Eclipse Total escrita por Fairy Godmother


Capítulo 2
Tudo de novo


Notas iniciais do capítulo

Esta ai mais um capitulo...

espero que gostem...



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   Uma musica inquietante por todos os lados, um piano longo e preto no meio de uma branca e grande sala. Havia um homem sentado enfrente ao piano; quando cheguei mais perto, ele se virou e sorriu para mim. Quase cai deslumbrada com a sua beleza; sua pele branca como giz, seu sorriso parecia o de um anjo, e seus olhos de um dourado escuro como ouro que reluziam como se o sol refletisse por eles. Os olhos daquele homem eram quase iguais ao da linda mulher do shopping. Também dourados.

   Ele me estendeu a mão para mim e disse com a voz mais angelical que já ouvira antes.

   - Venha minha pequena Renesmee... – um eco se formou me fazendo despertar. – Renesmee, Acorde Renesmee. – falou a voz a voz mais familiar do mundo, a de Elena. Minha mãe.

   - Bom dia – respondi em uma voz angelical, que nem sabia de onde vinha. Minha mãe abril as cortinas amarelas de meu quarto e saiu.

   Levantei-me da cama e fui para o meu closet procurar algo especial para vestira no meu primeiro dia de aula. Peguei uma roupa um pouco mais casual, uma camiseta de mangas curtas laranja, uma sai preta, que vinha até os meus joelhos, e um par de botas de couro pretas de salto alto. Depois fui procurar correndo por meu medalhão, - eu o tinha dês de o dia que nasci – ele tinha uma frase em francês na superfície dourada, mas eu nunca soube o significado.

 

   Quando desci as escadas, fui as presas para a cozinha. Fred, Willhan e Kaicy já haviam tomado o café-da-manhã.

   - Nossa que demora Nessie! – Reclamou Kaicy. Ela era minha irmã mais velha, também veterana da escola e uma das garotas mais populares. Então isso a tornava uma das pessoas mais insuportáveis já vistas na terra.

   - Me devolva agora Nessie. – Gritou Kaicy feito uma neurótica que era, me fazendo quase cuspir o cereal que eu havia colocado na boca para o meu café-da-manhã.

   - O que foi Kaicy? – perguntei tentando engolir o cereal que ainda estava em minha boca. Mas, sinceramente qual era o motivo da gritaria?

   - Pode parar de fingir que não sabe do que estou falando. – continuou ela aos berros.

   - Não saber o que? – perguntei ainda confusa.

   - Aonde esta o meu batom de pêssego. - disse ela por fim. Não sei por que me perguntei da gritaria; era típico dela dar esses surtos por maquiagem.

   - Pare de gritar com sua irmã! – Minha mãe interrompeu o escândalo sem sentido de Kaicy, lhe fazendo uma expressão carrancuda; embora tentasse, minha mãe nunca conseguia fazer uma cara de brava, ela era linda de mais para conseguir isso; seus olhos eram de um castanho escuro enteso, sua pele era branca como giz, – assim como a minha – e que normalmente estava fria e dura. Ela era a pessoa mais maravilhosa do mundo, e trabalhava em um hospital a noite.

   - Viu o que acontece quando deixa suas coisas por todos os lados dessa casa, mocinha?

   - Mas eu não deixei jogado – kaicy hesitou – estava no meu bolso. – Ela tentou discutir.

   - Não, serio? – Elena serrou os olhos para minha irmã ironicamente e á entregou o batom que estava em suas mãos. Kaicy pegou-o e colocou na bolsa fazendo biquinho. Apesar de Kaicy ser extremamente vaidosa, eu tinha que admitir que ela era muito bonita, seus olhos verdes ajudavam a ressaltar bastante as maças do rosto afinadas e o belo cabelo castanho longo, - quase iguais aos de Elena.

   Ouvi limpar a garganta enquanto eu guardava os meus livros dentro da bolsa e pelo bagulho agudo, só podia ser o Fred.

