A Minha Maneira escrita por angelicola


Capítulo 30
Sem culpas?


Notas iniciais do capítulo

DEIXEM REVIEWS NO FIM DE TODO CAPÍTULO, POR FAVOR. QUERO SABER SE VOCÊS TÃO GOSTANDO E TAMBÉM TER NOÇÃO DE QUANTAS PESSOAS ANDAM ACOMPANHANDO A HISTÓRIA.
BEIJOS E OBRIGADA!!



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Não consegui pensar em mais nada. Muito menos falar uma só palavra sequer... somente levantei sua cabeça pelo queixo, pelas pontas de meus dedos para ver se era aquilo mesmo eu vira, aproximei-me dele aos poucos e o beijei. Não foi porque senti pena dele, por chorar... ahh, também. Pois eu nunca o vi mesmo chorar por causa de uma garota, ou por mim. Mas percebi que ele até estava sendo sincero comigo. Parece bem o tipinho da Luana se jogar pra cima dele... Mas pensar o pior dele, só aumentava a minha dor. E o buraco que crescia em meu peito, aumentava pensando assim. Tudo bem que ele teve um pouco de culpa no "cartório", mas não pude resistir.

Ele puxou-me pelos quadris, levando-me ao encontro de seu caloroso corpo, e o abracei bem forte.

 

— Vamos pro meu quarto? - perguntei olhando para ele - Acho que lá é melhor pra gente conversar.

— Tudo bem... - levantou-se rapidamente, pegando o cigarro que ele havia jogado no chão e desceu a escada, o levando até o cinzeiro, na mesa - Por quê você fumou, hein? - perguntou sério, encarando-me enquanto subia as escadas.

— Eu só... queria experimentar... - falei entrando no meu quarto e sentando-me bem no centro de minha cama, com as pernas cruzadas.

— Não faz mais isso, entendeu? Aquilo ía te deixar muito pior... E você sabe como fiquei quando fumei. - sentou-se de frente para mim, ao lado dos travesseiros.

— Eu sei, eu sei. - falei cabisbaixa, relembrando do dia em que Rodrigo fumou. No ano passado. - Só não sei o que deu na minha cabeça pra pegar da minha mãe...

— Promete que nunca mais vai pegar de novo, por favor? - interrompeu-me.

— Uhuummm... - assenti.

— Não. Fala que promete, olhando nos meus olhos!

— Eu prometo! - fiz como pediu - E o seu queixo, como tá? - encostei meus dedos de leve em seu queixo, analisando.

— Put's... você tem uma mira boa hein? - sorriu - De jiu-jiteira pra boxeadora agora é? - pausou - Doeu na hora, mas enquanto eu vinha, relaxou...

— Me desculpa por isso. - murmurei - É que eu pirei quando vi você com ela... - falei cabisbaixa, e cenas daquilo começaram a vir em minha mente.

— Eu te prometo que não volto mais pro vôlei, tá? - pausou - Nem vou mais olhar na cara daquelas vacas. Quase me fizeram perder a minha garota... - falou mais para si, meio emburrado.

— Era verdade ou invenção sua, aquele papo de campeonato?

— Era verdade sim. E o campeonato vai até acontecer nesse fim de mês... - pausou, sorrindo - mas entre o campeonato e você... prefiro ficar com você!

— Sério? - franzi a testa.

— Uhuum...

 

Ele puxou-me pela mão, levando-me ao encontro de seu corpo e sentei-me em seu colo. Nossos rostos estavam praticamente colados, quando suas mãos deslizaram até minha cintura e seus lábios tocaram os meus. Eu sem dúvidas, me sentia tão envolvida à ele.

 

— Ei. - interrompi o beijo - E a Bia e a Rafa? Sabe o aconteceu com elas?

— Bom... quando você me bateu, nem prestei muita atenção no que acontecia. Só percebi que a Rafa tava falando uma monte pra Luana e pra Jayne, que vive se intrometendo nas coisas... e saí correndo atrás de você.

— Nossa, é que eu esqueci minha bicicleta lá. E você sabe como minha mãe é com as minhas coisas né?! - revirei os olhos - Ela pira comigo.

— Ela ainda tá trabalhando?- perguntou preocupado.

— Chega daqui a pouco. Por quê?

— Será que ela ainda tá grilada comigo?

