiu confiança, não sei se o problema sou eu, que não consegui pegar confiança em ninguém depois do acontecido com meus pais, acho que não devemos confiar em alguém sendo que não podemos ler seus pensamentos, confiança é para os fracos, e eu com toda a certeza não me denomino uma pessoa fraca...

            - Enzo? – escuto uma pessoa me chamando, na hora não identifiquei quem era, me virei pra poder certificar.

            - Ah, oi Thomas – falei acenando com a cabeça.

            - Beleza? – ele falou unindo as sobrancelhas.

            - Sim, tudo bem – falei erguendo as minhas.

            - Tem certeza? Você ta com uma cara de abatido.

            - Ta tudo bem Thominhas, relaxa.

            - Então tudo bem... Mais eu queria falar uma coisa antes que a prima da Le chegasse.

            - Pode falar...

            - Então, seria uma boa você tentar alguma coisa com ela sabe... pelo o que eu vi nas fotos, ela é bem bonita sabe?

            - Sei, sei... Eu não to muito interessado nessas coisas por agora, mais se ela for tudo isso mesmo que você ta falando, seria uma boa eu esfriar a cabeça um pouco.

            - é...  Você ta muito tenso.

            - Falou igual a minha avó agora Thomas, por Deus.

            - Ah, para com isso vai.

            - Okay, agora você falou igual a minha irmã.

            - Porra Enzo, eu não sou Gay – ele falou colocando as mãos na cintura, com bastante ironia.

            - Aham, Claudia, senta lá!

            - Aonde, Aonde? – ele disse olhando pra todos os lados da casa.

            - No colinho do papai aqui – apontei pra mim mesmo.

            - Mais nem fudendo, Rum – ele disse virando a cara e indo pro banheiro fazer sei lá o que, talvez tivesse ficado excitado com a nossa conversinha e tinha ido se punhetar no banheiro.


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Notas finais do capítulo

cap curtinho né pessoal ?
mais eu precisava dele pra poder escrever o resto...
esse foi um cap de esclarecimentos do "porque" do nosso Enzito ser assim...
ai está, o motivo de toda esta revolta..
beeijos amores, até o proximo cap..