Diário da Nossa Paixão. escrita por Val-sensei


Capítulo 1
Amanhecer de mais um dia




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O despertador toca ao longe e ficando cada vez mais alto em minha mente. Levantei minha mão levando-a até aquele troço barulhento desligando-o, ergui-me preguiçosamente e olhei as horas já são oito horas da manhã já não me levanto mais tão cedo como antigamente. Passei a mão no rosto, olhei todo aquele quarto branco e iluminado pela luz do dia, joguei as cobertas para o lado. Suspirei fundo sentindo o ar gostoso que entrava pelas frestas da porta e da janela. 

Levantei-me daquela cama que já não era mais de casal e o quarto já não era mais tão grande como o meu naquela enorme casa. Fui ao banheiro lavar meu rosto agora com algumas marcas do tempo, pois estou com setenta e cinco anos, mas em vista dos terráqueos me pareço mais jovem por ser um sayajin. Os terráqueos da minha idade aparentam mais as linhas do tempo em sua face e corpo, pois não precisavam lutar não era uma raça guerreira e sim pacífica. Sai do banheiro me troquei e fui para aquele enorme jardim repleto de flores nos canteiros, via se todos os corredores daquela clínica que também era muito grande. Comecei meu treino para não perder meu ritmo por que a Terra já vivia em paz há mais de dez anos, pois Kakaroto havia derrotado os setes dragões maus e foi embora com aquele dragão esquisito chamado Shenlong salvando a Terra pela ultima vez.

Estou em golpes com um inimigo invisível, mas minhas lembranças estão mais vivas que nunca. Parece que foi ontem que eu e ela viemos para essa clínica.
Tudo começou com ela se esquecendo de onde tinha colocado um pequeno vidro de perfume depois ela foi esquecendo onde estavam suas ferramentas, ela esquecia pequenas coisas, começamos a nos preocupar com ela, então meus filhos chamaram o médico da família que sempre nos auxiliavam a há anos, o médico a consultou, fez exames e disse que ela tinha uma doença que poderia levar o esquecimento total de todos nós mesmo com os remédios. O médico disse que ela tinha Mal de Alzaime.

Realmente aconteceu, depois de muito tempo em uma manhã em nossa casa eu acordei ao seu lado repousei meus lábios nos seus ternamente acordando-a, adorava ver aquele sorriso junto com aqueles olhos azuis logo de manhã, eram as primeiras coisas que eu via e adorava, porém nessa manhã foi o pior dia da minha vida, ela me olhou como se nunca havia me visto antes e de repente começou a gritar perguntando-me quem eu era, o que estava fazendo ali com ela, onde ela estava, que casa era aquela, que eu era um tarado, etc... Bra e Trunks correram para o nosso quarto para ver o que havia acontecido e ela também não os reconheceu, ela realmente esqueceu totalmente de nós, sua família. 
Ver ela ali gritando e estranhando a todos nós me doeu fundo no peito, parecia que eu a tinha perdido para sempre, foi pior que morrer na luta contra o Majin Buu apesar de ser ressuscitado pelas esferas do dragão de Namekusei . Lagrimas saíram de meus olhos, nunca pensei que eu um príncipe dos sayajins fosse amar alguém daquele jeito que eu a amava.
Trunks ligou para o médico da família e a única solução foi trazê-la para essa clínica de repouso para pessoas idosas algumas pessoas eram deixadas aqui pela doença outras pelo o abandono de seus familiares, porem é a melhor Clinica e a mais cara da capital do Oeste foi escolhida a dedo pelo Trunks.
Ela foi trazida para cá e eu vim no mesmo dia, meus filhos não queria que eu viesse, mas eu queria ficar o mais próximo possível dela tanto que escolhi o quarto mais próximo do dela. 
Já tem um ano que estamos aqui nessa clínica os dias passam de pressa nesse planeta que me acolheu tão subitamente.
Terminei meu treinamento matinal fui até o meu quarto tomei meu banho e coloquei uma camisa azul gola Apolo com uma calça jeans, um sapato e um perfume tudo importado e dado de presente por ela, tinha um ótimo gosto para roupas, sempre me tratou como o rei desse planeta, eu sendo o príncipe dos sayajin e ela sempre me tratou a altura. 
Peguei aquele diário já surrado e sujo de suor e fui caminhando para seu quarto tinha esperança de que um dia ela se lembraria de mim nem que fosse por cinco minutos por que me doía muito estar perto dela sem poder beijá-la, abraçá-la e ter novamente aquelas noites quentes de amor como nos velhos tempos o que seria difícil de acontecer, mas pelo menos dar um abraço nela de novo para mim já estava de bom tamanho.


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