   - Ei, é melhor irmos, – disse – ao menos que queiram chegar atrasados. – só com essas palavras meus irmãos e eu corremos para o carro que estava em ponto morto na garagem. Era uma Mercedes SL63 prata. Fred á havia ganhado de aniversario de 17 anos.

 

   Havia uma coisa que não saia da minha mente naquela manhã, era o belo homem de meu sonho. Não conseguia esquecer aqueles olhos dourados. – iguais aos da mulher que esbarrei no shopping – aquele rosto perfeito e aquele sorriso angelical. Não sei o por que, mas eu tinha a sensação que já o conhecia de certa maneira; mas deve ser só impressão minha.

   - Por que está tão quieta Nessie? – perguntou meu irmão Willham, chamando a minha atenção com as mãos. Pisquei uma vez. E embora eu não me lembra se eu estava encarando a janela.

   - Desculpe Will, não é nada importante. – respondi.

   - Hei Nessie, você sabe que pode contar as coisas para mim. – Realmente era verdade, eu podia contar as coisas para Willham, ele era o meu irmão mais querido, - apesar de ser um ano mais novo do que eu – ele era também um dos garotos mais belos da escola, com seus olhos verdes, cabelo castanho e pelo morena clara, ele era único.

   - Só foi um sonho que tive, só isso. – Contei a ele.

   - Que sonho? – Quis saber Will, parecendo bem interessado.

   - Te conto outra hora, - Respondo – agora vamos saindo do carro, ainda temos de pegar os nossos horários. – Falei á ele que pareceu não ter percebido nossa chegada a escola.

   Enquanto passávamos pelo estacionamento da escola, minha pele tinha um brilho muito sutil, - por causa do sol forte e incessante de Phenix – mas aquilo não era normal, não comparada as dos meus irmãos e das outras pessoas do colégio; minha mãe dizia que era porque eu tinha pele muito clara e que eu não conseguia me bronzear.

   Seguimos o nosso caminho em direção a secretaria da escola, no prédio três, pegar os nossos horários; Fred e Kaicy eram Veteranos, eu uma Sênior e Willham um Junior. Quando chegamos a secretaria, o lugar estava lotado, principalmente de Calouros da escola.

   Quando chegou a nossa vez, Fred se dirigiu para frente e deu uma de porta voz, muito ruim por um acaso, mas foi o primeiro a tomar iniciativa.

   - Oi Sra. Cralford, como passou as férias? – Tinha que ser o Fred para começarmos mau o ano, principalmente com a secretaria.

   - Muito bem Sr. Curtt, muito bem. – Respondeu ela – Já venho com os seus horários. – Ela era uma penhora muito amável, – eu acho – por traz daqueles grandes óculos e cabelo grisalho curto. – Está aqui, Fred, Kaicy, Renesmee e Willham - Ela entregou os horários e depois começou a atender um dos calouros. Saímos rapidamente da secretaria e fomos para os nossos armários, o meu ficava do lado norte da escola, quanto o de Will ficava do lado leste e os de Fred e Kaicy ficavam do ledo oeste. Will resolvem me acompanhar até meu armário enquanto falava sobre o pesadelo que seria os professores e sobre as aulas.

   - Qual é a sua primeira aula? – perguntou discretamente.

   - humm... – Soltei enquanto procurava em meus horários. – Artes, e a sua? – Perguntei.

   - Espanhol, - Respondeu fazendo uma careta. – Será que temos alguma aula juntos?

   - Descobriremos – respondo e parti em direção a minha primeira aula.

   Quando estava a caminho da minha primeira aula, avistei Caroline e Jessica. Elas estavam perto da porta e não paravam de olhar para os lados; quem elas estavam procurando? Então Lion passou por elas.

   - Oi Lion. – falou Jessica, com uma cara de quem sonhava acordada. O que havia de errado com ela? Eu nunca á vi assim, principalmente com Lion, isso é novidade para mim.

   - Oi Jess, tudo bem? – falou ele. Nossa, como é que eu estou ouvindo as coisas a essa distancia? E pior, com essa barulheira.

