Be Mine2 - Terminada. escrita por Miss Malfoy


Capítulo 6
6 - Don't Touch Me.


Notas iniciais do capítulo

Heeey queridas!
Não consegui 6 reviews mais eu não ligo pq vcs são tudo!
Não tenho muito tempo, então aí vai!



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Eu estava no carro esporte preto à caminho do Hotel onde seria filmado o tal comercial. Eu não conseguia sossegar a minha mente de uma dor de cabeça constante, pelo fato de ela estar completamente cheia de pensamentos irritantes. Justin tinha me feito ir até o limite no dia anterior, e eu ficava me perguntando porque ele o havia feito. O que aquele garoto ainda queria de mim? Porque ele estava comigo se podia ter tudo de bom e do melhor? Eu não tinha respostas para as incansáveis perguntas.

O carro parou em frente à um aglomerado de garotas que gritavam e pulavam por alguma coisa que eu sabia o nome: Bieber Fever. Me irritei por pensar que eu já tinha sido uma delas. Agora tudo o que queria era que ele me deixasse em paz, mas ao mesmo tempo tinha aquela vontade suicída de vê-lo o tempo inteiro.

Um segurança enorme abriu a porta do carro para mim e me escoltou até a área segura do local, onde eu pude ver o Hotel direito. Era um lugar maravilhoso, uma construção antiga que tinha a cara da França. Avistei o cabelo louro escuro se chacoalhando ao longe, e fui exatamente para a direção oposta. Entrei no Hotel e Angela me ajudou a me transformar na 'Femme Fatale', como dizia ela.

Respirei fundo e me dirigi até a enorme limusine preta em que Justin e o diretor, Joseph, estavam encostados conversando.

-Aqui está a nossa femme fatale! Você esta linda querida. - Joseph disse, com seu sorriso bondoso.

-Obrigada Joseph... - falei timidamente, e provavelmente corando.

-Ora, o que é isso. Bom, aqui estamos em nosso perfeito cenário de amor, a cena é simples, muito simples, mas vou querer fazer um ensaio antes, ok? - assentimos. - Justin, você primeiro. Você vai sair do carro assim que eu der o sinal, então caminha de um jeito galante até dentro do Hotel. Pode ser?

-Claro, é fácil!

Eu evitei olhar nos olhos dele, mas percebi o quanto ele ficava bonito vestido a rigor. Não, não... Eu não vou pensar nisso. Ele entrou no carro, e eu e Joseph nos afastamos da 'passarela', para que Justin fizesse sua parte.

-Ok, garotas! - Joseph se dirigiu as fãs. - Podem fazer barulho!

As meninas obedeceram com facilidade, e começaram com os gritos de veneração, então Justin saiu do carro com aquele sorriso lindo que sempre dava para suas fãs, o segurança ao lado fechou a porta, e ele começou a caminhar tranquilamente virando a cabeça para olhar as meninas de vez em quando. Ele era bom, e se aquela tivesse sido a tomada definitiva, tinha sido a única.

-E corta! - Joseph gritou, e Justin correu até nós. - Ficou magnífica meu jovem! Só que com as câmeras vamos te dar as direções, ok? Você vai ter que olhar para as câmeras que indicarmos.

-Ok.

-A sua parte meu amor, é a mais fatal. - ele falou, rugindo para mim e me fazendo rir. - Mas é dentro do Hotel, vamos?

Entramos no saguão, e ele indicou o sofá preto de veludo, aonde se encontrava uma bolsinha carteira preta com um grande laço.

-Aqui dentro, tem um frasco do perfume, e você vai estar sentada aqui. Quando eu der o sinal você tira o frasco da bolsa e  e espirra delicadamente em você. Pode fazer isso, é simples?

-Claro Joseph!

-Muito bem, vamos fazer um ensaio.

Eu me sentei sensualmente na poltrona de veludo e peguei a bolsinha. Joseph acenou, então eu comecei. Botei na cabeça que eu era uma sexy e rica francesa, que estava a espera de seu galã, então com um sorriso maroto nos lábios abri a bolsa e tirei o vidrinho cor-de-rosa. Tombei a cabeça para trás deixando meu pescoço a mostra e fechei os olhos ao espirrar a gelada fragrância.

-Bravo! - ele falou batendo palmas. - Você minha cara, é a garota mais sensual que eu ja vi.

Eu ri sem graça, e olhei inconscientemente para Justin. O garoto tinha a boca aberta e as sobrancelhas elevadas. Desviei o olhar dele e me voltei para o diretor sorridente.

-Ok, agora, vamos tentar juntar as duas coisas. Vocês dois vão fazer as mesmas coisas que acabaram de fazer só que ao mesmo tempo, e assim que Justin entrar e fechar as portas, você olha para ele, como se tivesse avistado a sua presa, e então Justin respira fundo, como se sentisse o cheiro do perfume, e então paramos. Podemos fazer isso?

Fizemos que sim, e Justin foi para a limusine novamente enquanto eu esperava ao sinal do diretor para começar. Joseph se posicionou do outro lado do saguão, aonde tinha uma visão de nós dois, e acenou para que começassemos.

