NewGen - Jason Proibido escrita por Umbralma


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Postando aqui só pq tenho dependência emocional com essa plataforma, sei q provavelmente ngm vai ler, masssssssss, tenho um certo carinho por essa plataforma pra postar Fanfic de Amor Doce.
É com o Jason, ele é do NewGen! Ainda não adicionaram os novos personagens nas categorias. :(



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Dizer Eu te amo para as pessoas queridas é essencial na vida, pois nunca se sabe se amanhã você vai ter a oportunidade de vê-la novamente, todas as lembranças que tenho com minha mãe passam como um filme na minha cabeça, me fazendo lembrar em como a vida era perfeita e que eu reclamava de bobagens. Dói me lembrar que antes dela partir, tivemos uma discussão e depois que bati a porta do meu quarto com força, nunca mais a vi com vida...

Eu sei que eu deveria estar pensando em outra coisa agora, afinal, acabei de terminar um relacionamento, fui traída. Mas não consigo sentir nada com isso, eu nunca o amei, na verdade, agradeço por isso. Nós éramos muito diferentes um do outro.

Desde o começo eu sabia que não iriamos muito longe nessa relação, tínhamos uma boa amizade e a conversa fluía facilmente, e quando vi, estávamos namorando.

Não vou mentir, mas chorei por ter me sentido enganada, ser traída não é fácil, mas se tem uma coisa que meu pai me ensinou é que quando alguém te decepciona, o melhor a se fazer é fingir que a pessoa não existe e seguir em frente, e de preferência, segurando uma taça com um bom vinho.

Papai... O que dizer sobre ele? Me deu um cartão de crédito sem limite para mim para compensar sua ausência, é o que eu digo, tem coisa que o dinheiro não pode comprar, por que eu não posso simplesmente ter o cartão e a presença dele? Mas, estou seguindo a dica dele e vim para um bar, que é apenas a primeira parada para o meu real destino.

A iluminação daqui é alaranjada e acolhedora, o som do piano constratando o ambiente, deixando o clima calmo.

Caminho pelo salão com um vestido curto e provocante, sinto vários olhares me queimando. Meu cabelo preto, liso e solto balança suavemente a cada passo que dou, refletindo a luz tênue do ambiente. Meus olhos negros capturam a atenção de quem me observa, demonstrando uma profundidade emocional que contradiz a minha postura confiante e desprendida. A pele negra é iluminada pelo brilho suave das luzes, destacando ainda mais a beleza natural que eu carrego com orgulho.

Eu não me visto assim geralmente, tenho um estilo mais alternativo, geralmente sempre com um batom preto nos lábios e um delineado mais afiado que uma espada, roupas e acessórios que deixam claro que meu estilo musical favorito é o metal.

Mas hoje é diferente, e preciso algo novo, algo que me tire dessa rotina e me faça sentir viva novamente. Hoje, eu quero ser alguém que não tem medo de explorar, de sentir, de viver intensamente.

A atmosfera do bar parece se moldar ao meu redor, cada movimento meu parece coreografado ao som do piano que preenche o espaço com melodias suaves e envolventes. Sinto que, apesar dos desafios e desilusões, esse momento é um novo começo para mim.

Eu estou determinada com o que quero. Hoje não sou nenhuma garotinha, sou uma mulher desiludida com a vida que busca apenas diversão de uma noite.

Não quero um universitário, não quero um badboy. Preciso de um homem experiente que saiba exatamente o que fazer. Quero esquecer os meus problemas, me entorpecer de tesão e ser fodida até esquecer meu próprio nome.

Tenho certeza que aqui vai ter exatamente do que eu preciso: Um homem.

Me sentei em um banco e o barman aparece logo em seguida.

— Boa noite, o que vai ser? - pergunta o barman.

— Um vinho tinto, por favor. Algo encorpado. - Respondo, tentando manter minha postura relaxada, embora meu coração esteja acelerado com a expectativa da noite.

Ele assente e se afasta para pegar a bebida. Eu sempre preferi vinho do que qualquer outra bebida, sempre tomei dos melhores, e nada melhor que uma bebida afrosídiaca para uma noite como essa.

O barman retorna com meu vinho, colocando-o delicadamente à minha frente.

— Aqui está.

— Muito obrigada. - Peguei meu copo e dei um gole, sentindo uma queimação maravilhosa na garganta e um relaxamento imediato no corpo.

— Se precisar de mais alguma coisa, estou aqui. - Ele responde com um olhar de segundas intenções.

Mas não é o que quero. Não que ele não seja bonito, porque ele é, mas quero sair da minha zona de conforto.

Olhei em volta pelo salão, a poucas cadeiras de distância - quase na minha frente, avistei um homem sentado sozinho em uma mesa, com os olhos semicerrados e as mãos unidas coladas na boca, como se estivesse puto com algo.

Ele parece mais velho do que eu, os fios grisalhos nas laterais do cabelo causa um charme encantador, o maxilar proeminente e lindos olhos azuis. Daqui consigo ver seu porte em um blazer caro que abraça seu corpo. Mordi o lábio, imaginando suas mãos grandes e cheia de veias caminhando pelo meu corpo...

Ele só abre os olhos quando o garçom coloca um copo de whisky em sua mesa. Agradecendo o rapaz, ele leva o copo até os lábios e engole a bebida de uma só vez.

Erguendo a mão, ele pede mais uma dose e o garçom se afasta.

Minha respiração acelera e molho os lábios, que ficaram secos do nada.

Ele tem um ar misterioso e consigo sentir sua intensidade daqui.