— Não, não. A gente teve uma conversa sobre aquilo e ela prometeu ficar de boa contigo!

— Ainda bem que vocês conversaram. Porque do jeito que ela me olhava naquela terça, depois que transamos e eu vim aqui... deu até medo!

— Relaxa Rodrigo. Minha mãe não é tão mal assim... Esse é o papel de toda mãe!

— DÉEEBOOORAHHHH! - e falando nela, escutamos a mesma me chamando lá da sala. É. Ela tinha acabado de chegar.

— TÔ AQUI EM CIMA. - gritei, levantando-me - Pera aí... - pedi a Rodrigo e fui até o comecinho da escada.

— Oi, filha. - falou num tom calmo - Tem alguém aí com você? Escutei vozes.

— O Rodrigo. - logo respondi.

— Ahh... - ergueu as sobrancelhas, franzindo a testa - E... não transaram de novo não né? - murmurou.

— MÃE! A gente já conversou sobre isso...

— Eu quero saber Déborah. Tenho medo que você fique grávida nessa idade.

— Não, mãe. Não aconteceu nada...

— Olha lá hein garota?! Você ainda com esse roupão de banho...

— Ai mãe. Fica de boa. - pausei - Vai fazer o que pra janta?

— Na hora você vai ver... - ela sempre fala isso.

— Êeehhh, tá bom. - revirei os olhos, entrando de volta no meu quarto e fechando a porta.

— Alguma coisa de errado? - o encontrei deitado em minha cama e barriga pra cima, e com os braços na nuca.

— Não, não. Ela só queria saber se tinha alguém comigo...- falei deitando-me ao lado dele, de bruços.

— Ei, - aproximou-se de mim, fazendo-me virar e praticamente deitando seu corpo sobre o meu - O que cê acha da gente ir no Irish Pub sábado?

— Sério? - perguntei animada - Mas não vão deixar a gente entrar... somos menores de idade. - pausei - E nem vem me chamar pra entrar de penetra, não viu?!

— Relaxa Débby. O meu primo Marquinhos...

— Marquinhos? - o interrompi.

— É. Aquele filho da minha tia Nice, lá da Armação, sabe? - assenti - Então... ele tá namorando com a filha do dono do Pub, tá chamando mó galera pra ir também e me chamou pra ir lá... de novo.

— Olha... já foi no Pub e nem me falou disso, né seu idiota?! - fingi ficar brava.

— Eu fui no ano passado, sua boba. E também nem te falei nada sobre isso, porque você namorava com o Diego...

— Hmmm... tá perdoado! - mordi seu lábio inferior.

— Então topa ir no Pub? O Marquinhos me disse que o DJ vem direto de Brasília, e o cara é foda! Acho que vai lotar lá.

— É claro que vou. Não quero deixar nenhuma Luana da vida te tirar de mim...

— Mesmo assim eu não vou dar bola pra nenhuma garota...

— Então quer dizer que você dava bola praquela vagabunda? - o empurrei pelos ombros, mas ele continuou prensando seu corpo no meu e com sua mão esquerda, segurou firme meu cabelo próximo de minha nuca.

— Era ela quem ficava no meu pé, poxa... eu nem dava a mínima atenção pra ela. Me entende. Você sabe que é você quem amo e sou capaz de largar tudo pra ter você pra mim!

— Uau! - depois dessa me surpreendi.

— O que foi? - mordeu meu lábio inferior.

— É que pensei que eu nunca mais iria ouvir algo desse tipo...

— Por quê?- perguntou surpreso - Eu te amo e sempre te amei Déborah. Ainda desconfia do que sinto por você?

— Não é isso Rodrigo. Mas o que aconteceu hoje mexeu muito comigo... Até achei que eu ía entrar em depressão mais uma vez. Se não fosse pelo banho que tomei.

— Nem me fala sobre depressão. Quando Diego terminou com você, e depois você veio me contando de depressão e tudo... fiquei furioso por ele ter feito aquilo contigo.

— Ai... esquece isso - o virei de volta na cama, montando em seu colo - Diego é passado.

— Me desculpa!

 

Ele voltou seus braços em minha cintura, agarrando-me com força e me beijou. Logo começou a acariciar minha coxa com as pontas de seus dedos e permiti que suas mãos alisassem meu corpo por debaixo do roupão de banho.

 

(...)


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Notas finais do capítulo

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