A Minha Maneira escrita por angelicola


Capítulo 2
Surpresinha especial


Notas iniciais do capítulo

DEIXEM REVIEWS NO FIM DE TODO CAPÍTULO, POR FAVOR. QUERO SABER SE VOCÊS TÃO GOSTANDO E TAMBÉM TER NOÇÃO DE QUANTAS PESSOAS ANDAM ACOMPANHANDO A HISTÓRIA.
BEIJOS E OBRIGADA!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/82005/chapter/2

— Rodrigo. Por quê você tá fazendo esse mistério todo? Pra onde você tá me levando? Não é sacanagem não, né? - falei descendo do táxi, ainda com os olhos vendados e segurando em uma das suas mãos, já que a outra estava sendo voltada em minha cintura.

— Relaxa, Débby. Quantas perguntas. Tenho certeza que você não vai se arrepender!

— Eu espero, eu espero Rodrigo Almeida Fernandes!

— iiiiiiiii, quando alguém diz meu nome assim, ou é chamada escolar ou porque realmente tá brava comigo.....

— Nenhum dos dois. É que eu tô meio.... insegura, e eu gosto do seu nome!

— Sério? - percebi ele sorrir e assenti. - Bom, mas você confia em mim, né?

— E por quê eu não confiaria no meu melhor amigo? Ou você tem motivos pra eu não confiar?

— Eu não. Só perguntei pra ter certeza!

— Rum. Você anda cheio de gracinhas, sabia? - dei um tapinha em seu ombro esquerdo.

— Isso faz parte. - sorriu mais uma vez.

— Parte do quê? - perguntei já de saco cheio.

— Da surpresa, ora.

— Aaaaiiiii, pára de enrolação? Já chegamos?

— Quase.... Estamos quase chegando.

 

Caminhamos mais alguns metros e senti que pisamos na areia da praia. Ele me levou até a praia, pra quê? Rodrigo tirou o lenço que cobria meus olhos e contei em minha mente até três antes de abri-los. Vai saber o que esse garoto é capaz de aprontar comigo...

 

— Que lindo Ro....

— E aí? Gostou?

— Noooossa, muito! Acho que é o Pôr-do-Sol mais fantástico que vi até agora.

— Por acaso se arrependeu de ter vindo?

— Ah, seu bobo. Acho que não... - pausei, fixando meus olhos castanhos mel nos seus atraentes olhos verdes - Nossa, Rodrigo... como você é imprevisível, cara!

— Jura? - disse animado.

 

Então o abracei bem forte, e acabei suspirando.

Maluco, o abraço dele é muito bom. Sério mesmo! Ele sempre me agarra que nem um urso. Por mim, eu ficaria entre seus braços quentes e envolventes, durante horas. Mas aproximei-me de uma árvore perto da gente, e o puxei para sentar-se comigo no chão.

 

— Ei, dá pra me dizer por quê me trouxe aqui? Hoje é terça... eu tinha que ir pro Jiu-Jitsu...

Pois é, estou na faixa Azul Juvenil. Me orgulho por isso.

— É que.... se você for mesmo pra São Paulo... eu achei que você iria gostar de ver um último pôr-do-sol comigo. E você sabe... com tantos prédios por lá, vai ser difícil ver isso de novo.

— Não se preocupe. Esse dia da minha ída para São Paulo não vai chegar tão cedo, eu prometo! - pausei, observando a paisagem daquele sol alaranjado e perfeito - Olha isso... essas nuvens, esse mar... a balsa indo e vindo de São Sebastião. Isso é hipnotizante!

— Também acho. Ilhabela é um lugar bem bonito mesmo. Nem sei porque sua mãe quer ir pra São Paulo....

— Eu também não... - pausei - E você... já trouxe outras garotas aqui?

— Não, não. Gosto de vir sozinho, pra pensar na vida, descansar... - pausou - Você é a primeira garota que trago. - começou a sorrir, ainda observando o pôr-do-sol.

