A Minha Maneira escrita por angelicola


Capítulo 14
Notícias ruins...


Notas iniciais do capítulo

DEIXEM REVIEWS NO FIM DE TODO CAPÍTULO, POR FAVOR. QUERO SABER SE VOCÊS TÃO GOSTANDO E TAMBÉM TER NOÇÃO DE QUANTAS PESSOAS ANDAM ACOMPANHANDO A HISTÓRIA.
BEIJOS E OBRIGADA!!



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Na escola, acabou nem tendo apresentação do trabalho, a sala tava zoando tanto que o professor César de Geografia, desistiu até de assistir as apresentações e só deu nota pelo capricho de cada trabalho, tirando 2 pontos ainda por cima. Sorte minha e de Rodrigo que caprichei, e tiramos pelo menos 7,5!

 

...

 

Quando cheguei em casa, minha mãe estava na cozinha preparando o almoço, e aparentava estar super alegre.

 

— O que você faz à essa hora aqui, mãe? - espantei-me, colocando minha mochila sobre a mesa e aproximando-me da cozinha.

— Ah filha. Tive folga hoje, não é bom?

— É... é bom sim.

— Ah, e não vamos mais pra São Paulo, tá?!

— Sério? - arregalei meus olhos, empolgada. - E aquele papo de melhor para o meu futuro? — ergui uma das sobrancelhas.

— Bom... quero conversar com você... contar algumas coisas que você precisa saber...

 

Ela pegou minha mão, guiando-me até o sofá onde sentamos.

Tentei ficar feliz com a ideia de não ir mais pra São Paulo, isso era o que eu mais queria. Mas por outro lado, alguma coisa me deixava indiferente só de pensar no que minha mãe poderia me falar sobre "algumas coisas que eu precisava saber". Isso sempre me deixa agoniada e muito ansiosa.

 

— Bom... ultimamente ando conversando com um cara na internet... - um breve sorriso apareceu em seus lábios.

— Hm... - cruzei os braços, encostando minha cabeça no apoio do sofá.

— Daí já tava tudo combinado de nós duas irmos pra São Paulo, onde ele mora... mas resolvemos que é melhor ele vim pra cá... Pra você poder terminar os seus estudos e tudo...

— Mãe, o que é isso? Não acredito que você vai colocar mais um cara pra dentro de casa...

— Déborah... ele pode ajudar a gente em muita coisa... e eu acho que tô amando ele! O nome dele é Gustavo e... ele é legal, gentil, romântico... você vai se dar bem com ele!

— O seu problema mãe, é que você se apaixona rápido demais. E esse Gustavo deve ser um tremendo sacana que só quis te impressionar virtualmente. Muita coisa pela internet, geralmente só engana.

— Não fala assim Déborah. Amanhã você vai ver como ele é...

— Amanhã o quê? Então a partir de amanhã eu não moro mais aqui.

— Pára de falar besteiras bancando a menininha rebelde, Déborah. Senão logo, logo vou perder a paciência com você. - ela falou levantando-se do sofá, quase perdendo a paciência mesmo e foi indo para a cozinha, ver a comida no fogão.

— Ai, eu vou pro meu quarto... - levantei-me e peguei minha mochila da mesa.

— Não vai almoçar?

— Não sei. - falei subindo as escadas.

 

Cheguei no meu quarto e sem pensar 2 vezes, peguei meu celular e liguei para Rodrigo, que não demorou muito para atender.

 

Rodrigo... preciso te ver.

— Quer que eu vá aí na sua casa?

Pode ser... não tô à fim de sair na rua...

— Aconteceu alguma coisa?

Só tô de cabeça quente... quero falar com você.

— Tá... só vou almoçar rapidinho e chego aí logo, beleza?

Tudo bem. Beijos.

— Te amo!

Eu também amor.

 

Desliguei meu celular, enquanto eu descia as escadas lentamente com a intenção de ir almoçar, mas vi que minha mãe conversava com alguém no telefone e resolvi espiar, voltando alguns degraus. Parecia que ela falava com o Gustavo.

 

— Ah, meu bem. Ela é muito rebelde e não tá aceitando muito a sua vinda. Sei que quando ela te conhecer melhor, vai mudar de ideia e te adorar. Não se preocupe! — fez silêncio de uns 5 segundos. - tem o namorado dela também, vou ver se ele consegue convencê-la. — mais um silêncio de mais 3 segundos. - a Déborah chega depois do almoço. Tenta chegar mais cedo pra ela não se entediar te esperando, tá? — ela fez silêncio de mais 5 segundos e começou a sorrir, meio maliciosa - também tô louca pra isso. Quero te ver, te tocar... te sentir em mim! — silêncio de uns 7 segundos. - Chega beeeem cedo, viu? Amanhã também vou ter folga. - pausou — Podemos sim. Também te amo! Beijos.

 

Percebi que ela ía desligar e subi os degraus com passos leves e bem silenciosos até meu quarto de volta.

 

Só o que me faltava... minha mãe começar a namorar um cara graças à internet. Tenho certeza que pessoalmente esse Gustavo não é nem a metade do que ele aparenta ser. Deve ser algum cara que só quer aproveitar-se da minha mãe e depois sumir do mapa. Mas não entendo, minha mãe não é rica, mas sobrevivemos com o que ela ganha, tudo bem que ela é bem gostosa, mas só falta esse cara acabar engravidando ela, isso não vou permitir. Pior vai ser se ele for um cara irritante, ignorante e que só deve roncar. Minha mãe não é louca pra trazer um estrupício desse pra dentro de casa. E se no começo ele querer ficar me tratando que nem uma princesinha, vou logo tentar desmascará-lo. Ah, mas eu vou. Não aguento falsidade na minha frente.

 

...

 

— Déboraaaah?!...

— Oi Rodrigo! - levantei-me da cama, onde eu estava deitada, e o abracei.

— Tudo bem?

— Éeerrr... Não vou mais pra São Paulo.

— Que coisa boa! - voltou a abraçar-me novamente com um lindo sorriso nos lábios.

— Mas o tal do... Gustavo... ele vem pra cá, amanhã.

— Ruum... e você tá curtindo muito isso, né?! - perguntou num tom sarcástico.

— Ôoh, como tô! - entrei no embalo também - Dá vontade de nem aparecer aqui em casa. Sem zoeira Rodrigo, não vou saber onde enfiar a cabeça.

— Mas talvez não deve ser tão mal assim. Ele deve ser um cara legal, você nem viu ele ainda, nem sabe como ele é...

— Eu sei que a minha mãe pediu pra você tentar me convencer que pode ser uma boa ideia... pode esquecer.

— Então vamos esquecer isso... você não vai almoçar? A sua mãe tá lá almoçando.

— Perdi a fome...

— Topa então tomar açaí comigo? Ou até comigo você não vai querer nada?

— Tudo bem! - sorri.

 

(...)


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Notas finais do capítulo

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