   Fui entrando na sala depois de cumprimentá-las; a sala de artes era simplesmente enorme, havia três mesas enorme para os alunos trabalharem e as pias no final da sala; sem comentar as parede cheias de pinturas.

 

   - Vem, vamos sentar ali. – falou Caroline apontando para uma mesa que estava no canto da sala. Eu me sentei no canto da mesa e Caroline na minha frente enquanto Jéssica ao seu lado. Jéssica estava com um olhar um tanto distante hoje, sonhador até. Como se estivesse vivendo um dos melhores sonho que uma pessoa poderia ter.

   - O que esta acontecendo com a Jéssica? – perguntei aos sussurros para Caroline.

   - Bem, durante as feria ela andou conversando e saindo bastante com o Lion. – ela disse e olhou em direção ao garoto moreno e alto que estava a duas fileiras de distancia de nós.

   - Mas dês de quando ele gosta dele? – quis saber

   - Bem, - ela hesitou – durantes essas saídas e conversar, eles foram jantar, foram ao cinema e etc... E dês de então estão um assim com o outro. – terminou Caroline dando de ombros.

   Enquanto a Sra. Somesam não chegava, todo ficamos conversando; até que uma leve brisa passou por mim, trazendo com ela um cheiro particularmente maravilhoso, e ao mesmo tempo muito familiar. Era o mesmo cheiro amadeirado que eu havia sentido nos dias que passei na casa de minha avó. Quando olhei em direção que a brisa vinha, me deparei com um garoto; ele me fez ficar de boca aberta, ele era lindo, não, maravilhoso, tinha uma pele morena reluzente e eu cabelo preto que parecia uma noite sem estrelas.

   Ouvi alguém limpar a garganta, Caroline. Me ajeite rapidamente em meu lugar e fiquei olhando para baixo. Sem avisos, uma mão quente toucou meu ombro direito. Eu me congelei em meu lugar.

   - Posso me sentar aqui? – perguntou uma voz rouca e melodiosa vinda de traz de mim. Quando me virei para ver quem era, dei de cara com uma par de olhos negro me fitando com ansiedade. Era o mesmo garoto que eu estava olhando a poucos segundo atrás de queixo caído.

   - Claro! – respondi meio sem voz, mas sabia que eu havia falado alto o suficiente para ele ouvir. Ele se sentou ao meu lado, logo em seguida colocando a mochila no chão.

   - Sou Jacob – ele se apresentou.

   - Renesmee – me apresentei também. – E essas são Caroline e Jéssica. – as apontei, elas sorriram. – Não me lembro de você aqui nos últimos anos, de onde veio? – perguntei e ele sorrio para mim.

   - De uma pequena reserva na praia aos arredores de uma pequena cidade chamada Forks. – por um minuto aquele nome me pareceu familiar, não como se eu já estivesse visitado o lugar, mas como se eu já tivesse morado lá, deve ter sido só impressão minha.

   - E você? – perguntou Jacob – Sempre morou aqui?

   - Bem, não – falei – Me mudei pra cá a alguns anos.

   - Jacob q- ele me interrompeu.

   - Pode me chamar só de Jake. – ele falou e depois sorrio pra mim.

   - Está bem Jake, qual é sua próxima aula?

   - Acho que espanhol, e a sua? – ele falou em duvida

   - Espanhol – respondi e depois sorri.

 

   Conversamos o resto da aula, pois a professora acabara faltando. Jake me contou sobre sua cidade, família e seu antigo colégio, me falou também que estava morando na cidade com os seu tios. Enquanto estávamos na aula de espanhol, ele foi o meu parceiro de aula, e eu resolvi chama-lo para se sentar comigo e com meus amigos no almoço. E também acabamos descobrindo que tínhamos todas as aulas juntos. Eu não sei porque, mas eu tinha a impressão que tinha algo a mais naquele garoto do que eu via.

 


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Notas finais do capítulo

*---* tomara que tenham gostado desse capitulo e até o proximo



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