Tomei o último gole de meu vinho, sinto o calor do álcool fortalecer minha resolução. Ajeito meu vestido e, com uma respiração profunda para acalmar o batimento acelerado do coração, me levanto e caminho em direção ao homem, sem desviar meus olhos dele.

Seja ousada, Selina. Não demonstre fraqueza.

Não sei de onde tirei essa coragem. Ao me aproximar, percebo que ele observa minha aproximação no reflexo de seu copo. Coloco um sorriso confiante e me sento na cadeira ao lado da sua, com uma suavidade calculada.

— Parece uma noite difícil. - Comento, olhando diretamente em seus olhos azuis, tentando desvendar a história por trás de sua expressão pensativa.

Ele olha para mim, um pouco surpreso pela minha abordagem direta, fica em silencio por alguns segundos, mas finalmente responde:

— Pode-se dizer isso. - Sua voz é rouca, me fez arrepiar inteira.

Faço sinal parta o barman me trazer outra taça de vinho, ele entrega dois copos, o meu com meu bom vinho e o dele com algum uísque. Me viro para o homem, estendendo sua bebida.

— Vamos brindar? - Ele aceita o copo de uísque e ergue um pouco, observando a luz refletir no líquido âmbar antes de se voltar para mim.

— A que estamos brindando? - pergunta ele, um leve sorriso curvando-se em seus lábios, mas sem qualquer humor.

— Aparentemente você teve um dia difícil...

— Está tão transparente assim? - Ele me interrompe.

— Sim, mas não se preocupe, meu dia também foi. Descobri que fui traída.

Ele franze a testa e respira fundo.

— Tem razão. A vida tem dessas, não é? Às vezes, ela nos joga no chão só para ver como nos levantamos. - Ele responde, um toque de resignação na voz, mas com um brilho de desafio em seus olhos azuis.

— Exatamente. E a melhor maneira de se levantar é com um brinde. - Levanto minha taça um pouco mais alto, encorajando-o a fazer o mesmo.

Ele sorri, um sorriso que parece iluminar seu rosto endurecido pelas circunstâncias da vida, e ergue seu copo em resposta.

— A superar as adversidades então.

Nossos copos se encontram no ar com um tilintar suave, e ambos tomamos um gole da nossa bebida, deixando o calor do álcool suavizar os contornos afiados de nossas recentes desilusões.

Não estou aqui para nada além de uma noite quente, mas eu sinto que sou o ferro e ele é o imã, me atraindo, me fazendo querer sentir mais e mais. Porque ele é assim tão...

Raivoso. É isso que vejo em seu olhar agora que estamos tão próximos. Como a pintura do Anjo Caído.

— Olha, eu não quero saber seu nome, nem de onde você é. - Disparo.

Ele parece surpreso por um momento, a franqueza inesperada claramente o pegando de guarda baixa. Então, um sorriso lento se espalha em seus lábios, e ele inclina a cabeça ligeiramente, como se avaliasse minha proposta sob uma nova luz.

— Isso é um tanto quanto... direto, mas refrescante. - Sua voz rouca carrega um tom de aprovação. - A noite já está cheia de surpresas, então por que não? Sem nomes, sem histórias passadas. Só o aqui e o agora.

— Exato, seremos dois desconhecidos que nunca mais se verão.

Ele me encara, então dá um gole em seu uísque antes de perguntar:

— Você não se importa que eu seja mais velho que você?

— Não - respondo com um sorriso que sugere mais do que palavras poderiam expressar. - A idade é apenas um número. O que importa é este momento, aqui e agora.

— Mas você é de maior, certo? - Seu semblante é de preocupação, mas achei engraçado.

— Claro que sou. Do contrário, não estaria aqui bebendo uma taça de vinho, não é? - Ele assente, claramente satisfeito com minha resposta. Há uma centelha em seus olhos que indica um misto de alívio e excitação. Ele coloca o copo na mesa, seus olhos fixos nos meus, como se estivesse lendo minha alma.

— E você não é casado, certo? - Perguntei.

— Casado? Não, não sou. - Ele responde rapidamente, um traço de diversão cruzando seu rosto. - Não tenho ninguém esperando por mim.

— Uma pena, seria uma pessoa de sorte. - Sorri de canto.

O ambiente entre nós parecia desaparecer, criando uma bolha em um mundo de música suave e murmúrios baixos. Decido aproveitar essa noite ao máximo, independentemente das consequências.

— Então, o que vamos fazer com este momento? - ele pergunta, com uma voz que é tanto um desafio quanto um convite.

Eu me inclino um pouco mais para perto dele, reduzindo o espaço entre nós. Mesmo que ele esteja sentado, ele ainda é bem mais alto que eu. Sinto o calor de sua presença e o aroma do seu whisky misturando-se com a fragrância do meu vinho.

— Vamos torná-lo memorável - digo, minhas palavras sussurradas, mas carregadas de intenção.

Ele sorri, um sorriso que fala de promessas e possibilidades. Com um movimento suave, ele coloca sua mão sobre a minha, que ainda segura a taça vazia. Seu toque é firme, seguro, transmitindo confiança e uma certa urgência que combina perfeitamente com o que sinto.

Sem hesitar, ele se levanta, puxando-me gentilmente pela mão para me erguer também. Aproximamo-nos um do outro com uma atração magnética, e ele guia minha mão para deixar a taça sobre a mesa. Agora, nossas mãos estão livres, nossos corpos próximos, e a tensão entre nós é palpável.

— Acho que um lugar mais privado seria apropriado para o que temos em mente, garotinha. - Ele sussurra, mordi o lábio e sorri.

— Concordo plenamente. - Respondi com a voz cheia de excitação.

Pagamos a conta e caminhamos para fora do bar.


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Notas finais do capítulo

Beijos ♥



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