A Minha Maneira escrita por angelicola


Capítulo 25
Descobertas


Notas iniciais do capítulo

DEIXEM REVIEWS NO FIM DE TODO CAPÍTULO, POR FAVOR. QUERO SABER SE VOCÊS TÃO GOSTANDO E TAMBÉM TER NOÇÃO DE QUANTAS PESSOAS ANDAM ACOMPANHANDO A HISTÓRIA.
BEIJOS E OBRIGADA!!



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Ouvimos minha mãe chegar em casa bêbada, - como eu disse - e fazendo o maior barulhão - era mais ou menos 3 e pouca da madrugada. Rodrigo e eu ficamos no maior sigilo enquanto isso, esperando ela trancar-se em seu quarto. Então, resolvemos "descansar", sabe?!

Rodrigo logo caiu no sono, e essa foi a coisa que menos consegui no momento. Dormir. Fiquei ali, com a cabeça encostada em seu peitoral super confortável, pensando em TUDO o que aconteceu naquela noite! Sei que não ficamos nessa de fazer várias posições, como gente adulta. Somos adolescentes e ainda vamos aprender muita coisa juntos. Mas foi tão... bom, relembrar do que fizemos. Eu me sentia tão... completa. E ainda me sinto!

As horas foram passando, e meu celular logo despertou, por causa da aula. Tratei de logo desligá-lo, por que eu não queria acordar Rodrigo. Ele dormia tão bem, tão perfeito... Nem sei porque ele ME escolheu como namorada... Sou tão imperfeita e ele tão maravilhoso — em todos os sentidos -, que me entende, me ajuda, me aconselha, que... me ama tanto!

Quando foi mais ou menos 11h, Rodrigo acordou, tomou banho e foi embora, pois seus pais o matariam se soubessem que ele não foi a escola. E acho que por minha causa.

Dei uma arrumada no meu quarto e um pouco na casa também enquanto minha mãe dormia. Depois do almoço, tomei banho e liguei pra Bia e combinei com ela de ir na casa da Rafa. Eu tava SUPER ansiosa pra contar pra elas da noite que eu tive. Eu PRECISAVA muito compartilhar essa minha "experiência" com alguém! E chegando lá, se assustaram um pouco ao me ver.

 

— Nossa Débby. Por quê você tá com os olhos TÃO inchados assim? Parece que nem dormiu...

— Ai, Rafa. Nem te conto... Tive uma noite tão... maravilhosa!

— Ahh, mas vai contar pra gente sim. O quê é? Não me diga que vocês...

— Transamos! - a interrompi.

— Não brinca. Sério?

— Uhuum... Foi muito bom! Olha só o chupão! - aproximei-me delas, mostrando meu pescoço no lado direito.

— E é só isso que você fala pra gente? Que foi bom e mostra um chupão? Pode ir contando tudo... - reclamou Bia, boquiaberta.

— Foi bom. Foi tudo incrível. Não tem como descrever.

— Ok, você foi a única "descabaçada" aqui e nem dá os detalhes? Sabe que sou curiosa! - Bia continuou ainda boquiaberta.

— Ahh tá... Então a gente pergunta: doeu muito? - perguntou Rafa com os enormes olhos arregalados.

— Ai, só um pouco no começo mas depois eu fui relaxando... Ele tava conseguindo fazer com que fosse mais fácil pra mim...

— E a sua mãe? Não se tocou de nada, não escutou nada? - Rafa interrompeu-me.

— Queee... primeiro começamos de tarde, aí quando minha mãe chegou do hospital, falou que ía sair com os pais do Rodrigo e acho que com uns amigos... daí, continuamos!

— E ele, não era virgem mesmo?

— Ele era... Ai, por isso eu tô tão feliz. Eu tirei a virgindade dele!

— Déborah Gomes. Você é foda demais! - Rafa veio abraçar-me e senti Bia abraçar-me também.

— É. Eu sei disso Rafa.

— Ah, convencida.

— E Bia... como foi lá com o Carlinhos na pracinha? Vai, me fala o que rolou. Tô muito curiosa, meu.

— Ahh... foi bom. Conversamos bastante, nos beijamos bastaaaante, mas....

— Mas... - a interrompi, percebendo a cara dela de não satisfeita.

— Mas não senti aquele "friozinho" por ele durante a ficada. Ele dizia que eu tava muito bonita, várias vezes... mal acreditou que fiz tudo isso pra chamar a atenção dele, só que eu já sabia que não ía rolar mais nada sério. Ás vezes... ele até me chamava de LIA, e não pelo meu nome. Tudo bem que eu nem ligava muito na hora... Mas acho que ele gosta da Lianna, da sala do Gabriel. Sabe, Rafa? Eu já percebi que eles se dão super bem, vi os depoimentos no Orkut dos dois... - seu rosto logo demonstrou tristeza.

— Mas que garoto galinha. Gosta de uma e fica com um monte por aí, e até demonstrando interesse em outras... como você... - logo o critiquei.

— Éeerr...

 

Depois de um tempinho, que me fizeram outras perguntas indiscretas, fui pra casa. E parecia que algo de ruim estava pra acontecer, pois senti um aperto enorme no meu peito – é estranho isso. Corri pro meu quarto e deparei-me com minha mãe, segurando um pacotinho de camisinha na mão. Quase morri. CARALHO!