— Own, valeu.... - sorri também, apoiando minha cabeça em seu ombro e ajeiteitando-me.

 

Ficamos ali, admirando o sol que se escondia atrás das montanhas de São Sebastião durante um longo tempo em silêncio, e depois Rodrigo começou a passar sua mão direita pelo seus curtos cabelos negros e macios e depois suspirou. Achei estranho, mas acho que essa é a mania dele.

 

— Vamos embora, Déborah? - mexeu os ombros fazendo-me levantar a cabeça.

— Já? Gosto tanto da sua companhia! - tentei falar sarcástica, mas fui sincera.

— É, eu sei! - gabou-se - Mas acho bom já irmos... Logo vai escurecer e amanhã temos aula, esqueceu?

— Okay... - suspirei. - Escola, escola, escola. Como cansa acordar cedo.

— Tá falando sério? Você é sempre tão animada e estudiosa.

— É o meu dever como toda boa aluna. Só não curto estudar de manhã. Fico cheia de olheiras... depois que acabo madrugando na internet de vez em quando. Fico um horror, credo!

— iiiiiiii, chega de falar abobrinhas, né? E vamos logo, Dona Déborah! - ele levantou-se pegando em minhas mãos e tentando puxar-me, mas continuei no chão.

— Ei, ei, mais calma, Rodrigo. Tá com pressa, é?

— Também... - assentiu, balançando a cabeça - Só que já tô com fome!

— Rum, sei. Eu tô começando a ficar com frio e não tô com pressa.

— Vem que te esquento! - deu um sorrisinho maroto e estendeu os braços.

— Anda carente, senhor Rodrigo? - levantei-me, aproximando-me dele e o mesmo voltou seu braço em meus ombros e logo começamos a caminhar e continuei... - E é por isso fica abraçando as amigas por aí?

— Carente eu até posso tá. Mas não fico abraçando qualquer uma por aí.

— Não? - falei perplexa - E a Anna Luíza, hein? Nem tãaaaaao amiga ela é sua, e eu vi você abraçando ela na sala, tá?!...

— Sua lerda. Hoje é o aniversário dela. Cheguei até entregar o convite da festa dela que vai ser no sábado, pra você. Não tá lembrada? Te dei o convite na sexta...

— Era dela? Nem cheguei a abrir o convite. - pausei. - Você falou que era da Anna, e eu pensei que era da Anna Machado, do 2ºC!

— Essa Anna Machado nem nossa amiga é direito. - pausou - Você anda se drogando ou algo parecido?!

— Não... NÃO! - gritei - Você acha que ando me drogando, seu idiota?! - dei um murrinho de leve em seu abdômen.

— Claro que não! Tô te zoando, garota.

— Bom mesmo. Se esqueceu que faço Jiu-Jitsu? Te dou uma queda e te mobilizo agora e te deixo jogado no chão, seu besta.

— Não. Não fala isso nem brincando. Na última vez que você fez isso comigo, fiquei todo dolorido e de cama por quase uma semana, se lembra?

— Isso foi tão bizarro! - ri - Ninguém mandou você inventar pro Alex... - um amigo nosso - que eu tava à fim dele!

— Ahh já te pedi desculpas. Só falei aquilo pro garoto parar de ser tão.... gay!

— Fiz aquilo pra você parar de ser tão crianção! Como pode, um garoto de 16 anos como você, fazer essa baitolice toda?

— Eu tinha 15.

— Não importa, mas você foi um completo idiota!

— Vamos esquecer isso, certo? Águas passadas não movem moinhos.....

— Eu sei disso, mas você sabe como sou, quando tocam num assunto ao meu respeito, falo até o fim!

— Ok, ok. Vamos logo! - percebi seu ar de saco cheio.

 

...

 

Estávamos quase perto de casa no final das contas. O abracei bem forte e agradeci pelo fim daquela tarde. Aquilo sem dúvidas estava marcado em minha mente!

(...)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?