Eu repeti a mesma coisa que tinha feito na cena teste, e quando abri meus olhos ouvi a porta bater, então virei a cabeça como uma caçadora e não tirei os olhos dele, até que tivessemos acabado a pequena encenação.

-Corta! Lindo, simplesmente lindo! Você minha jovem, é uma matadora, e você garoto, com certeza tem um futuro promissor, agora vamos para a segunda parte. Assim que ele terminar de 'sentir o perfume' você o agarra pelo colarinho e o puxa para você. Deste jeito.

Ele perguntou para Justin se ele permitia, e o garoto fez que sim, Joseph ficou na posição em que eu teria de ficar e Justin na dele.

-Você o puxa por aqui.

Ele falou, pegando Justin pelo colarinho da camisa social, e o puxou para ele, fazendo com que o garoto ficasse na frente dele.

-Muito bem, acho que posso fazer isso. - falei, meio incomodada com a proximidade que teria de ficar com ele.

Fomos para nossos postos, e assim que ele terminou de cheirar o ar, eu o puxei com força o fazendo ficar na minha frente me jogando contra a parede.

De repente eu me senti pequena diante dele. Senti como se seus olhos transpassassem minha alma e desvendassem todos os meus segredos e pensamentos. Ele estava tão perto de mim, matando todas as células sensitivas de meu corpo, fazendo com que eu fizesse o que não devia: Olhar diretamente em seus olhos. O mundo a nossa volta sumiu, e eu só via seus lindos olhos castanhos-claros. Seu hálito bateu suavemente em meu rosto revelando a bala de menta, e me deixando levemente tonta.

-Ju-Justin... - babulciei, sem termino nem sentido.

-Não.. Não fale... - ele sussurrou.

Como todos os meus sentidos estavam grogues, eu não tinha nenhum protesto contra aquilo, ele tinha o controle total da situção e podia fazer o que quisesse comigo.

Seus lábios caminharam lentamente em direção aos meus, um trajeto conhecido, e eu simplesmente fechei meus olhos esperando aquela sensação da qual eu me lembrava. Minhas lembranças não faziam jus a aquilo.

Senti como se meus pés perdessem o chão e eu parasse de respirar. Seus lábios se moldaram perfeitamente nos meus e os pressionaram macilmente. Era maravilhoso estar ali com ele, mais do que maravilhoso. Ele pousou as mãos em meus quadris, e então eu tive um surto... 'O que diabos estou fazendo?', me perguntei.

Eu empurrei Justin para longe de mim, minha respiração ofegante...

-Nunca... Mais... Faça isso. - falei tentando encontrar minha voz novamente.

-Jacque eu... Eu...

Ele parecia não saber o que falar. Ao saber disse uma raiva devastadora se alojou dentro de mim. Porque eu ainda cedia? Porque?!

-Não fale nada ok? Eu ja cansei de te escutar!

-Mas eu não fiz nada!

-Ah, acredite em mim, você ja fez besteiras demais por nós dois.

Sai andando emburrada e cheia de raiva, eu iria para casa agora, não aguentava mais ter que ficar na presença dele. Mas quando eu estava prestes a me enfiar no meio das fãs histéricas, alguém agarrou meu braço e me puxou para trás.

-Você quer parar de dar uma de louca?! - ele berrou.

Toda a atmosfera de silenciou e todos, extatamente todos fixaram o olhar em nós dois. Eu me virei irritada, olhei para ele e cruzei os braços, a espera de sua 'declaração'.

-Eu... Jacque eu... Só não quero... - ele gaguejava e gesticulava.

Eu sabia. Eu conhecia aquele garoto bem demais. Justin adorava dar entrevistas, pois ele virava a celebridade e informava aos outros sobre seu mundo, mas quando alguma coisa muito pessoal mexia com ele, um público não era a melhor solução. Ele abria e fechava a boca várias vezes procurando as palavras certas, ou procurando corajem.

-Viu só? Eu sabia. Você simplesmente não liga.

Eu ia voltar a andar, mas ele me surpreendeu.

-Mas que droga! - ele gritou. - Você quer ouvir? Quer mesmo escutar? Ok, eu te falo! Eu sei extamanete o que se passa por essa sua cabeçcinha teimosa, você acha que eu só estou perdendo meu tempo com você, mas você também sabe muito bem o quão absurdo isso é! Quando eu te conheci minha vida inteira mudou, porque você preencheu todo o vazio que existia em mim.

Ele parou e respirou fundo. De repente sua expressão não era mais raivosa, mas sim atônita.

-Eu sei que não posso te obrigar a ficar comigo, mas se eu tiver que lutar para te fazer entender que o que eu verdadeiramente quero é você, então eu vou lutar. Porque, mais do que nunca, eu sinto que eu te amo Jacque. Eu te amo Jacqueline Mason, e eu não tenho vergonha nenhuma em gritar isso para o mundo inteiro escutar. Porque ninguém nunca foi tão importante para mim como você é. Então pára de se fazer de difícil, isso não cola mais.

Ele saiu andando em direção ao Hotel e me deixou sozinha, com o coração destroçado e completamente humilhada.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, que esse cap ficou menor do que o normal, mas eu não podia por mais nada nele.
Agora me digam: GOSTARAM DA CAPA NOVA??? *----*
Meu maior orgulho!

Beijoos!