 

— Porquê isso tá aberto? - na hora, meu corpo todo estremeceu-se e não consegui abrir a boca pra responde-la. - DÉBORAH. Você e o Rodrigo... transaram? - fiquei calada, com o coração quase na boca. - FALA GAROTA!!!

— Éeer mãe. Ontem, nossa primeira vez... - falei com a voz quase sumindo.

— Déborah... Olha a idade de vocês... 16 anos. São como se fossem crianças ainda...

— E daí que temos 16 anos mãe? - a interrompi - Tem meninas da minha sala que transam desde os 13, 14, 15 anos...

— Elas são elas - interrompeu-me também -, mas você, é você. Vai que acontece alguma coisa com você? Fica grávida. Pega um doença grave...

— Nos prevenimos mãe. E se transamos, é porque gostamos muito um do outro... eu o amo e do mesmo jeito que você transou com aquele desnaturado do Gustavo, que eu tenho certeza que vocês transaram no 1º dia, eu posso também transar com o meu namorado... - falei tudo sem pensar.

— Mas somos adultos e sabíamos das consequências, mas vocês são dois adolescentes que nem viveram a metade do que eu já vivi, Déborah.

— Mas...

— PÁRA DE RETRUCAR! - interrompeu-me. Ela é cheia de fazer isso. Nem me espera explicar.

— Então dá pra sair do meu quarto? Porque eu tenho muita coisa pra fazer nele ainda. - aumentei meu tom de voz.

— Olha como você fala comigo. Você não tá falando com nenhuma amiguinha sua, entendeu? Apronta mais alguma que você vai morar com o seu pai. E eu tô falando sério...

 

Ela foi saindo do quarto super nervosa e bateu a porta. Foi aí que enlouqueci.

Caralho! Não era pra ela já ficar sabendo que transamos assim, no dia seguinte. Eu pensava em contar pra ela daqui uns dias, semanas, ou até meses, sei lá, mas não era pra ela já saber tão cedo assim meu. Comecei a andar de um lado pro outro, roendo as unhas - mania -, e depois de um tempinho, meu celular tocou. Era o Rodrigo.

 

— E aí, beleza?

— Ruum... adivinha só... minha mãe descobriu que transamos. Ela encontrou um dos pacotinhos de camisinhas aberto em não sei aonde...

— E aí? - percebi sua preocupação.

— E aí, que ela deu mó sermão pra cima de mim e pode me mandar pra Caraguá na próxima vez que eu "aprontar"!

— Ixiiiiiiii, tá de brincadeira né? Ela não pode fazer isso.

— Pode sim, e é bem capaz. Você sabe como ela é Rodrigo. Quando fica nervosa é um diabo. - pausei - Se eu não tivesse com tanto fogo, dava pra gente transar aí na sua casa, sem dar problemas...

— É. - confessou — Mas não se preocupe que ela não vai te mandar pra Caraguá, coisa nenhuma. Ela não vai conseguir viver sem você.

— E seus pais? Vão viajar mesmo, né? - dei uma de curiosa.

— Caramba, já quer outra noite é? - brincou— Eles vão sim. E vamos ter 1 semana inteirinha só pra gente. Só pra mim fazer o que eu quiser com você!

— Seu bobo. E você... contou pra mais alguém que transamos?

— Bom, só contei pro meu pai né? Eu precisava contar pra ele, que o garotão dele já tá virando um homenzinho!... E você?

— Ah, eu contei pra Rafa e pra Bia...

— Vocês meninas são rápidas hein?

— Ai Rodrigo. eu precisava contar pra elas, sobre as minhas "experiências" ué? Elas são minhas melhores amigas.

— Então, tá certo. Ei, depois você vem aqui em casa? Ou quer que eu vá aí na sua?

— Não, não. Deixa que eu vou aí na sua. Senão dá a louca na minha mãe e ela começa a falar um monte pra você. Acho que ela ficou chateada contigo, mesmo, Rodrigo...

— Nossa... Eu não queria que sua mãe se decepcionasse comigo, por causa disso.

— E você acha que eu queria? Meu, ela te adora demais... Você é como se fosse um 2º filho pra ela...

— Ai, ai, ai. Então firmeza. Vem aqui em casa hein? Qualquer coisa me avisa.

— Tá. Beijos!

— Beijos. Eu te amo.

— Eu também te amo. Tchau.

E desliguei.

 

Assim que dei uma última geral no meu quarto. Dei uma arrumada no visual e desci as escadas rapidinho, indo em direção da porta. E minha mãe, como toda mãe pé-no-saco, já começou a buzinar no meu ouvido...

 

— Aonde a mocinha pensa que vai?

— Vou na casa do Rodrigo. Não posso mais?

— Olha aqui garota. Só não te proíbo de ver ele, por que eu sei que tem a escola e vocês podem até combinar de se verem escondido... - pausou, essa eu não entendi direito - Mas volta antes das 20h, tá? - encarou-me - E se passar da hora eu vou lá te buscar.

— Ai mãe. Agora você vai me dar horas pra chegar em casa?

— Isso é só o começo. Ninguém mandou você ser tão rebelde e...

— Tá, tá, tá. Fui - a interrompi, saindo de casa.

 

Ô saco. Só me faltava mais essa. Minha mãe querendo ser meu relóginho.

Aprontar, aprontar...

Pra mim, eu não fiz nada demais. Só fiz o que eu tava com vontade, que foi transar com a pessoa que mais amo, meu! Claro, que o desejo de sexo, me perseguia naqueles momentos!

 

(...)


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Notas finais do capítulo

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